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Os EUA e os Danos Colaterais

Domingo, 07.11.21

Mais uma informação esclarecendo-nos como os Média Globais (como tudo e todos ainda dominados pelos norte-americanos), colaboram profundamente na despenalização dos crimes praticados pelos EUA (ou não fosse este o inimputável, “Polícia do Mundo”) ─ agora sob o comando de Joe Biden.

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Ataque de um drone dos EUA

Cabul 29 de agosto de 2021

Atingindo a casa de família do civil e afegão Ahmadi

(provocando a morte a 3 adultos e 7 crianças)

 

Em mais um dos muitos assassinatos ocorridos no Afeganistão antes da declaração oficial do fim da guerra nesse território (no final do mês de agosto de 2021) ─ envolvendo de um lado os EUA e do outro os TALIBAN ─ a notícia da justificação por parte dos norte-americanos sobre o incidente de 29 de agosto registado em Cabul (poucos dias antes do final da guerra e da fuga dos norte-americanos), com um ataque de DRONES dos EUA a atingir mortalmente civis afegãos incluindo crianças (num total de 10, 3 adultos e 7 crianças), nada tendo a ver com o conflito.

 

Watchdog finds no misconduct in mistaken Afghan airstrike

An independent Pentagon review has concluded that the U.S. drone strike that killed innocent Kabul civilians and children in the final days of the Afghanistan war was not caused by misconduct or negligence, and it doesn’t recommend any disciplinary action.

(Lolita C. Bandor/apnews.com/03.11.2021)

 

Apesar de todas as falhas e neglicências ocorridas (tendo os responsáveis destas operações consciência disso, tantas vezes estes episódios se repetem, tantas e tantas vezes tragicamente) levando a este triste (e obviamente criminoso) resultado, com os responsáveis destas “operações mortais” a autoexcluírem-se, após a realização de um inquérito interno (da iniciativa do Pentágono) recorrendo a um “WATCHDOG” (vigilante/cão-de-guarda/guardião/fiscalizador).

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Dada a noção interna que os EUA têm sob a aplicação das leis, da justiça e do poder no seu próprio território, com a aplicação das mesmas, mas agora externamente, a ser inevitavelmente semelhante ou mesmo (dada a menor exigência) superior (negativamente)

 

“They all have a genuine belief based on the information they had and the interpretation, that that was a threat to U.S. forces, an imminent threat to U.S. forces,” he told reporters during a Pentagon briefing. “That’s a mistake. It’s a regrettable mistake. It’s an honest mistake. I understand the consequences, but it’s not criminal conduct, random conduct, negligence.”

(Força Aérea dos EUA/Sami Said/apnews.com/03.11.2021)

 

Logo de imediato e curiosamente (pela omissão, seleção e coincidência) com as informações deste “Watchdog” a espalharem-se pelos meios de informação globais e desempenhando “o seu papel” (a encomenda) aceitando o injustificável, banalizando mais uma vez as mortes (pouco importando, dado o conflito). Passando-se assim mais uma esponja sobre mais um ato (com vítimas colaterais civis e inocentes) praticado pelos EUA ─ no exterior do seu território (num país integrando a UN, em princípio independente e soberano) ─ sabendo-se do sucedido e pela sua justificação (de malfeitor) sendo insultuoso (o ato).

Estendendo-se mais uma vez, mas só para alguns, a autorização sem culpa e sem crime de matar.

(imagens: Khwaja Tawfiq Sediqi/AP Photo/apnews.com ─ caitlinjohnstone.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:31

Mundo Luso-Covid-19 ─ Nervosos à espera de Costa

Quinta-feira, 01.04.21

“Num dos dados relevantes surgidos com esta Pandemia Covid-19 (em Portugal) ao associá-la, compará-la e adicioná-la ao número total de mortes (registadas no período, indo de março a dezembro de 2020) ─ fins de março ─ resultando de um total de 10.100 mortos serem 5.559 por Covid-19 (55%). Em termos de comparação com os EUA (385.100 mortes no total) com mais de 80% (pior) e o México (com 230.800 mortos no total) mais de 40% (melhor).”

 

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15 de março a 1 de abril de 2021

 

Com o nº total de doses (vacina em 1 ou 2 doses) administradas em todo o Mundo desde o início da Pandemia (de 13.12.2020 a 28.03.2021), a andar pelos 564 milhões (4% a 8% da população Mundial). Uma minoria. Em Portugal e segundo dados de 30 de março (deste ano), com o nº de doses administradas a andarem nas 16 pessoas/em 100 pessoas (Mundo 7,4/100) ─ tendo levado 1 dose 11% e tendo a vacina completa 4,6%.

 

Nesta guerra “Homem Vs. Coronavírus” tendo até ao dia de hoje (quinta-feira, 1 de abril) infetado 822.314 indivíduos e vitimado mortalmente 16.859, deparando-nos agora inesperadamente e como se não bastasse esta Pandemia (tendo já provocado no Mundo mais de 2,8 milhões de mortes), com um duelo político centrado em duas pessoas (representando os dois blocos em luta) e previsivelmente mortal (para um deles e como consequência para todos nós) envolvendo o nosso 1º Ministro (Costa) e o nosso Presidente (Marcelo): de um lado tendo-se o apoiante do “Fecho” e do outro o apoiante da “Abertura” e mesmo não tendo nenhum deles completa razão, com cada um deles a querer impor ao outro a sua opinião e a sua decisão (como se fossem o “Centro do Mundo”), empurrando-nos para uma guerra pessoal e ideológica (puro egocentrismo, pouco se importando com as consequências) em que os únicos prejudicados seremos de novo nós ─ os 10 milhões de portugueses entalados entre (são só dois, mas os outros vindo atrás/á frente) um individuo querendo por prevenção adiar (Presidente) e um outro mortinho poa abrir (1º Ministro). Mesmo não se sabendo quem tem razão e conhecendo-se o sucedido noutros países mais “adiantados” (na evolução desta última vaga), com Costa em contraciclo em relação ao que outros fizeram (Alemanha, França, Itália), a querer em vez de manter (ou recuar), continuar a abrir (como se fossemos o Reino Unido e estando dependente deles): e assim mesmo mantendo-se a evolução de Infetados ainda instável e não querendo o índice de transmissibilidade descer (o R(t)), mantendo-se o plano de desconfinamento do Governo e ao mesmo tempo tentando-se ignorar (colocar de lado) as “sugestões” de âmbito económico e social do Presidente ─ certamente que apoiadas a 100% pelos 10 milhões. Para já e em lume brando mantendo-se esta guerra Costa Vs. Marcelo, esperando-se entretanto e como diz “Costa o 1º” a entrada da lei em campo (TC dando-lhe razão) ─ nada de apoios sociais por não haver dinheiro (pretexto de não ter sido orçamentado, mas existindo retificativos), mas esquecendo-se das ilegalidades constantemente praticadas (e a praticar) só não sendo vistas por quem não quer, envolvendo não 1 milhão mas nestes casos um nº incontável/inimaginável/indefinido de muitos milhões (estes podendo ser sempre orçamentados com sucessivas retificações ─ algo de ofensivo e provocador) como é (só para citar os mais conhecidos) por ex. o caso do Novo Banco e o caso da TAP. Concluindo-se que se não se morrer de doença, as nossas autoridades procurarão sempre uma outra alternativa, obviamente mortal.

 

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Emmanuel Macron

Presidente da França

Anunciando o agravamento das condições de desconfinamento

(hoje, 1 de abril de 2021)

 

Consultando a percentagem de vacinação em todos os Continentes (dados de 30 de março) com a América do Norte a liderar (graças aos EUA) com 27/100 pessoas, com a Europa aparecendo em segundo (graças ao Reino Unido) com 16/100 pessoas ─ uma desgraça não sendo os da “ilha” estando ao nível da América do Sul ou mesmo da Ásia ─ e de seguida aparecendo a América do Sul (8,2), a Ásia (5,1), a Oceânia (1,4) e finalmente a África (0,7).

 

Voltando à realidade prática e abandonando por momentos (se eles utilizando os seus média nos deixarem) “os duelos de retórica politico-ideológica” (inúteis para as presas, por feitas pelos predadores) ─ nos extremos levando a situações catastróficas como as vividas (impunemente, para o Presidente e seu Governo) no Brasil, no presente “enterrando-se gente de noite e de dia” (ultrapassadas as 320.000 mortes) ─ levando-nos sempre a “mãos-cheias-de-nada”, depois de três horas de espera (13:30 →16:30) pela comunicação ao país do 1º Ministro dando-nos novidades sobre os próximos 15 dias ─ ainda mais nos enervando, não só pelo atraso como pelo que dali poderia vir ─ dali nada saindo que nos aliviasse, além de uma mera intenção baseada numa perspetiva otimista (meia em código, só para entendidos), mais própria de proferida por um leigo ou por um manipulador: descodificada inadvertidamente por um jornalista (daqueles que não pensam, só repetem, por vezes indevidamente) explicando que tal otimismo (não referido, mas governamental, um traço do nosso 1º) se deveria, “à chegada próxima do Verão e do tempo quente e seco, matando e arrumando o maldito bicho”. Mas onde será que eu já ouvi isto? E nos casos de dúvida deixando a decisão (para se irem habituando ao abandono, tal como a generalidade dos cidadãos) aos Municípios e outras autoridades locais (livrando-se ─ o Governo ─ de futuras responsabilidades). E ainda ficando mais preocupado ao saber pela boca do nosso 1º Ministro Costa que entre os “piores” concelhos de todo o país (uns 308) ─ 13+6 ou seja 1300:308 % ─ um deles seria o de Albufeira com 120/240 casos/100 mil (com Lagoa e Vila do Bispo num 2º nível de gravidade, só ultrapassados por Portimão num 1º nível com mais de 240 casos/100.000): em princípio devido a um aumento circunstancial do nº de Infetados nos últimos (2/3) dias. Uma declaração efetuada por Costa aos portugueses, indicando-nos o seu caminho e certamente deixando muitos de nós contentes (desde o progresso na retoma das aulas/agora até ao 9º ano, até à abertura de mais espaços/como as esplanadas de cafés/restaurantes) ─ só pensando no bom e atirando para trás das costas o mau (para muitos de nós, a única forma de se sobreviver) ─ apesar dos Infetados e do R(t) e do constante e repetitivo aviso/alerta (para irmos em sentido contrário) feito por países já tendo vivido antes este momento (estando mais adiantados nesta vaga) ─ como é o caso da poderosa Alemanha (líder e motor da Europa e mantendo o confinamento) ─ e ainda do facto progressivamente sendo conhecido (confirmado pela WHO/OMS) da subida lenta mas “suspeita” e global (especialmente Europa e América) do nº de Infetados. E enquanto uma Europa fecha (a mais forte) ─ como hoje a França ─ a outra nada aprendendo (mais fraca, tendo que trabalhar até para/pelos outros) abre ─ como Portugal (o bom aluno, mesmo que o mestre não preste, o que interessa é o certificado). Pensando do lado de quem paga, “que remédio”.

 

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19 de março a 1 de abril de 2021

 

Estando-se no final de março de 2021 ─ mais de um ano após o início desta Pandemia Covid-19 ─ com 10 vacinas disponíveis no mercado, umas mais para o Hemisfério Oriental (um bloco/Eixo do Mal/terra-de-mouros) outras mais para o Hemisfério Ocidental (outro bloco/Eixo do Bem/terra-de-cruzados): liderando a Oxford-AstraZeneca (em 94 países) além de ser da GB, talvez se compreendendo aqui a perseguição à mesma ─ seguida pela Pfizer-BioNTech (em 80) e pela Moderna (em 34) todas Ocidentais ─ e só depois surgindo a Sinopharm-Beijing (em 21), a Gamaleya/Sputnik V (em 20) e a Sinovac (em 14) todas Orientais.

 

A partir da próxima semana 5 de abril estreando-se um novo episódio (e esperando-se a reação do Município de Albufeira à declaração de Costa) desta série em segunda temporada (depois de 2020, temporada de 2021) ─ correndo bem ou mal, restando-nos sempre a hipótese de rezar à nossa Santinha e tendo uma (local/nossa) a Nossa Senhora de Fátima: protegendo-nos não só de “um Trump ou de um asteroide” mas igualmente desse “bichinho-maldito” queimando-o com os seus poderosos raios Sol (emitidos por Nossa Senhora) e no caso de os Deuses se terem convertido em astronautas (teoria igualmente válida), vindo em nosso socorro, lançando-lhes o seu raio-mortal e exterminando-os a todos.

 

[Consulta de dados: “Tracking Coronavirus Vaccinations Around the World”: nytimes.com/interactive/2021/world/covid-vaccinations-tracker.html]

 

(dados: dgs.pt e nytimes.com ─ imagens: Produções Anormais

e Ludovic Marin/AFP/Getty Images/theglobeandmail.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:43

Covid-19 (Infetados/Óbitos) em nítida descida

Quinta-feira, 11.03.21

Conversando-se sobre o tema COVID-19, entrando desde logo com o nº de vítimas mortais até agora registadas ─ globalmente mais de 2,6 milhões de mortes (pelas 17:00 TMG de 11/03) ─ e com os países liderando essa tabela: ocupando este pódio indesejado os EUA (mais de 540 mil mortes), BRASIL (mais de 270 mil mortes) e MÉXICO (mais de 190 mil mortes) ─ este último o mais acelerado atualmente dados os seus +669 óbitos/dia registados hoje (11 de março) ─ com a Índia (158 mil), a GB (125 mil) e a Itália (101 mil) acima dos 100 mil mortos e a Rússia a caminho (mais de 90 mil mortes) ─ esta última na vice-liderança da aceleração com +459/dia registados hoje (11 de março).

 

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Em Portugal próximos da aprovação do 13º Estado de Emergência

mantendo-se as dúvidas do Governo sobre os postigos

e a possível abertura antecipada do 1ª ciclo

não sendo muito provável a abertura dos cabeleireiros

 

Chegando-se então a Portugal um país tão destacado (pela positiva) no início desta Pandemia (do vírus SARS CoV-2), neste último período desta derradeira vaga chegando a ser considerado o país com pior eficácia no combate ao vírus (não se conseguindo achatar a curva, com os hospitais a ultrapassarem os seus limites), não só na Europa como no resto do Mundo. Olhando-se para o gráfico (aqui apresentado) ─ mostrando-nos a evolução do nº de Infetados e do nº de óbitos, durante os 5 primeiros períodos de 14 dias/cada desde o início de 2021 ─ verificando-se a partir do 2º período de 14 dias, a uma descida contínua dos dois parâmetros (de início nos Infetados), no mínimo um bom indicador.

 

(dados: dgs.pt ─ imagem: Produções Anormais)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:06

Covid-19 (24 dias de óbitos)

Quinta-feira, 18.02.21

[Custe o que custar, eis o mote.]

 

“A nossa prioridade é voltar à escola.”

(Ministro da Educação)

 

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Em Tempos de Pandemia Covid-19

Esperando (até pela evolução dos números) que a opinião de Marcelo (o presidente) se mantenha e que a pedido de alguns (feito a Costa, feito a Tiago) ─ aparentemente e segundo eles “até porque 100 é pouco, tendo-se atingido já os 300 (e esquecendo que os números terríveis na vaga inicial, nunca ultrapassaram os 37) ─ de novo nos precipitemos (em nome da economia): arrancando antes do tempo e podendo dar-nos cabo (de vez) da Saúde ─ rebentando com isto (o país) de vez.

 

Com mais de 15.000 mortes maioritariamente ocorridas nesta última vaga (com pico no final do mês de janeiro) e depois de se ter atingido as mais de 300, ainda estando no dia de hoje (17 de fevereiro) acima das 100, com a única obsessão do ministro (da Educação) a manter-se inalterável, o mais cedo que possível escancarando (de novo e não aprendendo com a experiência vivida anteriormente) as portas das escolas. E em vez de lhe pesar na consciência o fecho tardio das escolas e o número de vítimas (acrescidas) que tal atitude poderá ter provocado ─ veja-se o caso da Alemanha (optando nas decisões por um mês de avanço) analisados os sinais preocupantes indicando uma nova vaga encerrando as escolas no final do 1º período, ainda não tendo reaberto e talvez o fazendo em meados de março (se a evolução do vírus o permitir) ─ juntando-se de novo aos lobbies (públicos/que também os há e privados) optando pelos mais fortes (sendo uma escola uma empresa): sendo os outros (professores, funcionários, alunos, pais) exceção feita aos chefes (meras correias de transmissão ou ajudantes), o elo mais fraco.

 

(imagem: Produções Anormais)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:29

Tsunami nos Himalaias

Domingo, 07.02.21

Himalaias

 

“Um fenómeno habitual de se ver nesta região dos Himalaias maioritariamente agrícola (com as populações dependentes dos rios e dos respetivos canais de irrigação) ─ assim como turística (um complemento importante) ─ expondo-a e potenciando mais o efeito provocado pelos glaciares ou então pelas chuvas intensas (como por exemplo no caso da elevada precipitação transportada pelas monções): em junho de 2013 e devido a elevada precipitação com cerca de 50.000 pessoas (desta região dos Himalaias) a ficarem presas/isoladas, devido a grandes inundações e deslizamentos de terra, contabilizando-se ainda 150 mortos e mais de 14.000 desaparecidos (por identificar, vivos ou mortos).”

 

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Cenário de destruição num dos vales do rio Dhauki Ganga (Índia)

após a passagem de mais um “tsunami dos Himalaias”

(podendo ser causado por elevada precipitação,

aqui sendo provocado pela quebra de um glaciar)

 

Notícia

 

Entre milhares de notícias divulgadas este domingo (1º de fevereiro) por qualquer motivo escapando da direção imposta pela fortíssima corrente (maioritária nos média globais), a informação da quebra de um glaciar na região dos Himalaias no estado indiano de Uttarakhand (localizado a norte da Índia e fazendo fronteira com a China e o Nepal): desencadeando a formação de uma verdadeira muralha de água, de lama e de detritos, encaminhada por vales profundos (as margens) e literalmente levando tudo à sua frente (entre estes e apanhados de surpresa, pessoas). Estimando-se que entre os trabalhadores que labutavam nas diversas barragens instaladas ao longo do rio e dos sucessivos vales (localizado entre montanhas, onde se deu a quebra do glaciar e a subsequente e extensa inundação) ─ pelo menos centena e meia na construção de uma barragem/central hidroelétrica ─  assim como entre outras pessoas apanhados desprevenidas (alguns mesmo em casa) pelo chegar repentino de um volume extremo e inusitado de água, se possam contabilizar cerca de 150 vítimas mortais. Com uma enorme avalanche de rochas, lamas, água e outros detritos a descerem todo o vale (vales) do rio Dhauki Ganga, destruindo tudo à sua passagem (materiais e pessoas) e colocando mais uma vez na berlinda um importante tema ambiental e local:  questionando-se se num ecossistema tão frágil como este (lugares de muita precipitação onde existem muitas inundações e deslizamentos de terra), seria responsável a construção de mais barragens expondo toda uma região e abrindo uma autoestrada para fenómenos como este. Até pelos antecedentes como será o caso dos “tsunamis dos Himalaias”: “torrents of water unleashed in the mountainous area, which sent mud and rocks crashing down, burying homes, sweeping away buildings, roads and bridges.” (Tom Batchelor/Independent/yahoo.com)

 

(imagem: AP/Yahoo.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:10

Covid-19 & Derivados

Sábado, 06.02.21

Albufeira quer perpetuar testemunhos locais

sobre a pandemia de Covid-19.

Projeto “Histórias e Memórias Pandemia 20-21”

lança o desafio aos albufeirenses.

(Elisabete Rodrigues/sulinformacao.pt/06.02.2021)

 

Covid-19

 

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Pandemia/Morte em casa de doentes Covid-19

Bombeiros de Algueirão-Mem Martins chamados para três casos.

Não há dados oficiais de quantos morrem em casa.

 

Falta de seringas atrasa vacinação da Covid-19.

Há distribuidores que esgotaram stocks de seringas e agulhas e fornecedores não satisfazem os pedidos.

(Edgar Nascimento/cmjornal.pt/06.02.2021)

 

214 mortos e 6132 infetados por coronavírus nas últimas 24 horas em Portugal.

Há menos 254 doentes internados, 13 dos quais em UCI após dias em subida constante.

(cmjornal.pt/06.02.2021)

 

DGS prevê aumento brusco de mortos nos próximos dias e pede alargamento de horários a cemitérios e crematórios.

Autoridades pedem que se evite rotura de stocks de urnas.

(Secundino Cunha/cmjornal.pt/06.02.2021)

 

Doentes infetados com Covid-19 morrem em casa sem assistência.

Em apenas três horas, os Bombeiros de Algueirão-Mem Martins, Sintra foram chamados para três casos.

(Tânia Laranjo/cmjornal.pt/06.02.2021)

 

Covid-19 Diretor de Medicina Intensiva no Hospital de São João: “Os próximos dez dias serão os mais desafiantes dos meus 36 anos de médico”.

Os epidemiologistas calculam o máximo de ocupação dos Cuidados Intensivos no fim da próxima semana. Teremos as camas necessárias?

(Rui D. Silva/expresso.pt/06.’2.2021)

 

Derivados

 

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Estrangeiros/Desemprego por nacionalidade no Algarve

E ainda outros países Americanos (115), Moçambique (40), S. Tomé e Príncipe (30) e outros países da Europa de Leste (20)

de um total de 31.313 desempregados em dezembro de 2020

 

Disparam despedimentos de mulheres grávidas.

Pareceres da Comissão para a Igualdade do Trabalho e no Emprego aumentaram 51% e comunicações de não renovação de contratos 20%. A pandemia trouxe consigo uma crise laboral que não é nem neutra, nem simétrica.

(Joana Amorim/jn.pt/06.02.2021)

 

Mais de um quarto dos desempregados no Algarve são estrangeiros.

Desempregados de países asiáticos, que não falam português, «são uma preocupação».

(Nuno Costa/sulinformacao.pt/04.02.2021)

 

COVID-19: Mais 214 óbitos e 6.132 novos casos nas últimas 24 horas. Bebé de sete meses é uma das vítimas mortais. O boletim da DGS revela também uma diminuição no número de internamentos quer em enfermaria quer em cuidados intensivos. (cmjornal.pt/06.02.2021)

 

(imagens/legendas: dados cmjornal.pt e sulinformacao.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:14

Nada como no Tempo Covid-19

Terça-feira, 19.05.20

[Doutores & Usurpadores]

 

Plague doctors: Separating medical myths from facts.

 

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Plague Doctors, with infamous beak masks,

are a commonly associated with the Black Death.

However, these costumes were far less common

and emerged much later, in the 17th century.

 

Se  antes por medo e associação (sendo, no entanto, e como defesa doutores) ─ à Morte, na época sendo Hardcore (sendo doutores, tendo a sua função, fazendo a apologia da Vida) ─ agora mais de acordo com leigos, substitutos e usurpadores (sendo, no entanto, políticos, obviamente que não médicos) ─ antes andando armados, agora sendo certificados, aparentando ser Softcore (não sendo sequer médicos, sendo disfuncionais destacados, fazendo a apologia da Morte).

 

[livescience.com/plague-doctors.html]

 

(imagem: Future/livescience.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:48

Covid-19 Brasil/Portugal

Domingo, 10.05.20

No Brasil e confirmando-se os números estarem a ser indicados muito por baixo (um problema existente nos países do Terceiro-Mundo, ultrapassada rapidamente a sua capacidade de resposta e com o caos já instalado), com o cenário a poder ser catastrófico: ainda-por-cima contando no comando com um animal parecendo desprovido de psique ─ o seu presidente Jair Bolsonaro ─ no dia em que o Brasil ultrapassou as 10.000 mortes por covid-19 querendo fazer um grande churrasco e não lhe sendo aconselhado tal, indo dar uma volta de jet-ski e posteriormente indo “churrascar” mas em família.

 

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Jair Bolsonaro

Enquanto o Congresso Brasileiro decretava três dias de Luto oficial pelas 10.000 vítimas mortais de Covid-19, sem o grande churrascão transformado pelo mesmo em Fake News, com o presidente do Brasil em sua substituição curtindo o fim-de-semana andando de jet-ski antes do imprescindível churrasco familiar

 

Portugal: 27.581 infetados (+175), 1.135 vítimas mortais (+9), 23.897 casos ativos (85,8%), desses 112 casos em estado grave/crítico e ainda 2.549 recuperados (9,2%); apresentando uma razão de 111 mortes/1 milhão e uma taxa de mortalidade de 4,1%. Na tabela Global de vítimas mortais e entre 212 países/territórios no 22º lugar (a nível do continente Europeu 12º, liderando a GB).

 

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Se comparado com os números registados no Brasil o líder em vítimas mortais no Hemisfério Sul, com o país sul-americano a registar 10.697 vítimas mortais (+41), 84.222 casos ativos, desses 8.318 em estado grave/crítico, mas já com 61.685 recuperados (53,8%); com uma razão de 50 mortos/1 milhão e uma taxa de mortalidade de 6,8%. A nível Global de vítimas mortais no 6º lugar (a nível do continente Americano o 2º, liderando os EUA).

 

(imagem: wscom.com.br)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:59

Covid-19 Portugal (Não Confinamento 3º Dia) ─ E como não poderia deixar de ser, Jair Bolsonaro

Quarta-feira, 06.05.20

Brazil is letting the coronavirus run wild with little intervention,

and the results are strikingly bad.

(Kelly McLaughlin/01.05.2020//Business Insider/yahoo.com)

 

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Cala a boca, não perguntei nada.

(Jair Bolsonaro esta quarta-feira,

quando questionado por um jornalista)

 

Pelas 12:50 TMG desta quarta-feira (6 de maio) com o Mundo já no início do seu 3º mês (março, abril e agora maio) de luta contra a Pandemia Covid-19 ─ registando a nível Global quase 3.800.000 de infetados (0,05% da população mundial) e 260.000 vítimas mortais (6,8% do total de Infetados) ─ e esmagadoramente com o Pico Máximo já tendo sido ultrapassado (tanto no Hemisfério Norte, como no Hemisfério Sul), em Portugal com o vírus SARS-CoV-2 aparentemente controlado ─ verificando-se uma estabilização com um progressivo decrescimento do número de vítimas mortais (VM) e doentes em cuidados intensivos (UCI) ─ registando-se hoje 15 VM e 136 em UCI (taxa de mortalidade de 4,2%).

 

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E desde já com uma conclusão a tirar, a de que ultrapassada a 1ª fase de preservação da VIDA (a fase de confinamento) passando-se agora a uma 2ª fase (a fase de não confinamento), podendo ter ainda consequências mais graves não se conseguindo ressuscitar a Economia e a Vida Social: já que se não morrermos da doença, podendo-se morrer de fome ─ sabendo-se que existe sempre o perigo de (mais cedo ou mais tarde) poder surgir uma 2ª Vaga (dependendo da evolução e das caraterísticas do próprio coronavírus), o que com a crise, a fome e o desespero poderia ter consequências inimagináveis.

 

Mas esperando-se que este vírus tal como alguns outros o tem sido, vá perdendo a sua força gradualmente e acabe por adormecer (dando-nos no mínimo alguns meses ou até anos, de prevenção, preparação e sossego): no fundo que não seja como o da gripe sendo um vírus sazonal, regressando periodicamente todos os anos por vezes mais forte que o anterior (e provocando só ele, entre 300.000 e 600.000 mortes por ano).

 

Numa tabela do Ranking Mundial dos países com mais Vítimas Mortais (cerca de 212 países/territórios) com Portugal a ocupar o 22º lugar: nada comparável com o que se passa no Brasil do louco mas imputável JAIR BOLSONARO, pouco se importando que para “achatar a curva” tenha que “achatar literal e descaradamente os mais pobres”.

 

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Município de Manaus capital da Amazónia

Um dos mais atingidos pela Pandemia Covid-19

 

Brasil apresentando de momento perto de 120.000 infetados, quase 8.000 mortes (pero dos 7%) e ainda mais de 8.000 em UCI ─ números que pelo caos instalado nas Unidades de Saúde (com as capacidades hospitalares já esgotadas) e pelos enterros sucessivos justificados pela constante abertura de “buracos” (nos cemitérios), poderá ser muito superior, sugerindo um cenário verdadeiramente aterrador: e com o seu Presidente a ser o primeiro a boicotar as campanhas de prevenção, assim contribuindo para o genocídio não só dos velhinhos como também da maioria da população brasileira podendo ser considerada “bem pobrezinha”.

 

Um bom pretexto para IMPEACHEMENT assim como para declaração de PRISÃO. Isto para já não falar dos EUA (de DONALD TRUMP) e da Grã-Bretanha (de BORIS JOHNSON) liderando em vítimas mortais o Ranking Planetário, os EUA com mais de 72.000 (taxa de mortalidade = 6%) e a GB perto das 30.000 (taxa de mortalidade = 15%).

 

(imagens: Yahoo News/yahoo.com e Kelly McLaughlin/Business Insider/yahoo.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:50

Regresso ao Passado

Terça-feira, 14.04.20

[Nosso não do vírus (Covid-19), mesmo que alterado (adaptado).]

 

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No dia 10 de março e já declarado o Estado de Emergência com a Itália a registar 168 mortes por Covid-19 (no seu 11º dia de VM) ─ com o máximo até agora registado a indicar 919 mortes (no seu 28º dia de VM) atingido a 27 de março (Pico Máximo?) ─ com o Exército, a Polícia italiana e os viajantes, utilizando EPI´S na estação ferroviária de Roma

 

Mergulhados no surto pandémico de Covid-19 e com muitos dos portugueses fechados em casa, sendo natural que passado um mês sobre o artigo publicado por Derek Beres no site  Big Think (bigthink.com) ─ “Will the future be Mad Max or Star Trek” ─ nos precipitemos para a primeira opção agora que cada vez mais fechados do Mundo nos deixamos invadir pelo medo provocado por este “Agente Infiltrado e Invisível”: em Portugal (14.04.2020) tendo contaminado 17.488 pessoas (0,17% da sua população), provocado 567 vítimas mortais (taxa de mortalidade provisória=3,2%) e colocando 218 nas Unidades de Cuidados Intensivos/UCI (taxa provisória UCI=1,2%) ─ para lá dos 347 recuperados (taxa de recuperados=2,0%).

 

Mas tendo-se já uma ideia do tempo de atividade deste vírus, na China (a referência, o 1º território/população a ser atingido) tendo alcançado o seu Pico Máximo de atividade passado cerca de um mês (maior nº de vítimas mortais, num só dia), tendo durante outro mês descido sustentadamente (nº de óbitos expressos, num só digito) e passado outro mês permitindo o regresso progressivo da Vida económica (e social) ao país ─ ou seja, cerca de três meses depois do início da Pandemia ─ com a nossa principal preocupação futura (e obrigatoriamente a muito curto-prazo) a ser o de saber de que outros vírus semelhantes este (o Covid-19) estará mais próximo, se de vírus do tipo MERS/SARS ou de outros tipo Influenza (Gripe): para além do número de vítimas provocado por cada um deles, ficar a saber-se se adormecerão ou se regressarão dentro em breve.

 

Sendo do tipo MERS/SARS aparecendo e desaparecendo (adormecendo e dando-nos um bem prolongado descanso, podendo ser de várias décadas), sendo do tipo Influenza voltando de novo na “próxima época” (apenas “passando por umas curtas brasas” e ainda connosco em tempos de recuperação, regressando ainda com mais força) ainda com o Mundo mal refeito e numa 2ª Vaga: sendo fácil de adivinhar o que daí poderia advir, com todo o planeta mergulhado aí não numa Crise Sanitária (a provocada pela 1ª Vaga), mas numa 2ª fase associada à pandemia, uma Crise Económica desde já prevista por muitos economistas como podendo ser semelhante à iniciada em 1929 (estendendo-se pela década de 30) e conhecida como a “Grande Depressão” (nos EUA entre outros aspetos com o desemprego a quadruplicar). E recordando ainda que a Influenza com o seu grande surto epidémico (aí pandémico) a iniciar-se em janeiro/1918 e durando até dezembro/1920 ─ podendo ter provocado 20/50 milhões (outros dizendo 100 milhões) de mortes por todo o Mundo (em Portugal estimando-se entre 50.000 e 70.000) ─ causa em média (pelo menos desde 2010) entre 300.000 e 650.000 mortes por ano (só nos EUA umas 60.000).

 

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No dia 14 de abril e continuando o Estado de emergência com Portugal a registar 32 mortes por Covid-19 (no seu 32º dia de VM) ─ com o máximo até agora registado a indicar 37 mortes (no seu 21º dia de VM) atingido a 3 de abril (Pico Máximo?) ─ continuando-se ainda em alerta e expetativa, até pelos desempregados e pelo seu regresso ao trabalho

 

Essa a razão pela qual muitos países hesitaram (e ainda hesitam) sobre o que fazer de facto (e com eficácia, tanto a nível das pessoas, como a nível económico), sendo o vírus Covid-19 como o da Influenza (esperemos bem que não) e assim regressando de novo no Inverno ─ esperando não ser esse o caso (no tempo, Influenza=Covid-19) e que tal surto pandémico seja “passageiro”. Caso contrário (se Influenza for mesmo igual a Covid-19) e certamente com a Economia Global extremamente debilitada ─ e apesar do sacrifício de “todos os trabalhadores e dos mais pobres” (as vítimas do costume) integrando a esmagadora maioria dos 7,6 biliões de terrestres ─ tendo-se de esperar como sempre (relação presa/predador) o aproveitamento de uma minoria apenas interessada em se salvar e se possível ganhar (algum), “sobre a pobreza de todos impondo o seu poder”: e com a nossa única salvação a residir ou na destruição do vírus (não o tendo conseguido, seja qual for a razão, com nenhum dos outros) ou na criação de um processo/mecanismo que o possa conter ─ chame-se ou não vacina ─ minimizando os efeitos e deixando-nos Viver (pelo menos como até a um “presente tão recente”).

 

E sendo mesmo possível (e apesar dos EUA), sendo necessário acreditar que graças a muitos de nós (homens e mulheres, jovens e idosos, pobres e ricos) o momento passará sendo isto apenas mais uma lição (importante e a memorizar) que apenas nos fortalecerá (até culturalmente) ─ seja com uma pequena alteração (sendo-se mais conservador) ou com uma Revolução (sendo-se mais radical), tanto faz o que interessando sendo a contribuição: tendo-se de ser otimista e pensar, que num prazo de três meses todos estaremos já a (começar a) trabalhar, ou não fossemos uma espécie em contante evolução e capaz de se transformar. Recordando Lavoisier (e dando importância ao que nos faz mover, a Cultura e a Memória) “Nada se Perde, Nada se Cria, tudo se Transforma”. Tudo correndo bem o que de facto irá acontecer (esperando-se que com as autoridades, seguindo o mesmo e nosso rumo, de Todos), o mais tardar em junho já se “podendo em Portugal não só trabalhar como até passear”, sendo uma questão “de ter paciência e de saber esperar” ─ respeitando o poder do vírus e sabendo-se proteger. Só isso!

 

[VM: Vítimas Mortais]

 

(foto: Antonio Masiello/Getty Images)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:09