ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Tendências ─ Aceleração, Achatamento, Desintegração
Utilizando o conhecimento científico sobre o que acontece a objetos quando lhes imprimimos um movimento de rotação ─ lembrando-me logo do pião (e da letra de uma música infantil portuguesa)
Anã-Castanha 2MASS J0348-6022 e planetas Júpiter e Saturno
(PIA24376)
Eu tenho um pião, um pião que dança,
Eu tenho um pião, vem na minha mão.
Gira que gira o meu pião,
Mas não tu dou, nem por um tostão.
(mamalisa.com)
No seu movimento em torno do seu eixo (virtual) sendo sujeito a forças centrípetas ─ e alargando-o (o conhecimento) a outros mecanismos mais ou menos complexos e semelhantes (como carrosséis e planetas),
Com os especialistas da NASA utilizando como referência a velocidade de rotação (imprimida ao objeto), apresentando-nos o que aconteceria (ao objeto) à medida que se fosse aumentando esse parâmetro (a sua velocidade):
Colocando em cena os planetas Saturno e Júpiter e a Anã-Castanha 2MASS J0348-6022 (um corpo celeste “falhado”, estando entre uma planeta-gigante e uma estrela-pequena) e por comparação
(com o sucedido com outros objetos sujeitos a forças centrípetas como o pião, mas podendo ser igualmente objetos líquidos ou gasosos) observando os efeitos dessa aceleração (confirmando o esperado).
À medida que se ia aumentando a velocidade e em função da massa do corpo celeste, notando-se um achatamento na forma dos planetas/anã-castanha ou então um alargamento da sua faixa central (equatorial),
Aumentando-se a velocidade, aumentando-se a força centrípeta. |
Acelerando → Achatando/Abaulando → Desintegrando |
Tornando-se essa velocidade de rotação cada vez maior (levando-a a um extremo) levando a um aumento das forças centrípetas, podendo conduzir o planeta à sua total desintegração. Aqui mostrando-se três exemplos dessa evolução (mas com os corpos celestes intactos).
(imagem: photojournal.jpl.nasa.gov)
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E não é que Marte vai andar para trás?
Alerta:
“Amanhã Marte vai parar ao olharmos o céu noturno, começando então a andar para trás!”
MARTE ‒ CRATERA GALE
ROVER CURIOSITY ‒ SOL 22486 ‒ 15 Junho 2018
Ainda sob os efeitos da grande Tempestade de Poeiras
(reduzindo a luz e a visibilidade)
Com o planeta Marte a caminho de um dos momentos de maior aproximação ao nosso planeta registado nos últimos 15 anos,
‒ Passando a pouco mais de 57,5 milhões de Km da Terra
(facto a ocorrer no dia 20 de Julho de 2018) ‒
Para além da maior intensidade do brilho refletido por Marte devido à incidência (nele) dos raios solares (continuando em crescimento) e posteriormente chegando até nós,
Outro fenómeno conjunto possível de se observar simultaneamente (dirigindo o nosso olhar para cima em direção ao céu noturno) e tendo sido cientificamente confirmado pelos maiores especialistas na área,
‒ Possível de se ver em caso de dúvida e até à vista desarmada ‒
É que o Planeta Vermelho ao olharmos para o céu como que PARARÁ no seu movimento celestial noturno,
‒ Rigorosamente amanhã (quinta-feira) dia 28 de Junho ‒
Para de seguida e durante cerca de dois meses se deslocar,
‒ Para nosso duplo espanto ‒
Precisamente em sentido CONTRÁRIO.
Num Evento apenas explicável pela simples introdução (por Acaso ou por Necessidade) de mais uma simples Ilusão.
E passados esses dois meses com Marte a regressar às origens e ao seu sentido habitual (e movimento celestial), então olhando-se para o céu (já com o brilho em decrescimento) e tendo tudo regressado ao normal.
(imagem: nasa.gov)
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Mundos
O Mundo era grande e era de todos nós.
A partilha era uma escolha natural e todos ocupavam o seu lugar.
A especificidade da vida de cada um era preservada mantendo secreta a sua intimidade.
O lugar era um espaço individual onde decorria a vida, diluído num universo colectivo e solitário, mas dinâmico na ocupação de superfícies em transformação.
O Mundo era um conjunto solidário de coisinhas pequeninas, tornadas grandes, pela propagação a outros mundos dos nossos medos e inquietudes.
E a certeza de que valia a pena preservar a memória da nossa cultura, tornava este mundo, mais transparente e avesso á brutalidade da acção do tempo.
Era um mundo colorido com pessoas circulando livremente em todas as direcções e não esperando nada de novo, a não ser o seu movimento à procura de vida.
O ar, a profundidade, a simetria, a decomposição de cores e as diferentes ocupações de espaços em diferentes planos que se intersectam passando por diferentes referências, todas aglutinadas numa origem comum, compõe a parte sensual da imagem que nos absorve.
Talvez a necessidade de erecção de um novo símbolo fálico, que perfure a parte central desta nova realidade, á procura de mundos paralelos que compensem realidades perdidas.