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Pequenas por Grandes Histórias (com Mulheres) e Fazendo a Nossa História

Terça-feira, 11.01.22

Inspirado numa Condição Humana adaptada, ao seu tempo, aos costumes e tradições da época, tal como impostos hierarquicamente de cima para baixo ─ do clero e da nobreza local, sobre o povo em geral e cumprindo as ordens do Rei (com o clero por trás, a Igreja Católico-Romana, para o que der e vier) ─

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A Condição Humana

Mulher Vs. Homem

(persistindo o desequilíbrio)

Eis que passada no século XIV (entre 1325/1355) nos surge mais uma ”História de Amor”, típica desses tempos como de muitos outros, se não mesmo de todos, envolvendo como sempre (na História do Homem) dois fatores importantes e fundamentais para a manutenção dos mesmos no poder, perpetuando a sua linhagem:

Antes a linhagem Real (sendo o regime monárquico) ─ durando desde 1179, num ciclo de cerca de 830 anos (té 1910) ─ depois a linhagem Republicana (iniciada no início do século XX, em outubro de 1910) ─ para já com mais de 120 anos de percurso (nem meio século sobre o 25 de abril) ─ num processo evolutivo (pelo menos no Ocidente, na Europa),

E obviamente de consolidação (no poder e exercício do cargo), baseado sobretudo (como em tudo existindo exceções, sempre raras e quando muito falando-se, mas baixinho, para não “provocar grandes ondas”, talvez terríveis consequências) em dois fatores de hierarquia e de relação social,

─ As relações homem/mulher (o aspeto sexual, reprodutivo) e o necessário poder monetário e de armamento para se fazer obedecer (querendo ser o Líder incontestado) ─

Ainda hoje, ou não continuasse o poder do homem a sobrepor-se ao poder da mulher, subalternizando-a em tudo e para a calar, dando-lhe cargos administrativos superiores, mas sem autoridade, apenas cumprindo ordens,

─ Veja-se até o caso da prostituição feminina, sendo física e obrigatória (por questões de sobrevivência) sendo paga, sendo deplorável, mas continuando sendo mental e sendo remunerada pelo homem (por quebra de contrato pelos vistos “comercial” como indeminização compensatória) muitas mulheres calando-se face à ”indeminização” do homem, com a sua ação (egoísta e financeira) condenando outras mulheres ─

Retoma à superfície da “História de Portugal” mais um exemplo da situação periclitante da mulher, face ao maior poder atribuído pela nossa sociedade ao homem, envolvendo como não poderia deixar de ser a “chave-de-todos-os-nossos-problemas” ─ para além da sempre presente problema existencial envolvendo a morte (aguardando pacientemente pela nossa chegada) ─

O “Sexo e o Dinheiro”.

A história de amor entre “Pedro e Inês” terminando em tragédia, com a mulher-amada a ser assassinada e o homem-pela-mesma-amada amando-a tanto ou ainda mais, ficando completamente destroçado, mais tarde chegando ao topo do poder tornando-se Rei ─ o Rei D. Pedro I ─ tratando imediatamente da saúde dos seus assassinos (dois), matando-os,

Com requintes de malvadez, um deles mandando arrancar-lhe o coração pela frente, ao outro arrancando-o por trás. Ou não tivessem estes decapitado a sua amada, bela, jovem e dedicada mulher ─ e mãe de três filhos ─ covardemente, não estando este presente (D. Pedro na altura dos acontecimentos estando ausente) tirando-lhe a vida.

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Inês de Castro

Assassinada pela nobreza

(em nosso nome)

Apesar dos pedidos insistentes de clemência feitos por D. Inês de Castro, na presença do pai de D. Pedro e Rei de Portugal D. Afonso IV ─ segundo dizem quando o Rei parecia querer recuar na sua intenção de a mandar matar (uma desculpa política “toda esfarrapada”, unicamente tentando proteger o mandante, o Rei), os seus conselheiros/súbditos não concordando/aceitando ─ e estando aí acompanhada pelas três crianças (filhas de Pedro e Inês) até numa tentativa de apaziguamento,

Não se livrando do seu destino (politicamente já traçado), logo ali os seus carrascos às ordens de D. Afonso IV, a eliminando. Não obstante e como acontece sempre nestes casos, não se resolvendo logo o assunto e adiando-o ─ para a “frente da barriga”, para quando a ocasião se propiciar ─ com a vingança imediata de D. Pedro a limitar-se aos executantes, não tocando no seu pai e mandante.

E como muitas vezes e como ainda atualmente acontece ─ sendo os espanhóis a aproveitarem muitos dos nossos acontecimentos históricos para os divulgarem, promovendo-nos e com estes, promovendo Espanha e no conjunto toda a Península Ibérica,

─ Tanta vezes esta história se repetiu, repetirá, dando a origem a muitas mais histórias e lendas (na História ainda não contada da Mulher, tendo sido líder em muitas sociedades antigas matriarcais ─

Esta Aventura Político-Amorosa finalizada com o assassinato de Inês de Castro há cerca de 666 anos ─ sendo agora a vez da introdução dos nossos futuros Aliados ingleses ─ talvez até tendo influenciado entre 1591/1595 William Shakespeare (cerca de 250 anos depois) a escrever a famosa tragédia amorosa “Romeu e Julieta”.

Uma mulher e falando das nossas últimas gerações ─ igualmente tendo responsabilidades, não podendo atirá-la para trás das costas, estendo desse modo a desrespeitar os seus próprios antepassados e familiares ─ fazendo parte fundamental de todos nós, integrando a memória e a cultura coletiva de Portugal, de todo um povo vivendo em seu redor,

E aqui surgindo apenas por ser mais uma das representantes das imensas minorias ─ neste caso uma Mulher ─ como verdadeiras maiorias que são (incómodas, espalhadas, desmobilizadas, desaparecidas no interior de edifícios), nunca e provavelmente jamais ─ tal como com os velhos, com as crianças e com os diferentemente coloridos (física ou mentalmente) ─ sendo reconhecidas,

Lembrando-me logo de Joana D’Arc (1412/1431) esta uma camponesa ─ “entalada” entre os amores de “Pedro & Inês” e de “Romeu & Julieta” ─ colocada na fogueira pelas autoridades político-religiosas da época, nesta Europa já na altura e continuando (ou agravando-se) tendo cada vez menos solidariedade e nada de humanidade,

Inês de Castro (outra mulher assassinada), nunca tendo sido verdadeiramente recuperada no Antigo Regime referido como fascista (lembrando-me mais uma reação de compaixão para com a vítima, sendo mulher, bela e jovem, tendo-se infelizmente metido na “boca do lobo” não respeitando “as normas” de então), nem sequer no Novo Regime declarando-se Democrata,

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Joana D’ Arc

Assassinada pelo clero

(em nosso nome)

No presente com muitos dos vultos marcantes da nossa História, a desaparecerem deliberada e progressivamente (seguindo uma estratégia, não sendo por acaso,

─ Pois mesmo estando mortos colocando numa sombra enorme, crescente e arrepiante (aterrorizando-nos pelas suas consequências, por experiência sendo nefastas), os nossos atuais e mais que medíocres líderes, olhando constantemente e apenas para o seu próprio umbigo, esperando que de lá surja alguma luz porventura “led”, que os ilumine e aos nossos olhos os transforme “automaticamente”, em “Mentes Que Brilham ou Brilhantes” ─

Nos anos sessenta e seguintes (sendo testemunha direta ou sucedendo-lhes, ainda partilhando) ainda nos sendo, mesmo dentro de certos limites contada,

─ Havendo sempre professores, contadores de histórias, resistindo ao tempo e às suas inevitáveis amarguras (uma forma de com o contrário se aprender e saber distinguir), procurando e nessa aventura arriscando, ganhando ou perdendo, mas sempre aprendendo e muitas vezes, colocando a sua vida em causa cumprindo o seu desejo-prazer máximo de “uma vida”, transmitindo e ensinando outros (transmitindo este “vírus-bom” ─

Que saudades dos dias em que se querendo saber mais, se concretizada essa intenção não se esperando uma retribuição imediata (de preferência financeira), mas arriscando na procura de algo de novo, algo de surpreendente, que nos pudesse proporcionar libertando-nos dessa habitual letargia (nestes períodos intermédios, muitas vezes decisivos) um “Outro Mundo Alternativo” (evolutivo e para a nossa geração),

─ Para além do que nos ofereciam como estritamente necessário (para sobreviver), aspirando-se por algo mais (subindo-se de nível, para viver) ─

Quando passados quase 48 anos sob este novo período da nossa evolução, como sociedade agora afirmando-se não isolada, mas completamente integrada, no Resto do Mundo,

O que se constata,

─ Postos de lado patrões e empregados, agora desclassificados mesmo que redistribuídos por níveis, por à sua maneira terem sido de novo escravizados, sendo agora todos eles controlados pelos antigos capachos/algozes/capatazes/lacaios e traidores da raça Humana, transformados (no presente) em intermediários e gestores (da coisa alheia e nada mais, por assim terem sido educados/formados, não sabendo na prática fazer nada, não trabalhando, mas estando empregados) ─

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A Tríade Obscura

O nosso Triângulo das Bermudas

(onde todos desaparecem)

É mais de 10 milhões de portugueses, na verdade cada vez mais abandonados à sua sorte e podendo até como forte hipótese, ser-lhes atribuído um destino algo semelhante senão mesmo idêntico, ao de Inês de Castro e de Joana D’ Arc (de um lado) e de D. Afonso IV e de Pierre Cauchon (do outro lado), verem subir ao palco da ribalta assumindo o protagonismo, os parasitas- intermediários (algozes/capatazes/lacaios e traidores) da raça Humana.

Hoje dominando-nos em todas as áreas da nossa sociedade, destruindo o nosso cérebro (esta nossa última versão bio, conhecida) e indo-o progressivamente substituindo por processadores artificiais (por máquinas de última geração), simultaneamente inovando no hardware e no software, sendo mais eficazes e não emitindo em nenhum tipo de circunstância o contraditório,

─ Pelo menos para já, nesta última fase, na seguinte podendo já ser o da implementação da IA (relegando-nos ainda mais para o “buraco-do-esquecimento”, onde antes aí enfiávamos e face ao risco, a cabeça) ─

Ao contrário do Homem para além do mais, definido como um produto de desgaste rápido e com o correr da idade (e utilização intensiva) contribuindo muito negativamente, com as suas despesas crescentes (e sem saída/solução de manutenção) para um balanço Global “negativo”,

─ Ainda-por-cima com o problema do planeta, padecer de excesso populacional ─

Com o nosso topo piramidal sendo o de um sólido cada vez mais irregular (devido à sua decadência e decomposição), tudo fazendo pela Economia e pouco ou nada, só mesmo sendo obrigados e no derradeiro momento (podendo até ser psicológico, virtual), pelo Homem,

─ Sendo a prova o curso de dois anos desta Epidemia, tornada Pandemia e esperando (dada a sua contribuição e inserindo-se no nosso gruo) passar a Endemia ─

Virando-nos as costas de vez, antes talvez dando (nos) umas palmadinhas nas costas (outros apalpando) mas, satisfeito o povo ─ com pão, Circo e uma Urna ─ esquecendo-se dos outros e voltando à sua linda “vidinha”: nem sendo necessário pensar para se poder ser escolhido e certificado ─ integrado/remunerado ─ bastando colocar-se na respetiva fila e aceitar, e depois sendo-se grande, simplesmente repetir. Evitando-se a trabalheira de ler, viajar, conhecer, experimentar, refletir, raciocinar, ainda-por-cima arriscando-se e sem retorno,

Do outro lado do espectro podendo-se candidatar a uma vida prática e excitante de trabalho e de aventura (levando-nos à descoberta), na companhia de outros como nós, tendo-a escolhida (e não disponibilizada, por estranhos) ─ experimentando e aprendendo, tendo esse prazer espiritual e distribuindo o seu usufruto ─ e assumindo (como nos tempos em que a Censura então oficial, nos perseguia) a alegria e o prazer da rebeldia e da revolta, especialmente quando somos impedidos de continuar a ser os mesmos e não os outros (com quem, nos pretendem identificar, distribuindo-nos e dividindo-nos).

Num momento de impasse e rodeados por especialistas.

(imagens: lookandlearn.com ─ wikipedia.org ─

Jean Pichory/Wikimedia/history.co.uk ─ wikipedia.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:12

O 25 de Abril de 1974 e as Mulheres do Algarve

Domingo, 25.04.21

Tendo-se vivido no período da DITADURA,

 

─ Indo do período da Ditadura Militar que se seguiu à Revolução de 28 de maio de 1926 (1926/1928), passando pela eleição de Óscar Carmona em 25 de março de 1928 (1928/1933), prosseguindo com o regime ditatorial instituído com a aprovação da CONSTITUIÇÃO DE 1933 introduzindo o ESTADO NOVO (1933/1974) e aí apresentando o seu símbolo máximo de Estado e de Regime antidemocrático, o durante 37 anos consecutivos (1932/1968) Chefe de Governo ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR, só sendo substituído por Marcello Caetano (1968/1974) depois do célebre incidente da “queda da cadeira” ─

 

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Margarida Tengarrinha

 

Durante praticamente MEIO-SÉCULO (48 anos) e com a REVOLUÇÃO DO 25 DE ABRIL a ter já ocorrido há quase tanto tempo, com os nascidos nesse ano, os seus filhos e até mesmo os seus netos podendo ter agora (por exemplo, c/ intervalo de 20 anos), o pai 47/o filho 27/o neto 7 anos de idade, mesmo que não o tendo vivido (esse período de escuridão e de falta de liberdade) e que nunca lhe tendo sido dada a verdadeira RELEVÂNCIA HISTÓRICA (para PORTUGAL),

 

Devendo ser sempre e obrigatoriamente recordados até para um certo dia não se distraírem ─ acomodados á tão declarada “zona de conforto” ─ e caírem de novo sob os efeitos tóxicos (subliminares, atuando lentamente como uma droga extremamente viciante) de uma forte e incontrolada (por nós, não por eles) tentação.

 

Uma obrigação da nossa MEMÓRIA querendo preservar a nossa CULTURA, a nossa IDENTIDADE e a nossa SOBERANIA e respeitando aí e ainda, os nossos ascendentes e descendentes, no fundo nós próprios.

 

Estando na Região do Algarve e conhecendo o trabalho e o sacrifício dessa “minoria” sempre presente ─ em todo o lado e sob todas as circunstâncias, do nascimento até à morte ─ escolhendo uma mulher do 25 de abril (antes, durante e depois), algarvia e daqui perto (vivendo eu em Albufeira), nascida e vivendo hoje (regressando à sua terra) em Portimão ─ para a recordarem e através dela todas as grandes minorias que desde sempre e tantas vezes (mesmo incógnitas, a esmagadora maioria) tem salvo o Mundo:

 

Margarida Tengarrinha (política, professora e escritora) nascida em 7 de maio de 1928 (ainda bem vivinha nos seus 92 anos de idade) em Portimão (hoje vivendo na Praia da Rocha).

 

Analisando de longe a sua vida e sabendo-a oriunda da classe média/alta do Algarve como tal, podendo seguir o caminho (certamente mais agradável) que lhe estava (em princípio) destinado (numa província algarvia periférica, salvo o recurso á agricultura/pescas e então votada ao abandono),

 

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Tipografias Clandestinas do PCP

 

Optando pela luta contra a ditadura e obrigando-se (até pela ação da PIDE) à clandestinidade ─ tal como o seu companheiro o pintor/artista plástico e dirigente do PCP José Dias Coelho, assassinado pela PIDE em dezembro de 1961 e posteriormente imortalizado por Zeca Afonso, na sua música “A Morte Saiu à Rua” ─ e certamente nunca se esquecendo das memórias da sua juventude, entre elas as das manifestações locais e ocorridas na sua juventude (em Portimão) dos operários em protesto das conserveiras e da agricultura algarvia.

 

E na sua história político/partidária como militante (clandestina) do PCP juntando-se ainda a Maria Lamas e Maria Palla (mãe do nosso 1º Ministro António Costa) no comité (feminista) do partido, para se exilar em 1955 com o seu companheiro acabando apoiada (após o assassinato de J. D. Coelho) por Álvaro Cunhal e por dirigir o Jornal Avante.

 

Regressando em 1975 a Portugal e sendo uma das propulsionadoras da recordado por nunca concretizada “Reforma Agrária”, podendo ter sido uma das vias de desenvolvimento da nossa então tão atrasada agricultura (com muitos campos deixados ao abandono, pela guerra, pela emigração) mas perdendo-se no seu caminho (cruzamentos/interseções ideológicas) sob múltiplos ataques e indecisões levando à sua liquidação total pelo então Ministro da Agricultura (teórico e intelectual) António Barreto (PS). 

 

Como escritora e até revivendo e dando-nos a usufruir uma “Vida-Rica” editando há três anos (em 2018) a sua obra (uma autobiografia) “Memórias de uma falsificadora”.

 

Em 2019 por altura do 25 de abril e como “uma mulher antifascista e uma combatente pela liberdade”, tendo passado por Albufeira.

 

(imagens: e-cultura.pt ─ wikipedia.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:59

Mulheres Assassinadas por Homens

Quarta-feira, 17.02.21

[Em penhascos/falésias sendo cometido o crime.]

 

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Feito o seguro de vida para a mulher (milhares de dólares),

convidando-a para um ponto alto (c/ precipício)

e empurrando-a para a morte (depois deste registo)

 

Hoje (quarta-feira, 17), ao dar uma primeira vista-de-olhos pelos jornais (online) e confrontando-me com a primeira página do CM ─ como o faço todos os dias com outras publicações semelhantes como (por exemplo) o Público, o JN, o Expresso e o Sul Informação (do Alentejo/Algarve) reparando desde logo na notícia informando sobre a aplicação de violência sobre mais um grupo minoritário (aqui não sendo pelo seu reduzido número, mas pela sua fraca expressão nos lugares de poder e tomada de posições importantes/decisivas), neste caso aqui divulgado de um homem sobre uma mulher:

 

“Homem empurra mulher grávida de penhasco após tirar fotografia.

Semra de 32 anos caiu de uma altura de mais de 300 metros

num miradouro na província de Mugla na Turquia em junho de 2018.”

(cm.pt/17.02.2021)

 

Não tanto pela curiosidade despertada pela notícia envolvendo uma agressão injustificada/desproporcionada de “um forte sobre um fraco─ desse ato irresponsável/criminoso (inqualificável) resultando uma vítima mortal e estando a mulher ainda-por-cima grávida (outra agravante), adicionando ao mesmo, o assassinato de mais um ser humano (já em avançado estado de formação) ao mesmo crime ─ mas por um comentário adicionado por um determinado leitor (por acaso encontrado noutra publicação, o SOL), pelos vistos não tanto incomodado com o cenário/guião de terror introduzido neste crime, mas sim extremamente indignado com a apresentação da referida notícia (pelo Sol): fornecendo diversas informações (pelos vistos não relevantes) mas não indicando se a mulher tinha morrido ou não ─ tendo caído num precipício com uma altura de 300 metros!

 

“O caso remonta a junho de 2018 quando Hakan Aysal de 40 anos

levou a mulher grávida de sete meses até uma encosta

sob o pretexto de lhe tirar uma fotografia

coisa que aliás fez antes de a empurrar.

A mulher caiu de uma altura de mais de 300 metros.”

(sol.sapo.pt/17.02.2021)

 

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Tentativa de assassinato frustrada (em mais um penhasco)

de mais uma mulher (e herdeira) pelo seu marido,

inundado de dívidas e sabendo da existência de milhões

 

Derivando de seguida ─ até pelo tema (violência sobre mulheres) e pelas diferentes informações associadas ao mesmo e logo surgidas (ao introduzir na busca a frase, “homem empurra mulher de penhasco”) ─ para os lados da “mulher agredida pelo homem em encostas/falésias”, ficando-se a saber ser um evento mais habitual do que eu pensava e apresentando-se atualmente em diferentes modalidades: desde mulheres assassinadas por homens (o caso mais comum), passando por mulheres pensadas mortas pelo seu assassino-homem e na realidade não o estando (fazendo-se de mortas para se protegerem e depois regressando para ajustar contas e aí fazendo queixa) e chegando a outros FAKES com pretensas agressões (em geral com/feita por jovens) envolvendo homens/mulheres mas nunca tendo ocorrido. Caso de umas e de outras abaixo expostas ─ desde a aqui exposta passada na Turquia (com a morte de uma mulher, antes referida), passando por uma outra ocorrida na Tailândia (com a mulher a ficar gravemente ferida), ainda uma outra assinalada no Brasil (julgada morta pelo seu assassino, mas não estando) e finalmente concluindo com uma outra (revelação) mas sendo FAKE:

 

“Mulher grávida empurrada por marido de penhasco sobrevive a queda.

Inundado em dívidas,

homem queria receber indenização pela morte da mulher.”

(globo.com/20.06.2019)

 

“Mulher denuncia Ex após ser empurrada de penhasco no Paraná.

Uma moradora de Curitiba (51 anos) decidiu procurar a polícia p/ denunciar uma tentativa de assassinato ocorrida há cinco meses. A vítima revelou que foi empurrada de um penhasco (altura de 4m); o suspeito (entretanto preso) tem 41 anos, é casado e a esposa está grávida.”

(uol.com.br/30.11.2017)

 

“Homem empurra namorada de penhasco em "pegadinha" e revolta a internet.

Filmou o momento em que "engana" a sua namorada e a leva até um rochedo.

Ela pensa que se trata de um momento romântico

mas na verdade acaba sendo empurrada e leva um tombo:

fica caída no chão enquanto o homem ainda manda um "joinha" para a câmera.”

(arede.info/14.01.2017)

 

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Numa brincadeira de mau gosto (revoltando a internet)

com uma rapariga simulando ser empurrada

e sofrendo uma queda de um rochedo

 

Como se vê com este fenómeno a ser mais comum do que se pensa (seja ele verdadeiro ou falso) com os homens a agredirem e com as mulheres a serem por estes agredidas ─ mas da mesma forma que existindo casos destes em Portugal, havendo igualmente exceções (da relação homem/mulher, na queda de mulheres de penhascos/falésias). Como a ocorrida na Guarda e outra (novamente sendo apenas coincidência) na Turquia (esta sem a presença de um homem, mas com a mulher num acidente a escorregar e a cair):

 

“Empurra ex-mulher de penhasco.

Empurrou a vítima por penhasco e agrediu-a com uma pedra.

A mulher conseguiu fugir e escondeu-se num rio,

o homem ligou para o 112 e à GNR disse

que ela teria caído e desaparecido na serra.”

(cmjornal.pt/17.10.2015)

 

“Mulher morre ao cair de penhasco após tirar foto para comemorar fim da quarentena.

Uma mulher turca de 31 anos chamada Olesya

morreu após cair de um penhasco na cidade de Antalya, na Turquia.

Ela fazia uma trilha com uma amiga

quando decidiu celebrar o fim da quarentena

tirando uma foto arriscada, na beira de um precipício.”

(amargosanews.com.br)

 

Um acontecimento a juntar a tantas outras agressões a mulheres (como a outras minorias ─ ou maiorias ─ desprovidas de poder), em que um leitor em princípio sendo homem promoveu a protagonista não o agredido ou até mesmo o agressor, mas o conteúdo (prelos vistos para o mesmo incompleto e logo no para ele fundamental) da notícia: mais uma vez (???) não esclarecendo (o dito leitor) se a mulher caída de um penhasco de uma altura de 300m ─ tendo o seu companheiro sido julgado por homicídio e condenado ─ morreu mesmo ou não.

 

Mas chegando de encher pneus, pois por mais que o tentemos, estando estes furados (tanta a nossa cegueira). Para como sempre e no fim (para muitas delas e ainda outras/ditas minorias), quem se lixa serem as mulheres.

 

(imagens: imprensadehoje.com ─ noticiasaominuto.com.br ─ arede.info)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:01

Pioneiros & Exploração (Espacial)

Sexta-feira, 18.10.19

[Para além dos homens − e talvez ainda mais − indo as mulheres.]

 

O 1º Passeio Espacial em grupo e só integrando (2) Mulheres.

(duas norte-americanas com uma delas sendo metade israelita)

 

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Christina Koch e Jessica Meir

 

GUERRA FRIA

(EUA/URSS)

Com o início da “Exploração Espacial” a não ter sido possível sem a “Corrida ao Espaço”, no decurso do período da “Guerra Fria– EUA Vs. URSS − sendo um dos métodos mais utilizados para “sem se verificarem conflitos”, uma Nação poder impor (sem recurso a Armas) a sua “Supremacia (sobre outra).

URSS

(rocketmime.com)

On April 12, 1961, Russian Cosmonaut Yuri Gagarin

became the first human to travel into space

in Vostok 3KA-2/Vostok 1.

EUA

(rocketmime.com)

Alan Shepard holds the distinction of being the first American to journey into space: on May 5, 1961, in the Freedom 7 spacecraft, he was launched by a Redstone rocket on a ballistic trajectory suborbital fligh.

 

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Depois de

 

VALENTINA TERESHKOVA

1ª mulher a “Viajar no Espaço

 

E de

 

SVETLANA SAVITSKAYA

1ª mulher a dar um “Passeio no Espaço

 

− Para já não falarmos de YURI GAGARIN e de ALEXEY LEONOV,

tendo concretizado respetiva e exatamente (no masculino)

o mesmo feito histórico

 

Por sinal todos cidadãos Soviéticos ou Russos (como quiserem, dado designarem o mesmo território e cidadãos) saindo da sua NAVE ESPACIAL,

 

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Eis que os norte-americanos na sua senda da Excecionalidade e não resistindo (nas suas intenções e ambições) aos Elogios e como consequência ao Poder,

 

Anunciam hoje dia 18 de outubro de 2018 o 1º duo de mulheres a

 

Passear em Grupo no Espaço”,

(37 anos depois, da soviética Svetlana Savitskaya o ter feito, em solitário)

 

Realizando trabalhos de manutenção (neste caso no exterior da Estação Espacial Internacional/ISS):

 

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Tratando-se de Christina Koch

(norte-americana, de 40 anos, natural do Michigan)

 

E de Jessica Meir.

 (norte-americana/sueca/israelita, de 42 anos e natural do Maine)

 

Curiosamente sendo concretizado num momento delicado da política Mundial (ainda dominada pelos EUA, mas agora tendo de enfrentar novas potências emergentes, como a todo-poderosa CHINA), mais uma vez com o problema da Energia (e o seu total controlo por parte dos EUA, mesmo sendo um produtor de energia e autossuficiente)

 

− E logicamente do Médio-Oriente

(onde existe petróleo e grandes reservas)

 

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Presente (por associação e causa do problema), colocando (no potencial campo de guerra económico-militar então criado) e como todos os sucessivos Governos dos EUA tanto gostam (sejam DEM sejam REP sejam OBAMA sejam TRUMP)

 

− Ou seja de “uma forma insultuosa

(por negar a Memória)

e simplória

(por negar a Cultura)

 

De um lado o EIXO do BEM

(com ISRAEL como seu aliado preferencial e único)

E do outro o EIXO do MAL.

(representado pelas restantes tribos árabes, que não a oriunda da Judeia)

 

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Talvez em mais um gesto de apoio (político e sobretudo interessado) dos EUA a Israel e simultaneamente uma “palmada nas costas (científica e de prestação de solidariedade) após mais uma tentativa falhada (por duas vezes e por volta das duas recentes eleições israelitas) de uma nave sua aterrar (com sucesso) na Lua.

 

[Colocando nesta “pequena, mas vistosa (e atual) missão pioneira” (incluindo apenas mulheres) a astronauta Jessica Meir (filha de mãe sueca e pai israelita e entrando na NASA, via LOCKEED MARTIN) … e por vias travessas e escuras um dos seus países (do lado do pai), Israel: e com toda a sua ambição (pelo menos Militar) e incluído já nos países ATÓMICOS, podendo-se agora integrar (finalmente e como uma Potência) nos países ESPACIAIS. Terrestres e “Lunáticos” que se cuidem, pois eles estão (cada vez mais) próximos.]

 

[E ainda para maior gáudio (merecido, por antecipação) da “Exploração Espacial Soviético-Russa”, recordando-se os seus primeiros voos espaciais (e com passageiros) − como atos PIONEIROS − não se limitando apenas à Natureza  e à nossa espécie de animais – como o Homem, um Animal Racional − mas estendendo-se igualmente aos Animais Irracionais – como a cadela Laika − e até (como produto artificial, criado pelo Homem) aos Robôs-Humanoides − como é o caso de Fedor (já a bordo da ISS).]

 

(imagens: NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:07

Arábia Saudita ‒ Direitos Adquiridos e Administrados

Quarta-feira, 17.05.17

Uma decisão já com mais de um mês mas que não cala toda a gente

(como em Espanha):

 

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“El pasado 19 de abril, el Consejo Económico y Social de la ONU otorgó a Arabia Saudita, dictadura con datos terribles sobre Derechos Humanos y en especial en leyes que maltratan a las mujeres y restringen su libertad, la condición de miembro de la Comisión de la Condición Jurídica y Social de la Mujer. Durante cuatro, desde 2018, Arabia Saudita, donde se lapida a mujeres, se crucifica a ciudadanos y tiene claros lazos con la financiación y entrenamiento de terroristas del Isis que golpean Europa y todo el mundo, ocupará este lugar de importancia en la ONU. Arabia Saudita, a pesar de este terrible historial, es un aliado muy importante para EEUU, Gran Bretaña, y otros países de la OTAN, además de Israel y Qatar.” (digitalsevilla.com)

 

No decorrer de um quadriénio (2018/2022) em que a comissão CSW (Commission of the Status of Women) em colaboração com a organização UN (United Nations) têm como temas prioritários a igualdade de género e a atribuição de mais poder às mulheres (acedendo da mesma forma que os homens aos Media e às Novas Tecnologias) ‒ assim como a criação das infraestruturas e condições para que tal se concretize o mais rapidamente possível ‒ eis que a organização com maior responsabilidade, representando a Comunidade Global e agora dirigida pelo nosso conhecido e último Alto-Comissário da UN para os Refugiados (o português António Guterres) vem agora eleger a Arábia Saudita para a Comissão de Direitos da Mulher da UN. Naturalmente não deixando todos indiferentes ‒ apesar de todas as pressões exercidas pelos EUA para os Sauditas integrarem a Comissão, estranhamente obtida mesmo sabendo-se da posição russa e chinesa) ‒ como o demonstrou a indignação do diretor da UN Watch Hillel Neuer.

 

No Joke:

U.N. Elects Saudi Arabia to Women’s Rights Commission, For 2018-2022 Term

(unwatch.org)

 

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The Geneva-based human rights group UN Watch condemned the U.N.’s election of Saudi Arabia, “the world’s most misogynistic regime,” to a 2018-2022 term on its Commission on the Status of Women, the U.N. agency “exclusively dedicated to the promotion of gender equality and the empowerment of women.” (unwatch.org)

 

Hillel Neuer

(Executive Director of UN Watch)

 

“Electing Saudi Arabia to protect women’s rights is like making an arsonist into the town fire chief.”

 

“It’s absurd — and morally reprehensible.”

 

“This is a black day for women’s rights, and for all human rights.”

 

“Saudi discrimination against women is gross and systematic in law and in practice. Every Saudi woman, must have a male guardian who makes all critical decisions on her behalf, controlling a woman’s life from her birth until death. Saudi Arabia bans women from driving cars. Why did the U.N. choose the world’s leading oppressor of women to promote gender equality and the empowerment of women?”

 

“Today the UN sent a message that women’s rights can be sold out for petro-dollars and politics, and it let down millions of female victims worldwide who look to the world body for protection.”

 

Já com António Guterres como secretário-geral das Nações Unidas, aproveitando o vazio político provocado pelas presidenciais norte-americanas para com o apoio da Rússia e da China se tornar num potencial candidato (graças à neutralidade/ativa dos EUA esperando pelo novo Presidente) e mais tarde, depois de muitas negociações (com alguns perdendo mas exigindo algo em troca) e de sucessivas votações, se transformar inevitavelmente no candidato eleito: tendo tomado posse e surgindo como primeiros sinais, depois de já ter pactuado com a Guerra no Iémen liderada militarmente pela Arábia Saudita e levando à destruição de uma nação soberana e ao genocídio da sua população, desta vez aceitando para integrar uma Comissão para a Defesa e Equidade de Género (obviamente da Mulher) um representante desse país mundialmente conhecido por inferiorizar, marginalizar, castigar e até mesmo matar mulheres ‒ apenas porque não são homens e não o sendo jamais tendo os mesmos direitos. Como se já não bastasse com a mesma Arábia Saudita a ter sido recentemente reeleita para o Conselho da UN para a Defesa dos Direitos Humanos (com toda a influência que esse cargo transporta) sempre com a conivência de alguém mesmo na EU).

 

(texto/inglês: unwatch.org/22Abr2017 ‒ imagens: unwatch.org e web)

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As Belas e os Monstros

Quinta-feira, 20.02.14

Quanto aos nossos políticos só sabem mexer nos tomates para ver se ainda lá estão

(as mulheres tal como BB não passam de adereços)

 

BBBarbie

 

Cada um de nós tem o direito a usufruir da sua liberdade (e felicidade), apesar de em muitos dos casos não sermos nós a escolher o caminho para a atingir. Neste caso a loura Blondie Bennet obcecada desde a sua juventude pela figura da famosa boneca Barbie, resolveu contra o formato idealizado para a sua boneca anteriormente idolatrada, aumentar os seus seios – talvez por nunca ter encontrado o seu Ken. No entanto talvez por se sentir ainda insatisfeita com o resultado e por ainda se sentir profundamente ligada à boneca, BB decidiu como derradeira tentativa de se identificar (com a Barbie) e de se promover (junto de Kens alternativos), frequentar sessões de hipnoterapia de modo a tentar diminuir ainda mais o seu coeficiente de inteligência e transformar-se numa “excitante loura burra” – ou seja sem cérebro como a boneca.

 

A mulher que gostaria de ser de Plástico

 

"I just want to be the ultimate Barbie. I actually want to be brainless"

 

"I don't like being human, if that makes sense... Natural is boring... I would love to be like, completely plastic"

 

"I've had 20 sessions and I'm already starting to feel ditzy and confused all the time"

 

Acho tudo muito natural (por consciente), apesar de tudo o que se possa dizer em contrário: é que ao contrário desta loura que ainda pode escolher a máscara e o invólucro disponibilizado e autorizado – mesmo que sugerida por mensagens subliminares – nós nem nos apercebemos que em cima de nós já trazemos a marca do nada, em que transformaram a nossa vida. Só se nos transformarmos em Zombies.

 

(dados, imagens e texto em itálico – huffingtonpost.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:00

Mulheres

Terça-feira, 13.12.11

Prémio Nobel da Paz 2011

 

Um exemplo de como as “minorias” deste mundo – neste caso as Mulheres – conseguem enfrentar a forte opressão que ainda as marginaliza, conseguindo levar as suas duras, violentas e muitas vezes solitárias lutas, até ao fim e liderar sem vacilar e muitas vezes com perigo da sua própria vida, as batalhas pela paz e pela democracia dos seus povos.

 

Da esquerda para a direita:

 

Tawakul Karman – jornalista iemenita

Leymah Gbowee – activista liberiana

Ellen Johnson Sirleaf – Presidente da Libéria

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:56