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O Atentado de Munique

Domingo, 24.07.16

A questão não está propriamente no atentado, mas no que levou um jovem a matar-se e de seguida a suicidar-se: ou não fosse o meio a propiciar (e provocar) a reação. Nunca se discutindo o papel fulcral do verdadeiro autor o propiciador (ou formador).

 

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David Sonboly

O que poderá ter levado um jovem estudante de 18 anos e nascido na Alemanha a matar pessoas e a suicidar-se de seguida?

Quem no Ocidente o terá ensinado e quem terá ele copiado?

(outros semelhantes no Oriente também usam crianças e jovens como armas)

Nós todos sabemos que começamos a apreender imitando o que fazem os adultos!

 

“As anteriores gerações e a atual têm que compreender e interiorizar que o Estado dos Cidadãos já acabou, tendo há muito sido substituído há muito pelo Estado das Corporações: uma estrutura estritamente económica em que o Homem se transformou num mero objeto desvalorizado e de desgaste rápido e ainda por cima incómodo, improdutivo e capaz de pensar.”

 

Como é que um político eleito, responsável e minimamente decente, pode explicar aos pais de um filho, sem qualquer razão aparente assassinado a sangue frio no seu próprio país – quando num fim-de-semana se deslocava para mais umas horas de convívio e lazer com os seus amigos, num local público e necessariamente seguro e protegido – que tal incidente mais cedo ou mais tarde seria inevitável de acontecer e que a única e melhor solução seria começarmos a habituar-nos a eles, banalizando em torno da morte a nossa vida e o nosso próprio quotidiano?

 

“Numa guerra fratricida sem amigos e inimigos, onde tudo o que fala e que mexe poderá ter o mesmo destino de um dia ser abatido (como um verdeiro troféu de caça): como no caso de Munique onde entre os dez mortos para já contabilizados (mais pelo menos 35 feridos) encontramos 8 vítimas com menos de 20 anos (14 anos/3, 15 anos/2, 17 anos/1, 19 anos/1, 20 anos/1), uma com 45 anos e o próprio autor do ataque com apenas 18 anos. Um jovem alemão nascido na Alemanha (de ascendência iraniana), sem passado criminal, porventura educado e que um dia pegou numa arma matou e de seguida se suicidou!?”

 

Será que eles (os políticos) não compreendem que as vítimas destes incidentes não são coisas a serem por eles utilizadas (e invariavelmente instrumentalizadas), como se as vítimas fossem iguais a terroristas? E que como tal devem ser (as vítimas) até ao extremo defendidas pelos seus representantes legais, para tais fins e objetivos eleitos e como tal responsabilizados? Ou não será que num caso desta gravidade e dimensão e face às afirmações provocadoras dos políticos relativamente a estas situações dramáticas e mortais (e que eles próprios fomentaram com os seus negócios de Guerra e de Morte lá longe e bem escondidos), não os devemos mesmo demitir, criminalizar e prender? Para tal bastando ler uma das últimas declarações hipócritas e ignominiosas do 1ºMinistro de França (face ao brutal atentado de Nice) dirigidas a todo o Mundo, a toda a França, a todos os mortos (só em Nice mais de 80) e a todos os feridos (só em Nice mais de 300), tentando demover-nos da nossa luta (hoje já travada pela nossa sobrevivência) e a aceitarmos o indescritível (como se fosse o destino do Povo):

 

“Il y aura d'autres attentats et d'autres innocents tués.”

(Manuel Valls – 1ºMinistro Francês)

 

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Munique

Homenagem às vítimas do tiroteio ocorrido num centro comercial da Alemanha organizado por um único jovem (que se suicidou) e matando 9 pessoas (8 deles jovens)

Um reflexo nas novas gerações da podridão em que a cobardia e inação dos adultos os deixaram cair (ainda cima sendo seus filhos)

Responsáveis? Pensem bem em quem desde sempre e como por ordem divina vocês escolheram para vos (e forçosamente nos) representar!

 

“Não percebendo por que razão e apesar de tudo o que de dramático e mortal se tem passado neste Continente (agora incluindo velhos. mães e crianças no contingente crescente de mortos, feridos e estropiados), todo o povo da Europa permaneça indiferente e apático como se nada tivesse acontecido (pondo em causa a nossa existência) – ainda-por-cima com os nossos representantes políticos e legais (mesmo que nomeados) a convidarem-nos à apatia e à mera aceitação, do nosso próprio haraquíri como gado oferecido para abate.”

 

No caso de Munique com um jovem de 18 anos aparentemente a planear um ataque durante quase um ano e a levá-lo a cabo em solitário e armado com uma pistola Glock, num restaurante McDonald’s situado no interior de um Centro Comercial – frequentado esmagadoramente por jovens muitos deles de origem estrangeira. Um jovem pelos vistos apresentando alguns distúrbios mentais (poderá ter estado no passado internado), amante de jogos de vídeo violentos, possuidor de uma arma e que terá consumado o seu plano no dia 22 de Julho de 2016 – para uns uma enorme coincidência com outro grande atentado também concretizado e dirigido por um jovem contra outros jovens (maioria dos presentes) e que levou há 5 anos atrás o norueguês Anders Behring (cerca de 30 anos) a matar quase 80 pessoas e a ferir mais de 50.

 

(imagens: bbc.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:22

Terroristas de Interior

Sábado, 23.07.16

“Depois dos terroristas BONS/MAUS

agora os terroristas INTERNOS/EXTERNOS”

(com o Mundo Ocidental a preferir os BONS-EXTERNOS

por se manterem bem à distância)

 

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Nice, 14 Julho 2016

Atentado reivindicado pelos terroristas do Estado Islâmico/ISIS

Provocando mais de 80 mortos e mais de 300 feridos

 

Agora que os terroristas ligados ao Estado Islâmico (como à Al-Qaeda e a outros grupos aos dois associados) decidiram intensificar os seus ataques no interior do continente Europeu (com atentados já perpetrados em países como a Espanha, a França, a Inglaterra e a Bélgica), deixou de ser suficiente (por ser sempre uma vergonha para além de criminoso encobrir um crime) invocar dois níveis de intervenção terrorista (dividindo-os entre bons e maus terroristas) para justificar a existência e o apoio a grupos armados que apenas sabem matar (e destruir) como verdadeiros mercenários que são (muitos deles estrangeiros e apenas aí presentes pelo dinheiro): é que quando o terrorista bom estiver entre nós não saberemos mais como desculpar os seus crimes.

 

“Agora com os ATENTADOS a chegarem à ALEMANHA

e podendo transformar o país num verdadeiro barril de pólvora”

(não tanto para os alemães como para os turcos e para a Europa,

mas com MERKEL com a corda oferecida por Schäuble bem mais apertada à volta do seu pescoço)

 

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Cabul, 23 Julho 2016

Atentado reivindicado pelos terroristas do Estado Islâmico/ISIS

Provocando mais de 80 mortos e mais de 230 feridos

 

Precisamente o que se começa a antever politica e estrategicamente (mais uma manipulação) após o tiroteio num centro comercial de Munique ocorrido neste fim-de-semana (provocando uma dezena de mortes), em que apenas um homem levou a cabo um ataque (como poderá também ter ocorrido em Nice, mas num contexto diferente) sem que ninguém o reclamasse e talvez de iniciativa individual (como se afirmou antes em Nice posteriormente desmontado pelos factos): aparentemente num atentado levado a cabo por um alemão de 18 nanos e de ascendência iraniana e que ainda-por-cima não gostaria de turcos (pelos vistos duas das suas vítimas mortais seriam dessa nacionalidade): levando logo Ângela Merkel em sua própria defesa (e da sua cada vez mais criticada política internacional) a negar a ligação deste crime com a guerra contra o terrorismo, talvez criando para este efeito (e para a sua própria sobrevivência) um novo estatuto de assassino numa carreira paralela mas coincidente de terrorista (e com isso lavando as suas mãos de todos os crimes e abrindo as portas a mais vítimas mortais) – o terrorista interior e o terrorista exterior.

 

(imagens: alwaght.com e islam14.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:46