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Entre Alugar ou Comprar um Homem

Sexta-feira, 24.05.19

[Antes do mais e ao contrário do que acontece no Resto do Mundo com os EUA sem qualquer tipo de restrições, tal como o afirmam alguns dos seus prémios Nobel (por exemplo em Economia) e como “SEDE (em Washington) a não demonstrarem minimamente problemas de liquidez − graças às suas incansáveis (e heroicas) impressoras (de Dólares) – nunca faltando dinheiro para saldar (fazer, concluir, executar) aquilo que será sempre e apenas mais um entre um número incontável de Negócios. Algo impensável de pensar (quanto mais de suceder) seja qual for a “FILIAL” mesmo que sendo (com Foco) na Europa (e na sua 1ª Secção de Berlim com o seu crónico problema do erro de paralaxe).]

 

“Um Questão de Âmbito Existencial ou Comercial"?

 

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Amostra A

Ano 2000

[Numa nota escrita de um então Congressista Norte-Americano com o mesmo a pedir (tenha-se em conta a inflação no decurso de 19 anos) em troca da sua ajuda na concessão de um empréstimo de 16 milhões de dólares um barco no valor de 140.000 mil dólares (quase 1%) e caso fossem 17 milhões com um acréscimo de 50.000 dólares (cometendo o pecado da Gula ultrapassando os 1%) – a partir de Blake Hearn/quora.com]

 

De modo a chegarmos a uma decisão simples, mas justa (com boas-maneiras de modo a evitarmos mais inimigos), sobre a escolha mais correta e eficaz dos nossos representantes eleitos e institucionais (as alternativas graciosamente oferecidas para votarmos), resolvemos fazer uma pequena pesquisa (tirando duas ou três pequenas amostras – A, B talvez C) sem nenhum tipo de fronteiras ou diretivas (mesmo que subliminarmente extremamente limitativas e coercivas) − nem qualquer tipo de outras colaterais e estranhas pretensões sobre os dois caminhos conhecidos e percorridos (e pelos vistos e para já os dois únicos possíveis) pelos nossos representantes (previamente selecionados sob proposta de uma Entidade Superior) até hoje por nós eleitos (depois de sermos bem condicionados por uma sucessão vertiginosa de hologramas, de comuns e depois de inflacionadas e com projeções Espetaculares, executando como previsto e com sucesso a respetiva e necessária aplicação):

 

 You can't take a congressman to lunch for $25 and buy him a hamburger or a steak of something like that. But you can take him to a fundraising lunch and not only buy him that steak but give him $25,000 extra and call it a fundraiser.

Jack Abramoff (ex-lobbyist, after being free)

Program 60 Minutes

Leslie Stahl/CBS

Amostra B

Ano 2011

[Numa entrevista a um antigo lobista norte-americano − Jack Abramoff (preso por corrupção e entretanto libertado) − realizada no ano de 2011 no programa da CBS 60 Minutos a confissão de como com um punhado bem cheio de dólares se podem obter favores (excelentes financiamentos e negócios) financiando um congressista-facilitador (cumprindo-se os trâmites sendo legal e não se correndo o risco corrido por Jack]

 

(1) em qualquer tipo de Ambiente e/ou Condições (Políticas) e sendo tal procedimento ilegal (sendo imediatamente condenado) nunca se podendo Comprar um Político – “Nunca Antes e à Vista, mas Depois e às Escondidas” na mais pura hipocrisia e tal como na Europa (e em Portugal) – ou então (2) tornando tal procedimento legal (e completamente Aberto) e respeitando certas regras (mínimas) adotar (assumir de frente) tal procedimento, fazendo tudo às claras, sem nenhumas restrições (limites sempre contraproducentes) e com uma tabela de pagamento (conforme o tipo e dimensão do serviço): colocando todas as Cartas-na-Mesa, tornando tudo muito mais Claro e Limpo (Mais Branco), Comprando assim um Político” com Dinheiro a circular (Circular é Viver) e sendo tudo Legal − tal como nos “US of A” na Câmara dos Representantes, ou seja no seu Congresso (na Estrutura o seu 3º Nível Hierárquico, depois da Presidência/1º e do Senado/2º − “esquecendo” o DEEP STATE penetrando todos eles).

 

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Amostra C

Ano 2013

No caso do lobista com o tipo de pagamento (bidirecional) sendo legal ou ilegal (por consentido/discriminado) a poder ser concentrado (não refletindo, por vezes irresponsavelmente pensando-se no imediato, a curto-prazo) ou diluído (analisando e como devido e responsavelmente pensando-se na velhice, a longo-prazo), num caso podendo propiciar inadvertidamente certas irregularidades (até por maior visibilidade), no outro caso originando invariavelmente um período de prosperidade (reinventando e usufruindo o cenário conforme o “trabalho” acumulado)

 

Entre estas duas alternativas − neste Mundo só de Interesses e de múltiplas Invejas − uma podendo ser Portugal a outra os EUA,  num ápice imolando-se a Sociedade e destruindo-se uma Civilização, tudo em nome de algo passível de replicação e introduzida num circuito de produção sendo capaz de sobressair do real como ficção e mesmo sob a forma de uma Ilusão, transformando de novo a nossa Evolução: introduzindo alterações no molde (originalmente “fornecido”) e nas diversas séries de réplicas daí saídas (da 1ª série às seguintes), não sendo idênticas e por semelhantes sendo diferentes, incompatibilizando-se e como grupo não adaptado (agora “nem com todas as suas peças” e devido ao atrito “encaixando-se na perfeição”), entrando em decadência.

 

(imagens: Blake Hearn/quora.com − Melanie Hicken/money.cnn.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:38

Assalto ao Poder

Sábado, 14.07.12

Ao sair de minha casa e reparar que quase toda a gente parada na rua estava agitadíssima e tinha uma corda à volta do seu pescoço, desloquei-me apressadamente em direção à Grande Central de Negócios e apresentei-lhes logo a minha ideia luminosa: vender-lhes cadeiras exclusivas e com um menor número de pernas possíveis em relação ao normal, para todos os cidadãos poderem meditar sentados na tranquilidade do lar as virtudes futuras dos seus sacrifícios, antes de adormecerem merecidamente com a corda ao pescoço amarrada e bem presa na trave mais alta da casa.

 

E nós nem temos direito a um trabalho honesto e a uma habitação condigna, ao respeito por nós o por todos os outros, ao reconhecimento da nossa existência como seres não desativados, mais parecendo estarmos confusos com a evolução e recusa de explicação de tudo o que de mal nos vai acontecendo, como se estivéssemos colocados intencionalmente e por opção consciente por este modelo, diante de uma televisão a assistir a novelas sucessivas, em que o vilão do dia, já era herói à tarde e colocado em parte incerta à chegada da noite. Isto aqui chama-se normalização e noutros lugares em princípio menos acessíveis à sobrevivência, “lei da selva ou do mais forte”.

 

A Grande Central de Negócios

 

Enquanto esta minoria de predadores se refugiam na Grande Central de Negócios, da fúria de outros animais que não aceitaram o seu lugar reservado na pirâmide hierárquica representativa da nova e reformatada “pirâmide alimentar”, as suas vítimas maioritárias passeiam alegremente pelos campos em seu redor, paisagens folclóricas organizadas como verdadeiras reservas cinegéticas ou então coutadas de caça, sem se aperceberem claramente por deficiências de sustentação das suas infraestruturas básicas de vida – ligadas sobretudo à habitação, educação, saúde e justiça – que para além de todo o espetáculo a todos proporcionado, os próximos chumbos e tal como aconteceu anteriormente, serão somente e em exclusividade para eles.

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:23