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A Vitória Política (e terrestre) do 1º Ministro Benjamin Netanyahu

Sábado, 13.04.19

E no entanto falhando cientifico-tecnologicamente (mas diga-se que a nível da iniciativa privada de Israel, neste caso a SpaceIL) no que se refere ao que está para além da Terra (e seus problemas políticos internos): a nível extraterrestre (e da Exploração por Israel do Espaço Exterior à Terra) com o módulo de alunagem BERESHEET a despenhar-se − hoje 11 de Abril − sobre a superfície da Lua.

 

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Benjamin Nethanyahu

Festejando a sua vitória e a do seu partido Likud nas eleições israelitas

(timesofisrael.com)

 

Politicamente falando (em termos e tempos eleitorais) e apesar da forte presença e impacto na sociedade israelita do seu (de Netanyahu) grande adversário e rival de campanha Benny Gantz – um consagrado General 20º chefe do Estado-Maior Geral das Forças de Defesa de Israel (IDF), criador do seu próprio partido e opondo-se a BN com uma visão mais centrista e moderada – no final e perante a aparente indiferença da generalidade do eleitorado (votando ou não mostrando cansaço ou não vivesse permanentemente em guerra) com o LIKUD de Benjamin Netanyahu a vencer (de novo) reforçando mesmo a sua posição e perspetivando para o futuro (deste território e seus residentes) um Israel ainda mais duro (contra os seus inimigos internos e externos) e indefetível. E apesar do brilhantismo de Gantz (e dos seus 35 lugares) com o aumento de lugares do Likud (+de 30 para 36) a ser o necessário e o suficiente para manter a direita no poder (ultrapassando os 60 em número de lugares e mantendo a maioria num total de 120). Com esquerda a descer (quase dizimando a outra grande força política de Israel e adversário de sempre do Likud, os Trabalhistas/anteriormente o 2º partido nacional) assim como os nacionalistas árabes (quase reduzidos a metade).

 

Updated-Beresheet-Graphic-1-resize-1380x1035.png

Beresheet

A sonda espacial israelita

(SpaceIL)

 

Israel – Eleições de 2019

(resultados finais)

 

Partido

Líder

OP

%

L

V

Likud

Benjamin Netanyahu

D/CD

26,3

36

+6

Azul & Branco

Benny

Gantz

C

26,0

35

+24

Shas

Aryeh

Deri

ED/D

6,1

8

+1

J. U. do Torá

Yaakov

Litzman

ED/D

5,9

7

+1

Haddash

Ayman

Odeh

EE

4,6

6

-

Trabalhista

Avi

Gabbay

CE

4,5

6

-13

Beitenu

Avigdor Lieberman

D

4,1

5

-1

Direita Unida

Rafi

Peretz

ED/D

3,7

5

-3

Meretz

Tamar  Zandberg

CE

3,6

4

-1

Kulanu

Moshe

Kahlon

CD/C

3,6

4

-6

Balad

Mansour

Abbas

(Árabe)

3,5

4

-3

Partidos com Representação Parlamentar − Lugares: 120

(OP: Orientação Política L: Lugares V: Variação)

Dados: Wikipédia

(D: Direita CD: Centro-Direita C: Centro ED: Extrema-Direita D: Direita EE: Extrema-Esquerda CE: Centro-Esquerda)

 

spaceil-landingselfie.jpg

Última imagem da sonda Beresheet a 22Km de altitude

Antes de se despenhar na Lua a 11 de Abril

(SpaceIL)

 

Científico-tecnologicamente − e ao contrário da política onde é sem dúvida um dos protagonistas (desde há dezenas de anos) do cenário geoestratégico global (fiel apoiante dos EUA e da sua política de intervenção) envolvendo toda a região do Médio-Oriente (como um Farol avançado e como primeira máquina de guerra norte-americana) – com todo o Ambiente de Guerra envolvendo Israel (descendentes de uma tribo árabe) e países vizinhos (aglutinando outras tribos árabes) afetando direta ou diretamente cerca de 420 milhões de pessoas (Israel/8,5 milhões ou 2% do total), não sendo de admirar que cercados e asfixiados os Judeus por esta guerra ininterrupta muitos optem por tentar ignorá-la, outros por participarem ativamente nela e ainda outros aproveitando a ocasião e a obrigação (sem saída e em que a guerra os coloca) se dediquem ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia mesmo sabendo antecipadamente os objetivos primordiais em causa: fazendo-se ciência e produzindo-se tecnologia posteriormente prostituída pelos militares. E como seria obvio num país como Israel, com a iniciativa privada a tomar em mãos o Espaço e a Exploração Espacial: entrando aí a SPACEIL e o envio de uma sonda automática à Lua com um módulo a alunar – a sonda lunar BERESHEET.

 

image001.jpg

Sonda Beresheet

Lançada da Terra a 22 de Fevereiro

E com chegada prevista a 11 de Abril

(SpaceIL)

 

Com Israel pretendendo reforçar a sua posição no Mapa Espacial terrestre – liderado pelos EUA, Europa, Rússia e China, acompanhados agora pelo Japão e pela Índia e seguidos à distância por países como o Irão e a Coreia do Norte (neles se podendo integrar ainda Israel e o Brasil) – aproveitando tecnologia disponível e uma missão de baixo-custo (a 1ª a executar-se e podendo ser seguidas em caso de sucesso futuro por muitas outras) a juntar-se ao clube restrito de países (EUA, Rússia, Japão, China, Europa, Índia) enviando uma missão à Lua e de uma forma ou de outra (com ou sem sucesso) atingindo a sua superfície: mas no caso da sonda Beresheet (com a sua chegada à Lua estando prevista para o período de Comemoração da vitória de Netanyahu) com uma falha técnica detetada durante o processo de aproximação à Lua a levar ao descontrolo no comando da nave e na prossecução do seu trajeto levando-a a despenhar-se (desintegrando-se) no solo lunar.

 

E a partir da reeleição de Benjamin Natanyahu (e da vitória do Likud) com o mesmo voltando à ribalta − Política e Global – faltando-se saber apenas o que acontecerá à Space IL, agora nas suas mãos com a defunta Beresheet (com a sua página a zeros e esperando atualização).

 

(imagens: Ariel Schalit/AP Photo/timesofisrael.com e SpaceIL)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:00

Os Judeus à Conquista da Lua

Quinta-feira, 28.03.19

[E levando consigo a Bíblia e a Wikipédia.]

 

Com Israel na vanguarda cientifico-tecnológica pelo menos no que diz respeito ao Espaço. Enviando para o nosso satélite (natural) um modulo (da iniciativa privada) tendo como objetivo aterrar na superfície lunar: e entre várias funções medir o Campo Magnético (da Lua). Já entre várias particularidades (na carga) levando consigo algumas coisas entre elas a Bíblia e até uma cópia da Wikipédia.

 

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1

Amanhecer no Espaço

(com a Terra inicialmente a esconder o Sol)

Tal como observado pela sonda israelita Beresheet

(lançada a 22 de Fevereiro de 2019)

Na sua viagem em direção à Lua

(com chegada ao nosso satélite natural prevista para 11 de Abril)

 

No momento em que nos aproximamos vertiginosamente da data da realização das eleições para o Parlamento de Israel (a 9 de abril de 2019) − com a Aliança Azul & Branca de Benny Gantz (um centrista) ligeiramente à frente (na grande maioria das sondagens) do partido de centro-direita Likud de Benjamin Netanyahu (ambos em redor dos 30%) – e já depois da prenda no sapatinho vindo da parte do presidente dos EUA e oferecida ao seu grande amigo Bibi na época natalícia de 2017 (concretizada a 6 de Dezembro) – completamente ilegal aos olhos das Nações Unidas (UN) − eis que como reconhecimento e fortalecimento desta grande amizade (talvez o único político de alguma envergadura sendo mesmo amigo de Trump) e sabendo da extrema necessidade de Netanyahu em acrescentar algo de novo e politicamente poderoso à sua campanha eleitoral (de modo a arrancar definitivamente nas sondagens deixando de vez e para trás Gantz), o presidente dos EUA o republicano Donald Trump reafirma mais uma vez essa grande amizade (entre Trump/EUA e Netanyahu/Israel) depositando nas mãos de Bibi outro prémio bastante saboroso e sem dúvida maior:

 

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2

Depois da oferta (dia 24.03) por parte da sonda Beresheet

(já no decorrer da sua última orbita terrestre)

De uma imagem do nascer do Sol como visto do Espaço (a cerca de 265.00Km de distância), Uma outra da Terra registada no mesmo dia (e à mesma distância);

Apesar de alguns problemas técnicos,

Com a sonda israelita a poder alunar tal como previsto

 

Assinando (para grande e incontida/emocional felicidade de Bibi) a 25 de Março (há poucos dias) um decreto reconhecendo de forma oficial a soberania de Israel sobre os montes Golã e justiçando tal ação como uma forma de proteger Israel (e simultaneamente de avisar os seus inimigos) contra os terroristas (e suas agressões) como os controlados pelo Irão. Mais uma vez desrespeitando (com a sua atitude unilateral e ilegal) todas as resoluções até agora (mais ou menos) implementadas (ou tentadas aplicar) pela UN na região, com uma das partes (EUA) outorgando-se de um poder (perturbador por coercivo/intrusivo) que mais ninguém detém neste planeta (chamando a si como uma entidade superior o título de Excecionais) − chocante por ser concretizado á força das armas e do dinheiro (objetos) e vergonhoso por nunca ter o sujeito como centro − e com a outra parte (Israel) deixando-se levar pela onda deste poderoso caudal ainda largo e sem grandes obstáculos (no seu caminho), de modo a dele (o rio) se alimentar e entre as suas margens (como poderiam ser muros) se esconder e sobreviver (mesmo alimentando-se de outros pertencentes a outras tribos, mas respeitando sempre a Pirâmide Alimentar (envolvendo judeus e árabes).

 

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3

A Terra a 131.000Km de distância da sonda espacial lunar Beresheet (mais ou menos do tamanho de um carro pequeno), com a mesma (sonda) e concretizando o objetivo da sua missão, a ser a 4ª nave de origem terrestre a pousar num Mundo Extraterrestre (Lua a 11 de Abril no mar da Serenidade) depois dos EUA, da Rússia e da China (lançado de Cabo Canaveral por um foguetão Falcon 9 da empresa privada norte-americana Space X); e com Beresheet a ficar (só o custo da sonda) pelos 100 milhões de dólares

 

E como “cereja no topo do bolo” lançando no passado dia 22 de Fevereiro (deste ano) − e a cerca de seis semanas da eleição para o Knesset − uma nave espacial em direção à Lua, concretizando o seu objetivo e aterrando na superfície lunar como previamente planeado (a 11 de Abril) transformando Israel na 4ª nação em todo o planeta Terra (depois dos EUA, Rússia e China) a colocar um veículo na Lua. Em função dos últimos sinais com a campanha (de marketing eleitoral) a poder ter mesmo êxito, com as sondagens de Bibi a subirem e com o mesmo a poder manter o status quo (dele e de Israel). No próximo dia 11 de Abril já noite adiantada se verá, se Bibi venceu ou o outro General − com ou sem Space IL (empresa israelita responsável pela missão lunar). Já em Portugal (já com um satélite o PoSAT de Fernando Carvalho Rodrigues) e como quase sempre ficando-se agora a ver.

 

ScreenHunter-1201-1.jpg     ScreenHunter-1200-1.jpg

4/5

Talvez agora (que Israel se tornou na 4ª potência espacial) com Netanyahu a poder reforçar o seu pedido (junto do seu grande amigo e aliado Trump)

De modo a que num futuro que o mesmo espera o mais próximo possível,

Ambos possam pertencer e em simultâneo à Força Espacial (a criar pelos EUA) levando consigo e em passeio as suas mulheres (e restante família) à Lua para passearem e observarem (pelos vistos) alguns Lunáticos

 

[E ao mesmo tempo e na atualidade com o povo de Israel a assumir a liderança entre todas as tribos árabes (vendo os judeus como uma outra tribo local entre várias), desde sempre estando presente (historicamente mesmo que em certos períodos sendo perseguidos e expulsos) nesta mesma (sua/natal/partilhada) região. Agora até alcançando a Lua.]

 

(imagens: 1 SPACE IL/youtube.com/ europapress.es – 2 e 3 Beresheet/timesofisrael.com – 4 e 5 veteranstoday.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:28

Apenas Mais Um Cartoon (Israelita)

Sábado, 01.11.14

Na passagem da noite de Halloween (de sexta para sábado) estava eu sentado muito tranquilamente na minha cadeira em frente do monitor do PC, quando me vi de repente frente a frente com um cartoon publicado num diário de Israel. Como informação adicional o site que estava a visitar não sendo o originário da publicação do cartoon (o diário Haaretz), também era de nacionalidade israelita (se não me engano o Times de Israel). E o que se passou a seguir foi muito interessante: sempre que tentava aceder ao referido cartoon ampliando-o ou ligando-o a outro link associado à notícia, logo o meu antivírus começava a dar sinal de alarme bloqueando o invasor; e como se não bastasse todas as ligações ao referido jornal onde Amos Biderman usualmente publicava os seus cartoons, estavam em baixo ou seja Mortos. Hoje já parece ter ressuscitado!

 

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O cartoon da polémica
(com Netanyahu aos comandos)

 

Este texto começa com a leitura de uma notícia relacionada e originada nos meios de comunicação social israelita, mencionando o aparecimento num diário de Israel dum cartoon polémico da autoria de Amos Biderman. Ainda por cima sem nenhuma explicação sobre o conteúdo que supostamente pretenderia transmitir (o que como todos sabemos expõe o mensageiro a todos os perigos, contidos e associados a essa mensagem).

 

No seu cartoon diário publicado no jornal hebreu Haaretz, Amos Biderman apresenta-nos uma imagem do actual Primeiro-Ministro israelita Benjamin Netanyahu pilotando um avião (com a bandeira de Israel) e dirigindo-se em rota de colisão em direcção às torres do World Trade Center (exibindo uma bandeira dos EUA). Que como todos nós ainda recordamos foram atacadas no dia 11 de Setembro de 2001 pelos terroristas da al-Qaeda, acabando por se desmoronar e provocando mais de 5.000 mortos.

 

Naturalmente que a publicação deste cartoon em Israel não poderia passar impune (e sem consequências) pelas mãos das autoridades e responsáveis do país, não só pela controvérsia que imediatamente provocou na sociedade israelita (fortemente condicionada na formação da sua opinião pela forte presença dos militares na estrutura e organização da sociedade civil, considerada como aparentemente normal num país assumidamente em guerra), como também pela mensagem verdadeiramente inadmissível que parecia desejar transmitir para generalidade da opinião pública.

 

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Outro cartoon de Amos Biderman
(ainda com a presença de Netanyahu)

 

Para uma melhor compreensão do objectivo que o cartoon de Amos Biderman pretendia alcançar, convém não esquecer que a gestão da política internacional levada a cabo pelo actual Primeiro-Ministro israelita Benjamin Netanyahu, tem vindo a ser fortemente atacada tanto fora como no interior do seu país: essencialmente pela continuação da sua estratégia de destruição criminosa dum estado ainda jovem e em formação como o da Palestina, através de intervenções militares violentas e brutais por desproporcionadas (vai tudo à frente incluindo mulheres, crianças e idosos, todos considerados potenciais terroristas) e ao mesmo tempo e provocatoriamente pela continuação da expansão dos colonatos (exercício ilegal segundo dezenas de declarações da ONU e sistematicamente ignoradas ao longo dos anos pelo estado de Israel). Netanyahu é acusado pela comunidade internacional (e alguma nacional) de arrogante e prepotente, continuando com a sua política de colonatos como uma acção vingativa e de retaliação – contra os terroristas palestinianos e diplomacia a eles associada.

 

Podendo levar a interpretações diferentes e até mesmo de sentidos opostos (mas qual é o mal disso, quando muitas das vezes são as hipóteses de explicação mais improváveis e consideradas ridículas, aquelas que representam na realidade a verdade) Biderman foi no entanto bastante claro ao afirmar (posteriormente) que apenas pretendia com o seu cartoon transmitir a ideia de que o Primeiro-Ministro de Israel estava a levar a cabo uma política desastrosa nas suas relações com os EUA – só comparável na sua escala de catástrofes (que poderiam ter sido evitadas) ao Evento de 9/11.

 

Mas como sempre faz quem detém o Poder, as actuais autoridades israelitas rapidamente ripostaram: e assim utilizando o twitter, o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel afirmou tratar-se de um mero e insignificante caso de “imprensa sensacionalista”.

 

(imagens – Diário Haaretz/Amos Biderman)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:00