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150 Sendo um dos Números

Quinta-feira, 24.06.21

“Depois da nova-teoria dos [150] como limite máximo de Vida,

agora a velha-teoria dos [150] como limite máximo de amigos (algo relevantes)”.

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Os Círculos de Dunbar

Para além dos amigos (máximo de 50),

os algo relevantes, no máximo 150

 

Na pesquisa diária do que se passa pelo Mundo até para quebrar a repetitiva monotonia regional estendendo-a (em quantidade) a global ─ e assim convencendo-nos (erradamente) da existência de mais alternativas disponíveis (em qualidade) ─ ficando a saber através do site “theconversation.com” da existência do “Número de Dunbar” (da autoria do psicólogo Robin Dunbar), um valor baseado numa teoria (já com 29 anos) nunca tendo sido experimentalmente confirmada (e no entanto tendo sido por muitos anos divulgada) informando que cada ser humano estaria limitado a um máximo de, “150 laços individuais de amizade”: baseando tal conclusão no número de neurónios existentes no nosso córtex cerebral, impondo um limite à nossa capacidade psíquico/física de processamento (mecanismos mentais) e de mantermos amizades/ligações fortes, entre outros indivíduos (da mesma espécie) formando o coletivo. Sendo a curiosidade tratar-se de algo nunca comprovado (empírico), ainda perdurando passados quase três décadas (como a teoria da existência de um vulcão em Monchique, no Algarve) e tendo apenas como algo de positivo (o erro aproxima-nos da solução), ter mantido esta questão em aberto, algo de estranho (pela falta de critério científico) mas sempre motivador (não estando certo, não havendo provas, tendo-se que estudar/investigar para se corrigir, aprender). Tendo-se de adicionar ainda que não havendo qualquer razão credível para se poder aceitar minimamente tal afirmação ─  limitando as nossas possíveis amizades/relações a um máximo de 150 indivíduos ─ a comunicação por vezes pode tornar-se bastante traiçoeira (seja falada ou escrita, o problema residindo na língua e na sua tradução), podendo estar-se a ser induzido não só num erro de cálculo (porquê 150 quando uns dizem esse nº limitar-se aos dedos de uma mão/nem cinco e outros dizem ter na Web milhões de seguidores), como numa indevida utilização de palavras semelhantes mas não idênticas, como “trabalho e emprego” ou “amigo e conhecido” (sinónimos para uns, mas não o sendo para outros).

Neocortex size as a constraint on group size in primates

It is suggested that the number of neocortical neurons limits the organism's information-processing capacity and that this then limits the number of relationships that an individual can monitor simultaneously. When a group's size exceeds this limit, it becomes unstable and begins to fragment.

(R.I.M.Dunbar/June 1992/sciencedirect.com)

Felizmente não existindo provas de tal (do Grupo dos 150), ainda-por-cima e por experiência própria ─ de cada um e do coletivo (mais vasto) ─ sendo as razões e as consequências bem diversas (distintas), dependendo não só do ecossistema em que se está inserido como igualmente de como nós como espécie (dominante) usufruímos dele: por vezes com a “alimentação” podendo ter mais influência no entendimento/eficácia (imediata), do que a “socialização” (por vezes não passando de conversa), neste caso com o nosso cérebro destacando-se dos restantes primatas, processando a informação, arquivando-a em memória e mesmo sendo aparentemente desnecessário, em momentos de ócio ou trágicos (em situações extremas impedindo-nos de recuar) experimentando, inovando. Não existindo limites (não significando não existirem conjuntos) num Universo Infinito e no dia em que o compreendermos há muito já estando nele, mais fácil se tornando a nossa integração e compreensão (faltando-nos saber conjugar, um parâmetro definido como real o Espaço, com um outro definido como abstrato/o Tempo, num trabalho iniciado já no século passado com Albert Einstein e a sua fórmula E=MC²). Nem 150 como limite de idade, nem 150 como limite de amigos, como nem sequer 100, foram limite para a invasão chinesa: antes detendo as “Lojas dos 100” (passando depois a 200/300), depois grandes áreas comerciais e agora sendo-lhes por nós disponibilizado, comprando o país (como o vão fazendo por toda a Europa).

(dados: theconversation.com ─ imagem: laraza.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:53

Solução? Um Chip no Cérebro!

Domingo, 12.05.19

“Step towards light-based, brain-like computing chip”

(University of Münster − May 8, 2019/sciencedaily.com)

 

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Scientists have succeeded in developing a piece of hardware which could pave the way for creating computers resembling the human brain.

(Step towards light-based, brain-like computing chip/University of Münster/sciencedaily.com)

 

Desde que o HOMEM apareceu sobre a superfície da TERRA e tomou consciência da totalidade do MUNDO em que estava inserido, certamente que um dos seus principais desejos em diversas situações mais problemáticas (de difícil resolução) pelo mesmo vividas, seria o de facilitar as suas respetivas intervenções (solucionando os problemas surgidos), não só sob a perspetiva da sua Proteção e Segurança (de si e da sua espécie) mas simultaneamente como uma medida Facilitadora (de adaptação, evolução e sobrevivência) neste (oferecido para seu usufruto) Ecossistema Terrestre:

 

Se possível tentando partilhar tarefas se não com os Sujeitos seus semelhantes (tendo o contra de sobrecarregar estes, contrariando o objetivo geral) pelo menos com outros animais (irracionais/domesticados), ou então tentando criar outras alternativas não incluindo nenhum tipo de SER VIVO mas algo de palpável e Objetivo que o possa substituir – por exemplo um artefacto fazendo de Ferramenta e de Máquina, substituindo temporalmente o Homem (o Original) e alguma das suas funções (no Espaço), talvez num curto-prazo e surpreendentemente não só capaz de Andar, mas também e tal como o Molde de Evoluir e Pensar, numa Réplica do Humano.

 

The human brain is way ahead of even the most modern computers because it processes and stores information in the same place -- in the synapses, or connections between neurons, of which there are a million-billion in the brain.

(Step towards light-based, brain-like computing chip/University of Münster/sciencedaily.com)

 

Podendo algo correr mal (durante a substituição de Homem para Máquina) mas eventualmente sendo um Passo (necessário/fundamental), para a descoberta da solução de muitas das maleitas (de funcionamento/saúde) sempre perseguindo o Homem:

 

Implementando um CHIP (no cérebro) talvez recuperando defeitos (em princípio definitivos) bastante problemáticos (em consequência de um AVC, afetando a Memória), substituindo circuitos biológicos por outros biomecânicos (e assim estabelecendo pontes entre margens separadas).

 

Como?

 

The scientists managed to produce a chip containing a network of artificial neurons that works with light and can imitate the behaviour of neurons and their synapses.

(Step towards light-based, brain-like computing chip/University of Münster/sciencedaily.com)

 

Instalando um CHIP revolucionário (agora capaz de não só processar, mas também de arquivar), de origem artificial (uma parte trabalho do Homem, outra parte trabalho da Máquina), aplicado (inicialmente) em Máquinas e imitando os Humanos (como uma Réplica), agora em reviravolta e como cura no Próprio Homem, resolvendo um dos maiores dramas (de Saúde) consequência das doenças modernas, como será certamente o caso da perda de Memória (apagando-nos parte da Vida):

 

Num só local processando/arquivando e assim acelerando as Máquinas (tornando-as mais humanas, sejam boas ou más) para já no caso do Homem e sendo suscetível ao processo (aceitando-o), substituir os NEURÓNIOS (afetados) por CHIPS (produzidos como seus semelhantes) reestabelecendo funções, pontes e comunicações (deixando “tudo” − CULTURA e MEMÓRIA − mais ou menos como dantes, já que esse “tudo” também evoluiu).

 

(imagem: Petrovich 12/Adobe Stock/sciencedaily.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:55

As Células do nosso Cérebro também se Regeneram

Terça-feira, 26.03.19

E afinal de contas o nosso cérebro

Produz novos neurónios

(como células que são)

Até aos 90 anos

 

“El estudio es una nueva y contundente entrega en una polémica científica que se ha intensificado recientemente: ¿nacemos con un número determinado de neuronas y las vamos perdiendo a lo largo de la vida o hay regeneración?”

(Nuño Domínguez/26.03.2019/El País/elpais.com)

 

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Ilustração de um

Neurónio

(como se ainda fosse um Jovem

com o nosso Cérebro a continuar a produzir milhões de neurónios

mesmo aos 90 anos)

 

Confirmando-se que tudo é RELATIVO dependendo do estatuto de cada Elemento e do respetivo Meio Ambiente envolvente (com − entre outras manifestações − contactos, interações, interligações, combinações), um grupo de investigadores espanhóis do Centro de Biologia Molecular de Madrid Severo Ochoa (coordenado pela investigadora Maria Lorenz-Martin) contrariando tudo o que até agora tem vindo a ser repetidamente afirmado sobre o funcionamento do CÉREBRO Humano (que ao contrário do que acontecia em muitas células do nosso organismo, face a um incidente com consequências significativas/e negativas, no cérebro as mesmas/células – caso dos Neurónios, células do Sistema Nervoso − não se regeneravam) vem agora informar-nos depois de cerca de sete anos de praticas experimentais que “o nosso Cérebro produz milhares de novos neurónios mesmo depois dos 80 anos”: com o grupo de investigadores dedicados a esta observação/experimentação tendo o nosso Cérebro como objetivo (num trabalho levado a cabo utilizando partes do cérebro de pessoas falecidas), a assinalarem (inversamente ao que seria espectável por conhecimento prévio) uma alta capacidade de regeneração do nosso HIPOCAMPO (epicentro da Memória e da Aprendizagem) – uma estrutura do nosso cérebro localizada nos lobos temporais (do cérebro), lateralmente e “por cima das nossas orelhas”. Quando desde há dezenas de anos ouvimos (repetidamente e até à exaustão) os eruditos, os cientistas, os especialistas e muitos outros entre tantos (os que se aproveitam de tudo para daí obterem algo), afirmarem que ao contrário do restante Corpo Humano (e células que o estruturam, compõe e lhe dão forma) as Células do nosso Cérebro quando extremamente danificadas, morriam, deixando definitivamente do o ser − ou seja “Já Eram” – e jamais sendo substituídas: e ao contrário do rabo de uma Osga antes tendo sido mutilado (voltando-lhe de novo a crescer), não se conseguindo reproduzir, desaparecendo e deixando de existir.

 

“Gracias al estudio de esos cerebros el grupo de investigación de Llorens en el Centro de Biología Molecular Severo Ochoa ha confirmado que los humanos generamos neuronas nuevas a lo largo de toda la vida. Hasta personas cercanas a los 90 años producen decenas de miles de células nerviosas nuevas que son esenciales para la memoria y el aprendizaje.”

(Nuño Domínguez/26.03.2019/El País/elpais.com)

 

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Ao centro

Maria LLorens

(e o seu grupo de investigação

do Centro de Biologia Molecular de Madrid

Severo Ochoa)

 

Concluindo-se que se por um lado se verifica a diminuição de produção de Neurónios (células) com o avançar da idade do ser humano (naturalmente afetando, algumas das nossas capacidades cerebrais), também poderemos acrescentar que muitos outros fatores (internos/externos ao nosso corpo) poderão contribuir ou não (positiva ou negativamente) para essa diminuição da função cerebral bem notada na memória e na capacidade de aprender − mas com tal não significando não se poder inverter o rumo ao processo (até agora e infelizmente considerado sem retorno e obviamente degenerativo e definitivo) como já se verificou experimentalmente com o Homem e com outras espécies (como os ratos e com resultados):

 

“Hemos demostrado tanto en ratones como en humanos que los antidepresivos aumentan la producción de neuronas nuevas en el hipocampo. Este tipo de neuronas están involucradas en la respuesta emocional al estrés y la memoria, dos capacidades que se ven mermadas con la depresión. A su vez estas neuronas conectan con la amígdala, que controla el miedo y la ansiedad, y a su vez esta conecta con otros puntos encargados de la toma de decisiones, capacidades que también se ven afectadas por la depresión”.

(Maura Boldrini/Psiquiatra/Universidade de Columbia/EUA)

 

E passados todos estes anos e iniciada a reviravolta (Cerebral − tanto sob o aspeto físico como no âmbito mental), ficando-se no presente a saber existir algo de comum (ou próximo) entre o Rabo de uma Osga (sujeito a mutilação, crescendo de novo) e os Neurónios do nosso Cérebro (sujeitos a um incidente, reproduzindo-se podendo-se regenerar). Podendo a todos nós proporcionar um Futuro (ainda) mais saudável e como tal e sendo-o para todos (Animais & Plantas), certamente mais feliz − desde que se continue a proporcionar prioridade (neste caso investindo na Saúde) para o usufruto e Bem-Estar do Homem.

 

(imagens: vaaju.com – elpais.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:25