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Saramago

Terça-feira, 16.11.21

Um forte murro (no estomago, nos tomates) sobre quem condecorou o seu adjunto por vetar o nome de José Saramago ao Prémio Literário Europeu, sendo o murro dado pelo pequenino (no canto inferior/direito da imagem) em defesa do grande (aqui e como sempre bem visível).

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Depois do 25 de abril de 1974

Ganhando um Nobel da Literatura apesar da Censura

 

Com a indicação de veto dado pelo político português mais anos em atividade desde os tempos do ditador António de Oliveira Salazar, a levar anos mais tarde (saindo o tiro pela culatra do mandante e do executor) José Saramago a ganhar o prémio Nobel da Literatura em 1998.

(imagem: sapo.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:08

E o Prémio Nobel da Paz … não foi para Julien Assange

Sexta-feira, 08.10.21

Tal como aconteceu com a recente publicação dos PANDORA PAPERS não integrando entre os seus nomeados políticos NORTE-AMERICANOS (como se estes não existissem), eis que na atribuição do prémio Nobel da Paz (prestando um novo serviço aos norte-americanos) os dois laureados são curiosamente, cidadãos pertencendo a atuais adversários políticos dos EUA: um às FILIPINAS (do presidente Duterte) e o outro à Rússia (do presidente PUTIN).

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Julien Assange

 

Nem entrando sequer no debate sobre o papel e a importância da intervenção a nível global de Maria Ressa (Filipinas) e de Dmitry Muratov (Rússia) para serem propostos e até ganharem tal prémio, perante a justificação final para tal atribuição dada pelo comité norueguês deste Nobel (e conhecendo-se o nome de um famoso jornalista encarcerado, sem culpa formada, há já nove anos),

─ "Pelos seus esforços para salvaguardar a liberdade de expressão,

que é uma condição prévia para a democracia e uma paz duradoura"

(Madremedia/24.sapo.pt)

O prémio Nobel da Paz só poderia ter sido (mesmo) atribuído ao JORNALISTA (e fundador do Wikileaks) JULIEN ASSANGE. E quem entrega este prémio certamente que conhecendo a intenção prioritária (a outra/a exposta, sendo a secundária) e a quem recebe pelos vistos, tão pouco interessando.

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Maria Ressa e Dmitry Muratov

 

Mas mesmo reconhecendo viver-se numa sociedade cada vez mais egoísta e mais fechada (mais limitada), não sendo necessário ser muito inteligente para se compreender minimamente do que verdadeiramente continua por trás (de todas estas manobras institucionais), senão as consequências de uma nova luta em perspetiva pela supremacia global:

E podendo-se agora servir a seu belo prazer da cultura e da memória (geracional e coletiva, sendo por presencial insubstituível) invadido o Mundo pelos Média e pelas Redes Sociais (por exemplo com o Facebook sendo a única internet de biliões de utilizadores), tudo servindo para o “Lado de Cá” atacar o “Lado de Lá”, mesmo que para tal se tenha de passar por cima (pagando para esquecer) de um “ainda-não-cadáver”.

(imagens: The Nobel Prize ─ actionnetwork.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:06

Isso É Que Não!

Terça-feira, 15.10.19

Humans Will Never Live on Another Planet, Nobel Laureate (Michel Mayor) Says

(livescience.com)

 

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Remetendo-nos à nossa minúscula dimensão − muito menor do que a de “um grão de areia– devendo-se perder a ilusão de alguma vez alcançar “Outros Mundos” e até “Outros Nossos Semelhantes– e assim devendo-se ficar pela Terra “Lar-Doce-Lar

 

Numa afirmação Misteriosa − de um dos galardoados com o Prémio Nobel da Física deste ano (de 2019) − ainda-por-cima tendo-o sido por “ter descoberto o primeiro planeta a orbitar uma estrela como a nossa, o Sol– não só por nem sequer conseguirmos manter o nosso (planeta, a Terra) – e desse modo como poderíamos colonizar outros, mesmo que próximos? (como Marte) – e porque a distância também se torna uma impossibilidade (de ultrapassar para os Humanos): limitada no seu cumprimento pelo Tempo, excluindo desde logo os EXOPLANETAS (motivo de estudo do próprio laureado).

 

"If we are talking about exoplanets, things should be clear: We will not migrate there."

(Michel Mayor)

 

Convidando-nos a tratar da Terra (desta, a única) e ficar por cá tendo fé (no sedentarismo geocêntrico) em mais uns milhões de anos − de evolução (e de inovação tecnológica revolucionária) − com a Terra ainda intacta e o Homem (apesar de estático) ainda presente. Sem Dinâmica e Expansão (no mínimo contraditório, estranho)?

 

"So that's where we stand, firmly on the Earth,

and unlikely to change for a very, very long time."

"We must take care of our planet,

it is very beautiful and still absolutely livable."

(Michel Mayor)

 

[Artigo: LIVESCIENCE − Humans Will Never Live on Another Planet, Nobel Laureate Says. Here's Why Yasemin Saplakoglu livescience.com/will-we-ever-live-exoplanet.html]

 

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De alguma forma negando-nos Mundos como TRAPPIST-1 (a uns 40 anos-luz da Terra) e KEPLER-16b (a uns 200 anos-luz da Terra), proporcionando-nos uma beleza noturna nunca vista ou um descanso relaxante sob a presença de dois Sóis

 

[Um forte Golpe na Teoria (pelos vistos talvez mais uma “Crença”, nestes tempos tornada inviolável por algum tipo de necessidade ou obrigação – pontual e de funcionamento do sistema − sendo assumida “pedagogicamente” por um “Iluminado”) de que “Não Estaremos Sós no Universo”, não só por nos ser comunicada por um erudito e especialista (dedicado, até pela atribuição do Nobel) na área (do estudo dos planetas exteriores ao nosso Sistema Solar − extrassolares, exo-planetas − tendo como referência uma determinada estrela, aqui o Sol), como pela sua (quase − aqui ou ali dando alguma hipótese, caso se verifique uma extraordinária Evolução Científica na conquista do “Espaço ao Tempo” deformando-o/encurtando-o) perentória afirmação de que “jamais habitaríamos outro planeta, traduzindo-se não só numa impossibilidade (nossa, do HOMEM) – de Viajarmos a grandes distâncias, dado o nosso conhecido limite de tempo − como numa confirmação de não existência (deles): jamais nos contactando, jamais nos querendo ver, provavelmente nem existindo, os Extraterrestres (do Espaço). E assim e pelos vistos estando todos nós condenados (no passado/presente/futuro) a continuarmos sós (ou então vivendo estes em charcos isolados como nós). Face à conjugação fatal da “Morte e da Solidão”, podendo-nos conduzir à Loucura e antecipadamente a uma (outra) atitude, alterada e Suicidária (levando-nos à Extinção).]

 

(de artigo e imagem: livescience.com/Shutterstock − imagens: exoplanets.nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:41

Prémio Nobel da Paz

Sexta-feira, 29.08.14

No dia 12 de Dezembro de 2012 foi atribuída à União Europeia o prémio Nobel da Paz. A razão? Preservar a Paz na Europa!

 

Execution Headclamp of the Black Death

 

O problema é que passado pouco mais de um ano o continente europeu viu-se perante a Guerra Civil na Ucrânia.

 

Então qual tem sido o papel desempenhado pela União Europeia na resolução deste preocupante problema, até para assim poder confirmar posteriormente a justeza do prémio anteriormente atribuído?

 

De facto pior que nulo mais correctamente de sinal negativo: subalternizando-se completamente ao poder económico e esmagador do dólar a Europa política e financeira perante a falta de liderança da Alemanha, deixou-se levar pelos interesses dos Estados Unidos da América e pela única estrutura que ainda lhes interessa e como consequência domina a NATO.

 

Assim e mais uma vez as armas impuseram a sua poderosa e mortal voz na Europa – a última acontecera com o decorrer do processo de desagregação da Jugoslávia, contando também com a preciosa colaboração da Alemanha – contando agora nesta longa-metragem com a presença no elenco principal de países como a Ucrânia (a vítima), a Rússia, os EUA e os seus aliados (os predadores).

 

Outro local do mapa global onde um recente conflito já provocou mais de 2.000 mortos. Além dos milhares de feridos e indivíduos social e psicologicamente afectados, infra-estruturas destruídas e sem capacidade de fornecimento de qualquer tipo de serviços básicos, para além da tragédia das centenas de milhares de deslocados e refugiados, os Novos Sem Terra da Europa.

 

Felizmente que a Chanceler alemã Angela Merkel parece querer retomar o seu papel de Poliedro Perfeito – após constatar o papel intervencionista (e indiferente aos desastres ambientais e humanos causadas) dos norte-americanos no conflito – tentando de uma forma progressiva e inteligente voltar novamente ao diálogo e às trocas comerciais com a maior potência europeia (a Rússia): a Alemanha sabe que um Poliedro só é Perfeito se todas as suas faces também o forem (ou pelo menos parecerem). Não sei é se os norte-americanos aceitam.

 

Quanto a nós os portugueses estamos condenados a uma regressão provavelmente sem retorno, desde que a Chanceler alemã abandonou o idealismo europeu do Poliedro Imperfeito – em que países pobres como Portugal (uma das imperfeições) ainda tinham uma palavra a dizer. Agora – como o afirmou Paulo Portas – somos apenas um Protectorado. Se calhar até é bom: obedecemos sem questionar e em troca dão-nos de comer!

 

(imagem – dota-trade.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:27

Mulheres

Terça-feira, 13.12.11

Prémio Nobel da Paz 2011

 

Um exemplo de como as “minorias” deste mundo – neste caso as Mulheres – conseguem enfrentar a forte opressão que ainda as marginaliza, conseguindo levar as suas duras, violentas e muitas vezes solitárias lutas, até ao fim e liderar sem vacilar e muitas vezes com perigo da sua própria vida, as batalhas pela paz e pela democracia dos seus povos.

 

Da esquerda para a direita:

 

Tawakul Karman – jornalista iemenita

Leymah Gbowee – activista liberiana

Ellen Johnson Sirleaf – Presidente da Libéria

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:56