ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Casamento dos Confinado Yuri & Margot
[Em princípio e em tempos de Covid-19, sem qualquer perigo físico e/ou mental, de contágio.]
Normal = Anormal
Entendendo a normalidade, como algo de inexistente, sendo obtida por uma maioria, podendo dar como resultado-padrão, num tempo e num determinado espaço, sendo repetido, mas nem sempre, resultando na normal-solução, apesar da alta probabilidade, da mesma poder ser a mais correta, para uma maioria indefinida, mas certa e mesmo matematicamente comum,
Um exemplo de como o conceito de normal, sendo uma regra reforçada, se confunde com a sansão social, pelos valores transmitidos e pelo comportamento humano adotado e numa construção centralizada, podendo ser o contrário tornando equivalentes por complementares os aí denominados opostos: por interligação e perfeição ─ outra nossa criação ─ tornando o normal anormal.
Com o “bodybuilder” (modelador de corpo) cazaque Yuri Tolochko, vivendo com a sua companheira Margot há já mais de um ano ─ e afirmando desde aí, ser inseparável da mesma ─ apesar das críticas à mulher obrigando-a a uma plástica, seguido por este bem longo período de confinamento, mantendo a sua forte intenção de concluído o mesmo, se casar por amor com a mesma.
Tratando-a como se deve tratar uma verdadeira mulher (por sinal com página no Instagram) e prometendo quando possível apresentá-la aos seus amigos: como aliás concretizou numa entrevista à estação de televisão RT, apresentando publicamente e em direto o seu novo amor, futura mulher. E mesmo com o confinamento concretizado a dois e esperando autorização oficial, mantendo o casamento marcado com esta “Boneca-Sexual”, Margot.
(imagens: Yuri Tolochko ─ yurii_tolochko/Astana ─ Cazaquistão ─ rt.com)
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Voltando ao Estado Normal
“Concluído mais este interlúdio na História da Humanidade ─ como o já foram e só para dar como exemplo uma mão cheia e num período de cerca de um século, o da Gripe Espanhola de 1908, da Grande Depressão de 1929, da Segunda Guerra Mundial de 1945, dos Ataques do 11 de Setembro de 2001 e agora da Pandemia Covid-19 ─ e mantendo-se o mesmos protagonistas, cientificamente e sem necessidade de cálculos extras, mantendo-se infelizmente tudo na mesma.”
Num momento em que vários países se devem relevar por diversas considerações e estratégias adotadas ─ como por exemplo (e só para citar 6) os EUA, a GB, a China, a Rússia, o Brasil e já agora a Suécia ─ para além do mais colocando em questão o significado do que serão de um lado países Desenvolvidos e do outro lado países Subdesenvolvidos, a evidente e concludente constatação de que o Hemisfério Norte lidera esmagadoramente e a nível global, no número de vítimas mortais causadas pelo vírus SARS-CoV-2 e pela doença infeciosa pelo mesmo provocada, a Covid-19: Hemisfério Norte responsável por um total impressionante de 85% das mortes provocadas ─ sendo esta a metade da Terra a mais avançada tanto a nível científico como tecnológico, assim como a mais desenvolvida a nível Económico e Social. E, no entanto, se este surto Pandémico fosse o anúncio do já tão falado e próximo Fim-do-Mundo (nos EUA com os Democratas apontando-o para daqui a 12 anos), sendo este Hemisfério Norte o primeiro a perecer, restando os miseráveis do Hemisfério Sul, um ou outro animal (certamente irracional) e claro está os insetos.
No caso (1º) dos EUA e da GB como atuais líderes do planeta, no caso (2º) da China e da Rússia como os novos pretendentes a esse título e no caso (3º) do Brasil e da Suécia, como estando aparentemente a percorrer uma via alternativa, um sendo a favor (do status quo) o outro sendo do contra (só para se distinguirem dos seus colegas do sul do continente, já mais mouros do que europeus): e se no 1º caso se comprova a destruição quase total que a prioridade absoluta dada à Economia Privada e Empresarial (através da utilização discricionária “por sem regras nem limites” dos Bancos) provocou na nossa Sociedade e Civilização Católico-Romana (destruindo todo o sector de salvaguarda da esmagadora maioria da população planetária ─ hoje ultrapassando os 7,6 biliões de almas ─ o sector Público ou Estatal), ao primeiro grande contratempo afetando toda a população civil e colocando o Mundo muito perto do colapso total ─ colocando todos de nós perante um dilema imposto pelo sistema e pelas suas autoridades de (na defesa dos seus direitos adquiridos, necessários e sempre presentes) “ou morrer de doença ou morrer de fome” ─
Em mais um sinal da sua decadência e no 2º caso até pelos mais diversos números apresentados (menor número de vítimas mortais por Covid-19, maior poderio económico, maiores reservas de ouro, maior conquista de mercado e maior número de trabalhadores), reforçando e comprovando a deslocação do Eixo Económico e Financeiro (para já ainda não Militar) do Mundo, longitudinalmente e para Oriente e aí transferindo a sede do Mundo de Washington para Pequim, já no 3º caso (Brasil como Suécia) e dependendo ambos os países dos outros dois casos anteriores (1º e 2º), com brasileiros e suecos sendo uma consequência do deserto nada inovador, monocórdico e erguendo-se em torno do objeto e da obtenção única de mais-valia (protegendo a “coisa” e subjugando o sujeito) a que o planeta se encontra atualmente entregue ─ uns querendo replicar os autodenominados Excecionais, os outros achando nem sequer necessitar de seguir nem os anteriormente referidos, nem ninguém ─ sendo pelos seus representantes e autoridades apanhados na armadilha, deixando-se levar e acabando inevitável e infelizmente por sofrer (nos dois casos havendo governos e/ou criminosos, passivos ou ativos, dando ordens e em ação).
Conscientes ou não do perigo assumido com as suas opções (pelos vistos antes, certezas) mas nunca se questionando antes (optando sempre pela Economia, como se esta não funcionasse à base de pessoas) no fundo optando sempre pela austeridade (democrata ou ditatorial, nestes tempos significando o mesmo), a nova forma (pensam eles que retocada, disfarçada) de Barbárie: no Brasil o péssimo exemplo com o número de mortos a ultrapassar já os 10.000 (mortalidade nos 7%) ─ e devido ao descontrolo em que o país se encontra devendo ser muito maior ─ e na Suécia até há dias o bom exemplo, ultrapassando já os 3.000 mortos (mortalidade acima dos 12%). Vergonha de países Pobres & Vergonha de países Ricos, mas como sempre só com vítimas (as presas) e nunca com culpados (predadores): pelo que ao contrário do que dizem os nossos governantes, o Mundo continuará como dantes (de 2020) e convictamente na mesma, pior apenas por mais perto do seu último espasmo (estertor) e do fim (do seu colapso económico e social) ─ e com uma Grande Guerra (WW3) e só em benefício de alguns ─ e chegando estes lá para além talvez dos insetos (a nossa futura alimentação, senão formos as deles) ─ a ser (para essa minoria) a única solução.
Quanto ao nosso “Portugal dos Pequeninos” aparentemente isolado e esquecido na periferia deste continente (a Europa) lá se vai safando aparentemente tranquilo por pré-ajustado e por tradicional e culturalmente anestesiado (o povo), mantendo através dos seus intemporais por certificados representantes (governantes) a sua intocável atitude exemplar ─ de bom, modesto e humilde aluno ─ adaptando-se pelos vistos facilmente (apesar da tão propalada falta de recursos, agora pelos vistos sendo autossuficiente) aos novos tempos deste vírus invisível, intrusivo e perigoso, mesmo com a esmagadora maioria das vias de comunicação interrompidas e para não incomodar muito nem diretamente ninguém, postando-se de dedo bem esticado esperando pacientemente por uma boleia: esperando ser recompensado pela sua paciência e perseverança, sendo incluído na lista entre os convidados e os assistentes. Na primeira semana de confinamento e ultrapassadas as 1.000 mortes, preparando-se passo-a-passo para o regresso à “normalidade” ─ “mais normal” (apesar de todos ─ o original e os seus ecos ─ afirmarem o contrário) do que muitos pensam. Só assim se compreendendo a eternização, das ditas, familiares e complementares (liberais, selvagens, bárbaras) “democracias & ditaduras” (entre biliões, apenas de alguns).
(imagens: Nathalie Lees/economist.com ─ brighttv.co.th ─ richardcodor.com)