ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Última Batalha do Homem
[Notre-Dame, França, Yémen]
Travar-se-á entre o Último-Homem e as Suas-Máquinas (ditas Biomecânicas)
com um deles a perder (qual será?).
E sem que ninguém se debruce (se interesse)
sobre o intercambio natural (desde sempre existente)
Mundo Mineral/Mundo Orgânico.
França
Emocionados com a destruição (limitada)
Provocada pelo incêndio (de 15)
Na Igreja Nossa-Senhora (de Paris)
Colocando num confronto final e decisivo (para a preservação e sobrevivência da nossa espécie, atualmente dominante, o HOMEM)
– Tal como já terá sucedido anteriormente (num percurso de 4,5 biliões de anos iniciada com a grande TRANSFORMAÇÃO, associada ao “Grande-Estouro”) neste mesmo planeta (a TERRA), com outras espécies dominantes (como o terão sido os nossos antecessores DINOSSAUROS) no decorrer de outros ciclos evolutivos (e após um novo SALTO) a assumirem o seu domínio e controlo –
o SUJEITO VS o OBJETO,
Com o fenómeno de contágio unidirecional levando à nossa incompreensível e injustificada regressão na hierarquia deste Sistema (afinal de contas sendo nós o seu SUJEITO-PROTAGONISTA)
− Suportado por um ECOSSISTEMA NATURAL (pela sua presença no momento de pura originalidade, o verdadeiro CRIADOR) mas hoje unicamente dirigido por um dos seus produtos (como nós), sujeitando-se cada vez mais à intrusão de periféricos exteriores e progressivamente (e sem o sentir) tornando-se cada vez mais ARTIFICIAL –
Levando-o a achar-se (nós, o Homem) como ser vivo considerado único, inteligente, belo e dominante (racional)
− E à falta de contraditório –
Com o direito adquirido de invocando-O (como se Nele acreditasse) sentir-se à imagem do seu próprio Criador:
Não se apercebendo que ao fazê-lo se limita a olhar para um Espelho (uma criação do Homem para usufruto do próprio Homem) devolvendo a imagem de um objeto, infelizmente um outro que não a de todos os outros.
Iémen
E, no entanto, faltando as lágrimas (de sangue)
Pelo envolvimento direto e desde o início da França (com tanques e mísseis)
No genocídio Saudita no Iémen (c/apoio Macron)
E assim obrigando-nos
− Aconselhando-nos/orientando-nos através da frequência de instituições de formação/certificação/creditação/ordenação sediadas (entre outros) em quarteis, igrejas e escolas –
A aceitar a nossa desvalorização face ao agora superior OBJETO produtor de MAIS-VALIA (como o será uma Construção, como o será um Igreja) transformando-nos de imediato e por decreto (num sentido evolutivo final) sem recurso/piedade/respeito, de SUJEITO a SUBOBJETO (nem sequer subsujeito, já que somos racionais), quando ainda não o somos (acho eu apesar da desconfiança/até de mim) apesar de o parecermos:
Sentindo-se a Emotividade das Massas (recordando o livro Psicologia de Massas do Fascismo de Wihelm Reich) face ao incêndio registado ontem na igreja NOTRE-DAME de PARIS (não se apercebendo esta do truque/emocional de trocas pessoas já perdidas/objetos sempre presentes)
– Um Objeto que se Perdeu –
E entanto esquecendo-se (e ao esquecermo-nos de outros sujeitos, amanhã seremos nós) o Genocídio em curso no YÉMEN
– No fundo apenas
Uns quantos e pretensos SUJEITOS
Há muito convertidos em subobjectos e como tal (por obviamente descontinuados/não existentes) dispensando visionamento ou contagem.
(imagens: ndtv.com e freemalaysiatoday.com/Reuters.com)