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Covid-19 no Algarve

Domingo, 28.11.21

“Se a Europa adiou o mais que pode uma declaração de Emergência e um Alerta de eminente chegada de uma nova Vaga de Covid-19 (sobrepondo a Economia à Saúde) ─ mesmo observando-se o que se passava desde há várias semanas na Rússia, com o avanço de uma nova onda deste coronavírus ─ muito pior (para além de como fez a Alemanha, ter metido a cabeça no buraco, nada vendo e nada fazendo), é mais uma vez a constante posição das autoridades portugueses, nada fazendo e para agir, aguardando apenas por ordens.”

Afastando-se um pouco da média geral da evolução dos parâmetros referentes à Pandemia de Covid-19 (em Portugal) ─ Infetados/dia e Óbitos/dia ─ com a comparação entre Infetados/Óbitos no mês de novembro de 2020 e de 2021 a nível nacional ─ indicando 3X menos Infetados e 7X menos Óbitos ─ a não se verificar na região do Algarve: nesta região  (e nestes 28 dias de novembro) com o nº total de Infetados a diminuir pouco mais de 1,5X (metade da média nacional) e com o nº total de óbitos a diminuir 1,2X (quase 6X menos que a média nacional).

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1 a 28 de novembro

4.197 Infetados em 2021 no Algarve (2.453 em 2020)

Diminuindo 1,5X (média nacional=3X)

 

Talvez sendo interessante descobrir-se o porquê, sendo esta uma zona eminentemente turística (economicamente quase que uma “monocultura”), em que dado esta Pandemia de SARS CoV-2 todos os cuidados são poucos, sendo a área da Saúde (no Turismo) um setor fulcral.

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1 a 28 de novembro

25 Óbitos em 2021 no Algarve (21 em 2020)

Diminuindo 1,2X (média nacional=7X)

 

Neste dia 28 de novembro em que em Portugal se registaram +2.897 Infetados e +12 Óbitos ─ com os internamentos a continuarem a subir (hoje +56) ─ desses 230 Infetados (8% do total) sendo no Algarve, assim como +2 óbitos (mais de 16% do total) ─ indo-se de momento com um acumulado de 1.142.707 Infetados e de 18.417 Óbitos. No Resto do Mundo estando hoje o Reino Unido na liderança das Infeções/dia (37.681), com a Rússia a continuar a liderar nos Óbitos/dia (1.224), no geral parecendo a Europa querer estabilizar na Pandemia, no entanto preocupando o crescimento dos casos na América do Sul (+7% Infetados/+15% de óbitos) e sobretudo em África (+40% Infetados/+6% Óbitos). E no Hemisfério Norte sendo conveniente de recordar que ainda aí vem o Inverno e que a pior vaga do ano passado ─ em Portugal ─ foi essa mesma vaga (de Inverno) surgindo logo de seguida à vaga anterior, a de Outono (que agora atravessamos).

Já na passada sexta-feira (26 de junho) com a WHO (Organização Mundial de Saúde/OMS) a introduzir mais um fator preocupante a esta Pandemia (do coronavírus SARS CoV-2 e suas estirpes/variantes), apresentando-nos o Omicron (B.1.1.529) como mais uma variante preocupante. Condicionando desde logo os voos para a África do Sul (foco de contágio) e para todos os outros países fazendo fronteira, como (dada a ligação com Portugal) Moçambique ─ uma nova variante preocupando em princípio não pela sua taxa de mortalidade, mas pela extrema rapidez com que se propaga (podendo encher rapidamente os hospitais).

(dados: dgs.pt ─ imagens: Produções Anormais)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:54

Um dos nossos micro companheiros de Viagem

Domingo, 21.11.21

[A nível do Planeta, indo fazer brevemente (e no mínimo) 21 meses de partilha.]

“Matriz de Risco afunda no vermelho.”

(Visão)

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CHINA

Ainda hoje com a China a ser considerada (pela aliança EUA/Europa e mais uma vez) como a única responsável por este surto epidémico (de SARS CoV-2), agora c/ a origem da epidemia a ter como “doente-zero”, uma vendedora do mercado de Wuhan (as coordenadas iniciais do suspeito).

 

Depois dos nossos especialistas (certificados, oficiais, institucionais) nos esmagarem com uma vaga de números (Covid-19), de muito BLÁ-BLÁ-BLÁ (adornado por projeções multimédia) como diria Greta Thunberg (COP25 sim, COP26 não) e de uma mão cheia de nada (estando-se sob um governo sem poderes ─ responsabilidade do 1º Ministro e do Presidente ─ e de transição) ─ logicamente não nos levando a lado nenhum (pensando nos dirigentes políticos que temos, talvez às eleições de 30 de janeiro)

Da reunião de iluminados realizada na passada semana no INFARMED (mais uma instituição pública ao serviço do estado) ─ tendo como controladores “agentes infiltrados” do governo saindo como única medida visível e impactante ─ para os leigos e para a maioria da população (para os que trabalham, não lhes sendo dada sequer a possibilidade de pensarem) ─ a utilização obrigatória de MÁSCARA (inicialmente o “diabo na cruz” para a diretora da DGS) nos espaços exteriores.

E tendo-se já há algumas semanas atrás verificado uma aparente tendência de crescimento dos diversos parâmetros COVID-19, verificando-se posteriormente um alastrar do nº de casos de infeção ─ progredindo sem interrupção e de uma forma consistente de leste e de norte para ocidente (Rússia, Ucrânia, Polónia, Roménia e Alemanha, entre outros) ─ não se entendendo muito bem o comportamento passivo e expetante das nossas autoridades, na prática e ao nível do Sistema Nacional de Saúde (com o caos que já se verifica) mantendo-se semiparalisado (não completamente, por estar em serviços mínimos).

Quando em Portugal e naturalmente acompanhando a evolução (Sanitária) no continente que partilhamos (a EUROPA), há muito que a chegada de uma “nova vaga de Covid-19” se anuncia, se vai aproximando, se infiltra e finalmente se instala, despertando de novo (para a ação) o vírus (original) e os seus descendentes (estirpes/variantes) como a DELTA, estando aí à porta (aguardando) a DELTA PLUS: na EUROPA hoje (sábado, 19 de novembro) no nº de novos infetados liderando o Reino Unido (+40.941) e a Rússia (+37.120) e no nº de óbitos/dia a Rússia (+1.254) e a Ucrânia (+664).

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ITÁLIA

Vinda da China (média de idades 37,5 anos) e atingindo a Itália (média de idades 44 anos) ─ uma população mais envelhecida, isolada, por vezes concentrada ─ c/ as consequências para a sua população seja pela surpresa/impreparação geral, rapidamente a revelarem-se terríveis.

 

Do parágrafo anterior e comparando o sucedido no Reino Unido e na Rússia ─ dois países produtores de vacinas, com a mesma eficácia ─ podendo-se tirar imediatamente uma conclusão extremamente importante e podendo ser mesmo fulcral na diminuição do nº de óbitos provocados por este coronavírus, como já há muito estamos a verificar com a chegada de vagas posteriores menores  (à do início deste ano) e agora, já no decurso de uma “nova vaga”: o Reino Unido apresentando uma taxa de vacinação (completa) perto dos 70% e a Rússia cerca de metade, pouco mais de 35% (Portugal tendo ultrapassado os 85%) ─ explicando pois porque razão, tendo a Rússia menos infetados que o Reino Unido, a nível de vítimas mortais (no mesmo período), a proporção seja de 8X mais óbitos na Rússia do que no Reino Unido. Vantagens de se estar vacinado e oportunidade (mais do que justificada pela sua eficácia) para se atualizar a vacina (já): apesar de ainda não se poder afirmar, estarmos perante uma Pandemia ou de uma Endemia.

Nos últimos 7 dias na EUROPA aparentemente com a evolução crescente dos parâmetros Covid-19 a parecerem estar a desacelerar um pouco na sua subida (infetados/óbitos) como parecendo querer estabilizar (progressivamente e à medida que vai avançando) ─ +15% infetados e +5% óbitos (o único continente duplamente positivo) ─ esperando-se mesmo nos próximos dias um bom comportamento face a esta “nova vaga” da Península Ibérica (taxas de vacinação completas altas, na ordem dos 80%/85%) e ainda do próprio Reino Unido (caso Boris Johnson não invente nada de novo): nos possíveis cenários que se avizinham não se podendo no entanto colocar de lado esta Pandemia já se poder ter tornado numa Endemia e assim sendo e repetindo-se tal como em 2020 (em Portugal), à “vaga de Verão” podendo-se seguir a “vaga de Outono” (a presente), sendo de imediato seguida pela “vaga de Inverno” (provavelmente a pior). Forçosamente e até ao Natal (referindo-nos aos cuidados a tomar), tendo-se (nós, não os outros, senão morremos) que ser extremamente rigorosos ─ cumprindo todas as regras básicas contra a COVID-19. Caso contrário se não pela fome, morrendo-se da doença.

Um vírus saltando os oceanos e atacando/afetando todos os continentes (liderando nos números de infetados/óbitos o Velho Continente), aparentemente poupando o continente africano, talvez por mais novo (idade média da sua população) e mais habituado a estas situações ─ por abandono e esquecimento dos que os explorando, quando necessário, não tendo conhecimento deles (da sua existência).

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EUA

Nas tabelas do nº de infetados/nº de óbitos globais vítimas do vírus SARS CoV-2 (provocando a doença Covid-19) com a Índia, Brasil e EUA a liderarem: o 1º lugar sendo dos EUA com um total de mais de 48,5 milhões de infetados (19%) e de mais de 0,79 milhões de óbitos (15,5%).

 

Neste sábado 20 de novembro de 2021 (2 anos sobre os primeiros indícios de uma possível epidemia oriunda da Ásia, apontando-se o foco da mesma em Wuhan na China) e segundo dados da DGS (sobre a evolução da doença Covid-q19 em Portugal) ─ e com a Matriz de Risco bem no interior do Vermelho (anteriormente com valores destes muitos concelhos em Portugal estariam CONFINADOS) e com alguns querendo ainda “assobiar para o lado” ─ registando-se +2.333 infetados e +10 óbitos (Algarve +167/+1), com os doentes internados a fixarem-se nos 544 (+16) e com os doentes em UCI nos 88 (+9). Mantendo-se igualmente a tendência de subida da taxa de incidência (média nacional de 191,2) e do índice de transmissibilidade com R(t)=1,17 (média nacional) ou seja R(t)>1,0. E com a taxa de incidência no Algarve a ser bem superior à média nacional (191) ─ alta, podendo com estes números e noutras alturas estar o “Algarve Fechado” ─ situando-se hoje nos 447 (mais do dobro).

Já na próxima segunda-feira (22 de novembro) sendo obrigatório o uso de máscara na rua, esperando-se que em Portugal não suceda o mesmo que na Escócia (COP26/Glasgow) ─ com uma jovem ativista (ativa/rebelde) a ser substituída por um boneco (passivo/manipulável).

“A incidência de casos de infeção com o vírus da Covid-19 está em rápida subida em Portugal, com a matriz de risco a mergulhar no vermelho. Nos últimos 14 dias, registaram-se 191,2 positivos ao SARS-CoV-2 por 100 mil habitantes, com os especialistas a estimarem que, a este ritmo, no final de janeiro a escala pode atingir os 980 casos por 100 habitantes. Já o índice de transmissibilidade R(t) situa-se agora no 1,17 ─ 0,02 pontos acima do valor de há uma semana.” (visão.sapo.pt/20.11.2021)

(imagens: The Guardian ─ Wikipedia ─ Forbes)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:31

Uma Nova Vaga de Coronavírus

Quinta-feira, 18.11.21

Sugerindo-nos já estarmos a atravessá-la,

logo sendo urgente o regresso do uso da máscara.

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Com todos os parâmetros Covid-19 em subida, à medida que nos aproximamos do Inverno, da Quadra de Natal, das férias escolares e da Passagem de Ano ─ agora com as eleições de 30 de janeiro (da responsabilidade do Presidente e do 1º Ministro), a estenderem esse período por mais de dois meses ─ regressa mais uma vez a preocupação e o medo à generalidade dos portugueses, face ao crescimento constante do nº de infetados e a uma certa ausência e inação (veja-se o que já se passa nos hospitais e o atraso no reforço da vacinação) por parte das autoridades responsáveis.

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Esta quarta-feira (dia 17 de novembro) com a DGS a publicar os números mais recentes sobre a evolução do vírus SARS CoV-2 (e suas estirpes/variantes) e da respetiva doença Covid-19 (pelo mesmo provocada), registando-se +2.527 novos infetados (anteriormente +1.693) e +9 óbitos (mantendo-se) e ainda 486 doentes internados (+16) e 80 em estado grave/crítico (+4). Mantendo-se igualmente e a nível nacional a subida na taxa de incidência (subindo de 156,5 ara 173,7) e do índice de transmissibilidade (subindo de 1,16 para 1,17) com o R(t)>1,0. E na matriz de risco, entrando-se já na zona vermelha.

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Na região do Algarve verificando-se +215 infetados (total em 45.714) e +1 óbito (total em 492), encontrando-se 37 doentes internados (+2), 8 doentes em UCI (=) e 1 doente ventilado (-1) ─ e registando uma taxa de incidência média, elevada (286, maior que a taxa média nacional). Liderando nos casos de infeção por 100.000 habitantes (Top6), Loulé (463) ─ o concelho algarvio com o maior nº de total de óbitos desde o início da Pandemia, 91 ─ Lagos (367), Portimão (356), Lagoa (290), Albufeira (284) e Faro (275). Globalmente com a Europa (nestes últimos 7 dias) a registar +13% de infetados e +4% de óbitos.

(imagens:  jornaldenegocios.pt ─ radiocampanario.com ─ rtp.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:02

Vindo aí, a Vaga de Outono

Terça-feira, 16.11.21

[Tal como no ano passado.]

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Café em Madrid

(Outono 2021)

Pela sua alta taxa superior de vacinação acima dos 85% com a Espanha tal como Portugal e segundo os especialistas a poderem estar otimistas quanto a esta nova vaga de Covid-19

 

Depois de mais uma derrota planetária, mandando o problema da manutenção do Ecossistema terrestre, mais uma vez para trás das costas (até pela imprevista emissão-manifestação de metano, produzido pelo líder da maior potência global) ─ significado da manutenção da utilização dos combustíveis fósseis (como o carvão, o gás e o petróleo), da produção de automóveis baseadas nessas mesmas formas de energia (contrariando a utilização do carro elétrico) e do regresso da construção de novas centrais nucleares (como pretende entre os outros a França) ─ ultrapassada a COP26 (estendendo-se extraordinariamente por sábado e domingo e mesmo assim, sem resultados minimamente aceitáveis) e as suas manifestações interiores (promovendo a boneca “Little Amal”) e exteriores (esquecendo-se da figura da COP25 e Personalidade do Ano, a humana Greta Thunberg), eis que para piorar ainda mais o cenário que infelizmente já há muito se perspetivava (dada a paralisia geral e indiferença em que o Mundo parece ter mergulhado) o planeta parece reentrar num novo período de Crise Sanitária, podendo asfixiar um pouco mais a débil recuperação económica que até agora se parecia registar: a uma nova interrupção na retoma económica podendo-se juntar agora e ainda, o regresso do vírus SARS CoV-2 em força com a chegada de uma nova vaga, sugerindo com uma grande probabilidade de se concretizar ─ mantendo-se a evolução crescente nos números Covid-19 (na Europa, como em Portugal) ─ um período de Inverno, de Natal e de Passagem de Ano, podendo ser (mais uma vez e tal como no ano passado) bem problemático. Talvez pelo convencimento (acreditando-se na sua eficácia) dado pela imunidade de mais de 85% da população portuguesa já estar vacinada e de outros cerca de 10% estarem imunes por já terem sido infetados (tendo recuperado), se verificar para já uma apatia generalizada das autoridades responsáveis, não evidenciando ainda grande preocupação, mantendo o ritmo e (como sempre) esperando (pela evolução dos números e das opiniões maioritárias). Afinal de contas (e graças ao Presidente e ao PS) só para o ano se tendo Governo. Entretanto mantendo-se bem visível nos gráficos globais o crescimento (para já ainda moderado, não refletido no nº de óbitos/dia) do nº de infetados/dia, a nível mundial com as infeções a crescerem +7%/semana e os óbitos quase +1%/semana, contribuindo fortemente para isso a América do Sul (mais uma vez com o Brasil à cabeça) ─ numa semana +15% de infetados e +12% de óbitos ─ e a Europa (liderando aí a Rússia) ─ numa semana +13% de infetados e +6% de óbitos. Relativamente à evolução em Portugal no dia de hoje (15.11) e segundo dado da DGS, confirmando-se +974 infetados e +8 óbitos (Algarve +106 infetados/+1 óbito), com o nº de internados a fixar-se agora nos 470 (+5) e o nº de doentes internados em estado grave/crítico de 76 (+1). E confirmando o crescimento dos parâmetros sugerindo estarmos já numa “nova vaga Covid-19”, com a taxa de incidência a continuar a subir (agora de 134,2 para 156,5), assim como o índice de transmissibilidade (agora de 1,15 para 1,16). Com todos os indicadores a subirem e aumentando os internamentos, com Portugal a sair da zona verde da matriz de risco, entrando agora no laranja, lançado (se nada nem ninguém impedir esse rumo) em direção ao vermelho.

(imagem: A. Pérez Meca/Europa Press/elpais.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:11

Covid-19 ─ Mais de Vinte Meses Depois

Sexta-feira, 12.11.21

Agora que o Mundo (mais de 7.900 milhões de pessoas) regista (mais de 20 meses desde o seu início) quase 252 milhões de infetados e mais de 5 milhões de óbitos (para além de mais de 77 mil em estado grave/crítico) provocados pela Pandemia do vírus SARS CoV-2 (originando o aparecimento da doença Covid-19),

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Europe and Russia

battle a new wave of COVID-19

(12.11.2021)

 

Quando se olha para o registo das tabelas Globais da propagação desta doença contagiosa e mortal (de infetados e de óbitos) nestas últimas semanas, verifica-se que enquanto no nº de óbitos/dia se mantém relativamente estabilizado (+2%), já por outro lado o nº de infetados/dia regista um pequeno, mas constante crescimento (+8%).

Com a grande contribuição para o que parece poder vir a ser a chegada de uma nova vaga de Covid-19 (ainda neste ano de 2021), a ser da responsabilidade da EUROPA agora (antes acompanhando a estabilidade no Resto do Mundo) sendo acompanhada pela AMÉRICA do SUL: com o crescimento da Europa/América do Sul a ser respetivamente de +15% no nº de Infetados/semana e de +10% no nº de óbitos/semana, e de +16% no nº de infetados/semana e de +7% no nº de óbitos/semana. Na Europa destacando-se no crescimento do nº de infetados a Rússia (mais de 278 mil/semana) ─ seguida do Reino Unido e da Alemanha ─ e quanto à evolução do nº de óbitos estando presentes e liderando de novo os russos (mais de 8 mil/semana) ─ aqui seguidos pela Ucrânia e pela Roménia: como se vê com a chegada do tempo frio e da neve a Este e a Norte, com o coronavírus parecendo estar de regresso.

Daí as preocupações gerais estendendo-se à Europa desde há algumas semanas atrás ─ dado o panorama vinda de leste mas também do norte ─ com os números a começarem de novo e consistentemente a crescer, agora sendo ainda mais “alimentados” (negativamente) com a evolução crescente dos números vindos agora da América do Sul: destacando-se de novo o BRASIL na evolução do nº de infetados/semana (última semana mais de 77.000) e do nº de óbitos/semana (mais de 1.600), deixando bem longe outos países (como o Chile, a Colômbia, a Argentina e o Peru).

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Number of new cases of Covid-19

has almost tripled in 24 hours in the Algarve

(11.11.2021)

 

Com muitas pessoas em todos os continentes ainda não se tendo vacinado (vacinação completa) nem sequer tomado qualquer dose da vacina (contra a Covid-19) ─ nesse caso Portugal tendo sido (até agora, seguindo-se o reforço) um exemplo Mundial (graças ao comando de um militar, não de um civil) ultrapassados já os 85% de completamente vacinados ─ se a chegada de uma “NOVA VAGA de COVID-19” se confirmar e se surgir em ação uma nova estirpe/variante do vírus (mais agressiva do que a Delta), então e mantendo-se esta lentidão na ação (de prevenção e de segurança das entidades responsáveis), as consequências poderão ser mesmo imprevisíveis.

E tendo-se, entretanto, arquivado o problema na área da Saúde para se dar protagonismo total à área da Economia ─ “não podemos morrer de doença, mas também não podemos morrer de fome” ─ de consequências imprevisíveis podendo-se rapidamente passar a trágicas: em Portugal bastando olhar para o estado caótico em que estão a generalidade dos Hospitais e restante rede de saúde, ainda antes de uma possível/previsível nova vaga já parecendo estar em colapso (sucedendo-se as demissões).

Olhando agora para a evolução dos números em Portugal à 1ª vista com estes não sendo nada animadores, com o nº de infetados na última semana a passar de 5.915 casos/semana para 8.390 casos/semana (+1.475 infetados) e com o nº de óbitos (no mesmo período) a passar de 35 para 47 (+8 óbitos). Esta sexta-feira (dados da DGS) registando-se +1.751 infetados e +3 óbitos ─ no Algarve +113 infetados e +1 +óbito ─ com os internamentos a atingirem os 411 (+28) e com os doentes em UCI os 65 doentes (+1) num total de 476 (+29); e igualmente com subidas nacionais na taxa de incidência (de 125,4 passando para 134,2) e no índice de transmissibilidade (R(t) passando de 1,12 para 1,15) ─ ou seja R(t)>1,0 ─ podendo significar que a nova vaga está por aí.

(imagens/legendas: npr.org ─ theportugalnews.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:57

Nova Vaga Covid-19

Domingo, 20.06.21

“Com as vias (Família/Escola e Família/Trabalho) todas abertas ─ cheias de jovens estudantes, trabalhadores e cruzamentos afins ─ e com as férias de Verão aí a chegarem ─ ainda mais carregadas de jovens oriundos de todos os setores do trabalho, do estudo e do lazer ─ não tendo de ser especialista para poder perspetivar que se o vírus também estiver de acordo, tendo simultaneamente a concordância passiva das nossas autoridades (não testando, não vacinando), estará recriado todo “o caldo viral” para o vírus progredir e evoluir. Pelo menos, sendo o que a evolução dos números, parecem indicar.”

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Corrida às vacinas no Reino Unido

C/ a variante Delta (B.1.617 ou indiana) a já estar bem espalhada entre as faixas etárias mais baixas, sendo mais rápida na infeção, mas segundo indicadores, sendo menos mortal; preocupando a eficiência das vacinas para esta nova estirpe/variante, sendo a vacina uma proteção, mas (tal como a da gripe, necessitando de atualização) ainda se utilizando a versão do ano anterior

 

Ao 170º dia do Ano II da Pandemia de Covid-19 (doença provocada pelo vírus SARS CoV-2 e suas estirpes/variantes) em Portugal tendo originado (até hoje) um total de 862.926 Infetados e de 17.061 Óbitos numa população de 10.196.709 habitantes, quando já recuperados de uma 3ª vaga e estando próximos de atingirmos finalmente o fim deste período de Desconfinamento ─ tropeçando-se inadvertidamente num obstáculo, invisível mas com consequências (talvez o vírus, sempre em movimento, não esperando) ─ eis que poderemos já ter entrado numa 4ª vaga, com os diferentes parâmetros Covid-19 em crescimento contínuo.

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Covid-19 Algarve

Infetados 2021

 

A 19 de junho de 2021 com 2.476.648 indivíduos (24%) já vacinados (completamente) e com 4.621.946 (45%) apenas tendo tomado a 1ª dose (vacinação incompleta), uma taxa de vacinação nitidamente insuficiente dizendo-se a imunidade de grupo ser atingida aos 70% (cerca de 7,2 milhões) ─ o triplo dos 2,4 milhões de “completamente vacinados” já alcançados (até este sábado, 19 de junho). E para além de a nível nacional os parâmetros Infetados, Internados, UCI, Óbitos, taxa de Incidência e índice de transmissibilidade R(t), não param de aumentar denunciando a nova variante já se ter adaptado, instalado e sendo já predominante, por outro lado a preocupação geral aumenta quando se vê quase tudo parado (inativo como que hipnotizado, talvez um efeito mental da doença) face ao contra-ataque evidente do coronavírus: quando a falta de testagem maciça é gritante (sendo ao calha, ou conforme necessidades correntes/urgentes) ─ 12,5 milhões de testes (num determinado período) não sendo nada ─ e quando depois de arrancar a campanha de vacinação esta nunca mais acelera (ainda-por-cima sabendo-se da preocupação com a toma da 2ª dose da AstraZeneca), tornando-se tudo possível mesmo uma 4ª vaga apanhando em cheio o Verão.

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Covid-19 Algarve

Óbitos 2021

 

Relativamente à taxa de Incidência podendo fazer concelhos paralisar ou regredir no Desconfinamento, afetando de uma forma desastrosa a atividade económica local e nacional, em muitos sítios podendo mesmo ser (tal o mau estado em que ela já está) “a machadada final”, incluindo-se para além de Lisboa (toda a zona metropolitana) e focando-nos no sul do país ─ na Região do Algarve ─ o concelho de Loulé e sobretudo o de Albufeira (265 Infetados/100.000 habitantes): sabendo-se Albufeira/Loulé absorver uma fatia bem maioritária do setor do Turismo do Algarve, se nos restantes concelhos algarvios sem turistas a crise persiste mantendo-se a sua população (e respetiva densidade, baixa), nos que tiveram um pequeno augúrio do que poderia ser a sua recuperação aumentando o nº de turistas e obviamente de população (afetando a sua densidade), não vendo a população como devia aumentar mas a manter-se (não se incluindo os turistas, a população móvel) aparecendo mais casos disparando a Incidência ─ ou seja e como remédio santo do Governo, “se não tiveres turistas não terás nada, e se por acaso os tiveres, acabarás por nada ter”.

(dados: dgs.pt ─ imagens: The Telegraph/Produções Anormais)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 02:13