ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Massacre na Palestina
Iniciado há 70 anos com a expulsão de um Povo inteiro do seu território de sempre ‒ como naturais da Palestina ‒ e hoje com Israel e os EUA desrespeitando mais uma vez a resolução de 1947 da ONU festejando Jerusálem como capital de Israel: com os EUA hipocritamente dizendo-se mediador do conflito apoiando uma das partes e com Israel dando mais um passo em direção ao Extermínio (agora do povo palestiniano) e à III Guerra Mundial (tendo com os EUA, o Irão como pretexto) ‒ e assim depois de outros países e povos libertados como os do Afeganistão, do Iraque, da Líbia, da Síria e do Iémen, seguindo-se agora e pelos vistos (segundo a Doutrina Trump de Reconquista do Império, em queda desde Barack Obama) o Irão.
HOJE
(2018)
Casualty toll from today in Gaza now stands:
At 55 dead ‒ including 6 minors
2,770 wounded ‒ including 225 children
Of the wounded over 1,350 were hit with live ammunition ‒ according to Ministry of Health.
(Sharif Kouddous/@sharifkouddous/twitter.com)
“Shocking killing of dozens, injury of hundreds by Israeli live fire in Gaza must stop now.
The right to life must be respected.
Those responsible for outrageous human rights violations must be held to account.
The int'l community needs to ensure justice for victims”
(Un Human Rights/@ Un Human Rights/twitter.com)
- “Israeli forces have been using excessive and illegal force against unarmed protesters for weeks, but this is the worst that it has been so far this year. There is no excuse for killing unarmed protesters, and there is no justification for wounding–and sometimes crippling–unarmed people with live ammunition.” (theamericanconservative.com)
- “Gunning down dozens of people in a single day qualifies as a massacre no matter how much anyone wants to spin it as something else. The escalation of violence has been a one-sided affair as Israeli forces have been killing unarmed Palestinians with impunity for more than a month, and the predictable claims of “self-defense” ring more hollow than ever.” (theamericanconservative.com)
“The demonstrations, which coincided with protests against the opening of the US embassy in Jerusalem, are part of a weeks-long protest calling for the right of return for Palestinian refugees to the areas they were forcibly expelled from in 1948.” (aljazeera.com)
'Burn them, shoot them, kill them'
Israelis cheer in Jerusalem as Palestinians shot in Gaza.
(middleeasteye.net)
Tropas israelitas controlando (com tanques) a fronteira entre Israel e a faixa de Gaza, de modo a protegerem-se dos palestinianos (depois de expulsos à força e ilegalmente do seu território pelos judeus desrespeitando a resolução da ONU de 1947) agora tratados como sub-humanos pior que bichos (sob os olhos cheios de cataratas da ONU) e assim se banalizando a morte (enquanto a filha e o genro de Trump comemoram Jerusalém como capital de Israel) ‒ e humilhando de novo a ONU (e o Resto do Mundo)
- The contrast could not have been more jarring on Monday between Jerusalem and Gaza, even as a mere 75 kilometres separated the two. (middleeasteye.net)
- As American and Israeli officials inaugurated the move of the US embassy to Jerusalem - an Israeli victory over the international community’s rejection of its claim to Jerusalem as its capital - Israeli forces gunned down Palestinian protesters in Gaza, the death toll rising inexorably throughout the day. (middleeasteye.net)
ONTEM
(1947)
“Em sessão plenária da Assembleia Geral das Nações Unidas – então presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha – em 29 de Novembro de 1947, foi aprovada, por 33 votos a favor, 13 contra e 10 abstenções, o plano de divisão da Palestina, proposto pela União Soviética e Estados Unidos.”
(vivapalestina.com.br)
Em 1947 com a partilha de território a indicar:
Palestinos ‒ 1.300.000 (43% território)
Judeus ‒ 600.000 (57% território)
Mas a partir de 1948 com a declaração unilateral de independência por parte de Israel
Iniciando-se o fim do cumprimento da resolução da ONU
(até ao dia de hoje, já lá vão 70 anos. E mortos?)
À época a Palestina já possuía uma população de 1 milhão e 300 mil palestinos e 600 mil judeus. Pelo projecto da ONU, eles seriam divididos em dois Estados: um judeu (com 57% da área) e um palestino (com 43% da área). A proposta foi rechaçada pelos países árabes. No ano seguinte, chegou ao final o acordo que concedia aos britânicos o domínio sobre a Palestina. Assim que as tropas inglesas se retiraram, foi proclamada a criação do Estado de Israel. O não reconhecimento do novo Estado pela Liga Árabe (Egipto, Síria, Líbano, Jordânia) foi o estopim da Primeira Guerra Árabe-Israelita (1948-1949). O conflito foi vencido pelos judeus que estenderam seus domínios por uma área de 20 mil quilómetros quadrados (75% da superfície da Palestina). O território restante foi ocupado pela Jordânia (anexou a Cisjordânia) e Egipto (ocupou a Faixa de Gaza).” (Uma Breve História da Palestina/vivapalestina.com.br)
Restando-nos aqui questionar para que serve a ONU (agora do secretário-geral o português António Guterres) ‒ quando acima de tudo deveria defender os Direitos do Homem ‒ e qual a verdadeira função do Tribunal Penal Internacional (TPI) ‒ recolher, analisar e julgar Criminosos de Guerra?
(imagens: aljazeera.com ‒ theamericanconservative.com ‒ jewishdestiny.com)
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Jardins Verticais
Paredes vivas
A disposição dos objectos caracteriza o cenário.
Mas se redireccionarmos a sua disposição, esses objectos poderão ser integrados num novo sistema por sobreposição de imagens, desde que estes se diluam progressivamente no essencial – a ocupação humana.
A natureza sendo um conjunto infinito de objectos necessários e dispostos caoticamente, talvez possa comportar todos estes cenários, sem comprometer o seu objectivo suficiente – a sua e a nossa preservação.
Natureza na Cidade
(Imagens – The Huffington Post/Verna Volant)