ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Segunda-feira 10 Recomeçam as Aulas
Reabrindo-se uma das mais importantes
“vias de comunicação e de transporte”.
Depois da sua rápida viagem África do Sul →Portugal, instalando-se, tirando o protagonismo ao seu antecessor ─ a variante Delta, mais eficaz nos seus objetivos, mas mais lenta ─ e tornando-se num flash maioritária ─ a variante OMICRON, muito menos letal ─
Depois do seu acolhimento aparentemente não desejado (pelos portugueses), mas sendo acelerado talvez inconscientemente ou assumindo-se o risco ─ na semana iniciada a 17/18 de dezembro acelerando-se a sua progressão até 24/25 de dezembro (ainda de 2021) e na semana aí iniciada reforçando-se essa aceleração até 31 de janeiro/1 de janeiro (já de 2022) ─ pensando-se que face à evolução desta nova vaga de Covid-19 estimando-se um pico máximo da sua atividade lá para 21 de janeiro, depois da experiência dos últimos 15 dias (de meados de dezembro até à Passagem de Ano) e da campanha de testes (excessiva) e vacinação (correta, aplicando-se o reforço), as nossas autoridades tirassem uma conclusão (não assumindo mais uma vez uma atitude reativa, mas ativa, assumindo-a) e em vez de cumprirem “as ordens vindas de Espanha” pedindo ao Governo de Portugal para acompanhar o reino espanhol iniciando o período escolar igualmente a 10 de janeiro (próxima segunda-feira), sabendo não se ter ainda atingido o pico (desta vaga) e que o período crucial (começando a dar sinais de recuar) se verificará em principio até meados deste mês,
Porque não o nosso Governo e António Costa terem assumido o risco, mas digno, corajoso e certamente pela esmagadora maioria das pessoas aceite ─ quem não arrisca não petisca, sobretudo em altura de eleições e o objetivo sendo nobre, as condições nem sendo pior que antes, pelo contrário ─ de adiarem a reabertura das aulas para 17 de janeiro, comprometendo-se por outro lado (sob compromisso de honra e registado), a aí terminar definitivamente esta Fase Covid-19 (já com dois anos), iniciando-se uma outra fase, integrado (mais correto, reintegrado) e já digerido o coronavírus (até se fala já de um tratamento, de uma pastilha) no nosso ecossistema (de onde em princípio ele veio). Aí podendo-se falar figurativamente e sem género definido de tomates e como consequência, tendo-se fé, acreditando-se ─ tal como Fox Mulder e Dana Scully nos Ficheiros Secretos (X-Files) ─ e vivendo-se no presente num Mundo Paralelo, de maioria absoluta. No que poderá ser um evento de Duplo-Impacto e de consequências desconhecidas (felizmente Omicron, sendo mais “fraco”), abrindo-se a 10 de janeiro (1) arriscando-se e nem sequer se (2) garantindo antecipadamente a vitória. No nosso combate já de dois anos consecutivos (contra sucessivas invasões de exércitos de Alfas, Betas, Gamas, Deltas, entre os mais conhecidos), cansativos e doentios (solitários), contra o coronavírus SARS CoV-2.
(dados: dgs.pt ─ imagens: Produções anormais)
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Entre a Pandemia e a Endemia
Na prossecução desta última vaga e já com a variante OMICRON em maioria quase total, mantendo-se estável a evolução do nº de Óbitos/dia (em ligeira descida) apesar da subida notória do nº de Infetados/dia hoje atingindo quase os 40.000 casos/dia.
O nº elevado de infeções ─ um valor já esperado com esta variante substituindo Delta ─ devendo-se ao rápido contágio/infeção provocada por este novo coronavírus, infetando muita gente rapidamente, mas sendo muito menos ativo e mortal que o seu antecessor.
Gráfico Comparativo Internados e Óbitos em Portugal e no Algarve em 2020/21 e 2021/2020 Período de 36 dias | ||||
01.12 05.01 | IP | IA | OP | OA |
2020 2021 | 138.518 | 3.226 | 2.781 | 26 |
2021 2022 | 352.727 (2,5X) | 13.641 (4,2X) | 588 (4,7X) | 82 (3,2X) |
(IP: Infetados Portugal IA: Infetados Algarve
OP: Óbitos Portugal AO: Óbitos Algarve)
Como se pode constatar na tabela (anterior) e em Portugal, comparando um período idêntico (de 36 dias) de 2020 e de 2021 e quanto ao nº total de Infetados e de Óbitos, verificando-se desde logo para Portugal ─ certamente com grande contribuição da vacina ─ 5X menos ÓBITOS.
O Algarve aparentemente apresentando-se em contraciclo ─ nesse mesmo período (36 dias) ─ c/ os Infetados a aumentarem 4X e os Óbitos (em vez de diminuírem, como indica a media do país) a aumentarem 3X. C/ o pico desta vaga (segundo as últimas previsões dos especialistas) a ser esta semana (até 9) ou na próxima (até 16) ─ antes indicando-se mais tarde (até 21).
(dados: dgs.pt ─ imagem: Produções Anormais)
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SARS CoV-2 a 2 de Janeiro
Entrados no 3ª ano consecutivo desde o primeiro ataque do coronavírus SARS CoV-2 (2020, 2021 e agora 2022) ─ com o original supostamente vindo da CHINA (os primeiros sinais dados, a serem de finais de 2019), depois de várias mutações sofridas, estando-se agora sob a ação da variante OMICRON ─ e sem se saber ainda muito bem quando terminará esta nova vaga, apesar da taxa de mortalidade ser muito menor, devido ao elevado nº de infetados produzidos por OMICRON (comparando-o com o seu antecessor Delta), mantendo-se a preocupação de como os nossos hospitais e o SNS, reagirão perante a uma muito provável invasão de potenciais infetados.
Comparando novembro e dezembro de 2021
(e a evolução dos parâmetros nº de Infetados e nº de Óbitos)
Mantendo-se o crescimento da taxa de incidência (hoje nos 1182,7) e do índice de transmissibilidade (hoje nos 1,35), com o nº de internados a atingir os 1081 e com 148 doentes em UCI (casos graves/críticos). Comparando igual período de 2020 e de 2021 (últimos 32 dias) em Portugal, se por um lado as infeções duplicaram, por outro lado o nº de óbitos diminuiu quase 5X. Já no caso da região do Algarve e contrariando todas as previsões (uma região igualmente vacinada e testada) ─ e no mesmo período (de 32 dias) ─ com as infeções a aumentarem 4X e com o nº de óbitos a aumentar quase 2X mais.
[Questão: Face a OMICRON e tornada a doença endémica, perante os factos e tendo existido estratégia, então porque não MUDÁ-LA?]
(dados: dgs.pt imagem: Produções Anormais)
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Covid-19/Omicron ─ E depois?
Nesta quarta-feira (dia 29.12) tendo-se batido mais um record do nº de infetados/dia ─ 26.867 indivíduos ─ com a taxa de incidência a continuar a subir (hoje nos 923,4) assim como o índice de transmissibilidade (hoje com R(t)=1,23). Apesar do elevado nº de Infetados/dia, tal não se refletindo felizmente no nº de Óbitos/dia, este ano de 2021 registando-se 12 óbitos, ao passo que em 2020 o cenário era bem pior com 74 óbitos (ou seja, cerca de 6X mais).
Para já a única preocupação dada a rapidez do contágio, a ser o possível esgotamento rápido das capacidades hospitalares e do SNS, dado o previsível amontoar de pessoas à espera de serem atendidas ─ para já nem falar de todos os outros doentes, irresponsável e estrategicamente (criminalmente?) ignorados ou mesmo esquecidos.
Casos | África do Sul | Reino Unido | Portugal |
População | 59.308.690 | 67.886.011 | 10.196.709 |
Infetados | +9.020 | +183.307 | +26.867 |
UCI | 546 | 842 | 151 |
Óbitos | +81 | +57 | +12 |
(Covid-19 ─ 29.12.2021)
Pelo que se vê e confirmando o cenário apresentado na África do Sul origem desta nova variante do SARS CoV-2, ao contrário da variante DELTA refletindo mais o crescimento do nº de Infetados com números elevados de Óbitos ─ e apesar desta última ser muito mais rápida no contágio ─ com a descida no nº de Óbitos a ser bem evidente (e clara nos números) ainda hoje 2021 1/6 de 2020, efeito da "responsabilidade" de OMICRON.
(dados: dgs.pt ─ imagem: Produções Anormais)
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Apesar de sem ela poder ser o Caos Global, vendo-se a China como o Centro do Mal
“O Verdadeiro Problema Existencial: Quem preferem? Quem trabalha e quem produz, ou quem apenas afirma ter muito dinheiro? Nem valendo a pena responder, por educação e por antecipação, sabendo-se já a resposta.” (Produções Anormais)
Na África do Sul com a variante OMICRON para além de mais contagiosa ─ contagiando mais gente em menos tempo e parecendo simultaneamente “despistar” os testes e “ignorar” a vacina (vacinados ou não, sendo igual) ─ a fazer disparar o nº de Infetados, mas tal não se refletindo no nº de óbitos, sendo muito menor (do que com a anterior variante Delta). Podendo, no entanto, fazer aumentar os internamentos, instalando o caos nos hospitais ─ e recordando ainda a população africana sendo em média mais jovem (e mais resistente à doença) que a europeia.
Ao olhar para uma notícia de entrada [multinews.sapo.pt] e sendo mais uma vez solicitada a minha atenção, pela introdução ─ daquilo que se poderá considerar um mero acaso ─ da palavra “CHINA”,
“Covid-19: China coloca segunda cidade em quarentena perante o aumento dos casos positivos.” (multinews.sapo.pt/28.12.2021)
Pensando honestamente esta notícia ser mais uma das inseridas, na campanha de demonização da CHINA (seguindo e acompanhando a demonização da RÚSSIA), levada a cabo pelos EUA ─ e pelo BLOCO OCIDENTAL ─ na sua luta contra o BLOCO ORIENTAL,
─ EUA e ALIADOS = Bloco do Bem (Bloco Sagrado, integrando o HEMISFÉRIO NORTE ORIENTAL) e CHINA e Rússia = Eixo do Mal (Bloco Profano, integrando o HEMISFÉRIO NORTE ORIENTAL), o Hemisfério Sul, a outra metade da TERRA não contando ─
Ficando deveras preocupado com a chegada desta nova variante do coronavírus original SARS CoV-2, OMICRON, vendo um dos maiores estados e território do Mundo ─ uma das maiores potências Globais, desafiando já a supremacia norte-americana ─ local onde supostamente esta epidemia se iniciou, transmitiu e finalmente “acalmou”,
Como a [Multinews] aqui refere e destaca, devendo ser um caso extremamente grave, levando os governantes chineses a encerrarem completamente uma cidade (já a segunda) colocando-a de QUARENTENA.
Ficando, no entanto, um pouco confuso, sabendo-se a China ter mais de 1,4 biliões de pessoas e destas quase 11 milhões residirem na área dessas duas cidades chinesas ─ XI’AN e YAN’N ─ dado o número de novas infeções levando a esta notícia e causando algum alvoroço e temor um pouco por todo o Mundo,
Ser de 209 novas infeções numa terça-feira:
“Autoridades enfrentaram o ressurgimento do vírus nas últimas semanas, relatando 209 infeções esta terça-feira – a maior contagem em um único dia desde março do ano passado, quando o vírus estava apenas começando a se espalhar pelo mundo a partir da cidade de Wuhan.” (multinews.sapo.pt/28.12.2021)
Nas últimas informações recolhidas sobre esta nova variante sucedendo a DELTA (a mais mortífera, como vimos em janeiro) ─ a OMICRON ─ p/ além de tudo o que se foi sabendo sobre esta variante (como enganar testes/ignorar a vacina), a retirada de uma coisa “boa” (p/ a saúde de todos nós), mesmo que a partir de uma coisa “não tão boa assim”: se por um lado este novo descendente adquiriu novas capacidades (capaz de ultrapassar a ação dos anticorpos e de enganar testes) por outro lado e sendo “bem significativo”, as consequência p/ a saúde são (menor eficácia) muito menores.
Num dia em que a nível Global talvez se tenham registado uns 750.000 infetados (números aproximados do dia anterior), sem dúvida que 209 infetados em duas cidades chinesas num total de 1,4 biliões de chineses e 7,9 biliões de terrestres,
“Em Portugal (10 milhões) num dia ─ terça-feira, 28 de dezembro ─ registando-se 17.172 Infetados/dia, na China (1440 milhões) nesse mesmo dia registando-se 209 infetados/dia. Vendo-se bem a diferença ─ brutal ─ mas em benefício não dos portugueses, mas dos chineses.” (Produções Anormais)
Se torna aterrador ─ quando se sabe que enquanto estes números apontam para as centenas, com a China nesse mesmo dia a registar uma média de +200 infetados/dia, no Ocidente fonte destas notícias os EUA registaram quase +300.000 infetados/dia e o Reino Unido quase 100.000 Infetados/dia, ninguém se preocupando (a Espanha aqui ao lado mais de +50.000 infetados/dia.
Não entendendo esta obsessão pelo que se passa no Oriente (com uma população mais nova e resistente), quando a maioria das mortes se regista a Ocidente (com uma população mais idosa e frágil), só podendo esta notícia (de interesse “zero”) integrar a campanha EUA Vs. CHINA/RÚSSIA e não estando interessado (em mais um potencial confronto e guerra).
Deixando para trás o ORIENTE (aquela parte do planeta que sustenta toda a outra parte) e preocupando-nos com o que interessa, com o que se passa a OCIDENTE sobretudo na decadente EUROPA,
Devendo-nos preocupar e questionar como é que um pequeno ser vivo matando como outros matam e muitas das vezes muito menos, conseguiu paralisar um planeta mergulhando-o numa crise agora múltipla (social, económica, financeira, moral, de saúde) e até podendo servir de desculpa, para uma nova Guerra.
Num momento em que agora debaixo de OMICRON os números GLOBAIS apontam para perto de 5,5 milhões de ÓBITOS (liderando aqui os EUA com cerca de 840 mil, seguindo-se Brasil e Índia) e perto de 252 milhões de INFETADOS (liderando aqui os EUA com cerca de 54 milhões, seguindo-se Índia e Brasil).
Para guerra já chega a “GUERRA MUNDIAL contra a COVID-19”, devendo-nos preocupar connosco e deixar os adversários dos EUA (sendo problema destes, querendo continuar a mandar, jamais obedecer) para os próprios EUA.
(imagens: Kim Ludbrook/EPA/theconversation.com ─ iStock/web.musc.edu)
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Passado o Natal, seguindo-se a Passagem de Ano (Segundo Covid-19)
Com a variante do coronavírus SARS CoV-2 OMICRON a tornar-se dominante, verificando-se e tal como previsto um aumento do nº de Infeções/dia em Portugal, no entanto não sendo esta variante tão mortal (como a anterior DELTA) e tendo-se já mais de 85% da população vacinada, tal não se refletindo (negativamente, bem pelo contrário) no nº de óbitos (quase 5X menos, se comparado com idêntico período de 2020).
Nestes últimos 57 dias registando-se um total de 195.468 novos infetados numa média de 3.429 infetados/dia e de 733 óbitos numa média de 13 óbitos/dia, valores ainda bem afastados nas consequências mortais de período idêntico de 2020; já na região do Algarve, contrariando os números médios do país e todas as previsões efetuadas, com o nº de infeções a aumentar acompanhada pelo aumento do nº de óbitos quase de 3X.
Nestes últimos dias e já tomados por OMICRON com o nº de infeções/dia a disparar (mantendo-se estável e muito menor o nº de óbitos, comparando-se com 2020), resultando numa subida acentuada da taxa de incidência (hoje em 804,3) e do índice de transmissibilidade (hoje em R(t)=1,23) com R(t)>1,0. E agora que os contactos ainda se vão manter pelo menos até dia 1, mantendo-se uma porta aberta (não se prevenindo) para Omicron.
(dados: dgs.pt ─ imagens: dgs.pt e Produções Anormais)
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Covid-19 PT/Inverno-26.12
[O Inverno começou a 21 de dezembro (passada terça-feira).]
Já entrados no período em que no ano passado (de 2020) arrancou a “vaga de Inverno” (a pior de todas), faltando pouco para ver quais as consequências da atuação do coronavírus, para este novo ano (de 2021) ─ aí mesmo à porta.
Portugal
Nestes 26 dias de dezembro de 2021 e comparando com o ano de 2020,
registando-se 1,4X mais infetados, mas 4,7X menos óbitos.
Com a chegada da variante OMICRON (já maioritária) substituindo progressivamente a anterior variante (Delta) ─ a 1ª referenciada como sendo muito mais rápida no contágio, mas muito menos letal que a variante anterior ─ refletindo-se desde já a sua presença no nosso território, com o aumento do nº de contágios, o aumento da taxa de incidência e agora o aumento do índice de transmissibilidade (em descida há mais de um mês). Restando ver o que acontece ao SNS, caso os pedidos de internamento aumentem (ou se acumulem à entrada, mesmo que não sejam casos graves) e não haja resposta satisfatória (não existindo Governo).
Algarve
Nestes 26 dias de dezembro de 2021 e comparando com o ano de 2020,
registando-se 4,3X mais infetados e mais 4,1X mais óbitos.
E se relativamente a todo o território português (ilhas incluídas) o que se previa tem-se confirmado ─ sendo menor ou mantendo-se o nº de Infetados (subindo mais devido ao Omicron), mas diminuindo drasticamente o nº de óbitos, sendo este ano quase 5X menos ─ no caso do Algarve e apesar da “campanha de vacinação” (assim como de realização de testes), contrariamente ao previsto e à “média” do país, aqui sendo bem “negativa”, para além dos contágios aumentarem este ano mais de 4X o mesmo sucedendo com o nº de óbitos: em 2020 nestes 26 dias de dezembro registando-se 16 óbitos, este ano de 2021 65 óbitos.
(dados: dgs.pt ─ imagens: Produções Anormais)
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Festa de Natal Corona 2021 ─ Sim ou Não?
Passar o Natal com outros amigos infetados?
"Corremos o risco de as pessoas nessa corona party
ficarem contagiadas duplamente."
(sapo.pt/23.12.2021)
Podendo-se obter um cocktail explosivo e mortal
Juntando-se a dupla Delta e Omicron
(numa Festa Corona e já a 25, ou de 31 para 1)
Numa informação de especialista (pneumologista e professor universitário na minha terra) publicada numa seção de Saúde de um certo canal de média português (digamos que o sapo.pt), direcionada especificamente para esta Quadra Natalícia e participantes nas suas festividades,
Um aviso que poderá ser visto como uma prenda de Natal (dada aos meninos bem-comportados pelo Pai Natal e aos meninos mal-comportados por Krampus a criatura diabólica, dado todos os meninos terem os seus direitos) dada pelo especialista e corroborado por um outro especialista (imunologista, este na universidade da capital),
Sendo nele mencionado e descrito de uma forma jovem e interessante, utilizando simplesmente uma construção de palavras (mesmo que para alguns podendo estar deslocada, ser desbocada, mas intrusiva, penetrante, talvez 100% eficaz, pelo menos obrigando-me a escrever sobre ela) afirmando (seguindo a notícia de entrada) que,
“Isto é uma roleta russa.
Uma pessoa com 30 ou 50 anos pode ir parar aos cuidados intensivos.”
(Nuno de Noronha/lifestyle.sapo.pt/saúde/23.12.2021)
“Estando-se infetado com Covid-19 e resolvendo-se passar o Natal na companhia de outras pessoas, igualmente estando infetados” (uns com uma variante por ex. a Delta e os outros com outra variante por ex. a Omicron), podendo-se “ter em mãos e como consequência um cocktail explosivo e mortal”,
Juntando ao mesmo tempo dois predadores (Delta e Omicron) em redor de uma mesma presa ─ o Homem e a sua Civilização, com o vírus paralisando o planeta ─ já há dois anos, em vagas sucessivas e ininterruptamente contagiando, infetando e matando, até ao dia de hoje quase 5,4 milhões (e a caminho dos 278 milhões de Infetados) ─
Em Ahmedabad na Índia ainda com Delta
e estando já de chegada Omicron
(aqui a 06.12.2021)
E assim persistindo-se “no rumo” “passando-se o Natal com outros Infetados”, correndo-se o risco de os presentes não ficarem infetados como já estavam (ou pensavam estar), nem curados contra uma variante e a outra,
Mas pelo contrário (dadas as intenções iniciais, imunizarem-se) ficando ─ e tal podendo ser extremamente problemático ─ duplamente infetados, com muito maior gravidade, podendo ser a “festa” um passaporte, um cartão-dourado, mas para o fim (para a morte).
“Se as pessoas de uma mesma família são todas positivas,
não há razão para que não possam estar juntas durante as festas.”
(Nuno de Noronha/lifestyle.sapo.pt/saúde/23.12.2021)
Se a minha primeira reação à notícia foi “lá vêm eles de novo”, à procura de problemas e/ou protagonismo ─ podendo-o ser também, mas aqui e nesta situação nada interessando ─ no fundo como chamada de atenção “esta notícia” sendo importante (apagando tudo o resto),
De seguida foi pensar apenas um pouco mais nisso e já indo percebendo, interiorizando, ficando mais calmo extravasando e aceitando, no fim e fazendo de espelho (ou lente de projeção), refletindo.
[artigo de Nuno de Noronha: lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/passar-o-natal-so-com-infetados-e-uma-pessima-ideia]
(imagens: Ajit Solanki/AP/macleans.ca ─ Reuters/japantimes.co.jp)
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A menos de 70 horas das Meias ou do Sapatinho
[No Mundo e por esta altura com os EUA a liderarem este dia (22.12 antes das 02:00) com mais de 180.000 Infetados/dia e mais de 1.800 óbitos/dia (aqui ultrapassando a Rússia), nos últimos sete dias e a nível Global com o nº de Infetados a subir ligeiramente (+9%) e o nº de Óbitos/dia pelo contrário a descer (-5%).]
Cada vez mais próximos do dia em que há um ano atrás se deu início à “Vaga de Inverno” ─ por volta de 25/27 de dezembro de 2020 ─ vaga essa culminando em finais de janeiro de 2021 (atingido o seu pico máximo de atividade) com 16.432 Infetados/dia e 303 óbitos/dia,
À medida que o tempo passa, que todos se amontoam na rua (em espaços abertos ou fechados) e que a variante Delta vai sendo substituída progressivamente pela variante OMICRON (esta última já devendo andar muito perto dos 50%),
Os números Covid-19 em Portugal mantêm-se relativamente estáveis (com um ligeiro crescimento, como se vê no gráfico), apesar da taxa de incidência ainda a estar a subir (em 1 de novembro 101,5 hoje 558,5 ─ 5,5X mais), mas com o índice de transmissibilidade R(t) a manter-se estável, com tendência para diminuir (em 1 de novembro 1,05 hoje em 1,07 ─ já praticamente igual).
No Algarve e contrariando o esperado (e projetado) até pela administração da vacina (a mais de 85% dos portugueses), nos últimos 51 dias e comparando os anos de 2020 e de 2021 para o mesmo período (1 de novembro/21 de dezembro),
Em 2020 registando-se um total de 3.681 Infetados e de 36 óbitos e em 2021 (devendo, pois, o resultado ser menor) assinalando-se um total de 10.634 Infetados (quase 3X mais) e de 88 óbitos (quase 2,5X mais), na região algarvia.
(dados: dgs.pt ─ imagem: Produções Anormais)
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O Retrato de OMICRON
Numa notícia de caixa, típica de prime-time e já se tendo estendido pelo Mundo ─ graças às autoestradas da Web, utilizadas pelas redes sociais (aqui sendo o Twitter) ─ uma informação deveras relevante, que muitos poderiam considerar como de mera propaganda ─ vindo de onde vem, a Rússia de Vladimir Putin ─
Omicron
(500 nm)
Apresentando-nos pela 1ª vez e em alta-resolução (tal como o Lobo-Mau, tendo os olhos grandes, para ver melhor) o 1º retrato de OMICRON, o último e mais conhecido descendente do coronavírus original, chegado no início de 2020 e mundialmente conhecido como SARS CoV-2.
“Russian scientists published these unique high-resolution pictures of the Omicron virus variant that is quickly spreading around the world. In Omicron studies in Russian labs Sputnik V demonstrated robust neutralizing antibody response, strengthened by Light booster.” (Sputnik V/@sputnikvaccine/twitter.com)
Omicron
(200 nm)
Nos ensaios levados a cabo na Rússia ─ no Centro Nacional de Investigação de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya (localizado em Moscovo) ─ tendo como objetivo testar a efetividade da vacina russa Sputnik V, na luta contra esta nova variante Omicron (oriunda da África do Sul), para além da confirmação da resposta eficaz da mesma (vacina) com os seus anticorpos produzidos neutralizando a ação deste descendente do coronavírus, ficando-se agora e simultaneamente a conhecer melhor o seu “ar e aspeto”, de como ele se apresenta neste Mundo e de como ele se introduz em nós.
Omicron
(500 nm)
Proteção contra a variante OMICRON oferecida pela vacina russa SPUTNIK V, reconhecida cientificamente e em todo o Mundo como tão eficaz como todas as outras vacinas (ocidentais/orientais) ─ mas ainda não tendo sido aprovada pela nossa EMA (agência do medicamento da Europa Ocidental), para a sua Europa (e dos EUA) ─ bastando-se dar a dose de reforço para uma luta eficaz contra Omicron.
[Durante esta semana (e em Portugal) pensando-se que a variante OMICRON tomará a liderança nos contágios/infeções provocadas por este coronavírus, superando em proliferação e densidade o seu “familiar/ascendente” e concorrente Delta (esta semana com Omicron podendo chegar aos 80%, tornando-se maioritário), espalhando os seus efeitos (e consequências) e podendo arrastar-se com mais evidência, pelo menos até meados de janeiro (de 2022) ─ podendo adiar um pouco mais o reinício das aulas.]
(imagens: Sputnik V/@sputnikvaccine/twitter.com)