ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Espaço 2022 ─ À Procura das Nossas Origens
[Lá bem longe, sem interferências e com o Telescópio James Webb.]
Telescópio JAMES WEBB observando a distante estrela
2MASS J17554042+6551277 em alta-definição
Tendo como pano de fundo e rodeando-a outras estrelas e galáxias
Tendo no fundo e como principal objetivo da sua utilização o estudo da “Origem da Vida”, não olhando para o que nos rodeia por perto (na Terra onde a Vida já existe), mas para o que está para além do nosso planeta,
Ou seja,
Em vez de olharmos para o resultado desta evolução (direta e presencialmente), experimentando observar o Espaço/Tempo infinito que nos rodeia, tentando compreender o momento e dimensão dessa transformação (indiretamente, via infravermelhos),
(em vez de olharmos o momento designado como morte, olhando-se para o momento designado como nascimento)
E com isso libertando-nos do nosso sedentarismo mental (por centralizado, suscetível a chantagens e abusos), abrindo ainda mais as fronteiras do nosso pensamento, as portas da Realidade ao seu complemento sendo esse a nossa Imaginação,
Descartando-nos de muitas das nossas “palas mentais” (agora impostas subliminarmente e sem necessidade da agressiva lobotomia física), assim como de muitas outras, mas estas impondo limitações físicas mesmo aos instrumentos, aos artefactos por nós construídos e utilizados,
No caso da observação do Espaço utilizando instrumentos auxiliares óticos como os telescópios, tendo-se desde logo de eliminar as interferências oriundas do Sol, da Lua e da própria Terra, devendo ser bloqueadas para evitar interferências nas ditas observações,
Uma SELFIE do telescópio espacial JAMES WEBB
De modo a evitar interferências nas suas observações
Instalado a cerca de 1,5 milhões de Km de distância da Terra
(outras fontes de radiações)
Surgindo agora o telescópio James WEBB (infravermelho), proporcionando-nos a alternativa de através de uma análise faseada e prevista como curta, descortinarmos o que terá acontecido aquando do BIG BANG já lá vão uns bons biliões de anos:
Há uns 14 biliões de anos surgindo o Universo e há uns 5 biliões surgindo o Sistema Solar com a sua estrela do tipo espectral G2V o SOL.
Hoje com o telescópio James Webb a oferecer-nos as primeiras imagens do Espaço profundo levando-nos até distâncias de milhares de anos-luz e proporcionando-nos registos do mesmo em alta-definição,
Apresentando-nos uma estrela distante tendo atrás de si e como pano de fundo ainda muito mais afastada (no espaço como no Tempo) uma coleção de galáxias, prosseguindo o telescópio espacial James Webb a sua missão (estimada para 5/10 anos),
Um dia podendo-nos estar a proporcionar a uma distância para nós incompreensível, mas mesmo assim ainda visível e “referenciada”,
E efetuando uma viagem em sentido inverso,
Utilizando o telescópio JAMES WEBB para sondar o Espaço
Preparando-nos antecipadamente para a chegada ao nosso Sistema
De mais um objeto extrassolar como Oumuamua
Um registo fidedigno das nossas origens aqui concretizado desde as primeiras estrelas e galáxias (formação e evolução), passando pelos Sistemas Planetários (como o nosso), à sua constituição (planetas, luas, cometas, asteroides, etc.) e tal como na Terra ao aparecimento de organismos vivos conscientes e organizados,
Do grande se chegando ao pequeno e nunca esquecendo que o Infinito, poderá ser um conjunto igualmente ilimitado de elementos, mas contendo cada um desses elementos, cada um deles podendo ser considerado uma Unidade um Universo, integrando algo ainda mais basto,
Daí a nossa noção de infinito, nunca se encontrando o princípio nem o fim (pelo menos um),
O Multiverso.
O grande problema para nós surgindo logo, com o peso que a dimensão Tempo tem para o Homem, a Luz sendo mais de 1.840X mais rápida, mesmo esta última (a velocidade da Luz) nem sendo sequer suficiente para explorarmos a nossa galáxia, a Via Láctea (uns 100.000 anos-luz de diâmetro).
[Impedido de olhar para a Terra onde aparentemente passada uma Pandemia (6 milhões de mortos), o Homem ainda não tendo sido extinto por um vírus (tendo sido declarada oficiosamente a sua morte) podendo ainda fazê-lo de outra forma, com uma guerra mundial.]
(imagens: jwst.nasa.gov)
Autoria e outros dados (tags, etc)
O Asteroide que matou os Dinossauros, veio da Cintura de Asteroides
Ao passar muito levemente e com muito pouco tempo disponível pela página interior de uma revista de carater cientifico-tecnológico,
Por acaso ou talvez por coincidência, ou então porque algo ou alguém previamente o definiu, falando do tema pelo qual cada vez mais pessoas se entusiasmam e se deixam arrastar,
Vendo-me de novo face à questão do nosso possível e futuro desaparecimento ─ da Terra ─ perante o Evento Apocalíptico que há cerca de 66 milhões de anos atrás,
Levou a raça dominante de então os DINOSSAUROS á extinção.
Com um asteroide com quase 10Km de dimensão a entrar numa rota de colisão com a Terra, entrando na sua atmosfera e impactando de seguida com a superfície do que viria a ser o nosso planeta,
Para de seguida se dar uma grande explosão e se produzir uma intensa onda de choque, dando a volta completa a todo o planeta e no seu caminho de destruição,
Provocando violentos sismos, sucessivas erupções, tsunamis para todos os gostos, todos eles fenómenos arrasadores, catastróficos, à sua passagem não deixando nada vivo nem de pé,
Especialmente se não se pudesse proteger, se fosse grande, azar aí (sendo essa a razão, o tamanho) dos dinossauros (sendo o seu fim).
Na sua trajetória secante ao nosso planeta colidindo (o asteroide) na região do globo terrestre onde se situa a grande cratera (de impacto) de Chicxulub, com cerca de 145Km de diâmetro.
Sabendo-se assim o seu destino, a data e o local de impacto e tendo-se algumas ideias sobre a proveniência do asteroide, certamente para lá da nossa órbita e podendo ir até ao limite do nosso Sistema Solar ou mesmo ultrapassá-lo,
Faltando ter apenas mais uma ideia para assim esclarecer todas as dúvidas, através dela sabendo-se a direção e a morada correta do seu remetente (antes até se levantando a possibilidade de ser um cometa, mas ficando-se por mais um asteroide),
Podendo-se assim investigá-lo e até situá-lo, aproveitando toda a experiência e conhecimento entretanto adquirido (com os eros e correções, sendo consolidado) caso fenómeno semelhante volte de novo a acontecer.
Pelos vistos e depois de anos e anos de estudos e de múltiplas observações e até da entrada e da saída do nosso Sistema de Objetos Interestelares como os asteroides 2I Borisov e Oumuamua,
Chegando-se à brilhante conclusão esperando-se que agora correta (para asteroides desta dimensão e caraterísticas de composição),
De que o asteroide que deu origem à extinção dos Dinossauros terá vindo de uma região localizada entre o planeta Marte e o plante Júpiter, mais rigorosamente da CINTURA de ASTEROIDES.
E a partir desse estudo e da sua conclusão ─ oferecendo-nos a origem, o trajeto e o destino do asteroide, 66 milhões de anos depois (e assim acompanhando-os) ─ tirando eu a minha própria conclusão, baseando-me no comportamento deste objeto:
Voltando a ser lançado do Cinturão de Asteroides e tendo de novo a Terra como seu alvo (até lá esperando-se o nosso planeta ter algum mecanismo de proteção contra esse tipo de objetos),
Sabendo-se que a distância Cinturão de Asteroides/Terra é de cerca de 260 milhões de Km (média) e que a velocidade dos asteroides anda pelos (uma hipótese) 20Km/s, significando que arrancando um asteroide desta “base” (a cintura), este estaria a tocar-nos 150 dias depois.
Cinco meses para nos prepararmos.
(imagem: Getty Images)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Origens da Via Láctea
Com a TERRA integrada no Sistema Planetário tendo como referência o SOL (a estrela central) − o SISTEMA SOLAR – por sua vez fazendo parte de um sistema ainda maior ligando entre si (por ação das forças gravitacionais) estrelas e um meio ambiente (estelar) de gás e poeiras, conhecido como galáxia – no nosso caso (os Humanos habitando o planeta Terra) a galáxia VIA LÁCTEA –
Sendo interessante para o conhecimento da nossa Evolução conhecer todo o trajeto percorrido pela nossa galáxia desde a sua formação (se possível até hoje), assim como e evidentemente (para uma melhor compreensão e absorção de mais este Fenómeno Extraordinário confirmando LAVOISIER) e antecipando (se possível) o Ano Zero, como e porquê a mesma (VIA LÁCTEA) se terá formado: há 10.000 milhões de anos (atrás) acompanhando uma “grande onda” de formação de estrelas, dando origem a diversos sistemas estelares, muitos deles acabando por fundir-se formando galáxias (num processo iniciado cerca de 3000 milhões de anos antes da formação da Via Láctea), com duas galáxias a encontrarem-se colidindo – uma galáxia menor denominada GAIA-ENCELADUS e outra maior (mais maciço sistema estelar) e considerada a “progenitora da Via Láctea” – dando origem a esse pequeno disco em espiral a galáxia VIA LÁCTEA (talvez há uns 6.000 milhões de anos).
Onde para além da presença do Mundo Mineral (a Espinha Dorsal desta Superestrutura que é o UNIVERSO) se testemunhou pela primeira vez (para nós ÚNICA) a presença do Mundo Orgânico: percorrendo uma das suas etapas evolutivas e dando origem ao aparecimento de Vida organizada e inteligente, neste pequeno “Ponto Azul” deveras relevante (Impressionante) mas perdido na escuridão e profundidade da imensidão (Infinita) do Espaço. Com o Eletromagnetismo a ser a sua e nossa ALMA.
Num trabalho da responsabilidade do INSTITUTO de ASTROFÍSICA das CANÁRIAS (IAC) debruçando-se sobre “THE EARLY DAYS OF THE MILKY WAY” e levado a cabo por um grupo de investigadores (espanhóis) tentando colocar em sequência a formação da nossa Galáxia a Via Láctea:
Recuando 13.000 milhões de anos (momento em que tudo seria muito diferente), passando por há 10.000 milhões de anos atrás (quando as duas galáxias – a maior e Gaia-Enceladus colidiram) e revendo o Universo até cerca de 6000 milhões de anos no passado (do mesmo): quando “o pó começou a assentar” e se começou a visualizar e a definir o pequeno disco em espiral representando a Via Láctea (com o aspeto que tem hoje). Quando a mesma Via Láctea caminha agora para outra colisão entre Galáxias, agora (talvez num futuro de ouras dezenas de milhares de milhões de anos) com a galáxia de Andrómeda: aprendendo para prever e talvez (se ainda existirmos) para prevenir.
[Publication: Carme Gallart, Edouard J. Bernard, Chris B. Brook, Tomás Ruiz-Lara, Santi Cassisi, Vanessa Hill and Matteo Monelli. Uncovering the birth of the Milky Way through accurate stellar ages with Gaia. Nature Astronomy (22 July 2019). DOI: 10.1038/s41550-019-0829-5]
(imagens: iac.es e sciencedaily.com/stock image)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Visitante de Outro Mundo
[E talvez tendo partido no tempo do Homem do Neandertal (uns dizendo da região da distante estrela Veja), antes mesmo da chegada do aí denominado Homem-Sábio (Homo Sapiens) ao mundo que hoje nós conhecemos (pelo menos no interior do nosso Sistema) como o único existente com Vida ‒ a Terra.]
Tendo sido descoberto há pouco mais de oito meses (19 Outubro 2017) utilizando o telescópio PAN-STARRS 1 (instalado no Havaí),
‒ Já no interior do Sistema Solar, depois de ter ultrapassado o seu ponto de maior aproximação ao Sol (40 dias antes) e quando o mesmo se encontrava a mais de 30 milhões de Km da Terra ‒
O cometa Oumuamua
(ilustração)
O cometa OUMUAMUA o primeiro objeto Extrassolar (conhecido) a visitar o nosso Sistema Planetário (integrando o Sol e oito planetas), continua no cumprimento da sua trajetória (de excentricidade orbital elevada semelhante à de uma sonda ou de um cometa) o seu caminho de regresso ao Espaço Exterior (entrando e saindo do Sistema sem qualquer tipo de incidentes):
Com o seu novo destino a estar localizado para lá dos Limites da nossa Última Fronteira (tendo o Sol como referência central),
‒ Suponhamos que na NUVEM de OORT (podendo-se estender das 2 000 UA até as 100 000 UA ou mais) ‒
Talvez num outro Sistema como o de VEGA a uns 600 000 anos de viagem para o nosso protagonista misterioso (deslocando-se a uma V = 26Km/s).
Trajetória do objeto extrassolar Oumuamua
(entrando/saindo do Sistema Solar)
Um objeto de forma cilíndrica (irregular) ‒ de um cigarro ‒ com mais de 200 metros de comprimento, uns 30/40 metros de largura e com um período de rotação de 7/8 horas, anteriormente definido como um asteroide (e até com uma possível origem artificial),
‒ Não se encontrando (entre outros aspetos) uma cauda definida (caraterística de um cometa aqui em falta) ‒
Mas por outro lado aparentando ser autopropulsionado (uma caraterística já referida não dos asteroides mas dos cometas/naturais ou sondas/artificiais):
De qualquer modo um visitante (estrangeiro) acidentalmente passando por estas paragens perdidas na infinidade incomensurável do nosso Universo,
(para nós Humanos e relacionando Tempo e Espaço, passando mesmo ao lado de um Mundo habitado por uma espécie nem durando/em média uns míseros 100 anos)
Tendo partido da sua origem há umas centenas de milhares de anos (talvez quando na Terra predominava o Homem do Neandertal) sem causa ou destino conhecido e no presente invadido o Sistema Solar, passando perto de nós (1/5 da distância Sol/Terra) e deixando-os parados a olhar para este grande Calhau do Outro Mundo (com o tamanho de um petroleiro):
Um cometa com uma dimensão de um petroleiro
(dos dois o mais pequeno)
Sendo certamente de origem Natural (mesmo que como tudo consequência de um outro de origem natural ou artificial),
‒ Apesar da dúvida suscitada entre asteroide e cometa (com este último a ser o cientificamente escolhido) ‒
Chegando-se no entanto a levantar a questão,
‒ Dada a sua origem e a sua propulsão (não se movimentando apenas à interação de forças e de campos geomagnéticas mas a elementos libertados pelo mesmo) ‒
Se o mesmo se tratava de um Calhau (que mesmo vindo de longe poderia passar por um de cá) ou se não seria uma Máquina (uma sonda tripulada e com vida ou apenas comandada ou então perdida).
Levando entre outros o SETI (depois de testes levados a cabo, sem resposta, nem sinais) a afirmar perentoriamente que não.
[“If Oumuamua had been on a collision course with Earth, we would have had no warning. It had already passed us when it was discovered on 19 Oct. The impact would have been a week earlier on 14 Oct, unleashing an explosive yield equivalent to about 30 megatons of TNT.” (theanalysis.net/25.12.2017)]
(imagens: nasa.gov e gigantesdomundo.blogspot.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Impulso de Energia atinge a Terra
(os dois registos referem-se a 31.08.2015 e 01.09.2015)
Continuando a minha aventura por lugares da World Wide Web apresentando conteúdos não só interessantes como cientificamente analisados segundo perspetivas alternativas e mesmo inovadoras (proporcionando a outros conhecedores a possibilidade de exprimirem a sua opinião), fui mais uma vez ter com um site do género (UFO Sightings Hotspot) e com mais uma das suas construções teóricas sobre uma possível intervenção vinda do exterior (tendo o nosso espaço de habitabilidade como referência): entendendo-se essa intervenção como oriunda do espaço exterior à Terra ou do seu próprio espaço interior (à crosta terrestre, mas exterior à zona de habitabilidade).
“Uns dizem que é da chuva, outros acreditam que é algo mais.”
Na costa leste da Nova Zelândia
(registo do impulso)
O nosso planeta Terra terá sofrido o impacto de uma grande e prolongada descarga energética (de poderosas micro-ondas) provavelmente oriunda do espaço profundo (que a rodeia), inicialmente registada como tendo como um dos seus pontos de referência a costa leste da Nova Zelândia e mais tarde sendo repercutida no Atlântico Norte na zona das Ilhas Canárias (com um intervalo de poucas horas entre ambas). No fundo os efeitos desta importante pulsão energética ter-se-ão estendido por toda a linha do equador e possivelmente afetado (em maior ou menor grau) toda a Terra. Mas a ser verdade o Evento quais serão as suas consequências (se por acaso alguma vez nos apercebermos de algo)?
Na proximidade das Ilhas Canárias
(registo do impulso)
É claro que poderíamos desde já pensar em sismos, tsunamis, erupções e muitos outros acontecimentos, chamando até nós todos os cismas e fazendo-os coincidir (mesmo que) sem sentido. Porém o que mais nos interessará de momento, libertando-nos provisoriamente do que poderá daí advir, será indubitavelmente a compreensão do sucedido e a descoberta da sua origem. Que até poderá ser uma destas duas hipóteses credíveis (pondo de lado a explicação das imagens, como sendo simples precipitação): a emissão de energia teria origem no espaço exterior rodeando o planeta Terra, não se conhecendo o remetente nem quais as suas intenções (podendo até contar com a colaboração de alienígenas); em alternativa a origem seria terrestre com remetente desconhecido, mas em princípio não compartilhando com o Homem a sua zona habitável (estando ativo mas não sendo visível à superfície).
(imagens: Morphed Microwave Background Imagery/MIMIC TPW)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Os Filhos do Sistema e as Semelhanças Familiares
“As semelhanças são tantas que nem as queremos ver (nós os Leigos): isto porque a nossa educação só permite que utilizemos integralmente os nossos órgãos dos sentidos, com a devida autorização superior (dos Eruditos) – o que continua a querer dizer que o respeitinho (Ignorante) é muito bonito”!
Se me perguntassem qual é a origem desta imagem, eu diria que provavelmente ela representa um lugar qualquer da Terra agora seco e desértico, onde anteriormente já terá florescido algum tipo de civilização, aparentemente muito semelhante à nossa.
Ruínas de construções artificiais em Marte – Botany Bay
Basta olhar duma forma despreocupada para a imagem anterior e verificarmos a forma perfeita daquela pedra rectangular, rodeada por muitas outras que poderão ter tido a mesma origem, perfeitamente geométrica.
Depósitos minerais propícios à existência de vida no solo de Marte
Se nos preocuparmos com outras particularidades reveladoras da possibilidade de existência de vida neste primeiro planeta exterior à órbita da Terra, que tal olharmos para a seguinte imagem colorida de Marte – que até parece o tracejado descontínuo de qualquer estrada terrestre – e verificarmos duas evidências, que logo nos saltam à vista: o espaçamento semelhante entre o “tracejado” e acima de tudo o evidente processo de deposição de minerais que deu origem a estas rochas.
O que poderá apenas significar que Marte também terá sofrido no seu solo efeitos da passagem de grandes massas de água e que a vida poderá por ali ter florescido.
Imagem da cratera marciana Endeavour com mais de 20km de diâmetro
E agora eis que regresso à minha juventude e às minhas viagens a Marrocos: não só o modo de vida daquela gente me tocava – fazendo-me lembrar tempos antigos de maior amizade, familiaridade e partilha (apesar da pobreza) – como a sua poderosa paisagem.
As paisagens secas e desérticas que se estendiam por quilómetros solitários e sem fim, transmitiam algo que nos tocava e sensibilizava a alma e que nos revelava que para lá daquelas grandes extensões desérticas de areia, se esconderiam muitos dos segredos da nossa vida à face da Terra.
A imagem anterior poderia ter vindo dum país qualquer do norte de África, o que levanta logo a suspeita: não terá tido (ou irá ter) Marte um percurso evolutivo muito semelhante ao da Terra? Até parece!
O rochedo Ridout situado nos limites da cratera Endeavour
Se tomássemos em mãos esta pequena porção de paisagem marciana e alargássemos os horizontes da mesma por replicação visual, poderíamos obter por adição de objectos (e até de sujeitos) um outro cenário conhecido, interno e familiar: experimentemos então e utilizando a nossa fértil imaginação (real), submergi-lo debaixo de um grande volume de água e facilmente obteremos uma imagem submarina bem comum ao nosso planeta – uma imagem duma paisagem submarina onde só faltam os seres vivos.
Cratera marciana de Santa Maria originada como na Terra por impacto ou por erupção
Esta imagem retrata uma das paisagens mais comuns ao planeta Terra e ao planeta Marte. É um dos principais cenários que por associação mental sempre nos faz lembrar o nosso planeta e o seu longo e até agora vivo e sem interrupção processo de formação.
Se na Terra esse processo continua de uma forma ininterrupta desde há largos milhões de anos, nada nos indica até agora que o mesmo processo em Marte foi interrompido: nenhum processo de transformação é estático o que necessitamos é de o compreender – e se no caso de Marte pensamos que o planeta já ultrapassou um ciclo semelhante ao da Terra, por outro lado poderá ser o contrário ou apenas mais um dos episódios da História Infinita de ambos no Sistema Solar e no Espaço que os envolve.
(imagens – space.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Selva, Loucura e Caos
A Selva é uma expressão natural da loucura do caos, que ainda hoje e apesar de toda a miséria que artificialmente criamos, nos recusamos a aceitar – e é só deixá-la avançar entre as fendas do betão e esperar que as memórias antigas, ainda nos possam encontrar com vida, no centro da nossa cabeça.
A origem do mundo perdeu-se num dia de verão quando adormeci debaixo daquela macieira, depois de um belo jantar no meio do campo e após mais um cansativo dia de trabalho. Acordei já a Lua ia alta e o frio húmido da noite começava a subir pelas minhas costas acima: nunca cheguei a encontrar a origem do mundo e mal me lembro hoje em dia, da razão desta demanda. A única coisa que sei é que a vida se estende em todas as dimensões e que é impossível a sobreposição de dois pontos sem que ambos percam totalmente a identidade para que foram criados e assim anulem o mundo e a sua própria existência.
Os comportamentos sociais foram-se modificando à medida que fomos mudando a nossa relação com a natureza. O desenvolvimento da utilização dos objectos, na simplificação do quotidiano e no reforço das relações sociais, contribuiu para dar origem à criação de grupos com um sentido mais forte de organização e de elaboração de tarefas conjuntas. Com o objectivo de melhorar a sua defesa e garantir a sua preservação.
O espaço foi-se esgotando com a expansão selvagem e sem critério algum, dos solos que se iam disponibilizando ao longo das principais rotas comerciais. Estendidos ao longo deste traçado criado artificialmente pelo homem e de carácter estritamente económico, a sociedade teve que se sujeitar a determinadas regras nunca antes imaginadas, para poder continuar prosperamente o seu desenvolvimento programado. Em camadas sobrepostas e esmagando-se umas às outras sob milhares de toneladas de ferro e betão, sucessivamente dispostas em planos paralelos e de soberba simetria, as habitações parecem querer fugir do inferno da terra em direcção aos céus numa vertigem que se perde na forma daquela monstruosidade – a negação total da utilização do espaço por verticalização do solo e sua reutilização simultânea por sobreposição – como se fosse um time-sharing.
As coisas não precisam de ter significado para existirem. Nem necessitam de pensar para ter o seu próprio lugar no espaço. A sua posição não se define por uma hierarquia, mas pela sua disposição em relação a outros pontos do espaço, mesmo que vazios. O caos é a melhor definição para uma perfeita e harmoniosa disposição de objectos, já que não existem critérios nem valores para o estruturar e definir. O caos por definição tem que ser tudo o que existe muito bem misturado e pronto a evoluir. Por isso acho que a vida é uma experiência que um dia alguém realizou e se tornou incontrolável.