ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Sol no 5 de outubro
Ao mesmo tempo que a atividade deste 25º CICLO SOLAR vai aumentando (ou não viéssemos de um mínimo de atividade do SOL, coincidindo com o fim do 24º Ciclo) ─ através da emissão dos seus RAIOS SOLARES ─ influenciando o “tempo no espaço” e diminuindo o impacto e a influência dos intrusivos e exteriores (ao nosso Sistema Planetário) RAIOS CÓSMICOS,
Nº de manchas solares
(a exceder o previsto)
Eis que a nossa estrela de referência (o SOL) destinada segundo projeções futuras a ir ter um ciclo solar de fraca atividade (em continuidade com o anterior), parece querer ultrapassar essas previsões, com o número de manchas solares registadas em setembro, a ser a maior dos últimos cinco anos. Neste início de 25º Ciclo Solar tendo origem em finais de 2019/começo de 2020 e com um máximo de atividade solar estimado para julho de 2025 (um ciclo durando em média 11 anos), excedendo sobre os dados atuais os dados antes previstos, podendo-se talvez sugerir um Ciclo atual bem mais ativo.
AR2882
(mancha solar à esquerda)
E até se podendo atingir neste 25º Ciclo Solar o seu ponto máximo de atividade mais cedo (mantendo-se esta superatividade), antecipando-se para finais de 2024 a data antes marcada para meados de 2025. E neste dia de outubro com o vento solar a deslocar-se no Espaço a uma velocidade de cerca de 305Km/s, com 29 manchas solares assinaladas: entre elas destacando-se a mancha solar AR2882, grandinha, mas para já quietinha e com poucas probabilidades (para já) de emitir “chamas solares” (rodando esta na nossa direção).
(imagens: spaceweather.com)
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O Evento – Eleições no Brasil
Hoje escolhendo-se o sucessor do trio LULA/DILMA/TEMER – num cenário de corrupção generalizada – associando perigosamente Política e Justiça (Eleitos e Nomeados): e podendo lançar definitivamente (pelo menos por muitos e muitos anos) o Brasil num Novo Abismo Antidemocrático (depois de tantos anos de Ditadura Militar).
Lula da Silva
A menos de 24 horas de se saberem os resultados das Presidenciais no Brasil – com as eleições (1ª volta) a decorrerem hoje dia 7 de Outubro de 2018 – um total de 13 candidatos se perfilham no painel de potenciais Presidentes (bastando para ser eleito/nesta 1ª volta obter 50% dos votos+1 voto):
Candidato | Parido/Movimento | Orientação | Percentagem |
Jair Bolsonaro | PSL | Extrema- Direita | 40 |
Fernando Haddad | PT | Esquerda/pró-Lula | 25 |
Ciro Gomes | PDT | Esquerda | 15 |
Geraldo Alckmin | PSDB | Centro/Reformista | 8 |
João Almoêdo | NOVO | Direita/Liberal | 3 |
Marina Silva | Rede Sustentabilidade | Esquerda/Ambientalista | 3 |
Alvaro Dias | Podemos | Centro/Cristão | 2 |
Henrique Meireles | MDB | Esquerda | 2 |
Cabo Daciolo | Patriota | Extrema-Direita | 1 |
Guilherme Boulos | Psol | Esquerda | 1 |
João Goulart F | PPL | Esquerda | 0 |
José Maria Eymael | DC | Democracia Cristã | 0 |
Vera Lúcia | PSUT | Extrema-Esquerda | 0 |
Jair Bolsonaro
Com todos os cidadãos brasileiros maiores de 18 anos a serem obrigados a participar neste ato eleitoral a decorrer este Domingo (exceção feita aos maiores de 16 anos/menores de 18 anos e aos maiores de 70 para os quais o voto é facultativo), com as urnas a encerrarem por volta das 21:00 (hora de Portugal), com as primeiras indicações a surgirem pelo final de Domingo (lá pela meia-noite) e com os resultados (finais) a serem divulgados durante a madrugada de segunda-feira (já dia 8 de Outubro): e pelo que todas as sondagens indicam com BOLSONARO e HADDAD a passarem à 2ª volta (confirmando-se esta previsão realizando-se a 28 de Outubro) com as alianças posteriores (à 1ª volta) a decidirem o próximo Presidente do Brasil.
Olhando para as derradeiras projeções para estas Presidenciais Brasileiras (deste Domingo/desta 1ª volta) com o Brasil o mais tardar no final deste mês (de Outubro) a eleger um novo Presidente, mesmo vencendo (na 1ª/2ª volta) na consulta eleitoral, tendo um número maior da população contra ele do que a seu favor (certamente mais rejeitados na consulta do que apoiados na votação): Bolsonaro (o candidato da extrema-direita) com uma taxa de rejeição entre o eleitorado de 43% (contra os 40% apoiando-o/-3%) e Haddad (o candidato apoiado por Lula) com uma taxa de rejeição de 36% (contra os 25% apoiando-o/-11%).
Fernando Haddad
E para lá de toda a Corrupção generalizada (e Institucionalizada) que progressivamente vai destruindo todos os alicerces económicos e sociais do Brasil (com a colaboração de uma falsa Justiça atualmente na cama com o poder) – uma das maiores potenciais económicas mundiais – com a particular curiosidade do principal preso (político) ser LULA, não por ser o maior corruptor passivo/ativo comprovado e no poder (como o poderiam ser muito mais logicamente as grandes empresas e os grandes empresários) mas por ser (para os seus maiores apoiantes como o era então Temer) quem estava potencialmente mais à mão (livrando-se desse modo outros de serem igualmente acusados de Corrupção): acusado sem qualquer prova por um arrependido (um tubarão da construção) e assim sendo impedido de (muito certamente e segundo todas as sondagens) ser de novo eleito.
Provavelmente (Infelizmente) continuando tudo na mesma, exceto no crescimento do sofrimento brasileiro (e dos seus cerca de 210 milhões de cidadãos): com o grande favorito e candidato do PSL Jair Bolsonaro – o Messias do Brasil – tal como muitos outros políticos populistas de direita ou de esquerda, a recorrer às minorias sociais e económicas manipulando-as, para reforçar a sua igual minoria tornando-se por adição maioria. Apesar da sua adoração pelos militares, pela tortura e execuções (policiais/ilegais), pelo seu machismo evidente assim como pelo seu declarado racismo (num país multicultural e multirracial onde mais de 50% da população não é branca).
(imagens: Nelson Almeida/Afp – Record TV – Amanda Perobelli/Reuters)
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Estado Incendiário
Mesmo com a Verdade a andar por aí e depois de destruírem o Pinhal de Leiria (morte à Republica e à Monarquia), ainda há aqueles que dizem usar lentes e que mesmo assim não acreditam (certamente porque lhes pagam bem e não só para isso).
Consequências dos fogos de Outubro no estado da Califórnia
Para quem ainda pensa que só mesmo num país do Terceiro Mundo ou numa Republica das Bananas é que podem ocorrer situações trágicas como as de Pedrógão Grande (a 17 de Junho) e na zona centro de Portugal (a 15 de Outubro) ‒ que como nós todos sabemos provocou pelo menos 110 mortos (65+45), mais de 320 feridos (alguns graves), acima de 100.000ha de área ardida (incluindo 80% do Pinhal de Leiria) e centenas de casas danificadas /destruídas (só no incêndio de Pedrógão andando pelas 500) ‒ basta atravessar o oceano Atlântico sem necessidade de olhar para o lado (à procura do tal país de nível três ou rico em bananeiras) e seguindo bem em frente (sem dúvidas ou recuos), acreditando no olhar (direto) e nunca no que alguns dizem (indireto), encarar a realidade, verificar a verdade seja aqui seja na América (na Rússia, na China ou no Irão): com os incêndios que nos últimos tempos têm vindo a assolar os EUA e o estado da Califórnia (durante o mês de Outubro), de momento (no dia 2 de Novembro) a terem danificado/destruído quase 15.000 casas, provocado mais de 40 mortos e causado um prejuízo estimado em mais de 3 biliões de dólares. Confirmando-se que desde um país considerado como um dos mais atrasados do Mundo (por exemplo Portugal, num outro tempo qualquer que não o de hoje, de forma a não ferir suscetibilidades), até a um outro atribuindo-se-lhe o estatuto do mais Poderoso (Dinheiro/Armas/Tecnologia) e como tal o mais Avançado (como ainda o são hoje os EUA), sendo a sua base a mesma (político-ideológica, de esquerda ou de direita, de estado ou privada) e obedecendo ao mesmo tipo de estrutura (Piramidal, com uns poucos em cima e biliões por baixo ‒ quando a forma Perfeita é a da Esfera), as consequências serão sempre as mesmas e invariavelmente trágicas e mortais. Mostrando-nos até que ponto um Estado abandona completamente à sua sorte a vida dos seus cidadãos, só pensando exclusivamente no lucro (privatizando e ganhando dinheiro com tudo e com todos) e não no bem-estar das pessoas (que diz representar) descurando obrigações e a salvaguarda da Vida (o Bem Essencial do Homem). E a existirem Serviços (mesmo que essenciais) só mesmo sendo Privados (muitos sendo uma miséria) e como tal sendo (bem) pagos e inacessíveis a muitos (queres=pagas): num país como os EUA com o caso dos incêndios a não ser um caso virgem (na ineficácia total no combate, na prevenção e na segurança ‒ e deixando apenas tudo arder), bastando lembrar-nos do Katrina (o furacão), da cidade de Nova Orleães (a mais atingida na população negra), das inundações e dos cadáveres a boiar (que não e apenas de animais irracionais) e com Washington lá ao longe com os olhos de Bush a olhar (como um Presidente sem pestanejar).
(imagem: watchers.news)
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Faro a 16 de Outubro
[E há mais de 100 horas atrás]
Hoje sexta-feira (20) e prestes a entrarmos em mais um fim-de-semana, com o tempo ‒ em Albufeira ‒ a continuar a prometer chuva (às 15 horas com 24⁰C de temperatura e céu parcialmente nebulado) mas com as previsões a apontarem para os próximos 7 dias (segundo o IPMA) temperaturas entre 12⁰C/16⁰C (mínimas) e 25⁰C/27⁰C (máximas) com céu pouco nublado e provavelmente sem precipitação (0 A 2%).
O Céu sobre Faro
Prometendo chuva para esta semana
Neste início de semana de um mês de Outubro sem chuva de tempo ameno e seco ‒ e deslocando-me de Albufeira (de carro) em direção ao centro de Faro ‒ pude facilmente constatar o trânsito moderado na estrada (EN 125 por volta das 15 horas) e o céu um pouco encoberto (com nuvens cinzentas tapando o Sol), no meu trajeto a cumprir até chegar ao destino (de ida) e então aí aguardar: durante cerca de meia hora (ou mais) ficando a olhar para o céu (a mexer-se), a contar passarinhos (não vi nenhum), a ver se entretanto chovia (e o tempo mudava) e no meio (sem saber como) enrolando papeis (e metendo-os numa garrafa): então o telemóvel tocou, estabeleci logo ligação e aí uma voz disse (vinda do outro lado) “OK já podes arrancar”. Dei a volta ao Hospital (de Faro), recolhi o utente (feminino) e arranquei para o exterior: por volta das 16:00 já circulava na estrada a caminho do Patacão. O céu lá continuava cinzento, não deixando ver o Sol (por vezes ele espreitava), em terra com estufas à direita (não se percebendo de quê) e à esquerda aves metálicas (em redor do aeroporto para lá de Montenegro).
A Cidade de Faro
Prometendo um refúgio limitado
Durante a meia hora de permanência em Faro no interior do automóvel e aguardando pela chamada, observando os prenúncios da chegada (em breve) da chuva, a cor cada vez mais cinzenta do dia (devido à cobertura crescente de nuvens) e a tristeza de um sistema cada vez mais despido de vegetação (urbano e entendido basicamente como um dormitório) ‒ anteriormente solo agrícola e fértil agora asfixiado sob toneladas de asfalto e de betão, o fruto dourado/proibido ‒ e com cogumelos artificiais erguendo-se por todo o lado e sempre em direção ao Céu: à volta deles vivendo as pessoas (com mais sorte e ligadas aos Serviços) sem liberdade mas talvez protegidas (rezando aos céus mas protegidas dos fogos/pelo menos exteriores) e mesmo que estáticas ou pelo contrário dinâmicas, cumprindo todos os dias o pré-estabelecido. Basicamente com toda a população da Região Algarvia ‒ menos de 500.000 residentes (e servindo de isco ou de chamariz para todos aqueles que foram empurrados para a Hotelaria/Restauração transformando este país num enorme RESORT ‒ como se não existisse futuro noutras áreas como as das ciências e das tecnologia seja no sector intelectual como manual ‒ e assim condicionando as opções dos mais jovens) ‒ a ter como única perspetiva Futura (de vida e de profissão para si e seus descendentes) ser um TURISTA ou então (à falta de outra opção) trabalhar apenas para eles. Nada que nos espante já que uma das permissas para a entrada de Portugal na CEE (no ano de 1986) ‒ pelo qual o PS lutou (Mário Soares), o CDS esteve contra e o PSD disse sim logo seguido de “Venha a Nós o Dinheirinho” (com o Homem do Leme a ser Cavaco Silva) ‒ seria o de se transformar numa grande Pousada (turística e também para idosos/reformados), carregadinha de árvores (para a produção da pasta de papel) e tendo ainda a opção da criação de cabeças de gado (e de outros animais como os de aviário ou de viveiro) ‒ tudo sendo dirigido para na concretização efetiva do nosso Grande Desígnio (Português e Europeu), trabalharmos para um TRUMP mas aqui sendo Europeu. E no caso do Algarve sendo mais preocupante (uma possível mudança de Desígnio), face ao perigo vindo do Mar e das suas Plataformas (de petróleo e de gás natural).
Albufeira
No centro da Região do Algarve
De regresso à cidade de Albufeira e aí chegado pelas 17 horas, o resto do dia decorreu normalmente (de acordo com um quotidiano repetitivo e sem grandes percalços), com a execução das tarefas habituais (e mais comuns) para esse período (final) do dia ‒ e seguindo-se a noite e o seu precioso (e delicado) silêncio: onde isolados do ruído do dia e sendo capazes de nos abstrair de todas as interferências subliminares oriundas do exterior (como as saídas, por vezes ininterruptamente, da nossa TV) ‒ um ruído de menor frequência no entanto mais intrusivo e ensurdecedor dada a sua intensidade/característica manipuladora ‒ nos possamos libertar de todos os limites (entrando sem pressões indevidas, no nosso Imaginário), tentando descobrir quais as nossas verdadeiras fronteiras tanto físicas como mentais. Nesta sexta-feira (já dia 20 sexta-feira e com a noite a caminho) por aqui como por perto, com uma reunião do Governo português (extraordinária) a estar marcada para sábado e tendo como pano de fundo um cortejo (trágico) de mais de 100 mortos ‒ com uns estando contra, outos a favor, outros nem se pronunciando e no entanto sendo todos culpados (incluindo nós e tendo no topo a hipocrisia todos os nossos políticos, tendo já tido responsabilidades governamentais e no entanto nada tendo feito) ‒ esperando-se que daí saia uma resposta IMEDIATA e um pagamento de Indeminizações como a concretizada em Espanha devido aos incêndios na Galiza (também com vítimas mortais e grandes danos materiais), comparando estas vítimas às vítimas do terrorismo; e na Península Ibérica com o agravamento da crise entre o Governo de Espanha e a Região Autónoma da Catalunha ‒ arriscando-se esta à perda do seu Estatuto (pelo menos temporariamente), a algumas prisões inevitáveis (de independentistas incluindo membros do Governo Regional) e a convocação de novas eleições ‒ prevendo-se a ocorrência de mais incidentes entre as várias fações em luta, tanto na Catalunha como em todo o resto de Espanha (e em todas as suas regiões autónomas conforme a sua posição e interesse). Certamente mau para Espanha e no caso de Barcelona podendo beneficiar (turisticamente) indiretamente o Algarve (e a sua taxa de ocupação) ‒ já que “O Mal para Uns pode ser o Bem para Outros”.
(imagens: PA)
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Impacto no Portugal Profundo (e sem resposta)
Incêndio de Pedrogão + Incêndio do Pior Dia do Ano > 100 Mortos
(num curto período de apenas 4 meses)
Num momento em que o número de vítimas mortais certamente ultrapassará as 100 pessoas e nem querendo pensar na Catástrofe Ambiental com o certo desaparecimento de muitos Ecossistemas (por mais pequenos que sejam sempre fundamentais, até pela diversidade e manutenção de equilíbrios).
Uns dizendo ser Natural outros do tipo Artificial
Vivo num país que posto perante uma verdadeira carnificina (veja-se a área ardida, o tipo de população aí residente e os combustíveis altamente inflamáveis colocados em seu redor) mantem a sua inadmissível indiferença de modo a assim proteger mesmo que para além do limite (a linha vermelha de sangue) o seu quotidiano monótono sustentado numa mera remuneração unicamente para sobreviver (desde a base até ao topo): um povo trabalhador dirigido por Analfabetos (por diversos esquemas aceites, equiparados a doutores) e por essa mesma razão mentalmente desfalcados (sem cultura e sem memória e dispondo de pouco tempo) ‒ Trabalhar, Comer, Dormir e no meio Procriar ‒ e sem força (psíquica) para se opor à violência (física), instalada em todo o lado (no Espaço) e a qualquer momento exercida (no Tempo) apenas aplicando a Lei escrita por eruditos: para se manterem no poder sabendo não ser necessário demonstrar competência (mas certificação curricular), mas no meio da catástrofe e de maior incompetência (estando tudo preparado, mas terminando num caos) deixando a violência avançar (certamente por travagem mental, ao contrário sendo um crime, no mínimo na escala moral), a incerteza pairar (face a mais uma paulada levada, com gente ainda mais traumatizada) e o esquecimento prevalecer (assim se mantendo o Poder). Lavando-lhes a alma (cada vez com mais pecados numa fila sem fim), dando tempo para os cadáveres (para contar e para esconder, estudar e fortalecer) e para confortar o Povo (banalizando as mortes tal como o faz com os Direitos do Homem), assim seguindo em frente Marchando contra os Canhões (neste caso contra os Incêndios e numa Guerra Total).
Mas como ainda existem pessoas com alguma cultura e memória (mesmo que desmotivados pelo branqueamento dos novos escrivas, certificando a História Oficial e transformando-a em historinhas com dinheiro, mulheres e muitos tiros) passando parcialmente incólumes pelos filtros do Poder (apesar de uma forma ou de outra, sendo marginalizados e como tal penalizados) ‒ praticamente impossível dada a (altíssima) toxicidade ambiente (convenientemente embrulhada com o apoio dos Média e em forma de laço decorando o embrulho) ‒ estando ainda em aberto um vasto espaço reflexivo (algo se encontrando neste oceano de 7,5 biliões de Almas) onde possamos pensar e daí tirar ilações (se possível levando a conclusões). Numa História que nos poderá recolocar não num tempo (curto para nomear responsáveis e deixando tudo na mesma) antecedendo o Evento ‒ unicamente servindo para a proteção e salvaguarda do Sistema ‒ mas nas verdadeiras Origens e nas Causas dessas Raízes (permitindo a eclosão do Evento), em vez de enriquecer o Sistema enchendo-o de Ervas Daninhas: em Portugal bastando recuar (até para melhor compreender as últimas gerações) pelo menos uns Cem Anos (rigorosamente 107) para em 2017 chegarmos finalmente a Outubro (já com pelo menos 100 mortos, a uma média de 25/mês) e assim à 2ª Fase de um mesmo (e atrás referido) Evento.
Tomando-se como referência o Dia da Implantação da Republica (5 de Outubro de 1910), estendendo-se no tempo e passando pelo Golpe ditatorial do 28 de Maio (de 1926) ‒ colocando Salazar no poder por cerca de 40 anos ‒ atravessando toda a Revolução antes/durante/depois (de 25 de Abril de 1974) e antes de chegar ao Evento (mortal) do ano 2017 jamais esquecendo o Marco Histórico (por Formativo, de uma Geração sem culpa, mas rasca e no poder) da Chegada do Dinheiro: no dia 12 de Junho de 1985 com o 1º Ministro de Portugal Mário Soares a assinar o Tratado de Adesão de Portugal à CEE (com muita oposição política, vinda da esquerda como vinda da direita) ‒ com o país por essa altura a atravessar uma grave crise económico/política com causas internas como também externas (daí a urgência na ação do socialista Mário Soares) ‒ e como consequência nas eleições seguintes perdendo a maioria e entregando-a (verdadeiramente de mão beijada e hoje constatando-se Infelizmente) a Cavaco Silva. De todos os políticos atravessando os séculos XX/XXI e a partir daí tentando-se descobrir o Novo Monarca do Século (Atravessando Regimes Republicanos num nº máximo de anos) ‒ numa tentativa de reflexo do ícone (de alguns ou de muitos) Salazar ‒ tendo logo e em 1º (36 anos no Poder como 1º Ministro) António de Oliveira Salazar e indubitavelmente em 2º (20 anos no Poder como 1º Ministro ou Presidente da Republica) Aníbal Cavaco Silva (e só depois surgindo o promotor da entrada Europeia o 1º Ministro socialista de nome Mário Soares ‒ 15 anos no Poder como 1º Ministro ou Presidente da Republica); e já agora adicionando ainda Américo Tomás (um indivíduo de baixo perfil passando despercebido) o Presidente de Salazar e de Marcelo Caetano (16 anos no poder como Presidente da Republica e peça decorativa).
E depois de quase meio século de ditadura (com Oliveira Salazar) e de mais de uma década para entrar na Europa (com Mário Soares) só faltando mesmo apanhar (aparentemente e não para todos) mais vinte anos de bolsos cheios (acompanhados de cabeças vazias, entre escravos e leigos e com os bancos a pôr/dispor) preparando a Tormenta pós-Aníbal Cavaco Silva (o que se viu e o que se vê especialmente a nível político desde a base até ao topo): num tempo após a Bomba (guiada pelo Homem do Leme) mas morrendo-se das radiações (e com o artefacto afastado há já quase 20 meses). Hoje com Marcelo e Costa e o país menos inclinado (e já depois de levar com um triplo torpedo ‒ Barroso, Sócrates e Coelho) ‒ e estando entre 2011/2015 mesmo à beira do abismo ‒ chegando o Tempo dos Incêndios na Era da Geringonça com um Ministro em questão (MAI/Constança Urbano de Sousa/50 anos e nascida em Coimbra) e outros pedindo a demissão (sobretudo a oposição PSD/CDS mas também o BE): como se o problema fosse apenas de Um (a Ministra), mesmo sem plano de ação (por não ser prioritário) e sem conjugação de saberes (com a presença de eruditos mas sempre apoiando os Bombeiros). Constança Urbano de Sousa (especializada em direito e nomeada pelo 1º Ministro para o MAI em 26.11.2015) tendo à sua guarda os assuntos Internos assim como (direta/indiretamente tanto faz, mas integrando a cadeia) os Incêndios, a Proteção Civil e os Bombeiros.
“Para mim seria mais fácil pessoalmente ir-me embora e ter as férias que não tive, mas agora não é altura de demissões”.
“Não é nos momentos mais difíceis que as pessoas abandonam o barco. Não, não ia resolver o problema. O que precisamos de ter aqui são ações”.
“Quero deixar um apelo às pessoas para que adequem os seus comportamentos às situações que se estão a viver. Têm de colaborar com as autoridades e obedecer às ordens”.
(Constança Urbano de Sousa/observador.pt)
Incêndio | Local | Nº mortos | Nº feridos | Área ardida | Danos materiais |
17 Junho 2017 | Em redor Pedrogão Grande (Leiria) | 64 | 254 | 53.000ha | 500/48/372 Casas/empresas/postos trabalho afetados; 500 milhões de prejuízos |
15 Outubro 2017 | Viseu, Coimbra, Guarda, C. Branco | 41 | 71 | 54.000ha (só no dia 15) | Ainda s/dados confirmados (238 casas destruídas só em Pampilhosa da Serra) |
Total | 2 Eventos | 105 | 325 | 107.000 | (Em Atualização) |
Quadro dos incêndios de Pedrogão Grande (1º Evento) e do Pior Dia do ano (2º Evento)
Valores aproximados/em atualização (17/10)
No dia 15 de Outubro de 2017 (um Domingo) confirmando-se o cenário já por muitos previsto (que não do Governo, das Autarquias, da Proteção Civil e dos carreiristas políticos) e devido ao tempo seco (devido a uma seca prolongada provocada pela falta de chuva), à vegetação em ponto de rebuçado (cobrindo o solo com um espesso manto sem qualquer humidade e pronto a arder) e à escassez de acessos (muitos deles por limpar e intransitáveis), com populações (aí instaladas) isoladas e de pouca densidade (espalhadas por montes e vales) ‒ e inexistentes sistemas de proteção e de segurança (das populações) ‒ repetindo-se um trágico Evento de proporções idênticas (senão pior) ao anterior, ocorrido há 4 meses em torno de Pedrogão Grande. E só a 17 de Outubro perante esta nova tragédia (não só pela mesma e pelas vítimas, como pela ausência criminosa de meios ‒ para combater os incêndios ‒ lançando populações inteiras para o interior de uma enorme Fogueira), com a presença do Presidente e face às palavras de uma presente (exigindo a demissão imediata da Ministra), se demitindo Constança (a até aí líder do MAI) por iniciativa própria e mensagem (pondo Costa também a arder) e aceite por Costa sob ultimato de Marcelo (apoiado pelas palavras duras, da senhora a ele abraçada ‒ num pedido irrecusável transmitido ao subalterno). Um exemplo de como um individuo (pelo menos sendo pratica comum e generalizada no esquema político-administrativo atualmente em vigor em Portugal) completamente desenquadrado da área sobretudo em compreensão (sendo-lhe atribuído um lugar apenas por mera nomeação superior), ocupa um cargo de Alta Responsabilidade, sem no mínimo saber algo, como por exemplo o que fazer (para além de ser um Ministro em clara autogestão, deixando-se levar pela corrente desta vez forte de mais e no final engolindo-o e só então desaparecendo). Um responsável que já há um ano dizia que já estava tudo pronto (e preparado para os Incêndios), reafirmando-o em 2017 antes do início da época (dos Fogos) e repentinamente (já com todos a clamar por reforços, investigações à Proteção Civil/e à sua ação e apoio aos desprezados Bombeiros/a única força real) sendo apanhado por um Fogo e logo depois por um outro (à segunda não sendo certamente surpresa) ‒ carregando atrás de si quase meio milhar de vítimas (entre feridos, mortos, desaparecidos e os nunca catalogados) e colocando mesmo em risco a vigência de um Governo ‒ ainda em boas graças mas queimando-se em fogo lento (para gáudio da oposição e dos incendiários).
No fundo sendo todos nós os verdadeiros Queimados (como sempre com o Povo a ser o Mexilhão). E como episódio irrelevante e só para entreter os políticos, com Constança Urbano de Sousa (a Ministra no pelourinho) a apresentar a demissão neste dia 18 de Outubro dia de precipitação (devendo-se talvez agradecer a uma outra senhora a chegada tão desejada da chuva, terminando de vez com os incêndios e com a incapacidade de muitos ‒ Ofélia nome de furacão).
Algo lógico de acontecer ao escolher-se um como nós (não sendo nós melhores até pelas consequências desse ato) ‒ ao metermos na urna um cheque ao portador e com a quantia em branco (ficando então desfalcados e sem qualquer argumento): sendo a Culpa de quem lá os põe (mesmo em Democracia sempre uma minoria) e não de quem se aproveita (apenas para ganhar dinheiro). Como sempre A Bem da Nação!
(imagens: TVI24/euvi@tvi.pt)
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Albufeira, 5 de Outubro
“Nos dias 4 e 5 de Outubro de 1910 alguns militares da Marinha e do Exército iniciaram uma revolta nas guarnições de Lisboa, com o objectivo de derrubar a Monarquia. Juntamente com os militares estiveram a Carbonária e as estruturas do PRP (Partido Republicano Português). Na tarde desse dia, José Relvas, em nome do Directório do PRP, proclamou a República da varanda da Câmara Municipal de Lisboa.”
(em albufeirasempre.blogs.sapo.pt/04.10.2007)
Hoje (ou ontem se já passar da meia-noite) dia 5 de Outubro ‒ feriado nacional e Dia Comemorativo da Implantação da Republica (há 107 anos e com o exílio forçado do Rei D. Manuel II para o Brasil) ‒ e prestes a entrar no fim-de-semana, o tempo em Albufeira esteve propício para a praia (tempo quente e mar tranquilo), com muitos turistas aproveitando o aparente regresso do Verão para usufruírem dos quentes raios do Sol e da cintilante e tranquila água do mar (pelo menos mais quentinha que a do norte).
Praia dos Pescadores
(agora com os mesmos ausentes)
A nível nacional e englobando o Algarve com o ambiente geral a permanecer tranquilo passadas as Eleições Autárquicas (em Albufeira mantendo-se tudo na mesma com a presidência anterior) com as únicas notícias a despertarem a atenção a estarem relacionadas com a SECA e com o Coelho (nacionais), também com a Catalunha (internacionais) e ainda como não poderia deixar de ser e até para nos mantermos no interior da corrente (e a par da MODA) envolvendo portugueses e o maior inimigo dos emigrantes (de todo o Mundo) o milionário Donald Trump (Presidente dos EUA).
Com as Alterações Climáticas Visíveis (mesmo a nível Mundial), confirmando-se o Aquecimento Global (com o degelo nos polos e o aumento do nível da água dos oceanos) e já com todos tendo experimentado ao longo de todos os anos da sua vida a alteração na sequência (e comportamento há muito estabelecido) para cada uma das Estações do Ano ‒ segundo especialistas climáticos/meteorológicos norte-americanos (da NOAA) com cada mês a ser mais quente do que o mesmo mês do ano anterior ‒ não sendo de espantar que o Bom Tempo para uns (em Albufeira usufruindo da praia) seja o Mau Tempo para outros (no campo e devido à seca com os Agricultores sem água); e como se sabe (e vê) podendo dar cabo dos animais (até dos coelhos).
Já no caso da Catalunha e dada a sua proximidade (num percurso a pé entre Albufeira e Barcelona e passando-se por Sevilha/Córdova/Valência, fazendo-se uns 1200Km) dando um pouco para pensar, dada a razão do conflito (inexistente ideologicamente) e a real (e inaceitável) justificação (sendo uma região mais rica mas pelos vistos não reconhecida ‒ com a outra também assim procedendo ‒ desejando a sua independência e assim abandonando a solidariedade nacional para com as regiões mais pobres e necessitadas): num ato irrefletido e de irresponsabilidade política total (levado a cabo numa sociedade jovem e multicultural facilmente levada a aceitar coisas boas/como más) que num extremo até poderia levar à agudização (artificial) de conflitos e a atos de maior violência (ainda-por-cima numa Catalunha onde quem manda é a Direita Nacionalista ‒ e com os outros pois que remédio indo atrás).
Acesso a Albufeira
(por onde passava a riveira)
Deixando como último ponto desta pequeníssima reflexão de 5 de Outubro (pela hora do lanche, em casa e com o cão do vizinho certamente sozinho, lamentando-se da ausência provavelmente prolongada do dono) a intervenção de TRUMP colocando em risco de deportação um verdadeiro contingente de portugueses: segundo o SAPO (sapo.pt) em torno duns 500. Com a lei pondo em causa a permanência deste extenso grupo de portugueses nos EUA, a referir-se à entrada ilegal de pessoas neste país quando ainda eram CRIANÇAS ‒ e que agora passados vários anos (obviamente) são ADULTOS.
Partindo do princípio de que os cálculos estão certos (uma comunidade de portugueses nos EUA em torno de meio milhão) e que estes casos andarão por 0.01%, daí saindo o nº 520 (de potenciais deportados): num programa de legalização (mais uma tentativa realizada na altura depois de tantas outras falhadas) iniciado pelo anterior Presidente Barack Obama (DEM) em 2012 e agora suspenso (em 2017) pelo Presidente Donald Trump (REP) originando milhares senão mesmo milhões de outras situações semelhantes, às agora vividas por estes portugueses (para já com uns 800/900 mil com a sua permanência em risco no interior dos EUA).
E assim pouco depois das seis (da tarde) com gente ainda nas praias, outras ainda a lanchar (nunca esquecendo que a maioria dos cidadãos se encontram dentro do seu habitáculo/ reduzido, a descansar, a trabalhar, ou então fazendo outras coisas como por exemplo nada fazer) e o Feriado a terminar (amanhã apesar de tudo é só um dia de trabalho) ‒ e ainda-por-cima pensando o que se passa em Espanha (com graves repercussões a nível TURÍSTICO) no sul junto ao Mediterrânico e rodeando Barcelona ‒ perspetivando um final de ano e um novo de 2018 com crescimento nas taxas de ocupação e consumo (para descansar/como o fazem os Europeus ou investir/como o fazem os Asiáticos).
Rua 5 de Outubro
(dia da implantação da Republica)
De resto e para concluir com o Comissário Europeu a afirmar que a Catalunha nunca fará parte da EU (como tal da Europa), com os Capacetes Brancos/White Helmets (da Síria) a poderem ganhar o Nobel da Paz (apesar de suspeitas de envolvimento com grupos terroristas), com um homem de 70 anos a morrer na queda de um ultraleve (a quase 43Km daqui indo a pé pela EN125) e ainda com um jovem universitário a ser morto durante um assalto no Porto (frequentando a Universidade), desejando que a partir de amanhã não se fale em mais coisas feias e/ou desinteressantes como a Bola e o Orçamento (e outros aditivos que ao contrário das vitaminas nos dão cabo de vez da cabeça ‒ vejam só os dirigentes) e em vez disso e pelo contrário paremos e reflitamos, um pouco mais e devagar, para melhor ser e entender.
Ali em frente ao INATEL (bem à frente do mar), com um copo de Medronho (a excelente água-ardente do Algarve) na mão, o mar cintilando sob o céu (mesmo no mês de Outubro) e a gente caminhando e olhando (pela falésia do Pau da Bandeira), sob um extenso manto azul (tendo para além dele o Universo), cobrindo o mar e a terra (aqui ali em todo o lado) e a grande admiração de quem passa (na cidade de Albufeira).
[E já agora que os Presidentes das Regiões de Turismo do Algarve e do Porto e do Norte de Portugal (respetivamente Desidério Silva e Melchior Moreira ambos do PSD) tendo sob sua responsabilidade (a nível turístico) os Municípios de Olhão e do Porto (cujos Presidentes de Câmara agora reeleitos são respetivamente António Pina e Rui Moreira do PS e Independentes), tentem resolver problemas graves (por poderem ter consequências mortais) como o da utilização dos Ultraleves (propondo legislação) e criar soluções básicas de proteção e de segurança para todos os seus cidadãos (aumentando os agentes e como consequência garantindo melhor vigilância).]
(imagens: albufeira.com)
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Eleições Autárquicas em Albufeira
Com o Ambiente Político em Portugal a 3 dias das Autárquicas a sugerir pelo menos no concelho de Albufeira uma vitória do PS (ou então ‒ mas talvez menos esperada ‒ do PSD) e um vereador para a coligação PCP/PEV fazendo a alternância (ou então mantendo-se o vereador do VIVA). Sendo sim ou sendo não no dia 1 se verá.
Câmara Municipal de Albufeira
No topo-central com uma estrutura fazendo lembrar um Ovni
Podendo-nos sugerir a mesma estar cheia de extraterrestres
A 1 de Outubro de 2017 (já no próximo Domingo) realiza-se a 11ª Eleição Autárquica (após o 25 de Abril de 2017) em cada um dos 308 concelhos de Portugal ‒ aí se escolhendo a composição de cada Assembleia de Freguesia, de cada Assembleia Municipal e da Câmara Municipal (e dos respetivos Presidentes).
P/C
| V | % | M | Obs. |
PSD
| 4847 | 35.94 | 3 | - |
PS | 4284 | 31.76 | 3 | (a 563 votos do PSD) |
VIVA
| 1534 | 11.37 | 1 | - |
PCP/PEV | 1317 | 9.76 | 0 | (a 217 votos do VIVA) |
PP/MPT/PPM
| 347 | 2.57 | 0 | - |
BE
| - | - | - | (não concorreu) |
PAN
| - | - | - | (não concorreu) |
Brancos/Nulos
| 1159 | 8.59 | - | - |
Abstenção
| 13488 | 58.99 | - | - |
Resultados das Autárquicas de 2013
Nas 4 freguesias do concelho de Albufeira
(P/C: Partido/Coligação V: Votação %: Percentagem M: Mandatos Obs.: Observações)
No caso do concelho de Albufeira com 7 candidaturas às Eleições Autárquicas ‒ 50 vindos das Eleições para as Freguesias (4 freguesias, Albufeira & Olhos de Água, Ferreiras, Guia e Paderne) 21 para a Assembleia Municipal e ainda 7 vereadores (num total de 78 lugares) ‒ e não se conhecendo sondagens, sendo o cenário mais provável uma luta pela conquista da Câmara entre a atual maioria (PSD/VIVA) e o PS.
Carlos Sousa
O Atual Presidente
Com a Autarquia de Albufeira a ser a recordista de candidaturas às Autárquicas (pelo menos na Região do Algarve) e com estas a serem (para a Vereação e como Presidente):
Carlos Silva e Sousa (PSD)
Ricardo Clemente (PS)
Ana Vidigal (VIVA)
Manuela Jorge (CDU-PCP+PEV)
Sandra Costa (BE)
Jorge Loureiro (PP/MPT/PPM)
Isabel Machadinho (PAN)
Num concelho com cerca de 40.000 residentes ‒ com o número de idosos a crescer (comparando-a com a evolução dos jovens) e os alunos nas escolas a diminuírem ‒ que nas últimas Eleições Autárquicas de 2013 teve o PSD como partido vitorioso (com 4847 votantes/3 vereadores) obtendo a maioria na Câmara graças à eleição de um vereador pelo VIVA (com 1534 votantes/1 vereador): o que por pouco não foi em 2013 completamente alterado, dado o PS ter atingido o mesmo número de vereadores (com 4284 votantes/3 vereadores) do PSD e a CDU (PCP/PEV) ‒ com 1317 votantes ‒ ter estado perto de poder ultrapassar o VIVA substituindo-o na vereação e dando à Câmara uma maioria PS/CDU.
A/% | PSD | PS | VIVA | CDU | CDS | BE | APU | PRD | AD | FEPU |
76 | 40/3 | 40/3 | - | - | - | - | - | - | - | 17/1 |
79 | - | 29/2 | - | - | - | - | 19/1 | - | 48/4 | - |
82 | 38/3 | 41/3 | - | - | 5/0 | - | 12/1 | - | - | - |
85 | 38/3 | 42/4 | - | - | - | - | 10/0 | 9/0 | - | - |
89 | 26/2 | 51/4 | - | 6/0 | 14/1 | - | - | - | - | - |
93 | 40/3 | 4774 | - | 7/0 | 4/0 | - | - | - | - | - |
97 | 24/2 | 38/3 | - | 8/0 | 27/2 | - | - | - | - | - |
01 | 48/4 | 36/3 | - | 6/0 | 6/0 | - | - | - | - | - |
05 | 62/5 | 26/2 | - | 5/0 | 2/0 | - | - | - | - | - |
09 | 67/6 | 21/1 | - | 3/0 | 3/0 | 3/0 | - | - | - | - |
13 | 36/3 | 32/3 | 11/1 | 10/0 | 3/0 | - | - | - | - | - |
Resultado das 11 Eleições Autárquicas realizadas em Albufeira
Desde o 25 de Abril de 1074
(A: Ano)
Desidério Silva
O 2º Dinossauro de Albufeira
Não havendo sondagens conhecidas sobre o Concelho de Albufeira, podendo-se desde já imaginar que desde as últimas Eleições Autárquicas em que o PSD ganhou a Câmara ‒ fazendo-o ininterruptamente nas Autárquicas seguintes ‒ esta poderá ser a grande hipótese de o PS ganhar a Câmara de Albufeira e se o quiser atingir a Maioria (com ou sem coligação): realizando-se num período em que o Governo PS aparentemente ainda controla a situação (e o país político), em que não existe oposição válida e credível a este Governo (basta olhar para as intervenções ultrapassadas ‒ e sem conteúdo e reflexo na sociedade ‒ de Passos Coelho) e em que todas as circunstâncias politicas e sociais empurram inevitavelmente a Geringonça (e seus aliados) para a vitória e para a manutenção do Status Quo atual: com os Socialistas no Governo (ou nas Autarquias), BE e CDU a apoiarem (tentando também manter ou aumentar o nº de Câmaras) e PSD e PP contra (na prossecução do seu caminho suicidário para o Abismo podendo sofrer a maior derrota de sempre ‒ desde 1976).
Período
| Presidente | Partido | Obs. |
74/75 | Romeu Santa Clara Brito | - | a |
75/76 | Rui Jorge da Silva Ferreira | - | a |
76 | Carlos Oliveira Macieira | - | a |
76 | Xavier Vieira Xufre | - | a |
76/79 | Xavier Vieira Xufre | PS | - |
79/82 | José Manuel E. dos Santos Silva | AD | - |
82/97 | Xavier Vieira Xufre | PS | - |
97/01 | Arsénio Manuel Vieira Catuna | PS | - |
01/12 | Desidério Jorge da Silva | PSD | - |
12/13 | José Carlos Rolo | PSD | b |
13/17 | Carlos Silva e Sousa | PSD | - |
Os 9 Presidentes da Câmara de Albufeira desde 1974
(a: Comissão Administrativa ou de Gestão b: Interino)
Pelo que a 1 de Outubro de 2017 quando os portugueses forem votar nas Eleições Autárquicas, verificando-se aí se as pessoas ainda acreditam (em 2013 com 59% de abstenção) e no caso de Albufeira se querem manter tudo na mesma ou mudar alguma coisa (sabendo-se poder ser para melhor, igual ou pior mas com outros dirigentes). No fundo ou ganha o atual Presidente (Carlos Sousa) ou o candidato PS (Ricardo Clemente), sendo o mais certo só obterem maioria ou com o VIVA ou com a CDU ‒ ou então coligando-se entre eles (PSD e PS) o que dada a história passada, ninguém (para já) acredita.
Xavier Xufre
O 1º Dinossauro de Albufeira
E com estas Eleições Autárquicas a desenrolarem-se em pleno período de Governo por parte da Geringonça ‒ o que até poderá ser uma vantagem já que o adjetivado Governo ainda lá vai governando transformando o negativo da mensagem em algo de inesperadamente positivo (e para já agradável) apenas por funcionar ‒ podendo finalmente Albufeira mudar de liderança política ao fim de 16 anos (depois de lá ter estado o PS durante 19 anos). Esperando que vença quem vença tudo não continue na mesma!
(imagens: postal.pt/sulinformacao.pt/alfachar.blogspot.pt)
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Shining
No dia 4 de Outubro o nosso país ficará a saber qual é o Legitimo e o Bastardo.
E quatro meses depois (em Janeiro) então virá o Outro.
Preparem-se!
A pouco menos de três semanas das Eleições para a Assembleia da República e já ultrapassado o período das merecidas férias de Verão, Portugal parece literalmente embalado num berço de pura indiferença e de completa ilusão (mesmo contando com as gaffes políticas, as lutas entre taxistas e as fotos do AGIR).
Simbolicamente a figura feminina representando a nossa Constituição está prestes a parir (mais outros 230 deputados), ninguém conhecendo no entanto em que estado e condições. E com o povo a querer saber (exclusivamente e como se daí saísse o seu futuro) se é menino ou menina (governo ou oposição).
O que nos espera no dia 5 de Outubro de 2015 é absolutamente nada. Por mera coincidência transformado num evento secundário, desvalorizado e mesmo ordinário (ao não ser considerado como Feriado Nacional), o conteúdo adjacente à data comemorativa da Implantação da República (Portuguesa) simplesmente metamorfoseou-se e como que se tornou no seu oposto.
Agora vivemos um período eminentemente não revolucionário, no qual facilmente se poderá abrir mais uma porta (mas) dando hipóteses a velhas ideias (regressivas por natureza e violentas de facto). Oremos?
Brilhemos.
(imagem – WEB)
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Em Outubro Toca o Sino
“Em Outubro deste ano dois grupos vão digladiar-se em praça pública pela posse dos nossos coiros: nós estaremos na praça, os nossos amigos estarão a assistir e eles serão os leões.”
Outubro de 2015 – Eleição da Assembleia da República
Porque será que os fanáticos ideológicos da austeridade experimental (pertencentes ao mesmo grupo que abriu as portas e as janelas aos terroristas pró democracia), são tão bem vistos pelo Euro Grupo? Depois de Vítor Gaspar (que se demitiu porque a estratégia económica do Governo estava errada) eis que surge agora Maria Albuquerque (a ajudante que ao longo do tempo o desmentiu): e se ambos pertenciam à mesma equipa, um dizendo sim e outro dizendo não, porque terão sido ambos convidados a aderir ao mesmo clube, com ideias tão díspares e nitidamente contraditórias? Porque para se manter o equilíbrio (da inutilidade) são necessários dois pratos (da balança): mesmo que nada contenham e desde que estejam nivelados.
Quarenta e um anos sobre o 25 de Abril (um golpe de estado praticado contra ricos e contra pobres e promovendo uma camada de parasitas intermédios – um enquadramento momentâneo e estratégico que os Capitães de Abril nunca compreenderam), trinta anos depois da adesão à CEE (com Mário Soares a assinar por Portugal e Cavaco Silva posteriormente a usufruir desses fundos), dez anos depois de um Primeiro-Ministro irresponsável ter feito tudo aquilo (e o dobro) que os outros lhe diziam que poderia fazer (com o apoio incondicional entre outros de Angela Merkel) e no mesmo dia em que vivemos os momentos mais tristes desde o 25 de Abril (sem emprego, sem dinheiro, sem habitação, sem educação e sem saúde – o que será mais necessário?), o que poderemos esperar de novo quando a única alternativa que nos apresentam são as próximas eleições legislativas de Outubro de 2015?
Tal como os nossos companheiros de estrada nos tinham informado em 1985 (aquando da adesão à CEE), o nosso reposicionamento na nova hierarquia democrática europeia encaminhar-nos-ia para as áreas da criação (vegetal e animal), do turismo (sazonal em níveis etários mais baixos, mais prolongado na terceira idade) e obviamente dos serviços (os parasitas necessários). Com o aceleramento da crise financeira e com a deriva para estados mais profundos de coma económico (de que a austeridade é o principal sintoma), tudo começou a desabar, estando o nosso país por estes tempos sobrevivendo à custa de sucessivos balões de oxigénio, alguma praia, sol e álcool, pelo menos enquanto a festa não chegar: nesse dia os nossos líderes comemorarão o Evento e prosseguirão em conformidade.
(imagem – Web)
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Siding Spring
“Os Marcianos aguardam tranquilos enquanto se aproxima o Dia da Tangente”
(comemorado a 14 de Outubro com a chegada do cometa)
Cometa Siding Spring ao centro da imagem
Já só faltam 3 meses para o cometa SIDING SPRING fazer uma Tangente a um dos principais planetas do nosso Sistema Solar: Tangente essa que até se poderá transformar num fenómeno com maior impacto local se por acaso o cometa resolver “barbear esse mesmo planeta” transformando a sua trajectória numa Tangente Zero ou mesmo numa mais destruidora Secante. O Dia da Tangente está marcado para o dia 14 de Outubro de 2014 e o planeta com problemas não é felizmente o planeta Terra: trata-se sim do planeta Marte, podendo este acontecimento extraordinário ser hipoteticamente presenciado tranquilamente a partir do nosso planeta (talvez instalados num sofá lá de casa) assistindo tudo ao vivo e em directo, a partir das imagens fornecidas pelas sondas em órbita ou à superfície do Planeta Vermelho.
(imagem – Web)