ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Os Araus – Já Há 4 Anos Vítimas das Alterações Climáticas
A cada ano que passa com as temperaturas médias globais em contínua (cada vez parecendo mais irreversível) subida, recordando como mais um exemplo (pelo feito desde 2016, aparentemente tardio) do ocorrido entre o Verão de 2015 e a Primavera de 2016: afetando as condições ambientais das aves marinhas do norte do Oceano Pacífico − aqui os ARAUS ( ou guillemots) − e vitimando mortalmente um milhão delas.
Worst marine heatwave on record
killed one million seabirds
in North Pacific Ocean
(January 15, 2020 7.07pm GMT/theconversation.com)
Colónia de Araus
The common guillemot (known as the common murre in North America) breeds in both the Pacific and the Atlantic and is among the most abundant seabirds in the northern hemisphere. But like many other seabirds, its numbers have declined over the last few decades. Part of that decline is due to the marine environment – a seabird’s home and hunting ground – becoming increasingly unpredictable and difficult to survive in.
Between the summer of 2015 and the spring of 2016, a marine heatwave swept the northern Pacific Ocean that was hotter and lasted longer than any since records began in 1870. Known as “the blob”, the heatwave caused sea surface temperatures along the Pacific coast of North America to rise by 1-2°C. That may sound trivial, but it was enough to cause massive disruption in the marine ecosystem. The fish that common guillemots normally eat, such as herring, sardine and anchovy, either died or moved into cooler waters elsewhere, leaving the guillemots with little to eat. As a result, many birds starved.
On January 1 and 2 2016, 6,540 common guillemot carcasses were found washed ashore near Whitter, Alaska. David B. Irons, CC BY
A new study has revealed that one million common guillemots died due to the heatwave, and two thirds of them are thought to have been breeding adults. In a healthy population, about 95% of the breeding birds survive from one year to the next. But a bad year for adult survival causes big problems for the total population.
[continua]
(theconversation.com/worst-marine-heatwave-on-record-killed-one-million-seabirds-in-north-pacific-ocean-129842)
(imagem: Duncan Wright/Wikipedia, CC BY-SA)
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Crossota Alienígena
No local mais profundo da Terra
A MEDUSA ALIENÍGENA
Numa visita de estudo organizada por um grupo de cientistas (da NOAA) ao oceano PACÍFICO, o objetivo da sua viagem centrou-se num ponto particular desse extenso volume de água (salgada), localizado numa região para muita gente associada ao Círculo de Fogo do Pacífico: uma área extremamente ativa da Terra a nível vulcânico e sismológico. O seu destino era as Fossas das Marianas: “A Fossa das Marianas é o local mais profundo dos oceanos, atingindo uma profundidade de 11 034 metros. Localiza-se no oceano Pacífico, a leste das ilhas Marianas, na fronteira convergente entre as placas tectónicas do Pacífico e das Filipinas. Geologicamente, a fossa das Marianas é resultado geomorfológico de uma zona de subducção.” (wikipedia.org)
O objetivo desta visita às Fossas das Marianas seria o de estudar a evolução dos habitats marinhos existentes a grandes profundidades, num local conhecido como a montanha submarina ENIGMA (apresentando declives mais acentuados): com o seu navio de pesquisa OKEANOS EXPLORER (equipado com um pequeno submergível de exploração oceânica) a atingir com o seu ROV (veículo de operação remota) uma profundidade de 3700 metros (no dia 24 de Abril) e aí fazendo descobertas para lá do nosso mundo (conhecido). Observando pela primeira vez uma espécie até hoje desconhecida, sugerindo pela situação extrema e misteriosa algum tipo de intrusão alienígena, com luzes amarelas e vermelhas a brilharem no seu interior aparentemente esférico e com uns tentáculos tipo pernas para se movimentar e impor.
Uma Medusa Alienígena. Que no entanto só o era por até esse momento ser totalmente desconhecida e por habitar numa zona exterior à generalidade das outras esmagadoramente ocupadas, por todas as espécies conhecidas e há muito integradas. Tratando-se apenas de um ramo familiar (da família das medusas) do género CROSSOTA. Vivendo num meio ambiente um pouco hostil (pela sua profundidade e diminuta luminosidade), onde a presença de animais será escassa e bastante suscetível às transformações provocadas na crosta terrestre, pelas movimentações das placas tectónicas e pelos fenómenos de subducção. Que no entanto se poderá tornar definitivamente numa armadilha mortal, se assim o permitirem aos loucos deste mundo. Como? Assim: “Tal como outras fossas oceânicas, a fossa das Marianas foi proposta para local de armazenamento de resíduos nucleares na esperança de que a subducção de placas tectónicas que se verifica no local possa eventualmente fazer entrar o lixo nuclear no manto da Terra.” (wikipedia.org)
Pelos vistos já desistiram de transformar o Espaço numa Lixeira. Continua ainda a ser a vez da Terra.
(imagens: noaa.gov e freeworldmaps.com)
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Solidão
Um Navegador Solitário foi encontrado Mumificado a bordo do seu barco Fantasma
Apesar da sua grande extensão marítima e da partilha conjunta da mesma região do Globo terrestre com outro gigante dos mares, ainda é possível de se atingir mesmo que esse não seja o nosso objetivo de momento a descoberta final da verdade e a identificação do artefacto: e tal como na terra e no ar e mesmo guardando segredo, a água tudo limpa como a vida tudo revela. Existindo no entanto exceções (temporárias) mas de não de origem natural (por pretensamente definitivas) – como o comprova a sigla MH370.
Um navegador solitário alemão (Manfred Fritz Bajorat) com cerca de 60 anos de idade e viajando há já vários anos no seu iate particular através dos muitos mares e oceanos deste mundo (a Terra), foi encontrado morto a bordo do seu barco quando atravessava o oceano Pacífico numa viagem que já decorria há alguns anos: sentado na cadeira da sua secretária e inclinado sobre a mesma, o corpo mumificado do navegador europeu parecia ter-se deixado levar pelo cansaço repetitivo do quotidiano, encontrando-se agora num sono profundo talvez partilhado por sonhos (ou até por pesadelos).
Foi descoberto no oceano Pacífico a cerca de 100Km das Filipinas (da localidade costeira de Barabo) muito perto da zona que divide este grande oceano de outro gigante dos mares: o oceano Índico. Segundo informações fornecidas pelas autoridades com o barco a ser encontrado por dois pescadores locais com a sua vela partida e completamente à deriva, indicando através de todos os vestígios aí encontrados que se poderia encontrar nesta situação há já vários anos. No seu interior contando com a presença do marinheiro alemão com mais de 20 anos de vida e de experiência no mar, morto, mumificado, solitário, mas nunca esquecido.
Manfred Fritz Bajorat: mais um de muitos no meio de muitos outros milhões que aleatoriamente ou por um mero acaso e/ou necessidade, escolheram um caminho diferente para a última etapa da sua presença consciente (ou aparentemente real) neste seu primeiro (e constantemente replicado) refúgio maternal, para dessa forma e fazendo integral usufruto dele, elaborarem um último e desesperado plano de escape e de divina ressurreição. Que como todos nós sabemos se encontra sempre entre o caos e a ordem, associada à organização, à inteligência e à interação – entre a matéria e a energia e conjugando movimento.
Uma viagem que se terá iniciado por volta de 1980 com a travessia num outro barco da linha do Equador (na altura na companhia da sua mulher) e que mais tarde em solitário e num outro barco terá prosseguido com uma viagem à volta do mundo. Com o derradeiro contacto visual com o navegador solitário alemão a ser registado no ano de 2009, no porto espanhol de Palma de Maiorca. Finalmente descoberto (7 anos depois) à deriva no Pacífico provavelmente já morto há anos (1 a 7 anos) mas muito bem conservado: virtudes dos ventos secos do mar, das temperaturas elevadas e do ar salgado envolvente – que como todos sabemos ajudam a preservar (em perspetiva física comparativa como se fosse carne fumada).
Concluindo-se que a morte ainda pode ser um ato solitário (na realidade sendo-o certamente) e que mesmo não se acreditando nela estaremos sempre à sua espera (a sua presença é um facto constante como um dos armários a frequentar – ou a esconder para revelar). Como diriam os JAFUMEGA (grupo de rock do Porto dos anos 80):
“A ponte é uma passagem para a outra margem”!
(dados: Rosella Lorenzi/Discovery News – imagem: Barabo Police Station)
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Cavalgando as Ondas de Mota
MADDO sobre ÁGUA
Montado na sua máquina equipada com skis de água o conhecido motociclista australiano ROBBIE “MADDO” MADDSON resolveu em mais uma das suas loucas aventuras sobre duas rodas surfar as ondas do Oceano Pacífico.
Escolheu como cenário o TAHITI
E as famosas ondas de TEAHUPPO e de PAPARS
O facto ocorreu no decorrer do Verão deste ano ao fim de quase de três anos de espera para a concretização de mais este seu sonho de motociclista: conseguir conjugar de uma forma bela e harmoniosa todo a força do motor da sua potente mota, com o poder fantástico e brutal das vagas oceânicas.
MADDO é também conhecido como recordista mundial do comprimento em salto de mota: realizando em Melbourne um salto de 107m de comprimento na sua Honda CR500. Agora escolheu a água e não se deu nada mal.
(imagens: pravdareport.com/Fotodom.ru/Rex Features)
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Do Atlântico ao Pacífico
“Amar-se a si mesmo é o começo de uma aventura que dura a vida inteira”
(Oscar Wilde)
A Travessia do Continente Norte-Americano
(a nadar como se fosse um peixe)
Fiquei hoje a saber que se por acaso for um peixe de preferência na flor da idade, ainda tenho uma hipótese de no decorrer da minha vida, fazer a Grande Travessia do Continente Norte-Americano – ligando o meu conhecido e vizinho Oceano Atlântico (no interior do Golfo do México) ao desconhecido e longínquo Oceano Pacífico (a sul do Golfo do Alasca).
Sendo na realidade um peixe – e sem ter vontade de recorrer à única ligação conhecida e localizada mais a sul no canal do Panamá – surge-me assim e como que caída do nada esta alternativa de trajecto e de missão, direccionada para um continente e para a concretização duma aventura: e como nenhum espaço pode ser ignorado a sua travessia só pode ser um prémio.
O Coração deste Sistema fica em Two Ocean Pass
(estado norte-americano do Wyoming)
Na Passagem dos Dois Oceanos podemos encontrar o centro desta magnífica história envolvendo peixes, local onde as águas dos ribeiros duma nascente conjunta se separam em duas, uma dirigindo-se para leste – em direcção ao rio Snake e ao Pacífico – e a outra para oeste – em direcção ao rio Yellowstone e ao Atlântico. Com o auxílio das chuvas e do declive do terreno é bem possível imaginar-se a ligação.
Vindo da Europa e tendo atravessado todo o oceano Atlântico – e após uma curta estadia para reflectir e descansar, passada na paradisíaca costa de Cuba – apanhei finalmente a minha entrada no interior do continente americano: na foz dum rio do Golfo do México a porta abriu-se e mexendo as membranas parti à aventura. A falha separava verdadeiramente o continente em dois e seguia pelos rios Mississippi, Missouri, Yellowstone, Teton, Snake até atingir finalmente o rio Columbia.
(dados e imagem – Web)
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Erupções Solares e Vibrações Superficiais – Coincidências
18.04.2014 – 12:31 UTC
Pico da erupção solar – 13:03 UTC
Mais uma explosão de longa duração (49’) e intensidade (M7.3) registada na superfície do Sol (região 2036) – quando em princípio e de acordo com os especialistas a nossa estrela atravessa agora um ciclo de baixa actividade (no qual entrou no final do ano passado).
Mapa da zona de absorção da energia solar
Como sempre nestes casos prevêem-se perturbações originadas na tempestade vinda do Sol ao atingir a atmosfera terrestre, sobretudo afectando radares, GPS e satélites de comunicações. Neste momento encontravam-se visíveis e activas sobre a superfície da nossa estrela doze manchas solares (manchas 2032 a 2043).
18.04.2014 – 14:27 UTC
Tremor de terra de intensidade M7.5 atinge o estado mexicano de Guerrero
E lá continua a terra a tremer envolvendo toda a costa leste do continente americano – em particular todo o litoral pertencente à América do Sul. Região ainda por cima incluída no activo Anel de Fogo – com os seus constantes tremores de terra e crescente actividade vulcânica – localizado no Oceano Pacífico.
Anel de Fogo do Pacífico
Neste caso a zona atingida com um tremor de terra de intensidade M7.5 e que durou cerca de trinta segundos, foi a costa leste mexicana – localizada numa zona sob a influência de três placas tectónicas (o México) e considerada uma das mais activas e perigosas do mundo (a nível sísmico e vulcânico). E com o Golfo da Califórnia logo ali ao lado.
(imagens: The Watchers/Wikipédia)
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Nuclear Hotseat #138 (FUKUSHIMA)
“Níveis de radiação nunca vistos – de césio 134 e de césio 137 – registados nas proximidades do Oceano Pacífico”
USS Reagan Sailors v. TEPCO Lawsuit Update w/Attny Charles Bonner
USS Reagan
USS Reagan sailors on deck trying to clean up radiation during Operation Tomadachi, their humanitarian aid mission to Fukushima immediately after the March 11.2011 earthquake and tsunami. (Note the lack of protective gear)
(nuclearhotseat.com)
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Fukushima a Caminho
Depois do terramoto que atingiu o Japão em 11 de Março de 2011 (8.9 na escala de richter) e do tsunami que se lhe seguiu – atingindo e levando ao colapso da Central Nuclear de Fukushima – eis que finalmente chega a público o primeiro relatório oficial conhecido sob a contaminação até agora provocada nas águas do Pacífico.
E aí estão os primeiros efeitos radioactivos (registados e oficiais) provenientes da central japonesa de Fukushima – após o seu colapso aquando do tsunami ocorrido no ano de 2011 – a começarem a atingir a costa Pacífica da América do Norte (Estados Unidos da América e Canadá) depois de já terem atingido zonas litorais do Alasca (as ilhas Aleutas já em 2012) e a ilha de Vancouver (meio ano depois). A contaminação radioactiva terá também começado já a ser detectada perto da costa mexicana e da América Central. No entanto a controvérsia e o alarme já estão instalados depois da divulgação do último relatório da PICES proveniente do seu encontro anual (2013), realizado sob o patrocínio do governo do Canadá e pelo seu Departamento de Pescas e Oceanos.
Note-se que o relatório que actualmente deu início ao debate sobre a questão da contaminação ambiental procedente da central japonesa já é de Outubro de 2013, tendo sido apenas agora divulgado (três meses depois). É da responsabilidade técnica da Organização de Ciência Marinha do Norte do Pacífico (PICES), tendo como membros seis países: além dos EUA e do Canadá, Japão, China, Coreia do Sul e Rússia. No entanto as autoridades oficiais da América do Norte continuam deliberadamente a ignorar o problema, optando para já “por não alarmar a população”, mantendo-se em silêncio mesmo depois da divulgação do seu próprio relatório, dos níveis crescentes de radiação e das muitas denúncias já efectuadas.
Sabe-se agora que desde o colapso da central nuclear japonesa esta tem estado a verter no Oceano Pacífico uma média brutal de 300-400 toneladas de água altamente contaminada com material radioactivo por dia, com as correntes oceânicos a transportá-la em direcção ao litoral da América do Norte. Existe ainda a forte possibilidade (ou certeza) que a contaminação oceânica se estenderá posteriormente ao Pólo Norte e de seguida ao Oceano Atlântico, o mesmo que banha o litoral de Portugal. Para já não falar na contaminação provocada no mar envolvendo o Japão e nas consequências ambientais brutais na indústria pesqueira local.
Agora que este relatório oficial foi finalmente divulgado, espera-se que duma vez por todas os estados sob ameaça de contaminação (não serão todos?) tomem desde já medidas preventivas para defesa dos seus cidadãos, ao mesmo tempo que os que já estão sob ataque reconheçam a negligencia e passividade criminosa das suas autoridades e passem de imediato à acção – pelo menos avisando a sua população despreocupadamente desprotegida e resistindo por ignorância e indiferença cultural à gravidade extrema da situação. Se apenas acreditam no que dizem as autoridades oficiais responsáveis, lembrem-se de Masao Yoshida que muitos telespectadores devem ter visto nas redes de televisão de todo o mundo, como sendo um dos principais responsáveis pelo funcionamento da central nuclear de Fukushima à hora da tragédia: morreu recentemente aos 58 anos de idade com um cancro motivado pela sua excessiva exposição à radiação, enquanto lutava para minimizar os catastróficos efeitos ambientais provocados – ele que afirmara desde o início, que “não haveria perigo de contaminação”.
(imagens – turnerradionetwork.com)
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Viagem à Fossa das Marianas
A fossa das Marianas é o lugar mais profundo conhecido na Terra – mais de 11.000 metros – ficando situada no Oceano Pacífico, no local de junção de duas placas tectónicas.
Fossa das Marianas
A primeira vez que o Homem alcançou o ponto mais profundo do Oceano Pacífico, foi no ano de 1960 com o batiscafo Trieste, tripulado por dois mergulhadores, que atingiram praticamente os 11.000 metros de profundidade.
Início da descida e chegada a cerca de 11.000 metros
Este ano foi a vez de se efetuar uma nova descida à fossa das Marianas, num novo e moderno batiscafo construído para a expedição “Deep Sea Challenge” e tripulado pelo cineasta David Cameron: desta vez foi possível realizar a filmagem da toda a viagem, ao fundo mais fundo do mar.
Explorando as profundezas
As poucas vezes que esta viagem foi repetida, apesar dos conhecimentos científicos em muitas áreas de exploração que daí podiam advir – e para além do estudo do movimento das placas tectónicas – ficou a dever-se à falta de financiamento da Marinha para a continuação deste projeto, face à nova moda das viagens espaciais e da conquista da Lua e de outros planetas.
O regresso ao nível da água do mar
O batiscafo utilizado nestas operações de exploração dos locais mais profundos e inexplorados das profundezas dos nossos oceanos é hoje em dia um aparelho capaz de suportar pressões muito intensas provocadas pelas imensas massas de água dos oceanos, possível de ser tripulado e capaz de nos fornecer imagens e amostras das profundezas, em muitos aspetos enigmáticas, misteriosas e prontas a ser exploradas.
(imagens – NGM)