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O Rabino Ultraortodoxo Judeu e Antissionista

Segunda-feira, 24.05.21

Zionism is the transformation of Judaism, from religion, from subservience to God, into a material concept of nationalism. This is unacceptable to the ones who want to serve God. In order to create this nationalism, they are removing God from the equation. (rabino Neturei Karta)

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Membros da Neturei Karta durante uma manifestação pacifista

de apoio ao Líbano e à Palestina, em Trafalgar Square

(Londres/Grã-Bretanha, julho de 2006)

 

Colocado perante uma notícia informando-nos da existência de um grupo de judeus ultraortodoxos (maioritariamente concentrados na cidade-santa de Jerusalém) acusando o estado de Israel de ser sionista e consultando de imediato a enciclopédia da memória cultural e popular (a Wikipédia) tão simples como preciosa (e necessária) para um nosso melhor entendimento do Mundo onde vivemos (mesmo que incluindo erros pontuais, naturais), confirmando-se na realidade a existência (oficial e legal) de tal grupo de judeus residindo em Israel (na capital, Jerusalém) de nome Neturei Karta e tendo no rabino Amram Blau um dos seus maiores líderes: constituído por milhares de membros e tendo apoios além de obviamente de Israel, no Reino Unido e nos EUA. Contestados pela maioria dos outros grupos religiosos judeus (mais ou menos ortodoxos) dadas as suas atitudes antissionistas contrárias às adotadas pelo seu Governo (de Israel) ─ como se equiparassem o sionismo ao racismo, “sendo o branco o israelita e o preto o árabe” ─ e dadas algumas das suas posições compreensíveis mas por vezes mal divulgadas (explicadas) ─ como o do apoio aos Palestinianos e da aceitação de convites efetuados pelo Irão ─ sendo estrategicamente esquecido e se necessário (persistindo) ignorado.

Recordando o meu curto (e intensivo) curso formativo na catequese, dando acesso à Comunhão Solene e a um nível superior de religiosidade pessoal e mais consciente, após o batizado (ainda em estado de semiconsciência) inicial (por altura da nossa “aparição e milagre”, da Vida) ─ e sendo pelos vistos (como a maioria dos portugueses) mais um cristão, um católico-romano (apesar de não praticante) ─ não deixando de concordar na generalidade (c/ o que aprendi na catequese) com as ideias do israelita-judeu-ultraortodoxo rabino Naturei Karta, no fundo equiparando a atuação e as justificações do Governo de Israel, com as dos grupos/países extremistas Árabes (terroristas e Estados): com os líderes judeus e árabes desrespeitando a suas respetivas leis religiosas e subalternizando-as, às políticas e à sua sede pessoal de poder. Chegando o rabino a levar a sua teoria ao extremo, afirmando (é certo que agora bem sentado no seu sofá, mas tendo pais fugidos de Hitler, sendo indiretamente uma vítima/testemunha viva e sentida do Holocausto) ─ pondo muitos em choque ─ “Israel ser um monstro e devendo ser eliminado do mapa”: segundo ele com as escrituras (até neste aspeto) a darem-lhe razão.

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Graffitis ilustrando a presença de Jesus Cristo numa barreira

localizada em Belém e separando Israel da Palestina

(Belém/Palestina, abril 2014)

 

We were warned by the prophets that we would be expelled from the land and that happened with the destruction of the temple [in Jerusalem] 2,000 years ago. We were not to return in mass – it’s a godly decreed exile – and we’re also not to rebel against any nation we reside in. We are to be loyal citizens and pray for the well-being of the land that is our hosts. We also should never make any attempt to end exile. (rabino Naturei Karta)

Deixando-nos ainda um mínimo de esperança (entre ultraortodoxos judeus, havendo rabinos assim) de que um certo dia o conflito ainda se possa resolver (existindo palestinianos), sabendo-se a guerra não ser solução para nada, seja qual for o conflito, seja qual for o nº de armas, seja qual for o número ou a desproporção, ou mesmo o nível de pobreza (fome e doença) nos dois lados em presença: mas tendo-se que mudar os personagens (como Netanyahu, dos dois lados o mais destacado predador), começando-se logicamente pelo seu principal (se não único/por estratégia e declarando Israel como seu entreposto) financiador os EUA, de mediador não tendo nada.

[Se quiser ler um artigo mais detalhado sobre o rabino Neturei Karta, consultar a ligação: rt.com/op-ed/524455-neturei-karta-rabbi-weiss-israel]

(imagens: Brian Naughton/Flickr/wikipedia.org ─ Getty Images/Frédéric Soltan/Corbis/rt.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:59

Na Terra dos “Todos Iguais, Todos Diferentes”

Sexta-feira, 21.05.21

“Depois de perto de 250 Mortos, todos gritando Vitória!”

(falando-se como sempre ─ desde que me lembro ─ do conflito Israel/Palestina)

Enquanto os falcões-da-guerra gritavam, “Todos Iguais, Todos Diferentes”.

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Palestina

Festejando em Gaza um novo cessar-fogo

sendo o mais sacrificado/utilizado neste conflito

e com os mesmos protagonistas certamente infindável

 

E passados mais de uma dezena de dias sobre mais um episódio de um conflito que nunca mais terá fim ─ tantas são as suas novas e sucessivas temporadas ─ eis que dos dois lados e encerrados mais um grupo de novos episódios (num pequeno interregno a que ambos chamam tréguas) os Senhores da Guerra em conflito gritam e clamam por vitória: apenas não os acompanhando nos Festejos (estando agora estáticos) os mais de 200 mortos de um lado (palestinianos) e os mais de uma dezena do outro lado (israelitas), apesar de nada terem a ver com o assunto não sendo militares mas civis (sendo apanhados entre fogos), sendo daí oriunda a esmagadora maioria das vítimas mortais e logo quase que só constituídas (desparecidos os homens) por mulheres e crianças. Nem sequer estando seguras (a população em geral, as mulheres, os velhos e as crianças) nas suas habitações, escolas e hospitais, nesta última ronda de “ataques” alvos preferenciais dos militares israelitas: não conseguindo matar o homem seu inimigo e corresponsável (com ele) nesta trágica e criminosa situação, castigando-o matando-lhe a família.

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Palestina

Habituados aos “Campos de Refugiados” desde 1947

semelhantes ao atual campo de concentração a céu aberto/isolado

do Estado da Palestina, tendo como observador assento na UN

 

O único campo de concentração a céu aberto sendo constantemente atacado até à sua exterminação, recuando aproximadamente 3/4 de século (uns 75 anos) fazendo-nos recordar o que os nazis fizeram antes com os Judeus e que agora estes (os próprios judeus) aplicam aos habitantes da Palestina: antes sendo um crime de guerra o que os militares alemães fizeram aos judeus (sendo muitos levados a tribunal e condenados), hoje já não o sendo o que os militares israelitas fazem aos palestinianos (sendo os agressores apoiados e as vítimas ignoradas). E tal como hoje já não nos importamos com as vítimas diárias deste conflito (para já não falar dos deslocados, dos feridos, dos abandonado, dos doentes, de todas as vítimas de qualquer guerra, ainda por cima prolongada e sem fim à vista), nem sequer ligando às imagens vindas de tão perto e perspetivando cronologicamente tempos aí a chegar deveras alucinantes (num futuro próximo com um dos pontos de chegada até a poder ser Portugal, já chegando barcos, podendo-se seguir “os barcos-com-nadadores” em busca de salvação), mostrando-nos centenas/milhares de marroquinos (e de outras nacionalidades) ─ tentando alcançar de qualquer forma possível mesmo que impensável o sul da Europa vindos de Ceuta (norte de África) e atravessando o estreito de Gibraltar (uns largos Km, no percurso mais curto mais de uma dúzia) ─ a fazerem um primeiro teste/ensaio contornando as redes fronteiriças pelo mar (no mínimo uma mensagem, do que o desespero os torna capaz) e saindo oficialmente de África atingindo (oficialmente) a Europa, por territórios lá “encaixados” (entrepostos migratórios, enclaves coloniais) como Ceuta ou Melilla.

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Marrocos

Aproveitando a presença de uma pequena embarcação

para de qualquer modo mesmo a nado atingirem por mar

o outro lado da fronteira Marrocos/Espanha, via Ceuta

 

Fugidos de uma ditadura como a marroquina ou de outros estados mais a sul idênticos ou muito piores e não tendo o recurso de recuar considerando tal “a sua morte certa”, pior ainda que atravessar o mar Mediterrânico. Num espetáculo deplorável e replicado por estes dias nas fronteiras terrestres ente Marrocos e os enclaves espanhóis (resquícios coloniais) de Ceuta e de Melilla e com o responsável (primeiro) a ser marroquino (das autoridades de Marrocos) ao retirar estrategicamente os seus guardas-fronteiriços (abandonando assim e sem avisa os espanhóis no controlo) permitindo a inevitável invasão (numa sequência com outros intervenientes políticos até internacionais).

(imagens: Reuters/Independent/yahoo.com ─ hanini.org/wikipedia.org ─ EPA/dailymail.co.uk)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:52

O WTC da Palestina

Domingo, 16.05.21

Colocando aqui uma questão até pela semelhança (entrando-nos pelos olhos dentro), se não haverá nada de comum entre o Evento ocorrido em 11 de setembro de 2001 nos EUA (e as imagens que todos nós ainda retemos na nossa memória) e o ocorrido este dia 15 de maio de 2021 na Palestina,

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1º embate de mísseis

(sobre a torre de comunicações)

 

─ Faz este ano precisamente 20 anos

Até pela técnica utilizada na manobra militar de demolição, numa sequência programada de explosões fazendo cair o edifício sobre si próprio, reduzindo-o no final a escombros e mergulhando tudo em seu redor num nevoeiro cerrado e tóxico de nuvens de detritos, poeiras e pó, obliterando o que lá estava e lá colocando um buraco:

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Aguentando o 1º embate

(sobre a torre)

 

Tal como nos EUA deixando numa grande urbe um enorme buraco entre edifícios de habitação, colocando toda uma zona num estado generalizado de caos e de catástrofe (com danos materiais e humanos) e como sempre e “colateralmente” (culpa sendo sempre do outro, sendo ambos inimigos),

Trazendo feridos e mortes entre os civis (desaparecidos por diversos motivos os homens, sobretudo mulheres e crianças) e justificando tal ato tendo-se que admitir como injusto (para não se pronunciar a palavra mais dura e real, como “criminoso”) como uma infeliz inevitabilidade de guerra.

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2º embate de mísseis

(passado pouco tempo)

 

Neste dia 15 de maio ao assistir ao bombardeamento feito por Israel com um pré-aviso de apenas uma hora das “Torres de Comunicação Palestinas” ─ local utilizado para comunicações pelas agências noticiosas internacionais (entre elas a Associated Press e a Al Jazeera) ─ e com os israelitas a efetivamente cumprirem a ameaça, com todas as campainhas de alarme a soarem (ao mesmo tempo),

Recuando como numa máquina do tempo uns vinte anos e vendo-me perante um atentado podendo muito bem ter sido levado a cabo não por uns árabes (verdes, sauditas, brutos, ainda a aprender) refugiados numa caverna longínqua e perdida do Afeganistão, mas por outros não se achando tanto assim, mas sendo especialistas, instrutores e até perpetradores,

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Não aguentando o 2º embate

(a torre de comunicações)

 

─ Colaborando (os israelitas, uma hipótese e conhecendo-se a Mossad na altura, bem credível) com os norte-americanos num golpe de estado interno entre poderes não diretamente presentes nem visíveis, mas em disputa, sendo os políticos ─ como o presidente ─ apenas instrumentos de adoração e fixação (para a generalidade da população).

E se antes o Mundo se horrorizou com os milhares de mortos originados nesse atentado (mudando tudo, daí até hoje), porque não sucede o mesmo com a Palestina, quando os mortos se multiplicam por dias, por meses, por anos sem fim, cercados como animais num zoo e como se estivessem num campo de concentração (antes a céu aberto e agora de teto aberto) e sendo sempre/sempre/sempre os suspeitos e culpados do costume.

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Tal como o WTC caindo sobre si próprio

(instalações dos média como a AP e a AlJazeera)

 

Tal como Adolf Hitler sabia (o nacional-socialista alemão), com esta tática de guerra só podendo ter uma única conclusão (não se podendo lutar, nem fugir) e tal como ele o fez sendo o resultado dessa opção inevitavelmente o extermínio (como o tentou fazer com os judeus, agora e apesar do seu passado mudando de lado): será que sou eu o único que vejo o mesmo tipo de buraco entre prédios, existindo lá algo antes e nada depois? Sendo certo que nem só os mortos não falam.

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E recordando o “ground zero” deixando no seu lugar um buraco

(mortos não, devido ao pré-aviso de 1 hora)

 

E com a única diferença entre o WTC/EUA e o WTC/Palestina (derrubados) é que num, mesmo tendo sido menos numerosas as vítimas as mesmas se concentraram (notando-se mais) enquanto no outro, mesmo sendo muito mais numerosas as vítimas, as mesmas se dispersaram (notando-se menos, ainda-por-cima e agora, impedindo os vivos de o contar ao resto do mundo).

(imagens: AP/youtube.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:01

Equação (resultado): Biden + Palestina = Zero.

Sexta-feira, 14.05.21

“Além do problema de uma condição (equação/inequação, etc.) poder sempre integrar um sistema com outras condições, não o limitando, mas expandindo-o e com este por sua vez a interagir com outros sistemas (e assim sucessivamente).”

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Num processo iniciado há quase 100 anos (em 1922, como consequência da 1ª Guerra Mundial e do fim do Império Otomano), originando uma migração maciça de Judeus da Europa (como se quisessem ver-se, livre deles) em direção ao Médio Oriente ─ para uma região árabe então sob mandato da Grã-Bretanha, a Palestina ─ e levando logo aí ao aparecimento dos primeiros (e já esperados) conflitos entre duas comunidades (sem um necessário e obrigatório esclarecimento, informação e diálogo prévio, válido e credível), repentinamente e sem hipóteses de recurso ou de recuo sendo postas uma em presença da outra, a palestiniana (os já aí estando) e a judaica (os chegando só agora),

“Vinte e cinco anos depois (em 1947) com os judeus a controlarem cerca de 7%, os árabes 23% e os britânicos os restantes 70% do território da Palestina”

Eis que passados 74 anos sobre o plano estabelecido pela ONU para o futuro (que foi ontem e que ainda é hoje) deste território árabe da Palestina ─ a sua simples partilha entre Árabes e Judeus ─ uns povos tiveram direito ao seu Estado (os acabados de chegar/os protegidos/os eleitos), ISRAEL e os outros povos Não (os que já lá residiam/os abandonados/os marginais), PALESTINA, sendo no fundo todos descendentes da mesma Tribo-Árabe (recuando uns 2000 anos, já aí desentendidas).

Como consequência desta dominação e ocupação (usurpando a sua soberania, destruindo a sua memória e cultura, tal como o fizeram os nazis) de um Estado sobre outro Estado e como se a tal tivesse direito delegado por algo ou alguém (só podendo ser quem lhe dá argumentos, mesmo não existindo, ou seja quem o arma), sob os olhos de muita gente preferindo para não se incomodar optar por não ver (veja-se o caso da Europa Humanista e dos seus “irmãos” árabes), cercando-o e no seu interior obliterando-o: apenas uns 4.500.000 de Palestinianos (e mesmo aí suportando no interior do seu território 500.000 judeus em colonatos) sem nada nem ninguém (do lado deles), quando do outro lado estão o dobro com todos a apoiar (sob a batuta do mais poderoso) os Judeus/Israelitas. Judeus e israelitas sendo todos as únicas vítimas, daqueles (criminosos) que vindos de todos os lados (oficiais, internos, externos, até ilegais não o sendo) os dizem representar.

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E o que fazem os EUA agora sob a liderança do quase octogenário presidente ─ e inquilino da Casa (mais) Branca (do mundo) ─ o líder global do Eixo do Bem (fazendo frente à Rússia e à China, o designado Eixo do Mal), Joe Biden? Não o fazendo eu por ideologia (parecendo-o ou não) mas pelo que fazem a um povo (assédio/crime continuado) ─ o único que eu conheço vivendo (oficialmente) num campo de concentração a céu aberto, mas fechado e completamente isolado de todo o mundo (não será isso uma prisão?) ─ por indignação. Quanto a Joe Biden e mantendo o mesmo rumo de todas as administrações anteriores (Republicanas como Democratas, com Trump ou com Obama, as duas faces da mesma moeda e do seu poder, o Dólar) fazendo nada, ou seja, mantendo o apoio aos do costume.

Com os noticiários globais voltando de novo ao cenário da PALESTINA, agora que Israel procura ter um novo protagonismo com a Administração Joe Biden (Democrata), depois de um mandato com o seu grande amigo o Republicano Donald Trump, necessitando de uma nova e reforçada renovação (no apoio militar em armamento, que jamais será integralmente pago) e sabendo indo-a ter (até como infiltrado fiel na região) mesmo que sub-repticiamente por parte dos poderosos clãs do partido Democrata, decretada e generalizada a ideia na sociedade norte-americana, de  que proteger os israelitas é para além do mais um dever nacional.

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E assim acompanhando uma nova campanha de criação de novos colonatos judeus em locais em torno da cidade de Jerusalém ainda ocupados por comunidades árabes (os resistentes ao abandono progressivo e obrigatório das suas terras), face a intervenções policiais e provocações militares (de prevenção) e perante a resposta árabe por vezes violenta face à expropriação forçada das suas casas e restantes bens imóveis, com o Governo de Israel e aproveitando estrategicamente (estando agora perante um novo presidente dos EUA, Biden) mais este momento crítico de tensão (fomentada entre comunidades) e possibilidade de explosão, para em finais do período de Ramadão e com os seus militares invadir a mesquita de AL-AQSA provocando dezenas de mortes e cerca de meio milhar de feridos (entre os árabes aí presentes). Com o Hamas a responder lançando centenas de rockets sobre Israel e logo de imediato com Israel a ripostar de novo desproporcionalmente (como os covardes, fazem sobre os fracos) na sua ação e “retrato” fazendo lembrar a barbárie praticada sobre as “Torres Gémeas”: bombardeando, atingindo com mísseis (destinados) e abatendo completamente prédios urbanos pretensamente podendo estar ou não (nunca se sabe)  cheios de população civil (em geral maioritariamente mulheres e crianças, quanto muito familiares de alguém) e (sem castigo, nem punição pelo seu crime) matando-as. De momento e apesar da contestação com o Governo de Israel persistindo na sua campanha de cerco e bombardeamento da Palestina, se necessário obliterando as estruturas básicas restantes (agora foi a vez da rádio e da televisão serem eliminados dos ares de modo a não divulgarem notícias/imagens), se necessário (em nome da sua soberania e ignorando logo as dos seus vizinhos) persistindo nos assassinatos: dos outros e por esta via (e como ação/reação) dos seus.

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Joe Biden e como sempre dando o ombro amigo ao seu único e verdadeiro aliado do oriente (visto como pai e igualmente neto), o povo judeu (a Tribo Árabe renegada) Israel, no final sendo sempre o seu lado, não por ele preferido (como opinião ou desejo do Presidente) mas por há muito e já por muitos outros (Presidentes) igualmente escolhido. Daí vendo-se a força de Israel no Congresso (Republicanos ajudados por Democratas), no Senado e até e apesar de tudo no Presidente (dando a razão final a Israel para assim este se poder defender), só se descortinando as habituais opiniões e pretensas contestações do costume sem força, apenas servindo para decorar e compor o (já pouco credível, mas persistente) cenário: só se fazendo notar um pouco mais as opiniões contrárias à “absolvição antecipada de Israel” vindas da parte de  Bernie Sanders, Alexandra Cortez e Elisabeth Warren (três contestatários aparentemente só “livros-de- bolso”), mas na realidade não se constatando grande eco na Vice-Presidente Kamala Harris (o pretenso “lado-esquerdo” do Presidente, talvez e no futuro o contrário), nem no círculo próximo da nova Administração Democrata da Casa Branca. Biden sendo (como Presidente e substituto de Trump) o novo Boneco-Falante e os Palestinianos, um nº muito reduzido das suas inevitáveis vítimas sem intenção, por colaterais (por presidencial, inato e enriquecedor processo de inação).

Arrastando-se o processo e sendo-se capaz de colocar a maioria do mundo contra os PALESTINIANOS, mais um alerta para que estes se protejam e se cuidem, se querem a curto-médio-prazo evitar e como povo a sua total extinção: no meio deste caldo económico e mediático (por vezes sobrepondo-se um, por vezes sobrepondo-se o outro) e estando-se numa fase de transição (quem realmente manda?) ninguém indo ver. E talvez o futuro deles e mesmo de muitos de nós (espalhados um pouco/muito por todo o Mundo) seja efetivamente a proposta apresentada pelo milionário norte-americano (semelhante à de colocarmos a nossa cabeça no interior de um micro-ondas, mas sendo proposta fazendo-se), tendo como saída deste grande imbróglio terrestre e de todos os males deste mundo ─ a Terra (e talvez por já estarmos tão bem habituados) ─ o Inferno do planeta Marte.

(imagens: theguardian.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:20

Israel Vs. Palestina

Quinta-feira, 17.05.18

Uma questão (elucidativa na resposta) dirigida pelo diário Times of Israel a um alto-dirigente político israelita (Avi Dichter), ao ser colocado perante a situação de conflito (desde já com mais de 60 mortos e mais de 2000 feridos registados num só dia) provocada pelas manifestações de protesto de cidadãos palestinianos próximo da fronteira entre Israel e Palestina.

 

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Israel Vs. Palestina

Com a filha de Donald Trump cerca de 1hora de um lado

E com 60 mortos e 2000 feridos durante 24 horas do outro

Maio 2018

 

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Faixa de Gaza

Segundo a definição e a lei internacional sob um tipo de apartheid

Bombardeamente nos arredores de Tuffah

Julho 2014

 

Times of Israel:

(Referindo-se à tentativa dos palestinianos

De passar a fronteira entre Palestina e Israel)

 

Aren´t you worried about

A possible border breach on Monday?

(Não está preocupado com o possível aparecimento

De mais uma brecha na fronteira?)

 

Avi Dichter:

(Explicando como Israel resolveria o problema

Dessa passagem não autorizada de palestinianos)

 

No.

We have enough ammunition for everyone.

(Não.

Temos munições suficientes para todos.)

 

[Ou: “De como os Políticos postos a nu se revelam como visceralmente criminosos ‒ habitando um Mundo de Cegos e pelos mesmos Projetado ‒ sendo nas suas ações inapelável e irreversivelmente um Nojo.”]

 

Desde que no ano de 1947 após o fim da II Guerra Mundial e sob direção dos Vencedores ‒ desse período Catastrófico da História da Europa bem demonstrador de tudo o que de mais tenebroso o Homem é capaz de fazer a si e à sua própria espécie ‒ os líderes políticos de então sujeitos aos mais diversos tipos de pressão (social, económica e financeira dada a destruição da Europa e o caos instalado no Mundo, ainda visto e partilhado sob uma perspetiva colonial) decidiram resolver o problema de um dos principais contingentes de vítimas (os Judeus) desse Grande Conflito da Humanidade tendo durado 6 anos (1939/1945),

 

‒ Com antecedentes (sinais/avisos) bem claros e sucessivos avisando do que aí vinha (como terá sido o caso da Guerra Civil de Espanha travada de 1936 a 1939) e posteriormente ‒ ultrapassado este período de tragédia Humana ‒ concluindo-se não ter o mesmo (período experimental) servido minimamente de lição (e aprendizagem) continuando a replicar-se indiferentemente (como nada se tivesse passado) no tempo (com a ocorrência de conflitos como a Guerra da Indochina, a Guerra do Vietname, as Guerras do Golfo)

 

Um povo inteiro desde o tempo do Império Romano habitando uma região do Médio-Oriente denominada (pelos mesmos romanos) como Palestina e então localizada entre o mar Mediterrânico e o que é hoje a fronteira terrestre com a Arábia Saudita e o Iraque, viu-se forçado por entidades exteriores à sua (própria e tradicional) evolução territorial e geracional ‒ na defesa do seu território e da sua integridade e soberania ‒ a partilhar as suas terras, memórias e culturas (ancestrais) com outro povo completamente estranho (numa terra para os mesmos antes bem distante ou desconhecida e como tal igualmente estranha),

 

‒ Aproveitando-se a ocasião (a ocasião faz o ladrão) para definir politico-geograficamente uma região (por parte dos países ocidentais, coloniais e vencedores da II Grande Guerra para com as suas colónias) partindo-a em 3 e distribuindo-as pelo que é hoje a Jordânia, Israel e pelo que deveria ser a Palestina (Faixa de Gaza e Cisjordânia)

 

Acabando de imediato (no ano seguinte de 1948) perseguido, pondo-se em fuga e quase que sendo pulverizado (para não utilizar o termo bem conhecido pelos judeus exterminados).

 

Unilateralmente com o Estado de Israel a declarar a sua Independência (com a cumplicidade passiva dos EUA e das potências aliados ocidentais) e a originar de imediato e como resposta (já prevista) o eclodir de um violento conflito militar com todos os restantes países árabes da região (Guerra entre Israel e árabes de 1948/49),

 

Egito, Síria, Iraque, Jordânia, Líbano e Arábia Saudita (com Israel o vencedor)

 

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Refugiados palestinianos

Em fuga das suas terras devido à declaração unilateral de Independência de Israel

Originando a 1ª Guerra Israelo-Árabe

Palestina ‒ 1948

 

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Yasser Arafat

Fundador da Fatah (em 1959)

Posteriormente líder da OLP (desde 1969)

Damasco ‒ Síria ‒ 1970

 

E já depois de desrespeitar a resolução da ONU de 1947 que lhe atribuía direitos (um país Israel) mas também deveres (respeitando o país do outro a Palestina) ‒ a chamar a si a outra parte (do território antes partilhado entre judeus e palestinos) fazendo a partir daí sempre o que quis, expropriando, expulsando e não tendo outra hipótese final e definitiva (pelo menos para já) encostando, concentrando, degradando e destruindo (matando):

 

Em pleno século XXI com a maior prisão a céu aberto e sem qualquer tipo de obrigação (individual ou coletiva) na manutenção das condições mínimas de sobrevivência das pessoas aí detidas (criminosos ou inocentes, homens, mulheres e crianças),

 

‒ Por excedentárias sendo retiradas da sua anterior categoria de sujeitos e recolocadas na prateleira dos subobjectos ‒

 

A estar localizada na Palestina na Faixa de Gaza. Segundo notícias recentes com uma revolta a ocorrer na Prisão (Faixa de Gaza) obrigando as autoridades policiais (os israelitas) a intervirem e com o balanço (entre os detidos os palestinos) a cifrar-se em cerca de 60 mortos e uns 2000 feridos (segundo as autoridades apenas usando fumo e balas/explosivas? de borracha) ‒ e em uníssono com os EUA e Israel a culparem os mortos e os feridos (dado o escândalo e Crime de Guerra até com franceses e ingleses a afastarem-se) chegando a acusar o Governo (da Palestina) de oferecer uns 500 (dólares) a todos os seus cidadãos que na manifestação tenham com uma bala israelita no corpo (mesmo podendo morrer ou ficar amputado).

 

Mas afinal quem dispara, logo com balas explosivas e para criar amputados?

 

Enquanto no mesmo momento e em Jerusalém,

 

‒ Segundo a resolução da ONU de 1947 declarado território Internacional e com Telavive até aos dias de hoje sendo considerada a capital de Israel

 

O eterno mediador do conflito israelo-palestiniano (os norte-americanos) agora sob a presidência e tutela de Donald Trump (e dos seus Militares apontando em alternativa para o Irão), tomava para si uma das partes (a maior) desligando-se (da condução do processo) por não querer saber da outra (a parte menor):

 

Mandando para a Cerimónia a filha (de cera) sendo acompanhada pelo genro (de barro), ambos sendo básicos e compatíveis com o amigo israelita (segurando na mão o rastilho) e com o homem do botão (fornecedor da pólvora decisiva) para a construção do artefacto tornando o ambiente incendiário-explosivo. E a ser mais que óbvio o material indicado para incinerar (os pelos líderes israelitas considerados como sub-humanos).

 

Por último com os principais grupos ou movimentos de resistência palestinianos (certamente todos armados),

 

‒ Tendo origem no movimento de protesto e de revolta do povo árabe (expulso das suas terras) e congregando os grupos de resistência clandestinos de então (antes dispersos) em torno de uma grande organização a OLP (fundada em 1964) liderada pelo já lendário Yasser Arafat (nascido em 1929 no Cairo ‒ segundo o próprio em Jerusalém ‒ e tendo falecido em 2004 em Paris, suspeito de vítima de envenenamento pelos Serviços secretos Israelitas a conhecida Mossad ‒ uma espécie de GESTAPO, PIDE, CIA ou KGB)

 

Como a Al-Fatah (início dos Anos 50), a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP/desde 1967), a Frente Democrática para a Libertação da Palestina (FDLP/desde 1969), a Jihad Islâmica (Palestiniana/79 a 81) e o Hamas (desde 1987),

 

Na sua altura e como o é agora o Hamas e a Al-Fatah a serem considerados Efetivamente & Combatendo-os como grupos Terroristas (governando atualmente a Palestina);

 

10 Dos Maiores Ataques Terroristas Registados No Século XXI

(iniciando-se pelo 11 de Setembro)

 

Ano

 

Atentado

Autor

Alvo

Mortos

2001

Ataque 11 Setembro

Al-Qaeda (sauditas)

EUA

2996

2004

Tomada reféns escola Beslan

Separatistas chechenos (apoiados p’ Al-Qaeda)

Rússia

385

2004

Atentado estação ferroviária Madrid

Al-Qaeda

Espanha

192

2007

Bombardeamento comunidade Yazidi

Al-Qaeda (e sauditas)

Iraque

Mais de 796

2014

Massacre Campo Speicher (Tikrit)

Estado Islâmico (e sauditas)

Iraque

Mais de 1576

2015

Atentado

Paris

Estado Islâmico

França

137

2016

Atentado

Nice

Estado Islâmico

França

87

2017

Bombardeamento Mogadishu

Grupo ligado Al-Qaeda

Somália

587

2017

Ataque

Sinai

Estado Islâmico

Egito

311

2017

Ataque

Kabul

Taliban

Afeganistão

Mais de 150

Com a esmagadora maioria destes brutais atentados a terem origem nos terroristas bons

‒ Como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico, terroristas mas apoiados pelos EUA/Sauditas ‒

E não pelos terroristas maus como os palestinianos do Hamas (da Al-Fatah ou da OLP) ou os iranianos do Hezbollah apoiados pelos Russos (e talvez pelos Chineses)

 

E no entanto não englobando nesse grupo dadas as mesmas senão piores consequências (mortais), grupos como os dos terroristas da Al-Qaeda e até do Exército Islâmico apesar das palavras (e assim mantendo as aparências) Efetivamente Financiando-os (e até do Hezbollah umas vezes aliado outras vezes inimigo, agora do lado de lá pela sua ligação ao Irão).

 

[Avi Dichter - responsável do comité de Negócios Estrangeiros e Defesa de Israel)]

 

(dados da tabela: wikipedia.org ‒ imagens: nytimes.com/independent.co.uk/wikipedia.org/wordpress.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:03

Massacre na Palestina

Segunda-feira, 14.05.18

Iniciado há 70 anos com a expulsão de um Povo inteiro do seu território de sempre ‒ como naturais da Palestina ‒  e hoje com Israel e os EUA desrespeitando mais uma vez a resolução de 1947 da ONU festejando Jerusálem como capital de Israel: com os EUA hipocritamente dizendo-se mediador do conflito apoiando uma das partes e com Israel dando mais um passo em direção ao Extermínio (agora do povo palestiniano) e à III Guerra Mundial (tendo com os EUA, o Irão como pretexto) ‒ e assim depois de outros países e povos libertados como os do Afeganistão, do Iraque, da Líbia, da Síria e do Iémen, seguindo-se agora e pelos vistos (segundo a Doutrina Trump de Reconquista do Império, em queda desde Barack Obama) o Irão.

 

HOJE

(2018)

 

Casualty toll from today in Gaza now stands:

At 55 dead ‒ including 6 minors

2,770 wounded ‒ including 225 children

Of the wounded over 1,350 were hit with live ammunition ‒ according to Ministry of Health.

(Sharif Kouddous/@sharifkouddous/twitter.com)

 

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Shocking killing of dozens, injury of hundreds by Israeli live fire in Gaza must stop now.

The right to life must be respected.

Those responsible for outrageous human rights violations must be held to account.

The int'l community needs to ensure justice for victims

(Un Human Rights/@ Un Human Rights/twitter.com)

  • “Israeli forces have been using excessive and illegal force against unarmed protesters for weeks, but this is the worst that it has been so far this year. There is no excuse for killing unarmed protesters, and there is no justification for wounding–and sometimes crippling–unarmed people with live ammunition.” (theamericanconservative.com)
  • “Gunning down dozens of people in a single day qualifies as a massacre no matter how much anyone wants to spin it as something else. The escalation of violence has been a one-sided affair as Israeli forces have been killing unarmed Palestinians with impunity for more than a month, and the predictable claims of “self-defense” ring more hollow than ever.” (theamericanconservative.com)

“The demonstrations, which coincided with protests against the opening of the US embassy in Jerusalem, are part of a weeks-long protest calling for the right of return for Palestinian refugees to the areas they were forcibly expelled from in 1948.” (aljazeera.com)

 

'Burn them, shoot them, kill them'

Israelis cheer in Jerusalem as Palestinians shot in Gaza.

(middleeasteye.net)

 

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Tropas israelitas controlando (com tanques) a fronteira entre Israel e a faixa de Gaza, de modo a protegerem-se dos palestinianos (depois de expulsos à força e ilegalmente do seu território pelos judeus desrespeitando a resolução da ONU de 1947) agora tratados como sub-humanos pior que bichos (sob os olhos cheios de cataratas da ONU) e assim se banalizando a morte (enquanto a filha e o genro de Trump comemoram Jerusalém como capital de Israel) ‒ e humilhando de novo a ONU (e o Resto do Mundo)

  • The contrast could not have been more jarring on Monday between Jerusalem and Gaza, even as a mere 75 kilometres separated the two. (middleeasteye.net)
  • As American and Israeli officials inaugurated the move of the US embassy to Jerusalem - an Israeli victory over the international community’s rejection of its claim to Jerusalem as its capital - Israeli forces gunned down Palestinian protesters in Gaza, the death toll rising inexorably throughout the day. (middleeasteye.net)

ONTEM

(1947)

 

“Em sessão plenária da Assembleia Geral das Nações Unidas – então presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha – em 29 de Novembro de 1947, foi aprovada, por 33 votos a favor, 13 contra e 10 abstenções, o plano de divisão da Palestina, proposto pela União Soviética e Estados Unidos.”

(vivapalestina.com.br)

 

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Em 1947 com a partilha de território a indicar:

Palestinos 1.300.000 (43% território)

Judeus600.000 (57% território)

Mas a partir de 1948 com a declaração unilateral de independência por parte de Israel

Iniciando-se o fim do cumprimento da resolução da ONU

(até ao dia de hoje, já lá vão 70 anos. E mortos?)

 

À época a Palestina já possuía uma população de 1 milhão e 300 mil palestinos e 600 mil judeus. Pelo projecto da ONU, eles seriam divididos em dois Estados: um judeu (com 57% da área) e um palestino (com 43% da área). A proposta foi rechaçada pelos países árabes. No ano seguinte, chegou ao final o acordo que concedia aos britânicos o domínio sobre a Palestina. Assim que as tropas inglesas se retiraram, foi proclamada a criação do Estado de Israel. O não reconhecimento do novo Estado pela Liga Árabe (Egipto, Síria, Líbano, Jordânia) foi o estopim da Primeira Guerra Árabe-Israelita (1948-1949). O conflito foi vencido pelos judeus que estenderam seus domínios por uma área de 20 mil quilómetros quadrados (75% da superfície da Palestina). O território restante foi ocupado pela Jordânia (anexou a Cisjordânia) e Egipto (ocupou a Faixa de Gaza).” (Uma Breve História da Palestina/vivapalestina.com.br)

 

Restando-nos aqui questionar para que serve a ONU (agora do secretário-geral o português António Guterres) ‒ quando acima de tudo deveria defender os Direitos do Homem ‒ e qual a verdadeira função do Tribunal Penal Internacional (TPI) ‒ recolher, analisar e julgar Criminosos de Guerra?

 

(imagens: aljazeera.com ‒  theamericanconservative.com ‒ jewishdestiny.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:40

Uma Aventura na ONU

Quarta-feira, 22.03.17

Nem três meses passados sobre a sua eleição, o novo Secretário-Geral da ONU começa a mostrar o seu poder (por opção igual a zero): ou seja, tal como os outros a dar o dito por não dito e logicamente (como todos os outros que por lá passaram) apoiando os que na realidade possuem (e o possuem) e mandam (até nele). Dando razão a Donald Trump (ainda-por-cima um dos que possuem e mandam) sobre a inutilidade da ONU (e das palavras se ocas do seu Secretário-Geral).

 

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António Guterres

Ex-Alto-Comissário da ONU para os Refugiados (onde brilhou)

Atual Secretário-Geral da ONU (onde parece começar a perder o brilho)

 

Tendo tomado posse a 1 de Janeiro de 2017 como Secretário-Geral da ONU com o apoio entre outros estados dos representantes da Rússia (embaixador Vitaly Churkin) e dos EUA (embaixatriz Samantha Powell),

 

Com um dos mais entusiastas na nomeação de António Guterres tendo sido o embaixador russo na ONU, entretanto falecido em condições um pouco estranhas (ataque cardíaco para quem antes nunca demonstrara tal problemas de saúde),

 

E por sinal na sequência da morte de outros diplomatas russos em circunstâncias muito idênticas,

 

Vitaly Churkin tal como os outros diplomatas estariam envolvidos na resolução de conflitos como o da Guerra Civil na Síria (luta contra o terrorismo global), envolvendo interesses também norte-americanos, turcos e de muitos outros participantes e intervenientes (já agora para esclarecimento não sendo obra ou ajuste de contas da parte de Vladimir Putin dado Vitaly Churkin ser um dos seus representantes preferido e pelo Presidente russo mais elogiado),

 

O português António Guterres eleito pela maioria da Assembleia para o exercício de tal cargo (até pela sua passagem pela mesma ONU como Alto-Comissário para os Refugiados e pelo seu trabalho desenvolvido na defesa dos mais desprotegidos e desfavorecidos deste Mundo)

 

Vem pela primeira vez demonstrar (pelo menos para quem ainda não compreende os mecanismos do poder e os seus exercícios eleitorais) que para lá do que o Secretário-Geral pensa e diz, existe muita mais vida e pessoas para além dele, que falam, manipulam e jogam muito mais alto: batendo-o na parada, invertendo-lhe as ideias e isolando-o logo no início,

 

E naturalmente iniciando a destruição da sua equipa (com o seu consentimento).

 

Num trajeto eleitoral iniciado no final de 2015 quando António Guterres deixou o seu cargo de Alto-Comissário para os Refugiados na ONU, perfilhando-se de imediato como um dos potenciais candidatos à sucessão do sul-coreano Ban Ki-Moon como Secretário-Geral da ONU;

 

Apesar da oposição de alguns países integrando a ONU (grandes potências ou países satélites) como o terá sido a Alemanha (com Ângela Merkel à cabeça apoiando uma candidata búlgara), acabando por atingir o seu objetivo não propriamente pelo seu currículo conhecido, mas certamente pela situação de indefinição que então se vivia no Mundo (e que ainda hoje se vive desde a eleição de Donald Trump como Presidente dos EUA);

 

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O israelita Benjamin Netanyahu e a jordana Rima Khalaf

1ºMinistro de Israel (origem da pressão)

ex-Subsecretária-Geral da ONU (a vítima da contradição)

 

Ainda antes da sua tomada de posse e pelo seu posto ocupado nestes últimos 10 anos ao serviço dos mais desprotegidos (na ONU desde 2005 e ao serviço dos refugiados), deixando muitos dos povos dos mais martirizados do mundo como o da Palestina (sem terra, sem soberania, sem liberdade, sem existência reconhecida, sem os mínimos direitos e sempre acusado e assassinado em nome dos seus/e dos outros políticos) esperançados e ansiosos pela chegada (finalmente) do há tanto sonhado momento de mudança;

 

E no entanto na sua primeira e mais notória intervenção como Secretário-geral desde que tomou posse (menos de 3 meses) num conflito envolvendo atualmente mais de 11 milhões de pessoas e que já se arrasta há mais de 100 anos (e pelos vistos continuando sem fim à vista)

 

Numa primeira indicação negativa (por situacionista) do que poderá suceder com outros dos vários conflitos (violentos) também a decorrerem

 

Deixando-se levar (por uma das suas secretárias), sendo chamado à atenção (pelos EUA e Israel), tentando inverter a opção (mandando sentar a secretária) e sendo necessário (para salvar a sua face) aceitando a demissão (da tal secretária) e justificando esta atitude por falha de comunicação (não é que não tivesse razão mas não tendo autorização).

 

E assim, depois de Israel exigir a retirada de um relatório para si aparentemente comprometedor, o secretário (o Geral) assim fez, pondo logo em polvorosa o outro lado do conflito, sentindo-se enganado por um seu antigo amigo, visitante assíduo e defensor:

 

Criticando a retirada do relatório (como se tal não fosse o mais natural desde as declarações deste sobre Jerusalém atribuindo aos judeus a origem do Monte do Templo – uma das mais duras provocações a ser feita a um palestiniano)

 

E provocando nos seus antigos amigos palestinianos uma demonstração de grande repulsa pela sua atitude de deixar cair a sua colega e eliminar o relatório.

 

Mal começando Guterres ao virar as costas logo à primeira, àqueles que disse representar e defender durante esta última década – razão que o levou ao lugar que hoje ocupa.

 

Será que chegamos ao momento da reedição (agora a nível internacional) do tempo em que António Guterres era 1ºMinistro de Portugal – celebrizado pela sua afirmação inicialmente reflexiva, logo tornada definitiva “é só fazer a conta”?

 

(imagens: uol.com.br/globo.com/Yahoo.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:07

Os Terroristas e Os Outros

Quarta-feira, 20.08.14

Em primeiro lugar e de modo a evitar confusões convém afirmar que o Estado da Palestina é composto por dois territórios separados entre si pelo Estado de Israel: uma região de maiores dimensões fazendo fronteira com Israel e com a Jordânia e controlada pelo Fatah de Mahmoud Abbas – a Cisjordânia – e outra pequena faixa litoral fazendo fronteira com o mar Mediterrânico, com o Egipto e completamente cercada por Israel (por ar, mar e terra) – a Faixa de Gaza controlada pelo Hamas de Ismail Haniya.

 

Mísseis lançados pelo Hamas em direcção a Israel a partir da Faixa de Gaza

(19 de Agosto)

 

O conflito militar actual tem-se desenvolvido envolvendo o Estado de Israel e as autoridades da Faixa de Gaza controladas pelo Hamas – o movimento palestiniano maioritário nesta região da palestina, ao contrário do que acontece na Cisjordânia onde o Fatah é predominante entre a população – um movimento considerado terrorista entre outros pelo Estado Judaico e pelos seus aliados norte-americanos, mas fortemente apoiado por muitos países árabes com o Qatar na liderança – um dos Emiratos da Península Arábica rico em petróleo.

 

Recomeço dos bombardeamentos em Gaza

(enquanto ainda se tenta enterrar os mortos)

 

Já agora em vez de escutarem o que dizem todas as “vozes do dono” sobre o papel destes terroristas no genocídio que está a decorrer em Gaza – ultrapassando já os 2.000 mortos com 25% desse total sendo crianças – informem-se de quem está verdadeiramente no controlo destes acontecimentos, o que na realidade e objectivamente pretendem e se aqueles que se matam nos combates são os verdadeiros culpados ou as suas primeiras vítimas? Deixando agora Israel de lado vejam só esta notícia do The Jerusalem Post:

 

Khaled Mashhal

(Chefe da delegação política do Hamas)

 

The Jerusalem Post

(jpost.com)

 

Qatar threatened to expel Mashaal if Hamas okayed Egypt-proposed truce

 

Mashaal, who is based in Qatar, has been blamed by Israeli officials in recent days for sabotaging a long-term truce along the Gaza front.

 

Is Qatar responsible for the collapse of the cease-fire in the South?

 

A senior Fatah official is quoted by the pan-Arab daily Al-Hayat as saying that the Qatari government threatened to expel the Hamas political bureau chief, Khaled Mashaal, if the Palestinian Islamist group agreed to the Egyptian cease-fire proposal.

 

(imagens – AFP Photo)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:55