ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Lua e Pareidolia
“Se a 1ª pegada do Homem na Lua se reporta há já mais de meio século (Neil Armstrong) e a última já tendo 50 anos (Gene Cernan) ─ entretanto, nunca mais se lá voltando e ficando-se pela Terra (e pela ISS) ─ é chegada a hora de não nos limitarmos a projeções (sendo este caso de pareidolia, um excelente exemplo) e voltarmos a estar lá, mas presencialmente (não com sondas automáticas), afastando possíveis fantasmas ainda podendo estar guardados no (nosso) armário.”
Confirmando-se a ideia de que se aprende com “qualquer coisinha” (por mais pequenininha que a consideremos), aqui tendo como responsável dessa conclusão o “Dia dos namorados” (14 de fevereiro), ficando a par da existência de uma marca sobre a superfície da Lua (referida pelo site spaceweather.com) denominada como Lunar X (uma marca simbolizando a letra X), não sendo descrito como um fenómeno estranho e inexplicável (como algum tipo de intervenção alienígena), mas como um fenómeno psicológico definido como pareidolia (sendo uma elaboração por nós construída e projetada na Lua) aqui visível a mais de 384 mil Km da Terra (de nós).
A Lua a 8 de fevereiro
(Hemisfério Sul)
Pareidolia: “fenómeno psicológico que consiste na identificação ilusória de significados ou padrões reconhecíveis, em resposta a estímulos vagos ou aleatórios (imagens, formas, etc.).” (infopédia.pt)
A lua a 8 de fevereiro
(Lunar X)
Um fenómeno visual ocorrendo no Hemisfério Sul da Lua uma vez por mês, ao nascer-do-sol e quando os seus primeiros raios começam a espalhar-se pela sua superfície, atravessando-a e no caminho indo iluminando as suas múltiplas crateras, entre a luz e as sombras criadas e com alguma imaginação e construção (mental), aparecendo um símbolo por nós bem conhecido, para muitos “indicando o lugar” a letra X. Tendo a sua observação ocorrido a 8 de fevereiro, para além do X ainda se observando um pouco abaixo uma outra letra um V (acima do X surgindo ainda um outro V, mas mais fechado) ─ prolongando-se o “tempo de pareidolia” disponível, muitos mais ─ dado a extensão de terreno e as numerosas crateras (e tendo-se tempo) podendo-se obter todo o alfabeto, outros alfabetos e até (sendo-se mais elaborado) figuras.
(dados: spaceweather.com ─ imagens: oddathenaeum.com
e Peter Rósen/spaceweathergallery.com)