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Extremismos pelos Poderosos

Quinta-feira, 22.08.19

[Minimalistas para Uns, Maximalistas para Outros, ou seja, Intolerantes, Extremistas.]

 

Numa Verdadeira Saga Minimalista

(naturalmente aplicada aos mais fortes)

Governo decreta serviços mínimos para a greve da RYANAIR

(e sem se dignar responder podendo escorregar na Banana,

secretamente e mesmo parecendo “aérea” a companhia inglesa agradece)

 

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E depois de há cerca de um ano a Assembleia da República ter votado (e Aprovado) com o apoio do PS uma resolução pedindo ao Governo que fizesse todos os esforços para que a RYANAIR respeitasse a legislação portuguesa do trabalho (e desse modo os trabalhadores e PORTUGAL), eis que o Governo mesmo “tendo recebido uma mão cheia de nada” da companhia aérea (e Privada) inglesa − e aí se vendo o respeito tido pela RYANAUR para com o GOVERNO de PORTUGAL – se antecipa de uma forma aparentemente feroz (“querendo comê-los” como pretendia fazer com os MOTORISTAS) e infelizmente nada surpreendente (“ou não viessem aí as eleições e cada tomada de posição autoritária não desse votos”) na tomada de posição contra os TRABALHADORES PORTUGUESES − aqueles mesmos cidadãos que os políticos dizem sempre desejar representar e defender (como serviço público e patrioticamente) e não apenas como se constata fazendo-o com os Patrões (e até com outros periféricos associados, muitos deles ainda-por-cima subsídio-dependentes do Estado): mesmo com a RYANAIR a não cumprir (e que se saiba para poder usufruir de algo mais, nem sequer prestando Serviço Público) gozando o país e os seus trabalhadores, por um lado deixando “ir em Paz a Ryanair” e pelo outro “punindo”, impondo serviços mínimos aos trabalhadores (grevistas). Pensando António Costa e o seu partido o PS (agora o partido do Governo e com postura Estatal) que mantendo o procedimento tido nas Eleições Europeias − insistindo na mesma estratégia (antes com Professores, agora com Motoristas) e sendo nós umas bestas (uns verdadeiros Animais-de-Carga) − certamente que vencendo antes, agora arriscando-se ao mesmo: e talvez mesmo com o Bônus (tão típico das Ditaduras) da Maioria Absoluta (tendo no Antigo Regime a experiência SALAZAR e no Novo Regime a experiência CAVACO − para já não falar dos Monstros, dos Monstrinhos e dos Monstrengos).

 

(imagem: Matt Mahurin/reuters.com [blog]/canadiandimension.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:13

Patrões, Empregados e Voodoo

Quarta-feira, 14.03.18

Espetando agulhas num boneco representando o patrão, com os trabalhadores da empresa a melhorarem a produção.

 

“Sticking Pins in Boss Voodoo Dolls Can Improve the Workplace”

(mysteriousuniverse.org)

 

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As Voodoo Dolls

 

Quando uma notícia para os nossos padrões (Europeus e Ocidentais) Extraordinária (ainda-por-cima de natureza Ordinária) nos atinge os neurónios com os mesmos (no Homem) esmagadoramente inativos (com o Homem possuindo uns 80 milhões ao nascer e menos 30% perto do fim da sua presença material) ‒ e com um dos Mitos Urbanos a apontar para a utilização do Cérebro apenas em 10% da sua capacidade total ‒ é comum que nos sintamos surpreendidos e simultaneamente ultrajados: surpreendidos pela nossa capacidade mental (dita como) desperdiçada ‒ quando para mantermos o nosso cérebro a funcionar normalmente precisamos de 20% do oxigénio total que inspiramos ‒ e ultrajados pelos protagonistas e pelo objetivo do tema em análise (neste caso as relações de trabalho envolvendo patrões e empregados, vistos sob um prisma inovador e alternativo e recorrendo ao Mundo Espiritual e subjetivo da Magia & Feitiçaria) mantendo sempre a rigidez (de interpretação e aplicação) e a fossilização hierárquica (ao contrário do ocorrido no processo Evolutivo, com os dinossauros a eternizarem-se). E talvez dizendo (por vezes e como mera ação/reação inata, essencialmente de proteção) alguns disparates.

 

“Voodoo doll: a doll made to resemble a person in order to cast spells on them or to harm them by harming the doll.”

(mysteriousuniverse.org)

 

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Espetar o Patrão/Melhorar a Produção

 

Desde muito pequenino (e ao longo de todo o meu percurso obrigatório de desenvolvimento e de formação) sendo submetido a um bombardeamento psicológico intenso (por parte do Estado, da Igreja e da Iniciativa Privada) de modo a assegurar o meu estatuto de normalidade e o respetivo e necessário comprovativo de sobrevivência (o tal Certificado dando no Passado Antigo autorização de Porte de Arma, dando no Passado Moderno autorização de Posse de Canudo e dando já no Passado como o será no Futuro uma autorização de Porte Misto),

Uma das Marcas que mais influenciaram a minha geração (e muitas outras desde o final da II Guerra Mundial, atingindo o seu Apogeu e Explosão Mediática, bem visível e notória nos inesquecíveis anos 60) e que acabaram definitivamente por definir o Mundo ‒

 

Com o mesmo Mundo (agora para melhor implantação e manipulação de ideias e de fatos, em regime estrito de conformismo e de apatia dito Global ‒ veja-se o caso das FAKE NEWS sempre presentes mas só agora nos apercebendo delas) a adotá-lo, envolvendo-se profundamente nele, integrando-se e desaparecendo no seu interior (no fundo e no final com o Sujeito a transformar-se num subproduto do Objeto)

 

‒ Foi a Marca EUA.

 

“We wanted to see, rather than actually retaliating against the abusive boss, whether mistreated employees could benefit from harmless acts of symbolic retaliation.”

(mysteriousuniverse.org)

 

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Retaliação Virtual como outra forma de Intoxicação Real

 

Com se tudo aquilo que desde o minimamente significativo até ao mais extremamente relevante partilhasse integralmente (neste Ecossistema único e em transformação) e connosco o nosso Destino (desse Mundo/Espaço/Tempo de então e ainda de hoje da Criação e Desenvolvimento Humano), só pudesse ter origem do outro lado do oceano (a muralha do Atlântico), num Mundo Novo (e pronto a ser colonizado adaptando aos mesmos os indígenas/ou eliminando-os), sem limites físicos ou morais no Horizonte (Lei da Sobrevivência do mais forte/ou do protegido), pronto para satisfazer o sonho de qualquer um (bom ou mau pertencendo ao rebanho de Deus), sempre com a presença do Amigo (o Amigo Americano) mas sobretudo (pois o Mundo não é só Dor mas também Prazer), com o seu Espetáculo Circense sempre montado e (mesmo que de uma forma incorreta provocando doença e morte mas tornadas pouco importantes por banalização do ato) em ação contínua (infelizmente causando dor e consequências como numa articulação calcificada), de modo a entreter as massas fazendo-as esquecer a Realidade: algo apesar de tudo muito fácil de entender (interiorizar e replicar) ou não fossem os EUA a Maior Potência BANG-BANG Global (até ao fim do século XX partilhando o farnel com a URSS, depois da queda desta sendo por autonomeação/sugestão o nosso único Tutor e Polícia), encontrando-se os seus produtos (Armas & Dólares) em qualquer canto ou mesmo buraco (fossa mais recônditas) da Terra (de modo a manter o mais possível o seu Império evitando os Romanos) e adicionalmente lançando os foguetes e fazendo a festa (a deles para eles a nossa para nós) e no fundo consagrando a afirmação Todos Diferentes Todos Iguais (faltando dizer-nos quais os Iguais e quais os Diferentes ‒ como se coexistissem em todos os universos e parâmetros ‒ num Mundo de Caos e de Ordem e de circulação entre ambos).

 

“We found a simple and harmless symbolic act of retaliation can make people feel like they’re getting even and restoring their sense of fairness.”

(mysteriousuniverse.org)

 

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Retaliação de vítimas não tendo acesso aos seus predadores

 

E tudo isto provocado apenas por uma notícia juntando VOODOO, Empregados e Patrões (e levando-nos superiormente e como não poderia deixar de ser ‒ dada a instituição em causa ‒ até às condições de trabalho e relação Patrão/empregado) aparecendo como já é natural e muito comum (mesmo que com este estudo a contribuição para o tema em questão seja nula) num estudo realizado numa Universidade Norte-Americana e envolvendo Magias & Feitiçarias: Sticking Pins in Boss Voodoo Dolls Can Improve the Workplace” (Paul Seaburn/Mysterious Universe). Tendo como conclusão a tirar (inovadora no estilo) de mais este ensaio académico transformado num estudo (Righting a wrong: Retaliation on a voodoo doll symbolizing an abusive supervisor restores justice) e posteriormente editado numa publicação da especialidade (The Leadership Quarterly), que um patrão pretendendo aumentar a produção dos seus trabalhadores de modo a melhorar significativamente os seus lucros, em vez de os submeter desde logo à Realidade brutal do seu (miserável) quotidiano (redução de horário, despedimentos, etc.), poderá em sua substituição e pelo menos temporariamente (o que é temporário hoje poderá vir a ser definitivo amanhã) substituir essa intervenção por uma projeção Virtual para os trabalhadoras mais pacífica e acima-de-tudo reconfortante. E convidando à posterior acomodação e indiferença, numa espécie de resposta, tipo Retaliação (mas Simbólica).

 

(texto: a partir de dados de Paul Seaburn/Mysterious Universe ‒ imagens: mysteriousuniverse.org/telegraph.co.uk)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:58

O Mau Português

Quarta-feira, 09.11.11

“O segredo da constituição do sumo português reside apenas, na junção de três ingredientes fundamentais, para um saudável consumo deste produto: meter água, meter religião e meter política. E para rematar, publicar tudo – em bom português – no diário da república.”

 

A Rede, Os Patrões e o Pénis

 

Bandidos da rede prontos a entrar em acção

 

A rede de peixe já estava velhinha e com buracos em todo o lado, por onde o peixe apressado fugia, como um fogo de um balde de água. Fora usada pela última vez há cerca de vinte anos, quando no meio da guerra que deflagrara nos territórios vizinhos, tivéramos de prender umas dezenas de bandidos, que saqueavam as quintas sem razão aparente, apenas para comerem as galinhas e as filhas dos patrões.

 

Filha do patrão controlando o pessoal

 

Os patrões em geral são uns bandidos inimputáveis, que têm como mães umas santas, prontas a parir mais uns tantos cabrões, em troca de carinho, dinheiro e alguma notoriedade flutuante. Mas a mulher não pode pensar que faz parte desta estrutura tentacular, monocórdica e péniana, porque quem manda ainda é o homem – aquele que tem o maior pénis – ou então uma mulher de calças, pronta para se candidatar à operação de implantação de silicone eréctil.

 

Aventuras do homem sem pénis

 

O pénis é uma parte do corpo que sofre muito, entalado entre duas pernas constantemente em movimento e fricção e asfixiado sob uma massa disforme de tecidos. As suas obrigações são pequenas, de pouca monta, sem palavras e por isso, raramente alguém o vê, a não ser o buraco por onde passam todos os seres vivos, depois de prometidos ao Bem, a Deus, à Família e ao Estado. Muitas vezes com o papel de encapuçado, lidando com o mundo envolto em PVC industrial e de protector.

 

Um pénis grande, fora de casa e para todos, já!

 

Sejamos verdadeiros – um pénis também vê o buraco da sanita, aquele artefacto formidável que liga constantemente o nosso cérebro ao mundo, com uma simples pressão do nosso dedo, sobre o botão do autoclismo (instrumento com funcionamento idêntico, a um cérebro normalizado).

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:11