ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Vejam, Eles Vivem!
“Eles vivem, eles pensam, eles evoluem
─ integrando o Mundo Animal ─
não mudando simplesmente de propriedades
─ pois, não integrando o Mundo Mineral.”
Um organismo microscópico
asfixiando o planeta
Extremamente preocupados com um organismo tão simples, apesar de transportarem consigo, sendo-o efetivamente, um exemplar de um ser vivo muito mais complexo ─ trabalhando e partilhando-o com múltiplos organismos, tornando-nos na máquina mais complexa que conhecemos, naquilo que somos hoje ─ como referência de qualquer organismo mais primitivo olhando-nos fixamente como a Entidade Superior (criadora de tudo, dona do molde original) e caso tal organismo tivesse um mínimo de capacidade mental (sendo capaz de evoluir, de se adaptar, podendo ser esse o caso), certamente que acharia estranho (ou não fosse o Homem a espécie dominante, a mais desenvolvida, a mais adaptada e com capacidade de se organizar e de evoluir) que perante uma mera mudança de comportamento no dito organismo, ficássemos surpreendidos por este reagir (naturalmente à ação do Meio Ambiente, artificialmente à ação do Homem), não reconhecendo a forte possibilidade de, sendo um organismo vivo (de base, como nós) poder “pensar” (por mais rudimentar, possuindo o seu próprio processador) e não ter apenas “certas propriedades” como se fosse um mineral, um simples “calhau” (sem cérebro).
Atacando a Terra
e colocando em causa a sua Elite
Num exemplo pratico do referido anteriormente e integrando um guião de uma longa metragem iniciada (oficialmente) no início de 2020, e ainda continuando (em temporadas e episódios sucessivos) ─ dois anos, várias vagas ─ para já sem fim à vista (à entrada da 3ª temporada) nem grande mudança de cenário (continuando-se a usar o mesmo, apesar de já demasiado degradado, pelos vistos ninguém querendo ver quando se gritar “o Rei vai Nu” já sendo tarde), introduzindo OMICRON (o novo reforço grego, caracterizado pela sua rapidez) o mais recente descendente do ascendente referido como o original (podendo não ser, não se conhecendo ainda o hospedeiro do molde) coronavírus o SARS CoV-2, chegando agora da África do Sul e surpreendendo o Homem, por muito pouco deixando-o atónito (talvez prostrado com o golpe), por alterar o seu comportamento, na forma como agora se apresentava às células, introduzindo-se mais fácil e rapidamente entre elas (protegidas ou não preventivamente, pelo seu equipamento-preservativo) ─ antes tendo aprendido com elas, agora aplicando na pratica os seus conhecimento e experiência, antes adquiridos e agora vendo-se a sua eficácia.
Escravizando-nos e entalando-nos
entre a doença e a fome
Com o organismo ─ o coronavírus, o protagonista desta história ─ a alterar o modo como infeta as células, metamorfoseando-se e apresentando-se com um novo perfil (obviamente diferente, diferenciado do seu antecessor Delta), enganando com a sua nova atitude a referida célula, tal a sua rapidez de ação, não dando ao outro a hipótese de reagir, aí e a tempo: dando um olhar à volta do recinto, com a célula (meia perdida neste “baile de máscaras”) a não identificar devidamente o intruso, deixando-o entrar e connosco “festejar” o Natal. A semana decisiva podendo ser esta (20 a 26 de dezembro).
(imagens: travelpulse.com ─ msnbc.com ─ nytimes.com)