ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Tudo o que Vemos (Projetado) pode ter várias Explicações
“Dependendo do projetor, do projecionista, do realizador, do produtor, do argumentista e dos demais elementos integrando (e dando a volta) este Circuito fechado (por parametrizado).”
Mais um objeto voador (OVI ou OVNI) a ser identificado neste mês de Janeiro (de 2018) vagueando pelos Céus da Terra (o único planeta do Sistema Solar com existência de Vida confirmada), neste registo do dia 18 (de Janeiro) observado sobre um país da América do Sul (o Perú): fazendo-nos recordar de imediato as imagens do Falcon 9 (da Space-X de Elon Musk) aquando do seu lançamento (recente) iluminando espetacularmente (num conjunto de formas e de cores para nós um pouco estranho) os céus de Los Angeles.
Nuvens nacaradas ou Madrepérola
(com os efeitos luminosos provocados, a serem devidos à sua iridescência)
Não se tratando neste caso de um fenómeno com impacto visual de origem artificial – Terrestre ou mesmo Extraterrestre (fosse um OVI ou um OVNI) – mas apenas de mais um fenómeno de origem Natural (pelo peruano David Alvarado identificado como um conjunto de Nuvens Polares Estratosféricas) envolvendo o Sol, as Nuvens e a Terra (a sua curvatura e os mecanismos de reflexão): com as nuvens (no Inverno e entre os 15/25Km de altitude) aproveitando a curvatura da Terra, a refletirem na sua face inferior os primeiros/últimos raios do Sol (ao nascer e pôr-do-dia) e a projetarem-nos na Terra oferecendo-nos este maravilhoso espetáculo.
(texto: a partir de dados de ufosightingshotspot.blogspot.pt – imagem: David Alvarado/iLMeteo)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Catástrofe Meteorológica no Perú
Atinge o norte do Perú nestes últimos 4 dias
(com as vítimas mortais a chegarem perto dos 70)
Passando pessoas de um lado para o outro da rua
(as novas margens do curso de água)
Agora transformada num rio
Uma região do Hemisfério Sul não só afetada por períodos meteorológicos extremos associados ao fenómeno El Nino (precipitação elevada), como pela sua localização na costa ocidental do continente sul-americano nas proximidades de uma falha geológica extremamente importante e ativa (sismos de grande amplitude).
Derrocada de uma ponte
(devido à erosão provocada pelas águas)
Após colapso de um dos seus suportes laterais
Na sequência de um início de ano meteorologicamente terrível, com períodos de chuva intensa e prolongada, grandes inundações e deslizamentos de terrenos, o Perú vê-se de novo atingido por um período de chuva intensa principalmente nas regiões mais a norte, provocando inundações, destruição de infraestruturas e para já cerca de 70 mortos.
Os violentos caudais de água
(carregados de detritos resultantes dos deslizamentos de terra)
Com todo o seu poder levando tudo à sua frente
Colocando o país numa situação muito semelhante senão mesmo mais grave à ocorrida nos finais do mês de Janeiro (mas aí em regiões mais a sul), em que um período de elevada precipitação provocando enorme erosão sobre os terrenos sobre a qual a mesma caía (circulava e pressionava), originou entre outros graves incidentes o colapso de um hotel (implantado nas margens do rio atravessando a cidade de Lircay) e o deslizamento de terrenos atingindo uma das principais vias de comunicação do Perú a Autoestrada Pan-Americana.
Com os cursos de água a saltarem as suas estreitas margens
(não suportando tamanho nível de caudal, lamas e detritos)
Danificando acessos e tornando-os inacessíveis
Há mais de um mês com a elevada precipitação registada a sul a provocar no mínimo três vítimas mortais (aquando do deslizamento de terras sobre a autoestrada), atingindo mais de 7000 habitações e afetando mais duramente quase 30000 pessoas (num total estimado de 170000 até 7 de Fevereiro e com as vítimas mortais a ultrapassarem as 3 e a chegarem às 22). Aí se incluindo mais de 1000 casas destruídas, mais de 100 infraestruturas básicas atingidas (entre escolas e centros de saúde) e dezenas de Km de estradas mais ou menos afetadas.
Paralisando toda a região norte do Peru
(destruindo colheitas, casas, pontes, estradas e outras infraestruturas básicas)
E afetando toda a economia e vida social do país
Nestes últimos dias deste mês de Março com o Perú a ser assolado de novo por chuvas intensas e contínuas, provocando de novo inundações com consequências catastróficas mas agora no norte do país: com o número de vítimas a atingir ainda ontem os 67 mortos. Atingindo-se desta vez números verdadeiramente impressionantes e sobretudo dramáticos como meio milhão de pessoas afetadas e mais de 70000 deixadas sem casa, obrigando as autoridades governamentais a declararem o estado de emergência nessas regiões do norte do Perú.
Surpreendentemente e do meio do monte de detritos e escombros
(transportados por estes temporários e violentos cursos de água)
Surgindo aos poucos a silhueta de um ser humano
Afetando mesmo a capital Lima na distribuição e consumo de água (a zona tem sido curiosamente afetada por um período de seca, afetando os locais de captação de água) e obrigando a sua população a ter que comprar esse precioso líquido: num momento da história meteorológica deste país da costa ocidental sul-americana em que as autoridades confirmam um total de mais de 100000 casas afetadas, mais de 15000 hectares de colheitas destruídas, mais de 1000Km de estradas danificadas e quase 200 pontes. Algo nunca visto há quase 20 anos (com grandes inundações em Fevereiro/Março de 1988) e provocando em torno de 70 mortos.
(dados e imagens: watchers.news)