ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Continente Perdido da Antártida
“Scientists have discovered fossil fragments of at least 260 million-year-old trees in Antarctica, a finding which proves that the frozen continent once had a thriving forest even before the first dinosaurs roamed on Earth.”
(14.11.2017/newsnation.in)
No caminho da floresta fossilizada da Antártida
(num passado bastante remoto integrando um Supercontinente, agora submergido/escondido sob camadas de água ‒líquida ou sob a forma de gelo)
E assim debaixo da cada vez menos espessa camada de GELO que cobre a região terrestre da ANTÁRTIDA, os cientistas vêm agora final e definitivamente confirmar a existência de um CONTINENTE: formado muito provavelmente há uns 50 a 110 milhões de anos antes da época da Extinção dos DINOSSAUROS (com o seu fim ocorrido há uns 65 milhões de anos), mais tarde ficando coberto (soterrado) sob toneladas de diferentes camadas de gelo e com o decorrer dos anos (milhões) sendo esquecido e finalmente PERDIDO ‒ tal como com o Continente Perdido da ATLÂNTIDA (já com muitos locais alternativos e até historicamente credíveis).
No PRESENTE e eventualmente como consequência do Aquecimento Global e das Alterações Climáticas, com o GELO desde há várias décadas a DERRETER (a recuar em todas as suas dimensões mesmo em profundidade) e a começar a revelar ao exterior (expondo-o à superfície) tudo o que se encontra ESCONDIDO debaixo dele ‒ na Realidade com todo este processo de exposição e de revelação a ser devido não a uma ação unicamente oriunda da superfície EXTERIOR (por exemplo resultante da ação do Homem), mas como muitos cientistas já concluíram à ação de uma fonte geotermal QUENTE e INTERNA localizada sob essa (cada vez mais frágil e fina daí as sucessivas fraturas) camada de gelo.
Num dos locais menos explorados do planeta e dado todo o secretismo envolvendo a sua exploração (do Continente Gelado da Antártida), sujeitando-se a todas as Teorias assim como a certos Factos (como será o caso das Pirâmides)
E nesse Continente ainda escondido mas começando (e condenado) a REVELAR-SE, existindo rios e até lagos interligados e construindo o Cenário: de um MUNDO que há muito tempo no Passado Geológico da Terra estaria bem visível à superfície (num outro ciclo Evolutivo e talvez mesmo com Vida) e que apesar de desaparecer hoje renasce das cinzas e Ameaça Reaparecer (anunciando coisas boas mas outras nem tanto assim). Com a fonte geotermal responsável por este fenómeno a estar localizada na zona da TERRA de MARIE BYRD, resultante da atividade vulcânica (aí verificada) bem assinalada pela sua CÚPULA (do vulcão). Num processo iniciado (talvez) há mais de 11.000 anos.
“Hot rock under Antarctica may be melting some of its ice sheets from the bottom-up: Antarctica is warming faster than most places on Earth, causing surface melt; melt water below the continent's thick ice sheets lubricates their movement toward the ocean; a new study backs up the idea that a hot plume of rock in the mantle is sitting below West Antarctica; this plume may contribute to higher-than-normal ice losses in West Antarctica.”
(08.11.2017/businessinsider.com)
Debaixo do gelo o Continente Perdido
(e com os seus rios, canais e lagos ‒ geotermais e subterrâneos ‒minando interiormente e na sua base, as camadas de gelo cobrindo o continente)
Um continente (Antártida) num passado já bastante remoto (da História da Terra) podendo ter feito parte de uma Extensão Continental muito mais vasta, o Supercontinente denominado PANGAEA: numa história geológica passada há uns (digamos) 600 milhões de anos (no nosso planeta Terra), em que um Grande Continente se localizava para os lados do sul do Oceano Pacífico formando o que seria um Outro (Continente) para além dos hoje em dia conhecidos ‒ a Zelândia. Um território (então não submerso nem completamente escondido sob gelo) que se estenderia do que é hoje a Nova Zelândia e a Nova Caledónia até ao que no presente designamos como continente da Antártida. Nos 4,5 biliões de anos da História da Terra e com a superfície do planeta (crosta terrestre) subjugada ao poder das Placas Tectónicas (flutuando sobre o Manto e rodeando o Núcleo), com continentes a alterarem-se (na sua fisionomia), com outros a surgirem (mesmo que episodicamente) e ainda com outros a (simplesmente) Desaparecerem.
Hoje a pouco mais de um mês da chegada do Pai Natal e do Ano de 2018 (17 de Novembro), com este continente situado no Polo Norte e num passado já bastante remoto integrando um (continente) ainda maior, sob a ação interna de fontes geotermais (de origem vulcânica) e sob a ação externa da ação do Homem (como será o caso do Aquecimento Global), a começar a ver a sua estrutura de base a fragilizar-se (de suporte das sucessivas camadas de gelo acumuladas) ‒ com rios e lagos subterrâneos fazendo circular a água e corroendo os seus leitos e alicerces inferiores ‒ o gelo a desestabilizar-se, a superfície a fraturar-se e finalmente as camadas superiores (e por aí fora) a derreter-se: e revelando tal como num deserto (de areia) tesouros aí escondidos (como o foram as Pirâmides).
(imagens: tmj4.com ‒ Google Earth/newshub.co.nz ‒ news.com.au)
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O Triunvirato
Estes animais pensavam chegar ao Algarve e marcar um encontro com o animal Coelho na festa/comício do Pontal. Mas este lixou-os a todos, refugiando-se numa sala fechada, confundindo-se com os súbditos da sua espécie e alegando estar ainda de férias, como o comprovou com o seu bilhete previamente adquirido para o AQUASHOW de Quarteira.
O Triunvirato veio e viu – e então verificou que já tinha perdido há muito tempo atrás
Três representantes do Mundo Animal reuniram-se este fim-de-semana numa unidade hoteleira ecológica situada nas redondezas de Vilamoura, com o objetivo de analisar a atual situação dos seus amigos de espécie portugueses, após os terríveis incêndios que deflagraram recentemente na região Algarvia e particularmente nas zonas de Tavira e de São Brás de Alportel.
A preocupação destes três VIP aumentou exponencialmente durante a sua viagem até à unidade hoteleira onde ficaram hospedados, face a todas as estruturas artificiais completamente desenquadradas e desproporcionadas, que foram observando e registando em seu redor e que foram sendo construídas como cogumelos mágicos, sem qualquer tipo de preocupação de preservação ambiental do espaço disponibilizado e apenas com o objetivo de obtenção de lucros imediatos.
Mais chocados ficaram quando se deslocaram ao fim do dia ao centro turístico e comercial da localidade – após um delicioso jantar integrando apenas produtos regionais e artesanais – e verificaram atónitos a completa destruição de qualquer tipo de paisagem natural que aí pudesse ter anteriormente existido, ainda-por-cima equipado com uma estrutura central à qual chamavam marina e que não passava senão de um buraco mal cheiroso de águas fétidas e podres, que mais à frente ia criminosamente desaguar ao mar e que milhares de animais de outras espécies provavelmente incautos ou enganados – mas tidos em muita consideração, devido ao seu alto potencial de racionalidade – frequentavam com toda a alegria e prazer do mundo, apesar de todos os vírus e doenças terríveis que transportava.
E a multidão de elementos da mesma espécie com que se depararam e que ultrapassava todos os limites imaginários da máxima concentração populacional saudável admissível – aqui e ali entrecortada por uma ou outra espécie acompanhante, mas minoritária e apenas decorativa – levou-os a um grau tal de desespero emocional, que tiveram de abandonar imediatamente o local, antes de serem transformados em mais um dos figurantes deste circo doentio e suicida.
Ainda tentaram marcar uma reunião de sensibilização destinada a todas as espécies ainda vivas e presentes na região, tendo comparecido apenas alguns caracóis, umas osgas, uns quantos tordos, charnecos recém-chegados, melros e cegonhas adultas e vinda expressamente do mar de Quarteira, uma família consciente de sardinhas, acompanhada pelos seus filhos mais novos as petingas e alguns amigos destes – a quem os respetivos pais tinham pedido anteriormente para tomarem conta durante a sua ausência de férias – como o eram os seus amigos de diversão e refeição os jaquinzinhos, muitos deles falando já correta e fluentemente, a bonita língua espanhola. Os caracóis presentes na reunião e apesar de serem lentos na sua locomoção foram rápidos a verificar os pratos e as ementas que transportavam: estavam a ser vítimas de um autêntico genocídio de Verão que se repetia periodicamente todos os anos e mesmo os seus amigos os insetos, já andavam agora mais preocupados face à forte invasão chinesa que agora se registava a nível do comércio, receando estes futuramente a chegada desta espécie à gastronomia regional, oferecida nos imensos restaurantes distribuídos por toda a região Algarvia. “As baratas e outros mariscos semelhantes que se cuidem” era a frase mais ouvida no final desta reunião informal e sem repercussão na comunicação falada ou escrita regional.
No final desta reunião mal sucedida – por não ter dado frutos viáveis numa terra conspurcada por campos de golfe – as três individualidades retiraram-se em silêncio e cabisbaixas, recolhendo rapidamente aos seus mundos, antes de serem postos a descoberto e despidas, mortas, marinadas e cozinhadas – para tudo há sempre um começo!
(imagens retiradas da Web)