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Da Terra para Europa passando por Marte

Terça-feira, 29.11.16

Numa contribuição da sonda Phoenix

 

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Tempestades de areia típicas do início da estação de Verão

(transportadas pelos ventos marcianos)

Referenciadas na região do polo norte do planeta Marte

(13 Junho 2008)

 

Recordando o novo destino de aventura, descobrimento, exploração, conquista e colonização (talvez executado por saltos) do nosso Universo (coexistindo entre muitos outros) por parte da nossa espécie o Homem (não sendo certamente a única entre tantos Universos replicados), torna-se lógico que exaurido o nosso planeta por tantas e consecutivas violações das leis da Natureza (através do constante desrespeito pela Terra e pela sua maior criação o Homem) muitos se virem hoje para o Espaço exterior que nos rodeia e nele procurem os Novos Mundos que em tempos ainda não muito antigos procuravam, atravessando sem recear (as consequências que tais atos poderiam provocar) grandes, misteriosos e perigosos oceanos.

 

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Passagem do gelo do estado sólido diretamente para o estado gasoso

(visível no canto inferior esquerdo)

Registada numa pequena escavação executada pelos braços da sonda Phoenix

(15-19 Junho 2008)

 

Atravessando agora o Oceano do Espaço rodeando o nosso planeta por todos os lados (como uma Ilha e como uma Esfera), utilizando tal como no início da Conquista do Mar por parte do Homem pequenos e rudimentares artefactos flutuantes (antes em terra agora no céu), capazes de na sua simplicidade científica e tecnológica ultrapassar barreiras antes consideradas impossíveis de alcançar e sobretudo intransponíveis: e se por um lado o nosso satélite natural a Lua foi até hoje estranhamente posto de lado após o extraordinário sucesso que foi o programa Apollo (o que se terá passado com a nossa Lua para a abandonarmos sem uma justificação válida ainda-por-cima localizada tão perto de nós), pelo menos aproveitemos Marte o último planeta interior (à Cintura de Asteroides).

 

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Geada matinal sobre a superfície marciana

(desaparecendo rapidamente com o nascer do Sol)

Sendo visível na imagem um pequeno rasto (mais claro) dessa água congelada

(15 Agosto 2008)

 

O quarto planeta a contar a partir do Sol, talvez aquele que pelas suas características (exteriores) mais se assemelhe com a Terra e que pela sua curta distância (relativa) ao nosso planeta e constantes visitas concretizadas ao longo das últimas décadas por sondas automáticas (norte-americanas, russas, europeias, chinesas), mais nos é familiar e mais nos chama para o visitarmos. Com a Terra a distar aproximadamente 150.000.000Km do Sol e o nosso vizinho exterior mais de 200.000Km (podendo chegar aos 250 milhões): mais longe da Terra do que Vênus (distando mais de 100.000.000Km do Sol) mas certamente com um ambiente mais suportável para o Homem (naturalmente com as necessárias proteções), dispondo de uma muito ténue (praticamente inexistente) atmosfera, mas por outro lado notando-se a formação de nuvens (talvez maioritariamente poeiras deslocando-se com o vento) e eventualmente ainda possuindo água (nas calotes polares como a do Ártico Marciano).

 

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Duração da ação dos raios emitidos pelo Sol

(sobre a região onde se encontra localizado o módulo de aterragem da sonda Phoenix)

 Num gráfico relacionando as horas diárias de Sol/dia marciano

(representando-se um período de conjunção – quando o Sol se alinha entre a Terra e Marte – e um outro em que a sonda permanecerá rodeada por gelo constituído por CO2)

 

Centrando atualmente a nossa atenção em Marte como território a colonizar e como um entreposto real para a verdadeira Conquista do Espaço: talvez com a próxima paragem a ser uma das luas mais prometedoras do planeta Júpiter de nome Europa – um Mundo com Água, provavelmente com vida e certamente com oxigénio. E tal como dito inicialmente para a promovermos (a Conquista) e ainda mais nos entusiasmarmos (na Aventura) adicionando aqui alguma contribuição de uma das sondas automáticas tendo vivido (temporariamente) no Pólo Norte e aí residindo agora em Paz: a sonda Phoenix. Lançada de Cabo Canaveral a 4 de Agosto de 2007, aterrando em Marte pouco mais de nove meses depois e aí estudando a superfície do planeta durante pouco mais de cinco meses (deixando de comunicar com a Terra a 2 de Novembro de 2008). Tendo como objetivo da missão a descoberta de Água na região do Polo Norte do planeta (nas suas coordenadas aproximadas de aterragem 68⁰2N e 234⁰E).

 

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Módulo de aterragem da sonda Phoenix

(numa projeção vertical resultando da associação de centenas de imagens)

Observando-se no lado inferior/direito (cortado) o início do braço robótico da sonda

(Junho/Julho 2008)

 

Com a sonda Phoenix a aterrar sobre uma camada de gelo (supostamente) cobrindo no local a superfície do planeta Marte, com parte de um material refletor e brilhante aí detetado a desaparecer inexplicavelmente passado alguns dias (levando-os a supor tratar-se de água e do seu processo de evaporação) e como consequência com os cientistas e responsáveis da missão a interpretar o fenómeno como uma prova da existência desse líquido (precioso para nós) até pelo desaparecimento dessas manchas (brancas) e pela formação de pequenos cristais (já que em Marte o processo é muito mais rápido). Chegando-se a detetar neve à sua superfície (transportada pelas nuvens circulando nos céus do planeta) mas com o aproximar da estação fria (o Outono) e com a energia a esgotar-se (dada a receção de energia solar ser menor), a interromper as suas funções deixando de comunicar definitivamente com a Terra.

 

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Céu de Marte obscurecido pela presença de nuvens de gelo e poeiras

(com recrudescimento de atividade e possibilidade de queda de neve)

Acabando semanas depois por afetar a sonda (carregamento dos painéis solares) deixando esta de comunicar (definitivamente) a 2 de Novembro de 2008

(7 Outubro 2008)

 

Após o abandono da Lua com Marte a tornar-se no alvo prioritário da Exploração e Conquista do Espaço, tendo o nosso vizinho mais exterior como um potencial entreposto espacial para novas aventuras interplanetárias e no futuro (não tão longínquo como pensamos) certamente intergalácticas e tendo como ponto de encontro seguinte os corpos celestes mais próximos de nós e contendo essa molécula tão extraordinária como simples chamada água (como a lua de Júpiter Europa ou até o planeta-anão Plutão), suscetível de suscitar a presença de organização, um qualquer tipo de vida (mineral ou orgânica) e até de inteligência. Isto porque sendo o nosso Universo Infinito (coexistindo ordem com caos, matéria com antimatéria e acaso com necessidade) as probabilidades de nele encontrarmos outras espécies semelhantes (replicas) ou diferenciadas (com outros moldes) serão do mesmo modo incontáveis. Caso contrário o que existe poderia na realidade nunca ter existido e estarmos todos aqui a falar simplesmente de nada ou daquilo que nunca terá acontecido (projetado), mas que um dia nos terá sido proposto e até ao momento tranquilamente aceite e digerido, transformando-nos em pobres zombies e em excelentes cobaias. E o que o Homem sempre ansiou foi a sua Libertação.

 

(texto/ajuda nas legendas e imagens: Phoenix Mars Lander/nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 09:01

Tempestade de Areia

Sábado, 18.08.12

O Mundo um dia vai acabar. Mas ainda não vai ser hoje. Que o digam os aterrorizados habitantes da cidade norte-americana de Phoenix, atacados inesperadamente por um enorme monstro de areia, pesado e ameaçador e pronto a submergi-la na mais completa e asfixiante escuridão. No entanto a população assustada sobreviveu e lá continuou com normalidade, o trajeto quotidiano das suas vidas.

 

Tempestade de areia

 

Nos Estados Unidos da América é cada vez mais comum o seu cidadão ser sujeito – seja qual for o seu Estado de residência – a condições climatéricas extremas e cada vez mais difíceis de suportar. Podendo provocar alterações significativas ou mesmo fenómenos de destruição e de morte, estas tempestades surgem muitas vezes sem aviso. Como esta ocorrida em 5 de Julho de 2011 no estado do Arizona e que deixou praticamente toda esta região isolada e com visibilidade zero.

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:50