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Jordão − O Futebolista, o Pintor e o Artista

Sábado, 19.10.19

Rui Manuel Jordão

 

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Sabendo da partida de JORDÃO (1952/2019) na área do DESPORTO um dos maiores futebolistas portugueses de uma das minhas juventudes

 

− Inicialmente como jogador do Benfica (uns cinco anos) e posteriormente do Sporting (uns dez anos) para além de outros como o Saragoça (um ano, entre o SLB e o SCP) e o Setúbal (dois anos, antes de terminar a carreira)

 

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Nada melhor neste momento de transição (certamente “Entre duas Vidas”) do que aproveitar (a ocasião apresentada, transformando-a numa “Celebração da 1ª Vida”) para revelar uma das facetas talvez mais misteriosa (ou então definidora) deste futebolista (para muita gente inesperada dado que “o que parece nem sempre é”) desta vez na área das ARTES:

 

Angolano natural de Benguela (mas com naturalidade portuguesa) e aos 18 anos já em Lisboa como jogador do Benfica, nunca abandonando definitivamente os estudos (apesar do futebol) e para além da sua formação académica inicial (finalizando os seus estudos na Escola Industrial e Comercial), concluída a sua vida como futebolista (por volta de 1990),

   

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Virando-se para outra PAIXÃO, agora utilizando outras artes (que não o Futebol, outra Arte) o “Desenho e a Pintura

 

– Depois de frequentar Belas-Artes (em Lisboa), frequentar um curso de Modelagem (conduzido pelo escultor Sebastião Quintino) e um atelier de pintura (com o pintor Jaime Silva), tudo isto entre 1097/2001 (ou por aí).

 

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Finalizando com a “cereja no topo do bolo” fundando o grupo METAMORFOSIS.

 

E partindo da sua Vida como Desportista, metamorfoseando-se e transformando-se no que ele sempre foi, um ARTISTA:

 

No futebol, como na pintura e como na Vida.

 

(imagens: maisfutebol.iol.pt e Rui Manuel Jordão/facebook.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:31

Arte Presidencial Norte-Americana

Segunda-feira, 14.04.14

George Bush foi como todos sabem o presidente republicano que antecedeu o democrata Barack Obama como presidente dos Estados Unidos da América.

Enquanto ocupou o seu lugar de presidente como representante máximo da maior potência (militar) mundial, pode-se dizer que ele espelhou mais uma vez o papel meramente simbólico e sem retorno deste cargo – mais honorífico do que real – face ao poder global e sem possibilidade de controlo, exercido pelas grandes corporações e conglomerados mundiais.

O mundo é hoje em dia dominado publicamente não por ideologias – como ainda nos pretendem fazer crer para deste modo mantermos a nossa luta contra o Diabo que se encontra sempre do outro lado – mas em privado e exclusivamente pelo mercado financeiro.

 

O artista e pintor George Bush

 

Mas George Bush já não é presidente e como tal a sua vida mudou. Não deixando no entanto de aproveitar a sua passagem por tão alto cargo de tão grande país, para com os seus conhecimentos e intermediários – o normal nestes casos – se manter à tona de água e preferencialmente à vista de todos.

Não quero dizer nem sugerir com isto que esse seja o seu pensamento, interesse ou prioridade, mas ninguém poderá impedir os outros de verem o que estamos a fazer se nós deixarmos e eles estiverem interessados: trata-se apenas da partilha duma experiência de vida ou seja o exercício directo e total da liberdade – e então os outros que se danem.

E a arte é uma outra forma de expressão, podendo mesmo ser concretizada e colocada facilmente ao acesso de todos, desde que sejam seres pensantes, conhecedores das estruturas de comunicação, com um certo grau de sensibilidade face às percepções exteriores e no fim, capazes de se exprimirem mesmo em abstracto mas preferencialmente fisicamente.

E George Bush optou pela pintura: uma arte duradoura e de grande visibilidade e um bom impulso para o seu curriculum e para o seu crédito cultural.

Só podemos apoiar.

 

          

Hamid karsay – Presidente do Afeganistão

Vladimir Putin – Presidente da Rússia

 

Se já conhecíamos a sua faceta artística na pintura de animais – como é o caso dos cães na imagem inicial – George Bush resolveu agora pegar nas suas inúmeras fotos de viagem e a partir destas fazer retratos de diversos interlocutores com quem teve contacto directo durante os seus dias de mandato como presidente dos EUA: como é o caso dos seus colegas e presidentes Hamid Karsay e Vladimir Putin. Não vamos aqui avaliar a qualidade técnica e artística do pintor George Bush nem sequer a sua obra, mas temos que concordar que tanto a imagem do presidente afegão, como a do presidente russo, nos fazem lembrar os traços fisionómicos dos bonecos originais – tal e qual como a minha tia pintora e autodidacta Clarisse fazia e tão bem (ou melhor) reproduzia. Não sabemos é se os aí representados gostaram. Mas é sempre boa publicidade.

 

George Bush na banheira

(auto-retrato)

 

Aproveitemos agora uns momentos da nossa habitual cronologia diária – a dos pobres e remediados – para relaxar um pouco mais e façamos o que George Bush nos sugere com suficiente abundância, no seu auto-retrato na banheira: um banho inconscientemente prolongado e no meu caso estrategicamente aditivado por um cálice bem fresco de espumante da Murganheira, acompanhado por um charuto genuinamente cubano.

 

É bom para esquecermos muita coisa pesada e assim evitarmos o ressurgimento de problemas bastante profundos enterrados na nossa consciência. Flutuando na água sentimo-nos intrusos intocáveis e tal percepção induz-nos numa maior indiferença face aos outros e àquilo que nos rodeia: não precisamos de mais nada de adicional para sermos felizes, com o meio envolvente transformando-se assim no nosso maior inimigo e potencial perturbador da nossa paz e sossego.

 

Tal como George Bush se vê a si próprio no espelho do seu outro auto-retrato pintado em pleno duche, a tranquilidade e a exposição são dois dos seus conceitos básicos de comunicação, utilizados e realçados. Estes dois factores aliados à propositada ingenuidade infantil induzida com os seus desenhos, acabam por transmitir um quadro geral de harmonia e aceitação, que mais tarde no tempo ainda lhe poderão ser úteis no seu retorno possível, à vida pública e política.

 

Mas não deixemos de ver: a comunicação também é arte!

 

(imagens: huffingtonpost.com – nytimes.com – thesmokinggun.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:15