ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Perdendo-nos na Espuma Poluída dos Dias
Sendo a chuva um fenómeno meteorológico natural podendo em determinadas circunstâncias transformar-se num fenómeno fora-do-normal, da mesma forma que o Homem polui o ar mesmo que por sobrevivência e/ou inconscientemente, também a Natureza pode ser responsabilizada por igualmente o fazer, mesmo que o concretize por acaso e/ou por necessidade:
Prevendo-se,
céu enevoado e queda de peixe.
O Homem contribuindo para o aumento da poluição, do Aquecimento Global (consequentemente do Degelo nos Polos) e das Alterações Climáticas, flagelando já no presente o delicado Ecossistema suportando a Vida no nosso planeta ─ por exemplo derrubando árvores e metamorfoseando a selva Amazónica, transformando-a em pastagens para bovinos, emitindo metano para a atmosfera e contribuindo para o crescimento do Efeito de Estufa ─
A Natureza pelo seu lado talvez para manter o necessário equilíbrio Homem/Terra, obviamente que não intencionalmente (pertencendo ao Mundo Geológico, ao Mundo Mineral), mas na sequência do seu processo de transformação e de evolução (ao contrário do Homem, já com uma experiência de biliões de anos), manifestando-se sempre na sequência do anteriormente já por muitas vezes reproduzido e sempre continuado,
Através da execução de episódios que podendo ser por nós considerados oportunistas, mas não o sendo, por não virem nem do reino animal nem sequer do seu sector definido como racional, apresentando sempre a mesma face e tipo de mecanismo (de atuação) em todos os encontros especiais, ocorrendo invariavelmente em regiões não exclusivamente por destruídas pelo Homem, mas postas ou não em destaque,
Em vez de água,
tendo-se peixes caindo do céu.
Apenas e simplesmente, devido ao movimento das placas tectónicas.
Partes da crosta terrestre emergindo, enquanto outras por sua vez iam imergindo, certamente que não pelo protagonismo de uma espécie dizendo-se dominante, apesar de minoritária (no planeta, o Homem nem sendo 8 biliões de almas), mas devido como todos compreendem (até um leigo olhando para a nossa evolução e adaptação) ao desenvolvimento e crescimento da Terra.
Quem constrói no leito de um rio, sabe o que aquilo foi antes e aquilo que um dia voltará a ser, de novo apesar de velho: não sendo obra da Terra ou do Diabo, mas sendo o mero resultado de mais uma permissão, desrespeitosa, sem vergonha, nem sequer consultando o proporcionador desse usufruto. O Homem sendo apenas uma espécie entre milhões, ignorando o Poder da Terra e assumindo-se como o criador-destruidor, egocentricamente e julgando-se superior ao centro,
Achando-se capaz de destruir a Terra, quando o que conseguirá será apenas, destruir-se a si próprio ─ ficando o planeta e muitos outros seres vivos.
(imagens: ArkLaTex Homepage/youtube.com)
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Poluição (Tela com Manchas de Óleo)
Uma mancha de óleo neste caso e segundo a NASA de origem natural, ocorrida ao largo da costa de Santa Bárbara na Califórnia (EUA) e sendo aqui registada (na imagem abaixo), utilizando um instrumento de deteção (um radar) dessa substância viscosa e flutuante, aparecendo como uma película à superfície da água: estudando a sua dimensão e comportamento (interagindo essa mancha de óleo, com o meio que a rodeia).
Terra
[Manchas de Óleo]
Criando na superfície das águas dos oceanos
zonas escuras provocadas pela presença de óleo
quanto mais fina for a mancha de óleo
mais escura ficando a água.
Um estudo concluído (o seu 2º “trabalho de campo”) no fim do mês de outubro deste ano (de 2021), tentando descobrir métodos eficazes de detetar e combater fugas/manchas de óleo (poluição) surgindo nos oceanos (à sua superfície e em profundidade), sejam elas naturais ou artificiais ─ tendo estas últimas a interferência do Homem ─ verificando as suas possíveis causas e origens, como onde se encontram e as suas diferentes espessuras.
(imagem: nasa.gov)
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O Vulcão de La Palma (23º dia de erupção)
“Blocks of molten lava (with temperatures of up to 1,240 degrees Celsius) as large as three-storey buildings rolled down a hillside on the Spanish island of La Palma on Sunday while a series of tremors shook the ground three weeks after the volcano erupted.” (reuters.com)
Iniciada a sua erupção a 19 de setembro de 2021, entrando-se nesta segunda-feira dia 11 de outubro de 2021, no 23º dia de “atividade explosiva” do vulcão CUMBRE VIEJA:
Para além dos rios de lava incandescente e contínua (escorrendo pelo cone semidestruído e pelas vertentes e fissuras do vulcão) descendo por vários caminhos em direção ao mar ─ destruindo tudo no seu caminho (e enchendo o ar com gases tóxicos) ─ com o material ejetado para a atmosfera pelo vulcão durante esta erupção ininterrupta (como as cinzas vulcânicas), a atingir altitudes de cerca de 3000 metros e por ação dos ventos, podendo deslocar-se a grandes distâncias poluindo aí a atmosfera (como o já terá feito em colaboração com as partículas de poeiras, provenientes do Sahara).
De Portugal só se conhecendo até ao dia de hoje a chegada de partículas ao arquipélago dos Açores (salvando-se o continente e a Madeira), a quase 500Km de distância (das ilhas Canárias).
Mantendo-se o cenário explosivo (até já se tendo visto relâmpagos perto da erupção) com os rios de lava incandescente (com emissões intensas) a dirigirem-se para norte e para ocidente, com os tremores de terra a manterem-se constantes e intensos (nas últimas 24 horas com cerca de 150 sismos de magnitude 2.0/4.1) e com o epicentro da profundidade dos mesmos (da sua grande maioria) a andar entre os 10/15Km.
No seguimento da destruição causada pela lava do vulcão (quase 1.200 casas destruídas, 500 hectares de terra lava-planados e 6.000 evacuados) com esta a avançar decisivamente no sentido da destruição total e definitiva do centro industrial de La Palma, mas com o aeroporto local por outro lado a voltar a abrir (limpo da acumulação de cinzas e levantada a proibição de voos aéreos) ─ apesar da emissão de cinzas vulcânicas querer persistir ─ abrindo mais uma porta de comunicação com o exterior.
Para já e para o Mundo exterior (e como já vimos para Portugal) só sendo preocupante dada a ação dos ventos a propagação das nuvens escuras de cinzas vulcânicas (e gases tóxicos), provocando um aumento inevitável da poluição atmosférica certamente já tendo atingido três continentes (África, Europa e América).
(texto inicial/inglês: Silvio Castellanos/Juan Medina
─ imagens: independente.co.uk./volcanodiscovery.com/dronedj.com)
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Nuvens de cinzas vulcânicas a caminho
No seu 16º dia de erupção (iniciada a 19 de setembro),
Erupção do vulcão Cumbre Vieja
(como vista a partir do espaço)
Prossegue em LA PALMA (uma das 8 ilhas do arquipélago das CANÁRIAS com cerca de 47Km de extensão) a erupção do jovem vulcão CUMBRE VIEJA: um vulcão (com 2.426m de altura) localizado em pleno Oceano Atlântico, não sendo vizinho próximo de nenhuma falha entre placas tectónicas e tendo tido a sua última grande erupção no ano de 1971 (já lá vai meio século).
“Entre o início da noite deste domingo e a manhã desta segunda-feira, o Instituto Geográfico Nacional de Espanha registou mais de 40 sismos na ilha de La Palma, nas Canárias, onde o vulcão Cumbre Vieja está em erupção desde 19 de setembro.”
Desde o início da sua atividade eruptiva mantendo-se (na região) a atividade sísmica associada a este evento vulcânico (com sismos de epicentro entre 10Km/15Km de profundidade), com o vulcão projetando material vulcânico para a atmosfera (nuvens escuras de cinzas chegando a atingir os 4.500m de altitude) e simultaneamente lançando rios de lava incandescente pelo seu cone, descendo pelas vertentes do mesmo e sendo abastecido por outras fissuras até alcançar o mar.
Evolução da lava vulcânica em La Palma
(do cone do vulcão em direção ao mar)
Com a lava incandescente atingindo as águas do Oceano Atlântico no final da semana anterior, notando-se nesta madrugada (de domingo/3 para segunda-feira/4) um recrudescimento da atividade vulcânica e um aumento significativo da lava ejetada pelo Cumbre Vieja, levando desde já a uma derrocada parcial de um dos lados do topo do seu cone e a um aumento no volume da nova península de lava agora em construção.
“Entretanto, o Departamento de Segurança Nacional (DSN) avançou que a lava do vulcão Cumbre Vieja espalhou-se, até ao momento, por mais de 400 hectares. A corrente de lava que tem percorrido a ilha até chegar ao Oceano Atlântico, e que tem feito crescer a linha costeira, já acrescentou cerca de 29,7 hectares a La Palma.”
E se localmente as preocupações se dividem entre a destruição provocada essencialmente pela lava incandescente do vulcão destruindo tudo no seu caminho entre o mesmo e o mar ─ casas, explorações agrícolas, infraestruturas, etc. ─ e a poluição atmosférica provocada aquando do impacto lava/água-do-mar (devido ao choque de temperaturas, provocada pela grande amplitude térmica), já a outras distâncias as preocupações baseando-se na ação dos ventos podendo levar extensas nuvens escuras de cinzas vulcânicas a grande distância.
Lava incandescente proveniente do vulcão
(entrando em contacto com o oceano)
Tudo como consequência dos gases tóxicos emitidos para a atmosfera, ricos entre outros em dióxido de enxofre, um produto poluente e prejudicial para a nossa função respiratória: com a ação dos ventos alcançando regiões distantes, como e logo na 1º linha a costa marroquina e os Açores (proporcionando o aparecimento de chuvas ácidas) ─ por ação da lava e das cinzas (sendo injetados na atmosfera 6.000 a 9.000 toneladas de ácido sulfúrico/dia desde o início da erupção) ─ descartando-se para já cenários (mais extremos) como o do aparecimento de fluxos piroclásticos, de deslocamento de terras (colapsos relevantes no cone/vertentes vulcânicas) ou mesmo de tsunamis (por abatimentos à superfície ou subterrâneos).
“Cerca de mil prédios foram destruídos desde que a erupção começou e 6 mil pessoas tiveram de ser retiradas das suas casas.”
E a nível sismológico (nas últimas 24 horas e na região do Atlântico Norte) para além de se ter registado ontem (domingo 3 de outubro/à noite) um sismo de M2,7 nas Canárias (e a 10Km de profundidade), registando-se já hoje nos Açores (desde a madrugada de segunda-feira, 4) uma sequência de vários sismos com magnitudes entre M2,0 e M3,1. Com a Madeira tranquila.
(“texto/itálico”: Reuters/Lusa/Público/04.10.2021 ─ imagens: Maxar Technologies/space.com-emergency.copernicus.eu-José Maço/twitter.com)
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Poluição Luminosa ─ Desmentido (pelo menos um)
“Que em poluição luminosa as lâmpadas LED poluam menos,
que outras lâmpadas como as de descarga (vapor de sódio).”
A partir de dados recolhidos em Chelan County (um dos condados do estado de Washington, nos EUA) pelo grupo de trabalho liderado pela cientista Li-Wei Hung (do “Natural Sounds and Night Skies Division of the National Park Service”) ─ observando o céu noturno sobre esta região dos EUA, antes e depois da substituição da sua tradicional iluminação pública noturna (lâmpadas de descarga de vapor de sódio) por iluminação a LED’S ─ a conclusão, ao contrário do que se pensava e do que se afirmava repetidamente, do aumento da “poluição luminosa” (substituindo lâmpadas de descarga por Led’s).
Lâmpada de Descarga
Vs.
Lâmpada LED
Não desmentindo o facto da iluminação LED diminuir o consumo de eletricidade, sendo mais barata a sua utilização (e durabilidade, sendo menos poluente por exemplo que as lâmpadas utilizando mercúrio, como as fluorescentes, ainda em uso em muitos casos), sendo agora neste estudo desmentida a sua “menor poluição luminosa” (face às tradicionais lâmpadas de descarga, como as de vapor de sódio): com uma maior iluminação noturna (mais intensa/atingindo maior distância/penetração) dificultando-se ainda mais as “observações do céu” ─ entre estas as observações astronómicas como os da nossa Via Láctea ─ isto como se já não bastassem na perturbação dessas observações (noturnas), os comboios de Elan Musk (satélites Starlink) com as suas numerosas carruagens (centenas, que serão milhares), atravessando por vezes em linhas paralelas o céu escuro, entrepondo-se entre nós (na superfície da Terra) e o Espaço.
(imagem: universetoday.com)
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Pegada-Carbónica ─ “It’s Raining Cats and Dogs”
Entregue a nossa Civilização a certos “bichos” (pelos seus atos e conhecendo os bichos, aparentemente), unicamente orientados para parasitarem o Homem (para estes “bichos”, sendo esmagadoramente inferiores) e de momento com um outro, mas mais bicho (o coronavírus e seus descendentes) querendo-nos igualmente quebrar (reduzindo-nos a escravos),
It´s Raining Cats and Dogs
Só faltando mesmo o regresso do clero-ideológico e das suas beatas-científicas (os intermediários), para nos tentarem asfixiar de novo com as suas intrusivas e alienantes (e oficiais) ─ castrando a nossa Imaginação e desse modo distorcendo a Realidade, tornando-a incompleta ─ “Teorias da Estupidez”:
Servindo-se de informações fornecidas (entre os diferentes níveis, da nossa Pirâmide- Virtual) por jovens e prometedores “eunucos”, nem sendo eruditos nem leigos, apenas imagens de sujeitos tornados objetos e integrados.
Como vanguarda dessa luta tendo que mencionar ─ sendo óbvio ─ o papel dos EUA, depois da queda do Anjo-Mau (TRUMP) sendo agora governado pelo outro lado (da moeda), mas agora e como única alternativa (necessária) sendo denominado o Anjo-Bom (BIDEN):
Tal como com o seu antecessor, com os seus fiéis seguidores ─ muitos deles fanáticos e aproveitando para tentar impor (expondo-o), o seu mais irracional extremismo ─ e sendo necessário a admitirem tudo (seja o seu valor lógico 0/Falso ou 1/Verdade que importa, havendo solução para tudo, até mesmo para o erro).
Podendo-se estender (porque não) do irracional ao racional e passando até pelo “bicho” (aquela coisa entre o Homem e os outros animais):
Do porco e da vaca, passando-se para cães e gatos e podendo-se por semelhança e associação (e evolução mental/senil de uma espécie em decadência/extinção), terminar nos nossos bebés.
Com um ex-Liberal britânico antes combatendo as ideias radicais Trabalhistas (início dos anos 2000) mas agora (2021 e abandonada a política) sendo mais radical como ativista ambiental (Donnachadh McCarthy),
Numa recente entrevista (sobre a Preservação Ambiental/Alterações Climáticas) e talvez por tantas vezes ser mencionada a poluição provocada pelas grandes quintas (industriais) de criação de porcos e de vacas para abate e para consumo ─ pelo seu extremamente poluidor cocó ─ a mencionar agora os “cães e os gatos” igualmente como grandes contribuidores e responsáveis para o aumento significativo da nossa “pegada-carbónica”:
Pegada-Carbónica
Depois de termos de eliminar as bifanas (nacionais) e os hambúrgueres (estrangeiros), tendo-se agora de nos vermos livres dos nossos animais domésticos, de estimação, companheiros e complementos, no fundo (racionais/irracionais) dos animais como nós ─ utilizando a pratica do nazi contra o judeu, não querendo propriamente descobrir a causa (da poluição, podendo ser um entrave) mas o efeito (ao escolher-se um culpado, abrindo o caminho sem o fechar) ─ e aplicando agora o método a estes (cães e gatos) podendo-se de seguida aplicar aos mais próximos ─ lembrando-nos da quantidade de cocós, de produtos químicos e de fraldas, envolvendo todo o processo de criação (desde bebés) de uma criança.
Quando os estudos científicos, debruçando-se sobre este tema ─ da “pegada-carbónica” incluindo “cães e gatos” ─ e conhecendo-se o total global de emissões de dióxido de carbono por ano ─ uns 36/37 biliões de toneladas em 2018 (mais duas em 2020) ─ com estes “cães e gatos carbonizados” a contribuírem no total com uns 0,17% para a dita “pegada-carbónica”:
E até gostando de viver e partilhar (com os humanos) as cidades e territórios circundantes (até nos ajudando a manter o equilíbrio ambiental, ao livrar-nos de certas pregas), convivendo atualmente por adotados pelo Homem uns 800 milhões desses animais, cães e gatos ─ um cão/gato por cada dez pessoas, só nos EUA (na média) mais de 3 milhões.
E em vez de falarmos de todos os outros animais como sendo os culpados ─ comendo-os ou não ─ porque não procurarmos em nós próprios o motivo (a razão, a justificação) para tal, olhando como principal responsável para a “pegada carbónica”, para o Aquecimento Global e para as Alterações Climáticas a espécie dominante (capaz de o fazer) o Homem.
Até por respeito às nossas “crias” (e todos os seus ascendentes), os suspeitos (do costume, da Carbonização) que se seguem.
(sobre notícia de: Tara Reade/rt.com ─ imagens: flickr.com/dailyliberal.com.au)
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Espaço ─ Observação e Poluição
Um destes dias aproveitando o céu limpo e sem luar para testar o meu novo telescópio, ao apontá-lo aleatoriamente para o céu em busca de coordenadas (por inexperiente) sendo de imediato surpreendido por um conjunto de luzes brilhantes, coloridas e cintilantes, mesmo muito estranhas. E focando melhor a imagem com este instrumento ótico (podendo-o fazer ao pormenor), caindo rápido de espanto ao ver o que diante de mim se me apresentava: num placard publicitário e ao lado de Starman, a imagem de Elon Musk convidando-nos para Marte.
Rasto natural das estrelas
Demonstrando a partir de pequenos sinais (menores, pela distância) não estarem minimamente interessados com o futuro de 8 biliões de pessoas (o nº para o qual caminhamos, hoje), depois de maltratarem a terra, depois de saquearem o mar, depois de envenenarem o ar e depois de poluírem com uma segunda camada tudo isto (c/ pesticidas, plásticos, aerossóis, etc.), não havendo de momento mais nada por cá com elevado potencial para explorar e produzir (daí se obtendo a mais-valia) e estando o mercado interno meio-fechado (todo o nosso Ecossistema terrestre) devido ao, entre outros fatores, aparecimento da Pandemia Covid-19, mantendo-se o ritmo intensivo de algumas corporações aeroespaciais privadas no lançamento de novos satélites, colocando-os a todos (com diferentes missões e a maior ou menor distância) em órbita da Terra: e assim depois de contaminar todo o ecossistema terrestre, virando-se para a sua fronteira exterior ─ o Espaço que rodeia a Terra (dos 400Km da ISS, aos 35.000Km ou mais dos satélites de órbita alta) ─ e conseguindo vislumbrar aí a seguinte e grande oportunidade de negócio, enviando para lá um nº desmedido e crescente de satélites, preenchendo os céus, cumprindo a sua missão, sendo descontinuados e por lá continuando por tempo indeterminado, “poluindo sem controlo, sem limite e sem castigo”, como já o tinham feito por cá (com sucesso para eles, não tanto para nós).
Rasto de satélites artificiais
Uma noite olhando-se pelo telescópio ou mesmo a olho nu, podendo-se por momentos pensar estar-se a ver o Pai Natal no seu famoso trenó comandado pela rena Rodolfo, mas nem sequer se estando na quadra festiva respetiva, tendo tal episódio que ter outra explicação (lógica, credível) e tendo-a, sendo tão simples a previsão das consequências com tão intenso impacto, já que da “poluição visual” (ao olhar para o céu noturno vendo o “comboio-iluminado” passar) muito rapidamente se podendo passar ao impacto e à “poluição total”: com uma lixeira de sucata (esta sendo dinâmica) em movimento e circulando em torno da Terra, interpondo-se indevidamente entre Nós e as Estrelas. Segundo a SSN (uma rede de vigilância norte-americana controlando os satélites e outros objetos/fragmentos no presente em órbita do nosso planeta) com o nº de objetos orbitando a Terra (feitos pelo homem e com mais de 10cm) e até agora detetados (1957/2021) tendo ultrapassado os 24.500 (num período de mais de 60 anos), desses alguns deles tendo-se desintegrado/entrado na atmosfera, mas com ainda uns 8.000 andando por lá meio-perdidos (mas ainda em órbita) e apenas uns 3.500 totalmente operacionais. Agora imaginem as diversas corporações (como por ex. a Amazon e a OneWeb) a imitarem a “SpaceX's Starlink” e a colocarem à volta da Terra, mais milhares e milhares de satélites: só a SpaceX com os seus satélites Starlink já tendo 1200 no ativo e 42.000 previstos! Poluição e desastre total (o que já esteve quase a acontecer) ─ ainda há uns dias atrás e assistindo-se ao vivo à transmissão da SpaceX, com um bocado de sucata-espacial por pouco não atingindo a cápsula espacial Dragon, com 4 astronautas a bordo e com destino à ISS.
(imagens: Shutterstock e Andreas Möller em livescience.com)
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Espaço, Oceanos e Atmosfera ─ Plástico e Poluição
Já tendo tocado a Lua (a mais de 384.000 Km da Terra) e prevendo dentro de alguns anos tocar Marte (hoje perto dos 289.500.000Km da Terra), o Homem já no decorrer do ano 2021 ainda é incapaz de tocar as profundezas dos oceanos: sabendo-se que o local no presente (e conhecido) com maior profundidade ─ a Depressão Challenger localizada nas profundezas do Oceano Pacífico (Fossa das Marianas) a 300Km a sudoeste de Guam ─ se fica (modestamente) nem pelos 11Km (11.994 metros).
O ar que respiramos (incorporando-o, fazendo parte do nosso corpo)
a ser constantemente invadido por um nº crescente de partículas de plástico
Dispondo de toda uma tecnologia avançada e revolucionária criada pelo desenvolvimento científico e pela extraordinária capacidade da mente humana, mas que talvez pela conclusão de que tudo isto um dia terá um fim e dada a exploração desenfreada até agora levada a cabo (no nosso planeta) ─ destruindo a Natureza e transformando-a em matéria-prima, apenas na busca do lucro ─ não tendo qualquer hipótese de recuperação e como tal, orientando o foco futuro de investimento não para o interior (p/ a Terra) mas em direção ao exterior (p/ o Espaço).
Dessa forma e como consequência, em vez de tentarmos resolver os problemas internos ─ como é o caso da poluição em terra, atmosférica e oceânica ─ virando-nos para o Espaço profundo e ainda bastante desconhecido (e extremamente perigoso, até pela distância), chegando mesmo a procurar outras Terras alternativas a muitos e muitos anos-luz de distância da Terra, sendo completamente incessíveis para o Homem: dando prioridade à colocação do Homem na Lua (de novo, já lá vão mais de 50 anos) e até em Marte e descurando a observação do que comemos/bebemos e respiramos, o básico, para não termos no futuro problemas sobretudo de Saúde.
Uma tecnologia capaz de nos lançar em ambientes distantes e hostis
no entanto não atingindo na Terra uns míseros 11Km de profundidade
E aí, depois da poluição da terra e do mar, chamando-nos à atenção a poluição atmosférica e nela de um outro (grande) problema adicional ─ a proliferação dos plásticos em pequeníssimas partículas no ar que todos os dias respiramos: e se antes afirmávamos que “somos o que comemos” agora também podemos acrescentar que também “somos o que respiramos”. Se pelo lado da Exploração Espacial os recursos financeiros parecem ser imensos, envolvendo não só as agências espaciais do estado como até as da iniciativa privada (veja-se o caso dos EUA, com os privados como a SpaceX a utilizarem verbas do estado ─ em biliões de dólares ─ anteriormente destinadas para a NASA), não sendo pelas verbas dispensadas à preservação do nosso Ecossistema e nele incluindo os humanos (uma miséria, se comparada), que os Estados irão à falência: por exemplo em terra, no mar e no ar “controlando os plásticos”.
Segundo um estudo da NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, norte-americana) com milhares de toneladas de micro plástico circulando na atmosfera, fazendo diariamente parte (a cada microssegundo que passa) do ar que todos nós respiramos: plástico entrando já na nossa cadeia alimentar, até nas garrafas de água que consumimos vindos da própria cápsula (de plástico, ao rodar/abrir largando igualmente partículas para o eu interior). E respirando-se agora um “ar plastificado” tendo-se forçosamente de esperar, consequências negativas (para a saúde) ─ como se já não bastasse até pela camada (protetora) de ozono, o mal provocado pelos aerossóis: destruindo essa camada (daí o aparecimento de “buracos”, felizmente e para já, recuperando) tendo como uma das suas importantíssimas funções a de proteger a Vida da ação dos raios ultravioleta. E passando por ela todos os raios/radiações esterilizando o planeta.
(imagens: livescience.com ─ universetoday.com)
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Tedros, Covid-19 e Poluição
Mais uma vez com o Secretário-Geral da OMS/WHO (o etíope Tedros A. Ghebreyesus) a alertar-nos do facto de “o nº de infeções a nível global ter atingido um novo máximo na semana passada”, refletindo-se na evolução do nº de óbitos registados desde o início desta Pandemia (de Covid-19): “Foram precisos nove meses para atingir um milhão de mortes, quatro meses para dois milhões e três meses para atingir três milhões.” (Tedros/24.sapo.pt)
Albufeira ─ Praia da Galé ─ Polinização
(03.04.2021)
Informando ainda de alguma variação nas faixas etárias mais atingidas pelo coronavírus SARS CoV-2, agora ─ quando antes eram sobretudo os mais idosos ─ com as pessoas mais novas sobretudo na faixa dos 35/59 anos a contraírem mais rapidamente a Covid-19 e a necessitarem de ser hospitalizadas. Mas (cumpram todos os seus deveres e obrigações) deixando apesar de tudo uma mensagem de conforte e de esperança: “Temos os instrumentos para controlar esta pandemia numa questão de meses, se os aplicarmos de forma consistente e equitativa” (Tedros/24.sapo.pt). E que certamente esta Pandemia irá regredir.
Albufeira ─ Praia da Galé ─ Surfista
(31.03.2021)
Aproveitando ainda para falar do clima e de como a poluição diminui desde a eclosão desta Pandemia, devendo tal acontecimento levar-nos a pensar e a refletir muito e profundamente sobre qual a razão para a ocorrência “inesperada” de tal fenómeno: no fundo aproveitando a crise sanitária para (tendo óbvia ligação) se lançar e nos envolver na crise climática e no tema da poluição ─ quando até nestes tempos de Pandemia (já com mais de um ano de duração e 3 milhões de mortes) os golfinhos e passarinhos regressaram.
(dados: 24.sapo.pt ─ imagens: Produções Anormais)
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Lixo Espacial
“Com imensas lixeiras espalhadas um pouco por todo o planeta
e ainda com uma outra (como que a coroá-lo) a rodeá-lo.”
Atingidos à superfície do planeta Terra por uma doença tendo certamente algo a ver com a poluição do seu Ecossistema ─ a doença COVID-19 caudada pelo vírus SARS-CoV-2 e agindo internamente ─ sendo atualmente e cada vez mais atingidos por um outro mal vindo dos céus e igualmente contribuindo para essa mesma poluição, tendo como remetente as proximidades do espaço exterior e como destinatário o meio ambiente que nos rodeia (aéreo, marítimo e terrestres): o lixo espacial.
Lixo Espacial em volta da Terra
(hoje com uns 2.000 satélites, amanhã com uns 14.000)
Depois dos mais de 2 milhares de satélites colocados durante mais de 60 anos (por agências governamentais) em órbita mais ou menos afastadas da Terra, eis que uma agência espacial privada (a Space X) depois de já ter lançado umas dezenas prepara-se para lançar mais uns milhares: enchendo e poluindo visualmente o céu noturno, com longos comboios de STARLINK’S (os satélites de Elon Musk). |
E se cá por baixo nos concentramos na atual pandemia tendo já atingido 4,4 milhões e vitimado umas 400 mil pessoas ─ com o confinamento forçado por outro lado tendo diminuído drasticamente a poluição ambiental ─ teremos forçosamente de nos começar igualmente a preocupar, agora que estamos rodeados de mais de 2.200 satélites artificiais a orbitarem na nossa proximidade a Terra ─ o pioneiro pequeno sendo o SPUTNIK, o grande icónico sendo a ISS ─ com muitos mais que já aí vêm a caminho: como os da SPACE X.
Destroços de um foguetão caídos na Terra
(caso do Longa Marcha chinês podendo ter caído na Costa do Marfim)
Com os satélites apesar de todos os benefícios (para a humanidade) que consigo possam transportar (os de Elon Musk numa luta de supremacia no controlo da Internet entre os norte-americanos e os chineses, estes últimos com a tecnologia G5), mais cedo ou mais tarde avariando-se, danificando-se ou sendo por qualquer motivo descontinuados, e abandonados acabando por cair podendo atingir algo ou alguém. |
E até pela aplicação da por todos conhecida e experienciada Lei da Gravidade ─ “sabendo-se que tudo o que sobe desce” ─ ficando-se com a certeza até pelo sucedido antes com outros objetos, que um dia todos eles entretanto colocados em órbita inevitavelmente decairão, entrando na atmosfera, incinerando-se e acabando por impactar com a superfície terrestre: desde os mais pequenos satélites até à Estação Espacial Internacional (ISS). E caindo podendo atingir algo na sua viagem aérea ─ no ar, no mar ou até no solo ─ muito desse espaço podendo ser território habitado, podendo provocar danos materiais e/ou vítimas humanas.
(imagens: Johan Swanepoel/Shuttertock/theconversation.com
e Aminata24/Jonathan McDowell/Twitter/room.eu)