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O Assessor Bem-Educado

Terça-feira, 04.03.14

“Com este Governo governar é fácil: dá-se porrada e de seguida pede-se desculpa. E não é que nós aceitamos? Pudera: é que se não aceitássemos – e ao contrário daqueles oportunistas que dizem que a culpa é nossa, também nos agredindo – ainda levávamos mais”

 

Como afastar um repórter desobediente e desconhecedor do respeito devido à hierarquia política, de exercer a sua profissão num local público:

 

1.º Avisa-se oralmente o prevaricador para que desapareça dali;

2.º Nada sucedendo passa-se logo à opção física: pé para trás, pé para a frente, impacto;

3.º Pedido de desculpa imediato do agressor, para desarmar completamente o prevaricador.

 

          

Pé para trás, pé para a frente, impacto

 

Como curiosidade a acção pedagógica levada a cabo pelo assessor sobre o prevaricador acabou em bem, com o assessor/agressor a pedir desculpa ao repórter/prevaricador: como conhecidos que eram assim continuaram, acabando o agredido por arquivar o pontapé e salvar a face do assessor – que aliás só pretendia proteger o regresso dum ilustre PSD e seu superior hierárquico, nos últimos tempos exilado no Brasil.

 

E agora de regresso a casa do amigo (que também já fora sua) que ajudou a subir na vida – e sem a ajuda do qual, nunca mais se safará.

 

Nem no Carnaval tiram as máscaras!

 

(imagens – CM)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:49

Nascer do Sol

Quarta-feira, 24.04.13

A Terra existirá enquanto nós existirmos. E só preservando a nossa espécie da extinção, preservaremos o equilíbrio natural existente e o movimento transformativo a ele associado. Nem todas as percepções são sensoriais, algumas advindo da história através da nossa memória – um dos nossos mais elevados estados de alma. Daí o colectar ser um procedimento activo de quem quer guardar e recordar um momento do espaço, para mais tarde o reviver. Ou não será o mundo infinito e com alternativas sem fim?

 

USA

 

Sem o Homem o Universo não existe, por negação do infinito e falta de alguém que dele usufrua. De que vale um mundo sem vida ou um berço sem uma criança? Jamais o objectivo disciplinador poderá superar o subjectivo caótico: podemos dar um pontapé numa pedra numa determinada direcção e no entanto o seu trajecto poderá colidir com o nosso e levar-nos até à morte. Apesar da esperança poder já estar perdida para sempre, ainda nos restam os poucos sonhos livres que pululam inconscientemente o nosso cérebro, atravessando-o em múltiplas cavalgadas fantásticas leves como o vento e percorrendo alegremente compartimentos ainda desconhecidos e protegidos pela escuridão.

 

(imagem – nationalgeographic.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:01