Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


População da Terra − Estabilizar Sem Eliminar

Sexta-feira, 08.11.19

Stabilising the global population is not a solution

to the climate emergency

– but we should do it anyway.

(07.11.2019/theconversation.com)

 

file-20191106-12470-1xuw1c8.jpg

C/ o aumento imparável dos 7,5 biliões de população atual e global

Ao tornar-nos excedentes a tentação de eliminar

 

E tudo partindo de um grupo de milhares de cientistas (aparentemente) preocupados com as Alterações Climáticas (e seu tão falado agravamento), propondo cinco ações imediatas e de emergência – segundo o artigo “The Conversation” com o último a ser algo controverso (fazendo-nos recordar cenários apocalíticos onde, face aos parcos recursos existentes, se assiste à redução drástica e obrigatória da população global):

 

(1º) Descarbonização (da Economia), (2º) despoluição, (3º) restauração (do Ecossistema), (4º) redução (do consumo de carne) e – a ação suscetível de várias interpretações e traduções, podendo ser mais ou menos extremas Estabilização da População Global”. Podendo-se para tal “tratar ou matar(rapidamente).

 

file-20191107-10919-4dza3v.png

Em menos de 30 anos c/ a população mundial a atingir os 10 biliões

Estabilizando lá para 2050 pelos 10 a 12 biliões

 

Entre outros pontos citados no mesmo artigo e partindo de dados do Programa Alimentar Mundial (WFP), com o referido programa a apontar para a existência de mais de 800 milhões de pessoas (num total ultrapassando os 7500 milhões) em “risco de morrer de fome (cerca de 10%) − colocando-se então a questão, nada se fazendo de eficaz, de como será daqui a uns anos (uns 30) quando a Terra estiver pelos 10.000 milhões (10 biliões de pessoas).

 

E para além disso nem sequer se podendo afirmar “ser a quantidade (demografia) a maior causa de todos os males”, ou seja, as regiões mais populosas (e mais pobres, com 50% poluindo 10%) – como do Degelo dos Polos e das Alterações Climáticas – quando são aqueles (os mais ricos) que declaram “melhor qualidade de vida tendo como seu único objetivo o bem da população (em geral) – 10% poluindo 50% (com CO₂) que mais contribuem para a nossa Carbonização:

 

file-20191107-10952-6i17vz.jpg

Com os Mais Ricos (10%) a poluírem quase 50%

E com os Mais Pobres (50%) a ficarem-se pelos 10% de poluição

 

Os autodenominados “Descarbonizados”, mas na realidade devendo ser declarados como, os “Calcinados”.

 

Assim se concluindo que: “While women’s education and universal access to family planning around the world would undoubtedly help stabilise population and bring major benefits, they are not a global solution to the problems of climate change. The roles of urbanisation, wealth distribution and consumption patterns are much more important to understand and control greenhouse gas emissions. We cannot use population as a way of blaming the world’s poor for the climate crisis (The Conversation). Ou seja e para já, no “não abate”.

 

[Theconversation.com/stabilising-the-global-population-is-not-a-solution-to-the-climate-emergency-but-we-should-do-it-anyway-126446]

 

(imagens: Volodymyr Goinyk/Shutterstock, United Nations, CC BY-SA e Oxfam em theconversation.com)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:26

História de uma Terra

Sexta-feira, 23.01.15

Villa Epecuén was a tourist village that was located in the Buenos Aires Province, Argentina. Now abandoned, its ruins are found on the eastern shore of the Laguna Epecuén, about 7 kilometres north of the city of Carhué. (Wikipedia)

 

ve01.jpg

Antes e depois

 

Num local perdido do nosso planeta Terra, o dia a dia da sua população continuava desde há dezenas de anos inalterada, empobrecida e sem grandes perspectivas de futuro. Até que um dia alguém, talvez com o pretexto de melhoria das condições das explorações agrícolas e dos seus trabalhadores, resolveu construir uma barragem. A nascente o nível da água subiu (suportada pela barragem) inundando diversos terrenos à sua volta, enquanto que a poente o poder exercido no seu caudal pela presença da mesma, permitiu uma irrigação controlada de toda essa região e até a melhoria ou a construção de outras importantes estruturas adjacentes. Desse modo a modesta localidade surgida há quase de cem anos, acabou finalmente por dar o seu grande salto em direcção ao progresso: por volta dos anos setenta (aproximadamente cinquenta anos após o seu aparecimento) e aproveitando a presença nas suas margens de uma grande e tranquila extensão de água (um lago interior também alimentado pela barragem), ali foram construídas algumas estruturas de apoio à sua nova actividade comercial, agora na área do turismo. Acessível por via ferroviária e procurada pelas propriedades terapêuticas da sua água (salgada), a localidade chegou a atingir a cifra de 1.500 habitantes e a capacidade de acolher mais de 5.000 turistas. E até ao dia 6 de Novembro de 1985 tudo decorreu como era habitual.

 

Voltemos de novo à barragem. Como muitas vezes acontece, quando um projecto é terminado, um pouco mais tarde é esquecido. E então se houver outro engodo, é como se nunca tivesse existido. Aqui tratou-se de um caso semelhante: após a conclusão da sua construção, a manutenção nela realizada ao longo do tempo foi considerada inapropriada senão mesmo negligente, terminando esse factor por originar um incidente de enormes proporções. A barragem rebentou acabando por inundar toda a região situada a poente: a localidade acabou por ficar debaixo de dois metros de água, forçando os seus 1.500 residentes habituais a abandonarem-na e deixando atrás de si as suas casas, os seus negócios e a sua vida. Meia dúzia de anos depois a localidade encontrava-se submersa sob dez metros de água. Ninguém ficou para trás. No entanto há cinco anos atrás a situação começou a reverter-se: devido ao fenómeno global associado às alterações climáticas que se tem vindo a verificar nestes últimos anos um pouco por todo o mundo e no caso particular da nossa localidade à existência nas últimas duas décadas de pouca precipitação levando o lago a secar, a localidade começou a surgir de novo reerguendo-se das águas. Da localidade nada restou, senão os destroços daquilo que antes acolhera, a vida e o sonho de muitos. Hoje podemos no entanto afirmar que pelo menos um dos seus anteriores habitantes já regressou e talvez para recordar o seu passado, lá vá dando umas voltas de bicicleta pelas ruas desertas da sua terra.

 

(após leitura de artigo de Green Savers sobre Villa Epecuén)

 

(imagem – Web)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 02:39

Planeta Terra - População Zero

Sexta-feira, 02.09.11

1 Ano depois da extinção 

 Autoestrada - Los Angeles

 

10 Anos depois da extinção

 Incêndios - Los Angeles

 

15 Anos depois da extinção

 SS-Missouri

 

100 Anos depois da extinção

 Comboio - Chicago

 

200 Anos depois da extinção

Edifícios - Texas

 

(history.com – life after people)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:13