ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
13º Estado de Emergência (17/03 a 31/03)
Num dia (10/03) em que Portugal regista “apenas” +22 óbitos (nº que nos assustava durante a 1ª vaga) e +642 infetados, com a generalidade dos parâmetros (Covid-19) a descer. Hoje sem medo … extremamente necessitados, desesperados.
Com os gritos vindos de fora tornando-se ultimamente cada vez mais insuportáveis e com a população portuguesa face ao espetáculo proporcionado apresentando-se cada vez mais confusa ─ tudo obra dos média, trabalhando e sendo pagos pelos primeiros, para “orientar” os segundos ─ face ao desnorte dos segundos (sai/fica, abre/fecha, isto porque sim/isto porque não, a subir/a descer, cura/mata) e ao oportunismo (bom/mau) dos primeiros (estando de pantanas e/ou podendo lucrar com a situação), o Presidente (seja qual for a sua razão ou motivo) propõe hoje ao Parlamento (sessão a realizar a 11/03) para entrar em vigor na próxima quarta-feira (17/03) a “13ª Renovação do Estado de Emergência”: tendo agora de ser votado e aprovado em Parlamento (12/10), ao mesmo tempo que o Governo apresenta o seu Plano de Desconfinamento ─ o tal “célebre” plano que dizem que existe, mas que falta e que o 1ª Ministro agora solidificados os seus conhecimentos sobre a situação, promete daqui em diante e solenemente consolidar. Indo em frente (por duas semanas/catorze dias) entrando em vigor a 17 de março e concluindo-se a 31 de março. Um Estado de Emergência muito semelhante ao anterior (como diz o Presidente “para acautelar os passos a dar no futuro próximo”), com as diferenças a serem mais notadas ─ e sentidas (o vírus andará sempre por aí) ─ a apontarem na direção da reabertura de creches/infantários e do retorno na restauração/outras áreas do que um dia se poderá tornar num símbolo icónico desta era e evento, o “postigo”. Acompanhado por campanhas intensas de testagens e vacinações. Pelo que até à Páscoa nada mais se alterará restando-se apenas saber o que se passará a partir de 1 de abril (fim deste 13º estado de emergência): até lá é calar ou em alternativa gritar ─ mas eu prefiro sendo do contra, antes de agir, pensar mais um pouco. Esperando que o 1º de abril não seja o “Dia da Mentira”, já que a comemoração da Páscoa (ainda se lembram do Natal?) é a 4 de abril.
(imagem: ovilaverdense.pt)