ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Covid-19 − 1ª Vítima em Portugal
Numa caminhada iniciada no início deste ano (janeiro) levando no presente (março) e globalmente ao alastramento de um novo surto epidémico (coronavírus Covid-19)
− Oficialmente já declarada pela WHO, como uma PANDEMIA –
Confirmando-se que a primeira vítima do Covid-19 em Portugal
era mesmo um amigo de Jesus
De momento (já com mais de dois meses de viagem) com os números a apontarem para mais de 180.000 infetados, mais de 7.000 vítimas mortais (taxa de mortalidade = 3,9%) e mais de 78.000 recuperados (taxa de recuperação = 42,9%), eis que Portugal (numa tabela global de infetados e de vítimas mortais, num 22º lugar virtual) ao 4º dia de Estado de Alerta (considerando sexta-feira 13, o dia em que foi declarado) e com 331 pessoas infetadas, declara oficialmente a sua 1ª vítima mortal: um indivíduo do sexo masculino integrando o grupo etário de maior risco (80 anos de idade e já com problemas respiratórios graves), por acaso o amigo de Jorge Jesus (o treinador português da equipa de futebol brasileira Flamengo). E assim para lá dos 331 infetados e 1 vítima mortal (taxa de mortalidade = 0,3%) − mais 86 casos relativamente ao dia anterior, mantendo o crescimento da exponencial – e dos 3 doentes entretanto recuperados (taxa de recuperação = 0,9%), mantendo-se ainda ativos 327 casos (98,8%) 18 deles em estado grave/crítico (5,5%). E na distribuição pelo país (Continente, Açores e Madeira) dos casos de infeção por Covid-19, com Lisboa a registar 142 casos, o Porto 138, Coimbra 31, Faro 13 e os Açores 1 − ainda sem casos no Alentejo e na Madeira.
Síntomas visíveis da possível presença, contágio e infeção
do novo coronavírus Covid-19
Globalmente com os números de novos casos na China (+36 novos casos) e na Coreia do Sul (+74 casos novos) a continuarem a descer indicando já terem ultrapassado o seu pico máximo de contágio/infeção, com um cenário completamente oposto verificando-se na Europa com o novo epicentro da ação do Covid-19 (deslocando-se da China) agora em Itália: com os seus 27.980 casos (de um dia para o outro − 15 para 16 − aparecendo mais de 3 mil casos), 2.518 vítimas mortais (taxa de mortalidade = 9%) e ainda nos ainda ativos 1.851 pessoas em estado grave/crítico. E a partir daí alastrando por toda a Europa e apanhando no seu caminho imparável e entre outros (e mais duramente):
Nº | País | Infetados | Vítimas Mortais | Estado (grave/crítico) |
1º | China | 80.880 | 3.213 | 3.226 |
2º | Itália | 27.980 | 2.158 | 1.851 |
3º | Irão | 14.991 | 853 | 0 |
4º | Espanha | 9.682 | 342 | 272 |
5º | França | 6.633 | 148 | 400 |
6º | EUA | 4.547 | 85 | 12 |
7º | Coreia do Sul | 8.236 | 75 | 59 |
8º | Reino Unido | 1.543 | 55 | 20 |
9º | Japão | 895 | 27 | 41 |
10º | Holanda | 1.413 | 24 | 45 |
22º | Portugal | 331 | 1 | 18 |
(163 países) | Total Global | 181.917 | 7.139 | 6,162 |
(16.03.2020)
E entre os países da Europa com cidadãos infetados − mas ainda sem vítimas mortais − destacando-se (por mais conhecido, mais perto de nós) Chipre (46), Turquia (47), Croácia (57), Eslováquia (72) e Rússia (93). Casos opostos estando-se a registar noutros países para além do Irão (asfixiado e isolado por sansões, unilateralmente impostas pelos EUA e aceites pela Europa), sendo de destacar (até pela sua responsabilidade pertencendo estes ao quadrante mais desenvolvido deste planeta, o Hemisfério Norte Ocidental) o Reino Unido, o Brasil e os EUA: por coincidência cada um desses países com o seu respetivo TRUMP.
CDC Coronavirus disease 2019 (COVID-19) Prevention tips |
Avoiding close contact with sick individuals; frequently washing hands with soap and water; not touching the eyes, nose, or mouth with unwashed hands; and practicing good respiratory hygiene. |
E colocando de lado a experiência particular e distinta escolhida pelas autoridades britânicas sob a liderança de Boris Johnson (a réplica de TRUMP, o Trump Europeu) − para combaterem à sua maneira o surto epidémico e mortal do novo coronavírus Covid-19 (colocando os velhos em casa, deixando os mais novos para o vírus, criando novas proteções e assim, tentando deitar abaixo o pico máximo, estendendo-o mais no tempo e evitando desse modo, o caos e ainda mais mortes) – que poderá ter sucesso ou até sair bastante caro (caso por exemplo o número de ventiladores não cheguem), sendo verdadeiramente dramático até pela irresponsabilidade e incompetência (criminosa) o que se tem passado na América − do TRUMP original − e na América de Bolsonaro (a réplica de TRUMP, o Trump Sul-Americano): negando e pelo meio insultando e acusando e somente quando sem alternativa, colocado entre a espada e a parede (o seu lugar, o seu cargo, a sua vida) vendo e (não sendo tarde de mais) finalmente, rodeando-se de choradinhos e promessas (não vá o diabo-político tecê-las), atuando.
(dados: anmsp.pt e worldometers.info
– imagens: MadreMedia/24.sapo.pt e ercare24.com)
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VORTEX USA
O vórtice desta tempestade em vez de rodopiar como é seu hábito sobre a superfície gelada do pólo norte, resolveu neste início de um novo ano deslocar-se mais para sul e assentar arraiais sobre o continente norte-americano, atingindo meteorologicamente o Canadá e os USA. Nos USA – entre os estados do norte e os estados do sul – atingiram-se amplitudes térmicas máximas na ordem dos 40°C.
Temperaturas do ar registadas nos USA na primeira segunda-feira do ano de 2014
Tendo entretanto estacionado por tempo ainda indeterminado sobre território norte-americano, este vórtice tem provocado o aparecimento de temperaturas extremamente baixas para o momento da estação, prejudicando o quotidiano das populações locais e o normal funcionamento de muitas das estruturas básicas do governo e do sector privado. Tal como já anteriormente aconteceu com a mudança de localização do centro do anti-ciclone dos Açores – que se deslocou mais para norte – eis que agora é este VORTEX a contrariar a normalidade deslocando-se para sul.
No nosso país tal como em toda a costa europeia atlântica e mesmo mediterrânica, as consequências da deslocação para sul do vórtice desta tempestade assente em território norte-americano, já provocou um fenómeno bem visível e originado em pleno oceano Atlântico: a Onda Gigante.
(imagem – livescience.com)