ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Felizmente Vejo a Cores e para já sem Fim à Vista
[Apesar do Preto & Branco relevar as Imperfeições e um dia nos Transformarmos sem tempo nem destino.]
Benjamin Netanyahu
Disavowed the idea of the Palestinians ever getting their own state
Israel is not a state of all its citizens
Israel is the state of Jewish people alone
(antiwar.com)
How has the Israel lobby further captured key nodes of U.S. government policymaking?
THE ISRAEL LOBBY & AMERICAN POLICY CONFERENCE 2019
March 22, 2019 at the National Press Club, Washington, DC
(iniciando-se quase que anonimamente dois dias antes da certa e amplamente publicitada reunião do Comité de Assuntos Políticos Israel-Americanos a AIPAC (grupo de lobby pró-israelita)
Num momento da História Mundial (supostamente liderada pelos EUA) em que tudo o que se passa ou se mexe (mesmo que aparentemente/senão mesmo estrategicamente) se resume a uma simples (interessada e unilateral/por decidida pelos escrivas do regime)
Análise a Preto & Branco:
– Desde a influência de Israel na política
(interna/externa)
e nas diversas Administrações norte-americanas;
(Republicanas ou Democratas);
− Até à situação crítica
(cercada, sancionada, congelada e asfixiada)
em que se encontra a Venezuela;
(citando apenas dois exemplos mencionados no site ANTIWAR/antiwar.com);
− E passando ainda
(e obviamente)
pelo clima político extremado que se verifica
(mais evidente desde Donald Trump se começou a impor surpreendentemente nas primárias de 2016, acabando posteriormente eleito como representante Republicano)
no interior dos próprios EUA
(de que a CNN e a FOX são excelentes exemplos dessa promoção-publicitária e extremamente intrusiva, resumindo tudo a Trumpistas e Antitrumpistas e propagandeando os seus patrocinadores sejam eles REP ou DEM)
colocando Uns de um lado e os Outros do outro lado do MURO
(que não o que separa os EUA do México, mas o que separa a Realidade/que nos cerca da Ficção/que nos impõe);
É interessante constatar que tudo o que nos é retratado apenas a Preto & Branco (logicamente depois de tratado), é-o (inevitavelmente e de modo a não pensarmos muito no assunto, já que Tempo é Dinheiro) após ser filtrado e de reduzida a sua (de todos/de tudo) palete de cores.
Não sendo algo que já não se esperasse (muitas vezes a Esperança Futura mata a Realidade Presente), mas que anteriormente não tendo sido notícia (reflexo) ou tempo de análise da mesma (não existindo suporte cultural e memória), posterior e dificilmente teriam eco quando tudo se tornasse irresolúvel:
Ponte fronteiriça Venezuela/Colômbia
Com os camiões de ajuda humanitária a serem incendiados (com cocktails Molotov e do lado colombiano da fronteira) por opositores internos (apoiantes de Guaidó) e externos (EUA e Colômbia à cabeça) ao regime de Maduro
Uma conclusão natural a que todos chegaremos (os mais de 7,5 biliões de pessoas habitando a Terra) vivendo num Mundo em que 1% (um deles sendo o Presidente da maior potência do Mundo, não um político/em risco de ser dispensado, mas um Milionário/o Dispensador) detêm um poder idêntico ao de 99%
− No decurso e na vigência do atual Império Norte-Americano, um regime suportado por Armas & Dólares –
Mas que espantosamente (pelo menos para os que ainda acreditam no Homem) e apesar da distribuição (desequilibrada) de todas as poderosas forças em presença, ainda consegue furar (a membrana orwelliana), expondo a realidade e se necessário a (sua/nossa) tradução.
Nos (1) EUA como poderia ser em (2) Israel ou na (3) Venezuela (no Afeganistão, no Iraque, na Líbia, na Síria, no Iémen, a curto-prazo no Irão) com os factos (após manipulação/reorientação) a ultrapassarem a realidade e a serem traduzidos, conforme a sua origem, os interesses da mesma e as cobaias a serem instrumentalizadas
- Impedido o Presidente de se impor internamente (perseguido implacavelmente pelos Media e agora pela Câmara dos Representantes) mantendo-se a sua política de pressão/intervenção sancionatória/agressiva (mesmo contra a opinião dos seus Aliados Ocidentais) sobre todas as áreas geográficas do globo terrestre onde o problema dos recursos energéticos (apropriação/exploração) se coloque – como é evidente com a questão iraquiana/no passado, venezuelana/no presente e iraniana/no futuro – mesmo que contra todas as promessas não intervencionistas (em princípio mais protecionistas) do novo Presidente Norte-Americano (desejando o regresso das tropas a casa, atuando nos diversos conflitos);
- Na confusão do panorama político norte-americano surgido das eleições intermédias de 2018 – com a Assembleia de Representantes virando de REP Para DEM, pressionando ainda mais Donald Trump (com todos os impeachments possíveis/impossíveis e imaginários) e com os novos contingentes Democratas a distribuírem-se desde o centro aos socialistas até à extrema-esquerda – com Israel a manter a sua presença e pressão e poder de persuasão (face a REP e a DEM): como entreposto prioritário (dos EUA) no Médio-Oriente, no presente em período eleitoral e a nível geográfico-estratégico protagonista e mesmo vital (no controlo de armas/energia);
- E já na Venezuela (maior reserva petrolífera do mundo) depois de anos e anos de cerco, de sansões, de congelamento de contas, de tentativas de intrusão, de ameaças de intervenção militar e de asfixia económico-financeira e social total (devido ao bloqueio ao país nem sequer se deixando aí chegar o básico em alimentação e medicamentos), com a história do Chile (e de toda a América Latina) a parecer querer repetir-se, com a eliminação de um regime − agora o Venezuelano (orientado no seu processo exatamente pelos mesmos golpistas externos de então) − para lá voltar a colocar os mesmos do antigo regime (que tanta miséria provocaram aos venezuelanos apropriando-se das receitas do petróleo) agora enquadrados por Guaidó (aqui o Agente-Provocador).
Mas sempre com a Rússia e a China à espreita do erguer do novo Império (e da Queda do Antigo), pelos indícios do oriente (cada vez mais evidentes para a própria Angela Merkel) o inevitável Império Chinês (nós por cá já tendo o Mexia).
(imagens: Gali Tibbon/Reuters e israellobbyandamericanpolicy.org − @USAenEspanol/Twitter.com)