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O Homem à Deriva, na Terra como no Espaço

Quinta-feira, 02.12.21

[E a China já reparou nisso, prestes como está de se tornar, a maior potência Espacial (ultrapassando os EUA e a Rússia).]

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Exploração Espacial

Ainda se questionando, a relação custo/beneficio.

 

Tendo claramente desacelerado o objetivo do cumprimento da garantia da nossa sobrevivência (o 1º objetivo de qualquer espécie), abandonando esperemos que temporariamente a Exploração e Conquista do Espaço (tal como os Navegadores portugueses fizeram com os Oceanos) ─ há quase meio século abandonando as viagens espaciais tripuladas (missões Apollo), argumentando então questões financeiras e custos em vidas humanas (o mesmo se podendo dizer para as Guerras, sucedendo-se, intermináveis) ─ o Homem no presente e a nível planetário vive num impasse evolutivo e coletivo (nem se sequer se organizando individualmente, como se já não tivesse tempo nem espaço, desde logo, um sinal), tendo obrigatoriamente mais cedo ou mais tarde de migrar (como nómada necessitando de movimento que é, para se sentir vivo) procurando o seu futuro noutros locais, que não na Terra: no entanto, com o progressivo deslocamento de grandes e aliciantes verbas (muitas oriundas do Orçamento Público) tradicionalmente atribuídas ao Espaço, das mãos de responsáveis do Estado para as mãos da Iniciativa Privada ─ naturalmente orientando o seu objetivo prioritariamente para o lucro (lógica de qualquer empresa) e tendo os EUA como grande exemplo, sendo até há tempos atrás, o incontestado Líder Espacial ─ com as pequenas missões dos EUA (mais de investigação e de menor custo) continuando na órbita da NASA, utilizando as suas sondas espaciais automáticas e dando um ou outro salto até à ISS e por outro lado com as grandes missões criando grandes expetativas e deixando-nos continuar a sonhar com Marte, os limites do Sistema Solar, as Viagens Interestelares e Intergalácticas e até com Outros Mundos Extraterrestres e Civilizados ─ o que infelizmente parece cada vez mais não se ir concretizar, tal a “feira das vaidades” entretanto montada e com os pretendentes sendo para já poucos (à frente SPACEX/Elon Musk e BLUE ORIGIN/Jeff Bezos), parecendo no entanto muitos mais, tais os conflitos gerados (entre si) ─ limitando-se para já e depois de nos prometerem “mundos & fundos” como o regresso à LUA (já lá estaríamos), a nossa ida a MARTE (já iriamos de alguma forma a caminho) e até as Viagens Interestelares (a partir da nossa colónia marciana), a umas voltinhas em torno do nosso planeta e a umas idas e vindas entre a Terra e a ISS, estando até projetado para um futuro próximo (a curto-prazo) um programa já mais profundo e ambicioso, a repetição da viagem Terra/Lua/Terra não se sabendo ainda se com direito ou não a uma alunagem. Ambas justificando a sua mesma opção, logo na altura em que acabavam de entrar no mercado/comércio do Espaço ─ afirmando anteriormente outras direções, para concretização desse investimento ─ adiando a efetiva exploração do Espaço e dedicando-se de imediato à exploração desse novo ramo “Turístico” (amanhã antes do Homem podendo ser a Mineração) pelo mesmo “imenso espaço” oferecido. E enquanto nos passeamos pelo cume do vulcão, bastando esperar pela erupção.

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Bio Robots

Sondas von Neumann, capazes de se auto-replicarem.

 

Sobre as outras potências espaciais tendo colocado artefactos seus e astronautas (diretamente, sem intermediários) no Espaço exterior (à Terra, no mínimo orbitando-a) e só se tendo conhecimento de três ─ EUA, Rússia e China ─ já tendo falado dos EUA e do assalto da Iniciativa Privada não só à área da Exploração Espacial, como a todos os outros sectores a ela ligados possibilitando outros acessos ─ como o dinheiro do Estado, a aeronáutica, os foguetões, o poderoso Complexo Industrial-Militar ─ restando o Bloco de Leste, a Rússia com a sua grande experiência (sendo pioneira no Espaço, com Iuri Gagarin) e a China com toda a sua força e capacidade inovadora (ou não fossem 1,4 biliões, % da população da Terra) tendo acabado de colocar em funcionamento a sua nova Estação Espacial (os outros partilhando a velhinha e perto de ser descontinuada ISS), para além das suas sondas e dos seus rovers lançados e já andando noutros mundos. Restando (portanto) para além dos chineses ou dos russos ─ e ainda dos europeus por parte da Agência Espacial Europeia/ESA ─ algum tipo de iniciativa privada talvez utilizando alguns recursos públicos, que possa de alguma forma diversificar este processo de seleção (de projetos) possibilitando opções alternativas às dos grandes grupos multinacionais (estatais ou privados) mais interessados no lucro (estático) do que no conhecimento (dinâmico). Procurando-se alternativas aos transportes tradicionais recorrendo aos motores de propulsão e às fontes de energia já existentes (combustíveis líquidos, energia solar, energia nuclear, propulsores iónicos, etc.), tendo sempre em consideração as nossas expetativas médias de vida (nem cem anos), limitando sempre a operacionalidade total da missão (conjunto nave/tripulantes), podendo durar muito mais e necessitando obrigatoriamente de um comando conjunto e repartido e com presença humana: para tal devendo-se tentar refletir sobre o território a percorrer, os possíveis rumos a tomar, as ofertas aleatórias que nos vão surgindo neste nosso percurso, umas vezes imaginado outras vezes demonstrado à distância (pelas sondas automáticas), para atento observando tudo e nada deixando escapar ─ desde aquilo que provavelmente esperaríamos ver, até aquilo de que suspeitávamos, mas não nos deixavam continuar a interiorizar/adquirir ─ encontrarmos pontos do Espaço podendo ser mais do que referências astronómico-geológicas dessa região (indicando-nos a sua idade, composição, densidade, expansão/retração, habitabilidade, etc.), podendo ser para além disso “portas de comunicação” instantâneas. Num momento estando-se aqui, sem se notar de repente, estando-se acolá, como se pertencêssemos ao “mundo-do-lavatório” (uma região-do-Espaço) e repentinamente fossemos envolvidos por um redemoinho vertiginoso e atirados em direção do ralo-de-escape (do buraco-negro), entrando nele e de imediato ─ saindo do outro lado ─ entrando perplexos (pelo inesperado) noutro mundo. Se pensarmos então (acreditando na sua existência e neste Universo Infinito, não acreditando sermos únicos) em seres vivos Extraterrestres, tendo-se que reconhecer que vindo eles frequentemente até cá (pelos vistos desde há muito tempo) e possivelmente de outras regiões do Espaço Interestelar (a mais próxima estrela estando a mais de 4 anos-luz de distância), certamente que fazendo as suas viagens noutras condições que não as nossas, limitados pelo tempo (nem 100 anos, não existindo para já um método eficaz de hibernação) e pela velocidade (quando muito conseguindo-se, uns 10% da velocidade da luz).

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Xenobots

Os robots Pac-Man reproduzindo-se a solo.

 

Num nave atingindo uma V=30.000Km/s demorando-se mesmo assim (se fosse às distâncias de hoje), 4,5 horas a chegar a Marte, 7 horas a chegar a Júpiter, mais de 1,5 dias a chegar a Neptuno e mais de 15 anos para se ter a certeza (ultrapassados os limites do Sistema Solar, a região influenciada pelo Sol) de que se entrou no Espaço Extrassolar: tratando-se de uma viagem entre o Sol e a estrela mais próxima dele (feita a V=30.000Km/s) ─ estrela Proxima Centauri (a 4,2 anos-luz de distância) ─ então passando-se a outros valores, superiores a 40 anos (para o Homem e sendo a estrela vizinha, uma enormidade). Mas que raio de tecnologia utilizarão os ET, que mesmo podendo ser revertida (não dizem que já apanharam naves deles?) não estando ao alcance do Homem? Seremos ainda assim tão primitivos ou estaremos nós à espera da próxima intervenção (externa), induzindo-nos (tal como se faz num aviário criando frangos, concretizando-se o destino, maioritariamente para churrasco) um pouco mais de conhecimento ajudando-nos na nossa evolução ─ há anos parecendo estar suspensa e agora sendo comprovada com a chegada de um vírus, paralisando todo um planeta e mesmo assim deixando-nos indiferentes. E tentando fintar o destino e a opinião reinante na praça com um grupo de cientistas mesmo não podendo estar presencialmente em cima do acontecimento (podendo este passar-se a muitos anos-luz de nós) e condicionado pela tecnologia limitada posta à sua disposição, apoiando-se no aparecimento de uma nova geração de computadores (designados como bio robots) capazes de se auto-replicarem (sem necessidade de intervenção humana), utilizar a ideia para os lançar em missões no Espaço (em todas as direções e em todas as distâncias) aprendendo evoluindo e adaptando-se, sem as restrições imposta aos humanos: os XENOBOTS capazes de se adaptar, evoluir e replicar bebés, indefinidamente (o bio robot superando-nos). Bio robots espalhando-se pelo Universo enquanto vão aprendendo, deixando para trás a sua máquina-criadora, “esperando aleatoriamente pelo seu regresso” ─ assim pensando a Máquina, não o Homem. E se hoje Elon Musk lança um carro para o Espaço (da sua marca), tripulado por um boneco (talvez um insuflável), dirigindo-se para Marte, mas nunca na realidade o tocando, porque não amanhã do meu quintal em vez de lançar um drone para atingir um terrorista matando em sua vez (e como dano colateral, como se se tratassem de objetos) uma mão cheia de inocentes, lançar em sua substituição para o céu e até como sinal de Paz (e como se fossem foguetes)  milhares e milhares de XENOBOTS provocando certamente no Espaço e nas suas profundezas (escuras) um grande “fogo-de-artifício”. E utilizando-se células estaminais de sapo na produção destes Xenobots, regressando-se ao Espaço, ultrapassando-se antigas fronteiras.

(imagens: interestingengineering.com ─ pinterest.com ─ g1.globo.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:16

A Conquista do Espaço e o Trilho-Comercial-Privado

Segunda-feira, 26.07.21

“Nos próximos anos mais depressa seremos atingidos por uma grande catástrofe natural podendo ter consequências extremas (como a que vivemos atualmente a nível biológico ou podendo ter efeitos piores)

─ Como por exemplo por uma grande tempestade solar ou por um grande terramoto ou erupção vulcânica

Do que colocarmos uma base na LUA, quanto mais em MARTE ─ e logo colonizando-o. Colonizando quem, e o quê? Mas se tal acontecer (apontem para quando no futuro, recuarem no tempo) só se forem chineses.”

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No início de 2019 com a China colocando o seu ROVER na LUA,

esperando brevemente colocar lá astronautas

 

Sejamos francos e olhemos em frente.

Desde que neste mês de julho de 2021, dois dos três maiores pretendentes privados a empresas aeroespaciais (VIRGIN GALACTIC e BLUE ORIGIN) ─ substituindo no que financeiramente interessa, a agência espacial e governamental a NASA deram o espetáculo que deram (escancarando ainda mais a porta ao outro pretendente, a SPACEX),

─ A empresa de Richard Branson nem sequer ultrapassando a fonteira (separando a Terra do Espaço) e a empresa de Jeff Bezos ultrapassando-a por uns míseros Km (100Km sendo a distância)

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Musk (SPACEX) e J. Bezos (BLUE ORIGIN) já no ano de 2016,

sendo considerados os grandes rivais na futura Corrida ao Espaço

 

Confirmando mais uma vez tais projetos serem essencialmente a concretização de um objetivo pessoal (pelo menos nestes dois casos), não deixando, no entanto, por tal motivo, de ser simultaneamente-eminentemente comercial, que todas as pessoas com dois olhos na cara (vendo minimamente) e alguma coisa dentro da cabeça (um cérebro), concluirão rapidamente,

─ Tendo ouvido falar da Conquista do Espaço e (por associação) conhecimento da Conquista dos Oceanos ─

Que entregue nos EUA a exploração do Espaço à iniciativa Privada desviando para tal efeito verbas da NASA (antigamente à mesma sendo entregue, como financiamento da agência espacial),

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Expandindo-se comercialmente a Exploração Espacial Privada,

um dos problemas (grave, tal como na Terra) sendo a poluição/lixo espacial

 

A mesma (NASA) tal como a conhecemos ACABOU, devido à introdução preferencial da lei dos mercados, optando-se pelo imediato e não em projetos pensados de médio/longo prazo:

Confirmando-se para os próximos anos e no que diz respeito à maior potência espacial atual os EUA ─ tendo colocado Homens na Lua, construído uma Estação Espacial, enviado naves não tripuladas, veículos motorizados, helicópteros e outros instrumentos terrestres para outros Mundos e apetrechado de novos conhecimentos, vários ramos científicos e tecnológicos, muitos deles revolucionários ─

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Planos da campanha de exploração espacial da NASA (2018/26),

sugerindo até 2030 o regresso do Homem à Lua

 

A entrega da maior fatia de financiamento (dinheiro vivo investido) à iniciativa privada, sendo atribuído o restante ─ a investigação científica e tecnológica e as missões mais pequenas e mais limitadas, às sondas automáticas não tripuladas (e respetivos aparelhos motorizados como os ROVERS) ─ à NASA.

De momento e bem destacado do ainda pequeno pelotão estando ELON MUSK, o seu foguetão FALCON9 e a sua nave DRAGÃO:

Já fazendo intercâmbio espacial acompanhando nessas missões os russos (os principais fornecedores de foguetões para as idas-vindas) entre a TERRA e a ISS.

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Sendo o objetivo de Elon Musk a concretização de um filme Sci-Fi,

ou a indisponível (para já), colonização de Marte antes de 2100

 

Por este caminho e dentro de uns anos com a Virgin Galactic (comandada pelo comandante BRANSON) a explorar o turismo orbital podendo dar uns saltos até à Lua ou concretizar outros cruzeiros por regiões próximas,

Por outro lado, com a Blue Origin e dada a concorrência do rival inglês ─ sendo não um avião, mas um foguetão (um veículo mais propício, recomendado e eficaz para mais longas viagens) ─ dedicando-se prioritariamente à viagem entre objetos, neste caso o mais curto, entre a Terra e a Lua, mais tarde podendo aí criar o seu 1º Entreposto (talvez a sua Bezolândia),

E finalmente com a SPACEX (pouco fazendo na realidade por isso, no curto-prazo) continuando a sonhar com uma base na LUA (aí em colaboração com a NASA, fornecendo-lhe a nave, talvez os módulos, o foguetão) mas sobretudo com o sonho que poderíamos atribuir a um louco ─ quando o Homem tendo tudo, não consegue viver na Terra ─ a “Colonização de Marte”.

(imagens: Getty Images/nasdaq.com ─ Tavis Coburn/fastcompany.com ─ themarketforideas.com ─ NASA/aip.org ─ lifeboat.com/blog)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:24

Covid-19/Portugal ─ Nova Vaga

Sábado, 13.02.21

Entregue a produção das vacinas aos privados,

logicamente com a lei do mercado a prevalecer:

vacinas prioritariamente para quem pagar mais.

(e em vez de se revoltarem, c/ político a gritarem “paguem”)

 

Divulgados este sábado os últimos números da Pandemia Covid-19, registando-se na região do Algarve um total acumulado de 19.319 infetados (+295/hoje, cerca de 19% do total nacional/dia) e de 295 óbitos (+11/hoje, cerca de7% do total nacional/dia). Adicionalmente com o número de internados a nível nacional a indicar 4.850 doentes (-380 do que ontem), desses com 803 em UCI (-43 do que ontem). Com os diferentes parâmetros (e respetivos valores) a continuarem em descida.

 

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Com os números de infeções/óbitos e de internados/UCI a continuarem a encorajar-nos (renovando-nos a esperança) ─ e mantendo-se estes em nítida descida ─ abrindo-se a perspetiva de que mantendo as nossas cautelas, cumprindo as regras (de prevenção) ─ máscaras, mãos, distanciamento e efetuando-se as testagens e as vacinações necessárias (rapidamente e em massa), brevemente tudo se resolverá voltando-se ao (novo) normal e (gradualmente) ao desconfinamento geral.

 

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Colocando nas nossas mãos (da população em geral e não na dos políticos) a verdadeira resolução deste gravíssimo problema sanitário (uma Pandemia já perto dos 2,5 milhões de mortes globais), tendo simultaneamente e agregado ao mesmo (problema de saúde), enormes repercussões económicas: concluindo-se que não havendo alternativas, “não trabalhando não se comendo e não se comendo não se trabalhando”. Pelo que não se assumindo (a crise terrível que atravessamos) caindo-se no precipício.

 

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Em função de todas as informações, dados fornecidos e na melhor das hipóteses, com o desconfinamento a poder ocorrer depois da Páscoa (início do mês de abril) ─ nunca antes (só muito parcialmente) ─ abrindo-se progressivamente à economia, desbloqueando-se as fronteiras (aéreas/terrestres) e reiniciando-se (nas escolas) as aulas presenciais ─ para além do necessário reapetrechamento (em equipamento e em pessoas) das tão castigadas unidades de saúde (centros de saúde e hospitais).

 

Isto se os nossos governantes e políticos não se anteciparem e atirarem tudo pelo cano abaixo: com o Costa (e o Tiago) impaciente e Marcelo a afirmar (nas atuais condições), nem pensar.

 

(imagens: Produções Anormais)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:19

Planeta Terra

Segunda-feira, 15.04.13

Um Grão Na Engrenagem?


Apollo 8 – 1968

 

A nossa espécie vive num Mundo Único e Utópico, que de tão perfeito e exclusivo nas suas mais ínfimas e profundas características – assemelhando-se em tudo a um Organismo Vivo – até parece ter sido criado apenas para nos servir e satisfazer. Como se o Universo se replicasse, neste espaço de matéria e energia em constante movimento e transformação, em todas as múltiplas dimensões que o definem – sequenciais ou paralelas – do infinitamente pequeno ao infinitamente grande.

 

No entanto e apesar de tudo o que este mundo e a sua natureza puseram graciosamente à nossa disposição e de toda a evolução registada na nossa espécie ao longo dos últimos milhares de anos, graças a esta dádiva caoticamente bela, eterna e divina, ainda pomos em causa a nossa própria sobrevivência como seres ditos racionais, destruindo-nos e ao planeta que habitamos em nome de conceitos que nem mesmo as espécies irracionais que nos rodeiam algumas vez se atreveriam a seguir. Muitas delas já na poltrona a assistir ao nosso genocídio, assumido e colectivo. Será então a Terra um grão na Grande Engrenagem?

 

Ou A Mãe De Todas As Terras?


Bigelow Aerospace

 

E com a demissão do Estado e a fuga de toda a sua elite de acólitos e traidores – após a destruição sistemática dos princípios básicos de qualquer organização social como o são o direito à saúde, à educação, ao trabalho e à solidariedade – eis que surgem agora os Privados a tomarem a iniciativa económica, com os seus milhões acumulados ao longo de anos e anos de exploração e especulação, a serem aplicados em projectos extraterrestres. A Terra começa assim a apresentar-se como um mercado com escassez crescente de matérias-primas fundamentais e incapaz de produção futura de mais-valias assinaláveis, pondo-se em alternativa o início de investimentos noutros mundos através da sua progressiva colonização.

 

O surgimento de diversas iniciativas privadas envolvendo a exploração do espaço situado à volta do nosso planeta Terra – desde as simples viagens turísticas espaciais orbitando o nosso planeta, até à exploração de corpos celestes nas nossas proximidades – poderá ser o primeiro passo por parte do Homem na senda de novas aventuras e descobertas históricas e no povoamento e colonização por parte da humanidade de áreas muito mais vastas e misteriosas, do que aquelas desde sempre por nós sonhadas e pelos nossos antepassados imaginadas. Transformando a nossa Terra-Mãe, na Mãe de todas as terras.

 

(imagens – space.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:50