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Patrões, Empregados e Voodoo

Quarta-feira, 14.03.18

Espetando agulhas num boneco representando o patrão, com os trabalhadores da empresa a melhorarem a produção.

 

“Sticking Pins in Boss Voodoo Dolls Can Improve the Workplace”

(mysteriousuniverse.org)

 

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As Voodoo Dolls

 

Quando uma notícia para os nossos padrões (Europeus e Ocidentais) Extraordinária (ainda-por-cima de natureza Ordinária) nos atinge os neurónios com os mesmos (no Homem) esmagadoramente inativos (com o Homem possuindo uns 80 milhões ao nascer e menos 30% perto do fim da sua presença material) ‒ e com um dos Mitos Urbanos a apontar para a utilização do Cérebro apenas em 10% da sua capacidade total ‒ é comum que nos sintamos surpreendidos e simultaneamente ultrajados: surpreendidos pela nossa capacidade mental (dita como) desperdiçada ‒ quando para mantermos o nosso cérebro a funcionar normalmente precisamos de 20% do oxigénio total que inspiramos ‒ e ultrajados pelos protagonistas e pelo objetivo do tema em análise (neste caso as relações de trabalho envolvendo patrões e empregados, vistos sob um prisma inovador e alternativo e recorrendo ao Mundo Espiritual e subjetivo da Magia & Feitiçaria) mantendo sempre a rigidez (de interpretação e aplicação) e a fossilização hierárquica (ao contrário do ocorrido no processo Evolutivo, com os dinossauros a eternizarem-se). E talvez dizendo (por vezes e como mera ação/reação inata, essencialmente de proteção) alguns disparates.

 

“Voodoo doll: a doll made to resemble a person in order to cast spells on them or to harm them by harming the doll.”

(mysteriousuniverse.org)

 

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Espetar o Patrão/Melhorar a Produção

 

Desde muito pequenino (e ao longo de todo o meu percurso obrigatório de desenvolvimento e de formação) sendo submetido a um bombardeamento psicológico intenso (por parte do Estado, da Igreja e da Iniciativa Privada) de modo a assegurar o meu estatuto de normalidade e o respetivo e necessário comprovativo de sobrevivência (o tal Certificado dando no Passado Antigo autorização de Porte de Arma, dando no Passado Moderno autorização de Posse de Canudo e dando já no Passado como o será no Futuro uma autorização de Porte Misto),

Uma das Marcas que mais influenciaram a minha geração (e muitas outras desde o final da II Guerra Mundial, atingindo o seu Apogeu e Explosão Mediática, bem visível e notória nos inesquecíveis anos 60) e que acabaram definitivamente por definir o Mundo ‒

 

Com o mesmo Mundo (agora para melhor implantação e manipulação de ideias e de fatos, em regime estrito de conformismo e de apatia dito Global ‒ veja-se o caso das FAKE NEWS sempre presentes mas só agora nos apercebendo delas) a adotá-lo, envolvendo-se profundamente nele, integrando-se e desaparecendo no seu interior (no fundo e no final com o Sujeito a transformar-se num subproduto do Objeto)

 

‒ Foi a Marca EUA.

 

“We wanted to see, rather than actually retaliating against the abusive boss, whether mistreated employees could benefit from harmless acts of symbolic retaliation.”

(mysteriousuniverse.org)

 

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Retaliação Virtual como outra forma de Intoxicação Real

 

Com se tudo aquilo que desde o minimamente significativo até ao mais extremamente relevante partilhasse integralmente (neste Ecossistema único e em transformação) e connosco o nosso Destino (desse Mundo/Espaço/Tempo de então e ainda de hoje da Criação e Desenvolvimento Humano), só pudesse ter origem do outro lado do oceano (a muralha do Atlântico), num Mundo Novo (e pronto a ser colonizado adaptando aos mesmos os indígenas/ou eliminando-os), sem limites físicos ou morais no Horizonte (Lei da Sobrevivência do mais forte/ou do protegido), pronto para satisfazer o sonho de qualquer um (bom ou mau pertencendo ao rebanho de Deus), sempre com a presença do Amigo (o Amigo Americano) mas sobretudo (pois o Mundo não é só Dor mas também Prazer), com o seu Espetáculo Circense sempre montado e (mesmo que de uma forma incorreta provocando doença e morte mas tornadas pouco importantes por banalização do ato) em ação contínua (infelizmente causando dor e consequências como numa articulação calcificada), de modo a entreter as massas fazendo-as esquecer a Realidade: algo apesar de tudo muito fácil de entender (interiorizar e replicar) ou não fossem os EUA a Maior Potência BANG-BANG Global (até ao fim do século XX partilhando o farnel com a URSS, depois da queda desta sendo por autonomeação/sugestão o nosso único Tutor e Polícia), encontrando-se os seus produtos (Armas & Dólares) em qualquer canto ou mesmo buraco (fossa mais recônditas) da Terra (de modo a manter o mais possível o seu Império evitando os Romanos) e adicionalmente lançando os foguetes e fazendo a festa (a deles para eles a nossa para nós) e no fundo consagrando a afirmação Todos Diferentes Todos Iguais (faltando dizer-nos quais os Iguais e quais os Diferentes ‒ como se coexistissem em todos os universos e parâmetros ‒ num Mundo de Caos e de Ordem e de circulação entre ambos).

 

“We found a simple and harmless symbolic act of retaliation can make people feel like they’re getting even and restoring their sense of fairness.”

(mysteriousuniverse.org)

 

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Retaliação de vítimas não tendo acesso aos seus predadores

 

E tudo isto provocado apenas por uma notícia juntando VOODOO, Empregados e Patrões (e levando-nos superiormente e como não poderia deixar de ser ‒ dada a instituição em causa ‒ até às condições de trabalho e relação Patrão/empregado) aparecendo como já é natural e muito comum (mesmo que com este estudo a contribuição para o tema em questão seja nula) num estudo realizado numa Universidade Norte-Americana e envolvendo Magias & Feitiçarias: Sticking Pins in Boss Voodoo Dolls Can Improve the Workplace” (Paul Seaburn/Mysterious Universe). Tendo como conclusão a tirar (inovadora no estilo) de mais este ensaio académico transformado num estudo (Righting a wrong: Retaliation on a voodoo doll symbolizing an abusive supervisor restores justice) e posteriormente editado numa publicação da especialidade (The Leadership Quarterly), que um patrão pretendendo aumentar a produção dos seus trabalhadores de modo a melhorar significativamente os seus lucros, em vez de os submeter desde logo à Realidade brutal do seu (miserável) quotidiano (redução de horário, despedimentos, etc.), poderá em sua substituição e pelo menos temporariamente (o que é temporário hoje poderá vir a ser definitivo amanhã) substituir essa intervenção por uma projeção Virtual para os trabalhadoras mais pacífica e acima-de-tudo reconfortante. E convidando à posterior acomodação e indiferença, numa espécie de resposta, tipo Retaliação (mas Simbólica).

 

(texto: a partir de dados de Paul Seaburn/Mysterious Universe ‒ imagens: mysteriousuniverse.org/telegraph.co.uk)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:58

Não, Sr. Hollande!

Terça-feira, 08.05.12

E a Bruxa Má diz:

(à França)

 

NEIN!

 

O que acontece na Europa não interessa à Alemanha

A dívida externa é problema exclusivo dos outros

 

Chanceler Alemã

 

Eles (Alemanha) são os patrões (os que distribuem o dinheiro) e os outros (resto da Europa) são meros trabalhadores (muitas vezes incompetentes) e potenciais consumidores (muitas vezes inconscientes).

A derrota da sua “confidente e bailarina” Sarkosy levou Merkel e os seus aliados conservadores europeus a avisarem desde já os seus adversários, que dali nunca virão concessões quanto ao seu caminho anteriormente traçado sobre a sua solução da crise da dívida na Europa.

Isto tudo apesar de outra noite de derrota eleitoral do seu partido CDU, em mais uma eleição estadual no seu próprio país a Alemanha, que parece também começar a não compreender as atitudes da sua Chanceler e a preocupar-se com o que se passa na Europa e das graves consequências que daí poderão advir para o seu país, situado geograficamente no centro económico do continente europeu.

 

Indícios de Um Acontecimento Previsível

 

A Grande Depressão

 

A Segunda Guerra Mundial foi decorrente de um conjunto de fatores de uma profunda crise económica e grandes tensões políticas e sociais em várias partes do Globo. Nesta conjuntura despontaram regimes autoritários, sobretudo na Alemanha, na Itália e no Japão.

A Grande Depressão, também chamada por vezes de Crise de 1929, foi uma grande depressão econômica que teve início em 1929, e que persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas com a Segunda Guerra Mundial. A Grande Depressão é considerada o pior e o mais longo período de recessão econômica do século XX. Este período de depressão econômica causou altas taxas de desemprego, quedas drásticas do produto interno bruto de diversos países, bem como quedas drásticas na produção industrial, preços de ações, e em praticamente todo medidor de atividade econômica, em diversos países no mundo.

 

New Deal

 

Os efeitos negativos da Grande Depressão atingiram seu ápice nos Estados Unidos em 1933. Neste ano, o Presidente americano Franklin Delano Roosevelt aprovou uma série de medidas conhecidas como New Deal. Essas políticas econômicas, adotadas quase simultaneamente por Roosevelt nos Estados Unidos e por Hjalmar Schacht na Alemanha foram, três anos mais tarde, racionalizadas por Keynes em sua obra clássica.

O New Deal foi o nome dado à série de programas implementados nos Estados Unidos entre 1933 e 1937, sob o governo do Presidente Franklin Delano Roosevelt, com o objetivo de recuperar e reformar a economia norte-americana, e assistir os prejudicados pela Grande Depressão. Itens do projeto: o investimento maciço em obras públicas, a destruição dos estoques de gêneros agrícolas, o controle sobre os preços e a produção e a diminuição da jornada de trabalho.

 

(texto Indícios – Wikipédia)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:30