ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Morte ao Tabaco
Num país de fumadores como Portugal e numa tabela de 1 a 5 podendo ser considerado um fumador de nível negativo (n=1.5), não deixando de saudar veementemente (ainda me lembrando há pouco tempo atrás, aquando de uma refeição num restaurante, a presença ao nosso lado de alguém a fumar o seu cigarro, atirando-nos com o respetivo fumo) o desejo da Nova Zelândia (promovido e apoiado pelas autoridades responsáveis) de se ver livre do tabaco, proibindo a sua venda a partir do ano de 2025.
“New Zealand aiming to be "smoke free" by 2025.”
(17.04.2021/boingboing.net)
Tomando em consideração as mais variadas propostas (apresentadas) e inserindo-as no sua campanha “Smokefree Aotearoa 2025 Action Plan”, tentando eliminar a venda de tabaco em todo o país utilizando estratégias eficazes e duradouras: e podendo desde já iniciar esse processo aumentando (para o consumidor) a idade exigida para se poder fumar (legalmente), impondo por outro lado (ao distribuidor) um nível cada vez mais pequeno de presença de nicotina (no tabaco) e ainda estabelecendo um preço mínimo (e cada vez mais elevado) para o tabaco (e produtos associados), tentando desmotivar/desmobilizar consumidores e produtores.
“New Zealand wants to ban cigarette sales to anyone born after 2004,
as part of plan to make nation ‘smoke free’ by 2025.”
(16.04.2021/rt.com)
Um plano colocado em discussão pública na passada quinta-feira (15 de abril), aceitando todas as propostas apresentadas nesse sentido (proibição total do consumo de tabaco) até ao final do mês de maio (dia 31) e a partir daí entrando-se na fase seguinte, concluindo-se com a publicação da Lei ─ seguindo-se (progressivamente, até se atingir o nível de “Tabaco-Zero”) a sua execução: num país onde as mortes relacionadas com o consumo de tabaco andam por volta das 4.500/ano (mais de 12 mortes/dia).
“New Zealand PM urges public to ‘call out’ family & friends,
who break Covid-19 rules, who let down ‘team of five million.’”
(01.03.2021/rt.com)
Algo possível de ser alcançado e sendo-o tornando-se num feito “Histórico dos Tempos Modernos” ─ com um pequeno país com cerca de 5 milhões de habitantes (metade dos de Portugal), ao contrário do que esmagadoramente acontece fazendo frente a poderosas Multinacionais ─ sabendo-se do seu sucesso (apesar das vítimas mortais, nada havendo que as pague) na luta contra a Pandemia (Covid-19) cifrando-se os seus números em 26 mortes (com 5 mortes/1 Milhão, tendo Portugal 1665/1 Milhão). E (um caso raríssimo, pois constituindo uma tríade do género feminino) tendo uma mulher como rainha ─ Elisabete II ─ outra mulher como Governadora ─ Patsy Reddy ─ e ainda outra como 1ª Ministro ─ Jacinda Ardern.
(imagens: boingboin.net ─ rt.com)
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A Sardinha Vai de Férias
[Entre outros fugindo dos seus predadores − para os seus apreciadores, equilibradores − Algarvios.]
Pesca da sardinha proibida a partir de sábado
(Flávia Calçada/LUSA)
Pesca da Sardinha
E de sexta para sábado (de 11 para 12 de outubro) realizando-se a última captura da sardinha (manutenção a bordo e descarga) − retomada a 3 de junho depois de estar parada (desde meados de setembro de 2018) mais de 8 meses − para pelas 12:00 horas de sábado (dia 12 de outubro) iniciar-se um novo período de proibição de pesca (desta espécie). Voltando de novo a sardinha (fresca não congelada) no ano de 2020, não se sabendo bem quando (a data) nem em que quantidade (as toneladas): este ano na quota das 9.000 (toneladas), não se comprometendo (o Governo, na defesa da Pesca & Pescadores) com aumentos (pedidos até 19.000) e até (no limite) podendo ser menos. Pelo que se é um apreciador de sardinha especialmente da algarvia − por mais saborosa e mais pequenina − mesmo em fim de época e faltando já gordura (não pingando dela, por exemplo no pão), devendo-se ainda aproveitar os dias que nos restam (com ela, ainda fresca e logo ali ao nosso lado): 10, 11 e 12 de outubro (quinta, sexta e sábado), já a 13 comendo-se os restos. Por meados de 2020 (talvez lá para junho) e correndo tudo bem (não vindo aí nova crise) voltando então os cardumes das suas sucessoras: pequeninas (não sendo cavalas), bem gordinhas (saindo-lhe as escamas e pingando gordura no pão) … acompanhadas por um copo de branco (a condizer, bem fresquinho), uma salada bem temperada (azeite, vinagre/limão) − não esquecendo os pimentos (crus ou assados) − e os imprescindíveis orégãos (ou então e em alternativa à salada, um gaspacho).
(imagem: barlavento.pt)
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Cagarras Celebram a Restauração da Independência
“E o Pai recebeu de novo nos seus braços, o filho do Monstro que tão cuidadosamente criou”
O Monstro
O problema reside agora no grande número de réplicas entretanto criadas e que na realidade não passam de simples e inúteis mutantes repetidores, completamente desprovidos de inteligência e de capacidade de pensar – insultando os cidadãos e julgando-se o Super-Homem!
Manipulando a Cagarra
Realizou-se este sábado no subarquipélago da Madeira conhecido por Ilhas Selvagens, uma das maiores reuniões de aves locais e migratórias conhecidas até hoje, com o objectivo patriótico e determinante de defesa a todo o custo das suas famílias, do seu meio ambiente, do seu Santuário. Estiveram presentes diversas aves marinhas como as cagarras, os calcamares, os alma-negra, os roque-de-castro e os pintainhos. Compareceram ainda aves-residentes como os corre-caminhos e os francelhos. Como observadores compareceram na reunião outros vertebrados locais como a osga e a lagartixa.
Reserva Natural
A Comissão Animal e Irracional – CAI – responsável pela preservação da Reserva Natural das Ilhas Selvagens deliberou:
- A proibição do abandono de detritos ou lixos sejam eles humanos ou outro tipo de invasores, mesmo que nacionais e importados do continente;
- A proibição de práticas de actividades não conforme com o local, como actividade política ou qualquer outro tipo de actividade ruidosa e extremamente poluente;
- A proibição da utilização das Ilhas Selvagens para fins políticos ou comerciais.
Durante esta reunião compareceram também representantes do meio marinho das Ilhas Selvagens, indignados pela utilização estritamente política e pessoal das suas límpidas águas, onde reside uma fauna abundante e muito variada de peixes e outros seres vivos indígenas – como tainhas, bogas, sargos e garoupas, além de muitos outros indivíduos como ouriços-do-mar, tartarugas e um mundo enorme e sem fim, duma fauna feliz, saudável e ainda não violada.
O Calcamar
Na mesa da reunião estiveram ainda presentes representantes da flora endémica – como a estreleira e a figueira-do-inferno – que protagonizaram um dos momentos mais altos da reunião, quando exigiram a erradicação imediata dos invasores continentais, especialistas na destruição da vida indígena e dos seus habitats naturais. Nesse sentido a criação do PES tendo como objectivos de actuação:
- A expulsão imediata dos Invasores – apenas interessados na sua promoção pessoal e no exercício ditatorial do pode;
- Que esta acção ocorra o mais rapidamente possível e antes que estes Invasores possam contaminar definitivamente as Ilhas selvagens, com as suas excreções e dejectos já contaminados;
- A identificação para memória futura destes infractores conscientes e a divulgação de como hoje em dia e no século XXI ainda é possível a alguém que não reconhece nada além dele próprio, mesmo assim se servir do que desconhece ou sempre ignorou para assim assegurar a manutenção do seu repasto frugal, mesmo quando todos vão morrendo de fome à sua volta, mas convenientemente escondidos atrás de um muro.
Partida do Invasor
Este Plano de Emergência e de Salvação – PES – só foi desmobilizado pelos seres vivos indígenas locais, quando o barco invasor levantou a sua âncora e partiu com o seu Vírus Mortal para a conclusão da sua tenebrosa e irrevogável obra, no desgraçado e condenado continente: a ressuscitação dos mortos e a sua transformação em mortos-vivos e a entrega do povo que juraram defender (e não comer) às suas garras e mandíbulas sempre bestiais.
Resta uma questão típica de um tipo selvagem e deveras ignorante: como é que isto ainda é possível e porque é que ninguém trava estes criminosos? E porque é que não optam pela melhor solução: a demissão de um Presidente que já não existe para Portugal, mas apenas ali permanece como uma lapa moribunda, única e estrategicamente para salvar os interesses e negócios dos seus amigos e aliados.
(imagens – Pensar como um Escorpião, Sol, Público, Wikipedia e Sol)