ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Velocidade de Propagação
[E o coronavírus Covid-19, antes na China, agora na Europa − e ainda não tendo atingido, o fim da sua viagem.]
Em função da velocidade de propagação inicial do coronavírus COVID-19, talvez uma explicação para o cenário negro que Europa se arrisca a passar, dada a violência com que o respetivo surto epidémico chegou à EUROPA (ocidental): entrando em força pela ITÁLIA e até esta quarta-feira (fevereiro, 4) tendo infetado 3.089 pessoas, vitimado mortalmente 107 (3,5%) e com 276 (8,9%) tendo entretanto recuperado. Deixando países próximos perto de um ataque de nervos, como será o caso da (falando apenas de países ocidentais, do lado de cá) Alemanha, França e Espanha (tendo esta última fronteira terrestre com Portugal), sabendo-se que cada um deles já se depara com vários I (infetados)/VM (vítimas mortais)/R (recuperados): a França com 285I/4VM/12R, a Alemanha com 262I/0VM/16R e a Espanha com 222I/2VM/2R.
Idade média da população mundial por continente
indo dos 18 (em África) até aos 53 (no Mónaco)
E sabendo-se desde já que a IDADE poderá ser um fator importante − com os mais idosos (até pelo “acumular de doenças”) a serem mais facilmente infetados e atingindo taxas de mortalidade mais elevadas, ao contrário do que sucede com os mais jovens, a grande maioria deles passando imunes (ou nem sentindo a presença do vírus) – no desenvolvimento da ação e propagação do coronavírus Covid-19, porque não concluir-se igualmente que a IDADE MÉDIA DA POPULAÇÃO afetada poderá ter um papel decisivo, na sua (do vírus) velocidade de propagação e aumento da taxa de mortalidade.
Percentagem (0/50%) de jovens (coluna a verde)
e de idosos (coluna a preto) por continente
Assim como a extensão do território ocupado e o número de indivíduos aí residindo (densidade população, população/Km²) e tendo como exemplares para esta amostra (comparativa) Lisboa (pouco mais de 2,7 milhões, numa malha urbana não atingindo sequer os 1.400Km²) e Pequim (uns 22 milhões numa malha urbana de pouco mais de 4.000Km²), com a densidade populacional de Pequim a ser (nuns cálculos algo rudes) 3X a densidade populacional de Lisboa. Mas voltando ao ponto que aqui interessa (analisar) sobre a IDADE MÉDIA DA POPULAÇÃO afetada (podendo estar relacionado com a velocidade de propagação deste novo vírus, sua maior incidência e taxa mortalidade) sendo de ressalvar que se na ÁSIA a idade média da sua população é de 31 anos, na Europa a mesma idade média já passa para 42: sendo natural que com a idade as nossas defesas vão enfraquecendo e sabendo-se do envelhecimento contínuo da população deste continente (fragilizando-nos e abrindo as portas às doenças), nada se fazendo (e pensando nós a nossa população ter a idade média de chineses/31 ou de africanos/18) podendo ser um desastre (com a nossa idade média de 42 e sempre a subir, ultrapassando mesmo os 50) anunciado.
(imagem/desdobrada: visualcapitalist.com/weforum.org)