ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
As Virtudes da Democracia Central
Acima de tudo não deixem as chefias impunes: a culpa da derrota de um exército nunca estará nos soldados (obrigados a obedecer) mas nos seus respectivos comandantes (por ignorantes, incompetentes e como consequência prepotentes).
E Se Fosse Com A Vossa Família?
Esta é apenas uma das consequências das acções destes Desgovernos
(fortes com os fracos, fracos com os fortes)
Em vez de cumprir a função para a qual foi para ali destacado – proteger todos os cidadãos que como autoridade policial jurou defender – um oficial da polícia talvez já demasiado stressado pelo ambiente pesado que o rodeava (não sendo desculpa para nenhum dos seus actos praticados mas sinal evidente de pura incompetência para o cargo), resolveu virar-se contra aqueles que deveria defender agredindo-os selvaticamente (pela irracionalidade e desproporção).
E o contexto em que tudo se passou (felizmente registado pelas câmaras de uma estação televisiva, caso contrário nunca teria existido – muitas das vezes sendo este um dos privilégios do agressor) torna esta agressão impensada e gratuita num caso extremamente grave e indesculpável, não só por ser inadmissível e criminosa mas até pela perturbação social que este acto (miserável) provocou: em vez de se perseguir os criminosos agora persegue-se o que estiver mais à mão de semear.
Como é possível ficar-se indiferente a uma agressão a uma família que procurava protecção no exterior de um estádio, quando já mais tranquila dado ter conseguido sair finalmente e estar até sob protecção policial, acabou agredida por essas mesmas autoridades ainda por cima sob comando da chefia no local: o pai é agredido, o avô é agredido e enquanto isso e sem compreenderem o que se passa, os dois filhos menores assistem ao pai a ser atacado por uma figura, que sempre pensaram estar ali para defende-los e representar a lei.
Neste caso que toda a gente viu e que jamais alguém conseguirá esconder (por isso as autoridades responsáveis ainda não terem aberto a boca estando como sempre a ver o que dá) a punição do agente terá que ser exemplar, por mais motivos que apresente pensando apagar o que fez (insultou-o, cuspiu-lhe, rasgou-lhe o fato) e por maior que seja a protecção da corporação que o comanda. Que me desculpem mas por vezes as pessoas não têm vocação para o que fazem: apenas uma licença (certificada sabe-se lá como) mas não para a agressão.
No entanto estes casos nunca mais acabarão e até se poderão agravar muito mais (vasta ver o panorama geral do nosso país com constantes assaltos, agressões, assassinatos, desfalques e tudo o mais que resulta da destruição do sector da Educação), se continuarmos a ser dirigidos por contingentes de criminosos escondendo-se atrás das leis pelos mesmos elaborados, escondendo-se sob o manto protector dos partidos e engalanando-se com pretensos diplomas que não lhes dando o título de mestres lhes conferem o poder de mandar e subjugar.
(imagem – CMTV)
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Notícia "Espetacular"
O trabalho "deixou de proteger as pessoas" da pobreza
Querer cobrar a alguns elementos de um grupo aquilo que outros elementos desse grupo lhe retiraram, é o principal passo para o caminho sem retorno do nosso suicídio coletivo ou seja da nossa extinção como espécie – não podemos lobotomizar um grupo e rezar para que não surjam consequências negativas, desse ato
O trabalho deixou de constituir uma proteção contra a pobreza, tendo-se transformado num mecanismo de aprofundamento das desigualdades sociais.
"O Estado põe no indivíduo a responsabilidade de procurar emprego, o que, numa altura em que o trabalho entrou em desordem mas continua a habitar a ordem social, pode significar forçar os cidadãos a procurar uma coisa que não existe".
(retirado de: jornal Público)