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APOPHIS

Quinta-feira, 08.11.12

As novas gerações têm que estar no futuro muito atentas em relação ao que se passa no Espaço, não só pelos perigos que daí podem advir e de que todos nós nos devemos proteger – prevenindo com antecedência a ocorrência de situações perigosas e imprevisíveis – como também por ser nesse Espaço que se abrirão as novas portas para um novo mundo a conhecer e conquistar, por eliminação definitiva das fronteiras e consequente abertura ao Universo.

 

O APOPHIS no seu caminho percorreria já nas proximidades da Terra um corredor que teria início no sul da Rússia, atravessaria o norte do Pacífico, cruzaria o norte da América do Sul e terminaria sobre o Atlântico antes de atingir o continente Africano

                                          

APOPHIS é um nome que devemos fixar e recordar, pois poderá vir a representar num futuro muito próximo um momento de viragem na História da Humanidade (o grupo agora dominante). Como já o foi provavelmente noutra altura e num caso semelhante, mas então na História dos Dinossauros (o grupo então dominante).

 

Os cientistas receiam que este asteroide possa estar numa trajetória que o faça passar muito próxima do planeta Terra, podendo devido à sua proximidade de passagem e a possíveis erros de cálculo – que podem ser mínimos mas de consequências catastróficas para nós – haver um risco a não desprezar de poder colidir com o nosso planeta.

 

É fácil de adivinhar as consequências para a Terra e para todos os seus habitantes se tal acontecimento se verificasse: se não fosse a extinção total de vida na Terra, provavelmente estaríamos muito perto disso. E o problema aqui é que isso poderá ocorrer já no ano de 2029 – daqui a apenas dezasseis anos – e se tal não suceder, então pior será o cenário para o ano de 2036 – segundo os cálculos dos cientistas – com este objeto a passar ainda muito mais perto de nós.

 

APOPHIS – nome grego do inimigo de RÁ, APEP o “Descriador” – é um asteroide com cerca de 350-450 metros de dimensão, já com uma volumetria considerável e capaz de causar grandes danos no nosso planeta e levar à extinção de muitas (ou de todas) as espécies. Poderá passar a uma distância de 35.000Km a 40.000Km da Terra – entre a Lua e a Terra, pertíssimo de nós – mas se os cálculos não estiverem completamente corretos, tudo poderá acontecer. Relembre-se que a distância entre a Terra e a Lua varia entre cerca de 350.000Km e 410.000Km.

 

E até já se estudam hipóteses de trabalho – se tal for na realidade necessário – para desviar o asteroide da sua trajetória de colisão com a Terra

 

Já no ano de 2005 um ex-astronauta terá solicitado à NASA um estudo mais aprofundado deste satélite e da sua trajetória – preocupado com a possibilidade de um impacto futuro com este asteroide provocado pela passagem tão perto do planeta e pela possibilidade da órbita do asteroide poder ficar a partir do ano 2029 em ressonância orbital com a Terra (fenómeno que o atiraria em rota de colisão) – tendo sugerido então a colocação no asteroide de um aparelho de sinalização de modo a estudar melhor a sua trajetória. Não será por acaso todo o interesse demonstrado nestes últimos tempos no acompanhamento de um outro asteroide – VESTA, o segundo maior asteroide conhecido do Sistema Solar, recentemente promovido a protoplaneta – talvez para compreender melhor o que se poderá vir a passar aquando da passagem do APOPHIS. E também para prevenir e tentar descobrir antecipadamente o que fazer, se as coisas correrem mal!

 

(imagem – Google)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 14:03