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Quarentena do Sexagenário “Sapo Cocas”

Quinta-feira, 30.04.20

Kermit the Frog sings "Rainbow Connection" from quarantine

(título: Gareth Branwyn/29.04.2020/boingboing.net)

 

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Cocas o Sapo e a sua canção de Quarentena

 

Nestes tempos de isolamento pandémico em que numa 1ª fase de intervenção (de combate) em nome da preservação da Vida nos isolamos da Economia para de seguida em nome da salvação da Economia nos isolarmos da Vida ─ sendo esta a única alternativa possível por viável (de acordo com o modelo económico-financeiro adotado) à preservação da nossa Civilização assente na atual organização  da nossa Sociedade (a oriente como a ocidente, alicerçada na mercadoria, no objeto), isto apesar de se cumpridas as promessas do século passado (colocando a máquina/o objeto a trabalhar para o Homem/o sujeito, protegendo-o no Espaço e disponibilizando-lhe mais Tempo) pudéssemos desde já viver numa sociedade automatizada entre outras vantagens protegendo o Homem de agentes imprevistos agressivos ─ a presença ainda no início do período de transição de fases (quando iniciado o tratamento e travando aparentemente os sintomas da doenças, já nos consideramos curados) de mais um dos nossos mais queridos e antigos companheiros de estrada (replicado num boneco/objeto mas aqui e com toda a nossa ingenuidade imaginado como um amigo de infância/sujeito) no presente estabelecido como mais um sexagenário: com 65 anos de idade o inicialmente lagarto posteriormente transformando-se em sapo KERMIT THE FROGG.

 

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Waldorf e Statler os dois intratáveis idosos

 

E com o reinado do vírus SARS-CoV-2 e do respetivo surto pandémico e mortal pelo mesmo lançado sobre todos nós, introduzido e disseminado (no ecossistema deste planeta) através da aplicação de uma guerra generalizada e de extermínio levada a cabo pela ação do seu agente biológico Covid-19 (a doença infetocontagiosa) ─ num momento em que mais um vez e irracionalmente (convencidos e desejosos de que exista um centro, justificativo/explicativo da razão da nossa existência) procuramos um responsável não coletivo, não entre nós (predadores e presas, dominadores e dominados), mas apontando e individualmente, apenas uns de nós (como se qualquer grupo de maior ou menor dimensão pudesse ser estranho e independente aos outros grupos rodeando-o) ─ trazendo como consequência a este palco neste período importante e fulcral de reflexão tendo como contraponto algo que sempre viramos como juntos e interligados caso do duo “Vida & Economia” (agora que vamos ser atirados para o interior do campo de batalha, aparentemente derrotada a invasão biológica, mas com os sinais da evolução da mesma ainda bem presentes e visíveis), algo que acompanhando-nos neste período parecendo infinito de Quarentena nos desligue um pouco da ficha (desta normalidade, tóxica e aditiva) e nos possibilite ainda ver outros possíveis (certamente existentes, mas ainda não vislumbrados, estando ainda cobertos por este penumbra) trilhos de salvação: dando-nos mais alguma esperança, nem que seja ─ tal como o fazemos na Religião (substituindo os santos por bonecos) ─ através da projeção de um sujeito (real) num simples objeto (imaginado). Tal como o fazíamos (não sendo ainda adultos, mais ou menos formatados) quando crianças.

 

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Alguns personagens centrais dos Marretas

 

COCAS O SAPO (Kermit The Frog) tornado imortal com a Rua Sésamo (exibida em Portugal entre 1989 e 1996), com os seus colegas de então Becas e Egas e ainda acompanhado pelo Monstro das Bolachas, fazendo por volta dos anos 90 a delícia dos mais jovens como até os dos mais entrados (“mas ainda com uma criança dentro de si”): e depois evoluindo sob a direção do seu pai (criador) JIM HENSON assim como com todos os outros seus companheiros de espetáculo ─ no MUPPET SHOW em Portugal Os MARRETAS. Apresentando-nos outras figuras que ficaram (identificando-se com o Mundo de então) para além dos velhotes WALDORF e STATLER (gozando, “dizendo sempre mal de tudo”), MISS PIGGY (a namorada de COCAS), GONZO (o excêntrico extraterrestre), FOZZIE (o urso ingénuo), ROWLF (o cão pianista), entre tantos e tantos outros bonecos e olhando-nos ao espelho, “tal e qual como nós”. Proporcionando-nos neste período de Quarentena (mais ou menos alargado e pelos mais diferentes motivos) em que todos temos estado mergulhados (e sozinhos em casa ou noutros lugares isolados e ainda-por-cima desligados) uma música de solidariedade e da sua autoria (um dos seus êxitos), transmitida do seu pântano (e acompanhado do seu banjo) onde se encontra isolado ─ e de momento instalado ─ cumprindo voluntariamente a sua quarentena:The Rainbow Connection”.

 

[Canção de “Cocas o Sapo”: The Muppets/DisneyMagicMoments/A Special Performance of "Rainbow Connection" from Kermit the Frog/youtube.com]

 

(imagens: The Muppets e muppets.disney.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:40

Governo de Quarentena

Terça-feira, 21.04.20

Devido a problemas técnicos aos quais somos completamente alheios,

pedimos imensas desculpas por esta interrupção.

 

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Ursa Jenny cumprindo a sua quarentena

 

O Programa segue dentro de momentos.

 

Um conjunto ─ texto e imagem ─ que nos faz lembrar o nosso atual Governo, sempre de dedo esticado e à boleia, esperando que o levem a algum lado.

 

(“texto”: RTP tal como saído/adaptado da memória ─ imagem: Rob Beschizza/

Orphaned Wildlife Center/youtube.com/boingboing.net)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:36

FUCK − Foda, Foda-se, Quarentena & ainda Epidemia

Quarta-feira, 08.04.20

E já que atravessamos um surto de PANDEMIA de momento tendo provocado um pouco por todo o nosso planeta TERRA (com 7.776.240.000 de terrestres, o Universo) 1.421.578 de infetados (a Amostra) e 81.688 vítimas mortais (21:30 TMG de 07.04.2020) – 0,018% da população mundial infetada e 0,001% da população mundial morta e ainda uma taxa de mortalidade (Vítimas mortais/infetados) de 5,7% − o registo de uma reclamação oriunda da ESCÓCIA chamando a si a patente original (o local de nascimento) da palavra (F-Word) “FUCK”.

 

FUKKIT

 

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O primeiro registo escrito, conhecido e agora patenteado da palavra F***

 

Descoberta – a F-Word − num manuscrito medieval escocês do século XVI o “MANUSCRITO BANNATYNE”, compilado por um mercador de Edimburgo no ano de 1568, curiosamente coincidindo com um período em que uma PRAGA atingiu a agora cidade (e atual sede do governo da Escócia) e obrigando o mesmo e para se proteger a ficar “FECHADO EM CASA” – refugiando-se no campo para fugir ao contágio : descrita por especialistas como fazendo parte de uma “LINGUAGEM MUITO SUMARENTA”, por vezes expressando-se através de insultos e onde terá surgido a frase “Wan Fukkit Funling” como se vê incluindo a palavra “FUKKIT”.

 

FUCK

 

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Palavra F*** nascida no período de Quarentena de uma Praga medieval

 

E a partir do manuscrito de George Bannatyne (o tal mercador escocês do século XVI) surgindo o único sobrevivente e testemunho da referência à primeira existência (conhecida) desta atrás referida palavra proferida com intenção “Insultuosa” – o seu “MOLDE” original, agora patenteado pela Escócia – de “FUKKIT” por evolução/adaptação agora e por transformação (após a eclosão do Ovo), passando ao seu descendente “FUCK”.

 

(texto: sobre artigo de Brian Ferguson publicado em The Scotsman em 5 de abril de 2020

– imagens: JPIMedia/scotsman.com − commons.wikimedia.org/boingboing.net)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:22

Amigos e Conhecidos

Segunda-feira, 23.03.20

[Do Homem-20 e/ou do Covid-19.]

 

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Avião Russo

Março 2020

A caminho da Itália

(sob domínio Covid-19)

 

Depois do surto epidémico de Covid-19 ter atacado a China (o 1º epicentro de contágio) provocando aí mais de 3.000 mortos (3.261), seguindo de imediato para Ocidente (no Hemisfério Norte) e atingindo a Itália (com a mortalidade no 1º epicentro a descer e a mortalidade do 2º epicentro a crescer) hoje (22 de março) tendo ultrapassado as 5.000 vítimas mortais (5.476) − seguindo-se ao não inacreditável e clamoroso (ficará na História) por parte da Alemanha em socorrer a Itália já com esta num estado de desespero total (nega com a complacência e cumplicidade da restante Europa, com cada país apenas preocupado consigo próprio) − as ditas Democracias Ocidentais Católico-Romanas, adeptas fervorosas da Democracia e da Liberdade em Segurança e tendo como único objetivo defender os cidadãos que afirmam representar – eis que é do lado dos regimes ditos não democráticos e Ditatoriais, na sua fonte inspirados no ateísmo, no paganismo, no comunismo e no autoritarismo, que chega a ajuda a este país cada vez mais próximo da desagregação total das suas instituições básicas literalmente deixando de funcionar − com os médicos a escolherem quem vive e quem morre e com os camiões do exército encarregues do transporte dos mortos para o forno crematório: com a China, Cuba e agora a Rússia por solicitação do governo italiano a enviarem para aquele “país da EU abandonado pelos seus e em chamas”, aviões de ajuda e de socorro (e de salvamento) carregados de equipamento e de recursos humanos – apesar de cada um destes países (1 da Ásia,  1 da América e 1 da Europa) estar empenhado simultaneamente (quase como todos os países e regiões de todo o Mundo) na luta contra o Covid-19 no seu país. A China (a 1º a “arrancar”) com os seus mais de 3.000 mortos (apesar de ultimamente sem mortes a registar/dia, ainda com quase 3.000 em estado grave/crítico), Cuba (com 34 casos ativos) e Rússia (com 350 casos ativos) ainda no início da sua “viagem com 1 vítima mortal cada um.

 

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Angela Merkel

Março 2020

A caminho da Quarentena

(sob domínio Covid-19)

 

E assim depois de nos questionarmos sobre quem levará avante nesta “Guerra de Morte contra o Coronavírus Covid-19”, agora questionando-nos igualmente se algum dia precisarmos mesmo de alguém exterior ao nosso território para nos socorrer (ajudar/salvar), a quem deveremos na realidade recorrer: se aos nossos aliados como regimes Livres e Democratas (o autoproclamado Eixo do Bem, com centro em Washington), se aos nossos adversários como regimes Autoritários e Ditatoriais (denominados como o Eixo do Mal, com centro Em Pequim). Neste fim do dia 22 de março de 2020 (em vésperas de muitos portugueses perderem a esmola fornecida durante uma semana, ficando com uns 66% como se a Pandemia tivesse terminado, e como se não estivéssemos oficial e obrigatoriamente em Estado de Emergência − para já não falar dos muitos e muitos despedimentos já “despachados”) com a China já de regresso (à produção, à Conquista Económica e Financeira do Mundo) e a Rússia a preparar-se (para a possível chegado do coronavírus, erguendo as estruturas necessárias e salvaguardando-se desde já) − cheios de Ouro e com a Índia a preparar-se para se lhes juntar −  enquanto do outro lado do “Muro(simbolicamente de Berlim)  destruído mas de seguida reerguido (com o ressuscitar do ), apresentando-se uma Europa em agonia e decadente, com um apêndice cortado mas seguindo o mesmo caminho (o Reino Unido) e no fim com todos eles sendo liderados pelos EUA como Comandante-Supremo do (ainda) Império Norte-Americano: baseando-se ainda e apenas no poder das Armas e no poder do Dólar (papel), mas em contrapartida (ou não tivessem despreocupadamente déficit de triliões) com os seus cofres vazios (de ouro, a nova, verdadeira e real referência). No fim desta 1ª Vaga Global de Covid-19 podendo ter o Mundo (mesmo que não se note logo) mudado (como tudo para melhor ou para o pior) mas com estes políticos (sem vergonha, “sem pecado”, mantendo-se) sendo de esperar o pior, o colapso ou a recessão.

 

(imagens: Russian Defense Ministry e Reuters/Michael Kappeler em RT/rt.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:12