ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Bolha monstruosa no centro da Via Láctea
Com uma dimensão de 30.000 anos-luz (cada ano-luz equivale a 9,5 triliões de quilómetros) e viajando a uma velocidade de 320.000Km/h, esta bolha gasosa está localizada muito perto do centro da nossa galáxia (com cerca de 100.000 anos-luz de diâmetro).
No ano de 2010 cientistas da NASA utilizando na altura um telescópio para observação de largas áreas do espaço (LAT) e instalado na sua sonda FERMI (lançada em 2008 numa missão conjunta EUA/Europa), observaram a existência bem perto do centro da Via Láctea (a galáxia a que pertencemos) de grandes bolhas de gás formadas há muitos milhões de anos atrás.
O quasar PDS 456, a bolha gasosa e o Sistema Solar
A partir desse momento e aproveitando esta oportunidade única, os cientistas debruçaram-se mais atentamente sobre este fantástico e interessante evento, deveras importante para o estudo e compreensão da formação e transformação do Universo: com a ajuda do telescópio LAT e a preciosa colaboração do telescópio HUBBLE, tentaram descobrir algumas características dessas bolhas gasosas até para melhor compreenderem a sua formação (e evolução futura).
Nas suas observações verificaram que essas bolhas gasosas se iam expandindo a partir do seu centro dividindo-se em dois lóbulos, com um deles a deslocar-se na direcção do Sistema Solar e a outra em sentido contrário: deslocar-se-iam a uma velocidade superior a três milhões de quilómetros por hora e ocupariam já uma área brutal de 30.000 anos-luz. Relembre-se que este acontecimento terá ocorrido há milhões de anos atrás e que só estamos agora a assistir, a um mero episódio de uma saga infinita (e com atraso de outros milhões).
Telescópio Hubble
Utilizando o telescópio Hubble começaram a analisar essas enormes bolhas de proporções cósmicas visíveis no centro da nossa galáxia, servindo-se para o efeito das radiações emitidas por um distante quasar localizado no espaço para além das mesmas (quasar PDS 456) e determinando com a ajuda do espectrógrafo instalado no LAT, as modificações sofridas pelos raios ultravioletas oriundos de PDS 456 ao atravessarem as bolhas de FERMI: o material das mesmas estava a espalhar-se pela galáxia a uma velocidade vertiginosa (como atrás referido – quase 1.000Km/s), o que levava a concluir que o início do Evento poderia reportar a quase quatro milhões de anos atrás. E nesse material gasoso que constituiria as bolhas detectaram a presença de silício, carbono e alumínio (materiais produzidos no interior de estrelas), que seriam os fósseis sobreviventes do período de formação dessas mesmas e na altura ainda jovens estrelas.
Via Láctea, buraco negro Sgr A e nuvens de gás
Entretanto os cientistas já apresentaram duas explicações possíveis para a ocorrência deste fenómeno (e de outros semelhantes). Aproveitando a proximidade relativa destas enormes bolhas gasosas e apoiando-se nos dados recolhidos pelos telescópios Hubble e Fermi chegaram a duas hipóteses:
- Estariam em presença de uma região da nossa galáxia onde em determinada altura teria ocorrido uma rápida formação de múltiplas estrelas, com várias delas podendo ter dado origem ao aparecimento de diversas supernovas, que ao explodirem teriam emitido uma grande quantidade de gás que posteriormente se teria expandido:
- A outra alternativa envolveria a existência de um grande buraco negro no centro da nossa Via Láctea, o qual teria engolido um determinado número de estrelas (uma ou um grupo), provocando como resultado imediato deste violento cenário o aparecimento de nuvens gasosas a altíssimas temperaturas, posteriormente espalhadas a grandes temperaturas e a alta velocidade pelo espaço em seu redor.
Ficamos a aguardar por novos episódios envolvendo a nossa galáxia (Via Láctea) e a possível ocorrência de outros fenómenos semelhantes na nossa proximidade (do Sistema Solar): sejam eles provocados por explosões ou por buracos negros. No fundo já poderemos ter o nosso destino traçado desde há milhões de anos e mo entanto ainda não nos apercebemos disso: problema talvez provocado pela nossa pequenez e pelo nosso isolamento no Universo (pelo menos até aos nossos dias e que se saiba sem se descobrir vida inteligente e organizada).
(dados e imagens: space.com)
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Viagem Fantástica
Ficheiros Secretos – Albufeira
Informações sobre a Missão Messier31
Superfície do planeta Vicente – nome aqui atribuído em memória do Beato Vicente – situado nas imediações do super maciço buraco-negro localizado bem no centro da galáxia M-31 e planeta de origem dos aliados alienígenas
Foi lançada de uma base secreta subterrânea situada na zona de fronteira entre o Algarve e o Alentejo, uma nave espacial tripulada conjuntamente por experientes pilotos algarvios formados em instituições conceituadas do nosso país e por aliados alienígenas provenientes da galáxia M31 – situada a 2,5 milhões de anos-luz da Terra – aqui residentes e movimentando-se na clandestinidade. A viagem tem como objectivo a continuação da investigação da evolução das duas galáxias vizinhas – M31 e Via Láctea – previstas para colidirem daqui a cerca de 4 biliões de anos e o aprofundamento do estudo das implicações que este evento terá, para a evolução desta zona do Universo.
Mapa parcial do trajecto da sonda no interior do buraco de minhoca a ser utilizado na deslocação ao planeta Vicente, com a identificação de diversas ramificações e estações intermédias de transferência
A sonda espácio-temporal será inicialmente direccionada para uma zona pré-determinada do espaço exterior nas proximidades do planeta Terra, utilizando um novo tipo de combustível propulsor de alta eficiência de modo a vencer rápida e eficazmente a força da gravidade terrestre, reservando ainda suplementarmente recursos alternativos para outras situações de emergência que possam ocorrer. Ao concluir a sua primeira fase da viagem – e que colocará a nave no local de acesso à entrada espácio-temporal que a levará em direcção à galáxia M-31 – a sonda porá então em funcionamento o módulo alienígena nela instalado, o que possibilitará aos seus tripulantes a utilização de um buraco de minhoca conhecido e utilizado diversas vezes pelos alienígenas, para a realização de viagens entre pontos muito distantes situados entre galáxias.
Situado na galáxia M-31 o planeta Vicente é um pequeno corpo celeste orbitando uma das muitas estrelas azuis aí localizadas, com um núcleo central ainda jovem e activo e que lhe proporciona a existência de um movimento de rotação semelhante ao do planeta Terra, sendo coberto por camadas em constante transformação – líquidas e gasosas – e permitindo a existência de viva assistida
A chegada ao planeta Vicente foi espectacular: ainda mal tinham deixado o planeta Terra e já se abria diante de si uma imagem de um outro mundo, um espaço desconhecido e fantástico pejado de estrelas, com um buraco negro no seu centro e com outras galáxias próximas – como a M-32 e a M-110 – interagindo ininterruptamente desde o passado. Poucos segundos depois – o tempo passado a visionar maravilhas é sempre tão diminuto para o infinito que nos é oferecido – estávamos já na periferia de Vicente, olhando hipnoticamente a superfície bizarra deste pequeno e perdido planeta, que à primeira vista de um ser humano tendo vivido sempre na Terra, fazia lembrar um mundo de vagas ondulantes sobrepondo-se protectoramente sobre o planeta, alimentando-o de vida e do movimento transformativo necessário ao estabelecimento de comunicações orgânicas, necessárias à sua preservação como entidade prevalente num instante de um ponto desse Universo. A sonda atravessou toda a atmosfera do planeta (estado gasoso), mergulhando então nas camadas subsequentes que constituiriam a parte central e habitada do planeta e que poderiam ser mar (estado líquido) ou terra (estado sólido). O contraste das texturas presentes era formidável e a profusão de cores no céu que cobria este surpreendente corpo celeste, só era mesmo ultrapassado pelo visionamento brutal e esmagador do enorme buraco negro que parecia querer sorver toda a luz à sua volta. Mas para là dele, surgiria de certo outro Universo.
Urbe visitada de Azophi: cidade assim nomeada em honra do astrónomo persa com o mesmo nome, que primeiro detectou essa pequena nuvem visível no espaço universal – mais tarde conhecida como galáxia M-31 – e onde se encontra o planeta Vicente
A cidade estava coberta por uma camada reflectora que a escondia do exterior – parecendo à primeira vista ondas em expansão. Ultrapassada essa fronteira a vista era surpreendente: a urbe estava organizada concentricamente em torno do porto aéreo (aqui representado a azul) – zona onde se encontrava toda a estrutura de apoio económico e social – e de onde partiam todas as estradas de comunicação (aqui representado a branco) em direcção ao círculo que a rodeava e que a separava do mar local. Toda esta estrutura celular se encontrava rodeada por um sistema de muralhas de protecção contra agentes agressivos vindos do exterior – como muitos dos raios perniciosos emitidos e atravessando constantemente toda a galáxia – que se fecharia hermeticamente em caso de ocorrência de qualquer tipo de evento de consequências mais graves, que pudessem por imediatamente em causa a continuação da vida existente sobre a superfície deste planeta. Para os terrestres parecia uma ilha fortificada à procura do seu futuro, como o sucedido com a Grã-Bretanha na sua luta pela existência, ocorrida durante a última guerra mundial terrestre.
O portal artificial foi criado recorrendo-se a tecnologia alienígena utilizando um simulador portátil de um quasar – corpo celeste com as maiores emissões de energia conhecidas, nascido a partir da colisão de galáxias passadas
No regresso às origens a sonda tripulada pelos terrestres e alienígenas pertencentes à missão Messier31, acedeu a um pequeno portal artificial e alternativo de transporte, criado por uma outra raça ainda desconhecida por muitos dos habitantes ordinários destas galáxias, o que tornou a viagem de retorno à Terra mais uma vez um acontecimento extraordinário e alucinante para os terrestres, dispostos de uma forma anormal num outro contexto do Universo, com muitos parâmetros e realidades até agora intocáveis, postos consecutivamente em causa e demolidos mental e definitivamente. As sensações obtidas nesta viagem ficariam para sempre marcadas no consciente/subconsciente destes tripulantes, provocando um aparecimento assertivo de percepções reais ou imaginárias, capazes de poderem ajudar a abrir no futuro da humanidade, zonas do cérebro ainda bloqueadas à noção de infinito e de caos e à incoerência irracional da necessidade de qualquer transformação, necessitar sempre de identificar o seu princípio e o seu fim para existir. Mas para quê, se todos nós somos filhos de um espaço sem tempo?
(imagens de seres microscópicos – NG)