ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Covid-19 Portugal ─ Chegou a 4ª Vaga
Face à evolução dos diferentes parâmetros associados à evolução da Pandemia de Covid-19 ─ com todos eles em crescimento contínuo ─ refletidos no crescimento do nº de Infetados/dia e no aumento de doentes hospitalizados (alguns deles em estado grave/crítico) ─ o início do reconhecimento por parte de alguns epidemiologistas de que já estaremos numa 4ª Vaga de SARS CoV-2: e de que a mesma poderá atingir o seu pico de atividade máxima dentro de mais ou menos um mês. Pelo que depois de o Reino Unido ter adiado o fim do seu Desconfinamento cerca de um mês, eis que agora Portugal arrisca (depois da 1ª fase do Desconfinamento iniciado a 14 de junho) a seguir o mesmo caminho, podendo igualmente adiar o início da 2ª fase (confirmando-se esta 4ª vaga) marcada para 28 de junho: e se passando-se tudo bem (não parecendo tal atualmente, seja por cá, como pela “Ilha”) britânicos só lá para Agosto, correndo-se agora o risco (depois de possíveis cortes de turistas, vindos de outras origens) ─ até pelas possíveis “cercas” ─ de portugueses “nem por um canudo”. Confirmando-se esta Vaga sendo certamente o fim do Verão, uma catástrofe para o Turismo, um rude golpe para a Economia e para toda a região turística do Algarve.
Covid-19 PT
junho 2021
Nos últimos 14 dias com o nº de Infetados/dia a crescer de 890 para 1020 (15%), com o nº de Internados a crescer de 307 para 450 (47%), com o nº de doentes em estado grave/crítico (em UCI) a crescer de 70 para 101 (44%), com o índice de transmissibilidade (R(t)) a crescer de 1,05 para 1,18 (12%) e com a taxa de Incidência a crescer de 74,8 para 119,3 (59%). Indicadores como se vê apontando todos no mesmo sentido (de crescimento de atividade do coronavírus), introduzindo-nos numa nova fase desta Pandemia (de Covid-19), que quando muito (muitos de nós) estaríamos à espera de chegar, mas lá mais para o último trimestre de 2021: ou não tivessem já sido administradas (sendo os portugueses mais de 10 milhões) quase 7,4 milhões de vacinas, afirmando-se brevemente (uns mesitos, talvez depois do Verão) atingirmos a “imunidade de grupo” ─ isto apesar de mais de 4,7 milhões de portugueses ainda estarem na 1ª dose (vacinação incompleta, 46%) e apenas mais de 2,6 milhões terem tomado as duas doses (vacinação completa, 25%), um “fracasso”. A 100.000 vacinas/dia concretizadas ininterruptamente, tendo-se que dispor de um mínimo de 120 dias para se atingir os 100% de vacinados ─ ou seja, no início de novembro (a “imunidade de grupo” a 70%, lá para meados de setembro). Dando um título a este empreendimento (e conhecendo o currículo dos seus produtores e diretores) deslocando-se com especial “atrito” sobre os peões, podendo-o chamar de “Missão Impossível”.
Covid-19 PT
junho 2021
Esta terça-feira em Portugal atingindo-se os 866.826 Infetados e os 17.074 Óbitos, com os hospitais a recomeçarem a “encher” com novos casos de Infetados (hoje +1.020) e mais pessoas Internadas (+7 passando a 450) ou em estado grave/crítico (+4 passando a 101). Dos 1.020 Infetados de hoje sendo 648 de Lisboa e Vale do Tejo (região das 6 vítimas mortais, 100% do total de hoje), 121 do Norte, 101 do Centro e logo a seguir 70 do Algarve e com as regiões preocupando mais no presente até pela evolução do índice R(t), a serem (dados de 18.06) Lisboa e Vale do Tejo (R(t)=1,20) e ainda o Algarve (R(t)=1,19). Na taxa de Incidência destacando-se pela negativa de novo LVT (167,8) e ainda os Açores (156,9), com o Algarve nos 101,5. Relativamente à região do Turismo do Algarve três concelhos estando em risco de parar ou de recuar (por taxa de incidência superior a 120), sendo eles Albufeira (265) ─ o concelho em pior situação, ultrapassando os 240 casos/100.000 habitantes ─ Lagos (155) e Loulé (135).
(dados: dgs.pt ─ imagens: Produções Anormais)
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Pensamento Político Covid-19 ─ Quem Não Arrisca Não Petisca
No dia de mais uma reunião no Infarmed (tendo a Pandemia Covid-19 como tema),
Evolução de Infetados/dia, Internados, UCI e R(t) em Portugal
(15/28 maio 2021)
─ Com a existência de alguns interessados (como não poderia deixar de ser, os apoiantes de “produzir até morrer”) em mudar a “matriz de risco” (certamente “alargando-a”, não vá o seu concelho recuar no Desconfinamento) ─
E em que notícias vindas do Reino Unido nos informam (nós, os portugueses) de uma subida no R(T) dos britânicos (apesar de em grande %, já estarem vacinados),
─ Agora que eles começaram a chegar em maior nº a Portugal (e ao Algarve), reforçados nestes últimos dias pela final europeia de futebol a decorrer no Porto (envolvendo duas equipas inglesas) ─
Torna-se cada vez mais preocupante face a esta nova via adicional de comunicação/transporte agora reaberta (abrindo as portas do nosso país ao exterior), a situação que já se vive por cá e que ainda poderá vir (com esta nova via/porta escancarada aos britânicos) a agravar-se:
Com o nosso Governo para já a demonstrar (talvez para nos tranquilizar, afinal de contas vindo aí o Verão e pelos vistos o coronavírus dando-se “mal com o calor”) alguma despreocupação, apesar da evolução Infetados/dia e R(T) não os (nos) ajudar nada (nesse sentido).
OMS: Procura pelas origens do vírus
"está a ser envenenada pela política"
(MacroMedia/LUSA/24.sapo.pt)
E então pensando-se nos jovens (dentro de pouco semanas de férias) e no expetável grande fluxo de turistas ainda por chegarem (britânicos, alemães, holandeses, franceses, etc.),
Podendo-se de um momento para o outro formar-se “um cocktail de massas”, não se sabendo muito bem com que tipo de consequências.
“Os mesmos que negaram o papel dos mais jovens na transmissão do coronavírus (sendo essa uma evidência), os mesmos que colocaram os diabéticos fora dos grupos de riscos (sabendo ser o maior grupo de doentes, superando mesmo os doentes oncológicos, logo dando mais despesa), são ainda os mesmos que apesar de toda a sua incompetência e irresponsabilidade e pendurando-se/orientando-se em seu próprio benefício (profissional/pessoal) nos profissionais da saúde (explorando-os), declaram agora querer salvar os “centros urbanos” colocando os trabalhadores a trabalhar (testados/ou não, vacinados/ou não) mesmo que sucumbindo (como “heróis”, deles) ao fazê-lo (ideia base da nossa Ministra da Saúde, subalternizando a sua Saúde à da Economia). Para tal não sendo necessário o Ministério da Saúde, devendo ser agregado e estar na dependência do Ministério da Economia.” |
Evolução do índice R(t) na região de Lisboa e Vale do Tejo
(08/2020 a 05/2021)
Esta sexta-feira (28 maio) saído o relatório diário da nossa situação epidemiológica E sendo acompanhado pelo relatório (semanal) elaborado/publicado pelo INSA, persistindo a instabilidade no nº de Infetados/dia (parecendo em subida lenta) e o índice de transmissibilidade em subida, de momento em R(T)=1,07.
Numa análise comparativa da evolução da Pandemia entre as sete regiões do país (conforme divisão da DGS), com a pior situação a registar-se (até pela sua densidade populacional/concentração de empregos) na região de Lisboa e Vale do Tejo (mais de 40% das infeções) seguido da região Norte (em redor dos 30%).
Com o índice R(T) na região do Algarve a ser o menor do país em torno de R(T)=0,92 e com o do Alentejo (tal como Lisboa) a ser igualmente elevado nos R(T)=1,16 ─ e mais preocupante o sendo se não se soubesse a sua origem, a escravidão agrícola estabelecida a sul de Portugal (proliferação de estufas) no Alentejo e no Algarve.
Pela negativa e na região do Algarve destacando-se no presente dois concelhos. Tavira (139) e sobretudo Vila do Bispo (272), ambos superando os 120 Infetados/100.000 habitantes:
Situação epidemiológica em Portugal é de intensidade moderada,
mas com tendência ligeiramente crescente
(jornaleconomico.sapo.pt)
Arriscando-se a manterem-se ou recuarem no seu nível de desconfinamento.
Pela positiva tendo-se obviamente de mencionar Albufeira, antes rodeando os 120 casos/100.000 habitantes (a 14 dias, maior/menor) e hoje já nos 43, uma prova da eficácia das testagens e das vacinas desde que lavadas a sério e a cabo.
Mas nunca esquecendo que um problema num concelho poderá ter uma grave repercussão nacional, havendo problemas numa região e ela sendo (por exemplo) Lisboa, dando certamente cabo e num instante do importante e fulcral (para Portugal), setor do Turismo.
Tendo um Governo que a ter um lema esse seria, “quem não arrisca não petisca”, esperando-se que a soberba britânica não nos saia ao contrário:
Podendo ser os britânicos “se não a nossa morte, o nosso maior pesadelo”.
(imagens: MadreMedia/Lusa/24.sapo.pt ─ Produções Anormais ─ José Sena Goulão/Lusa/jornaleconomico.sapo.pt ─ INSA)
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Covid-19 PT/26.05
No dia em que Portugal regista +594 Infetados (só inferior ao nº registado a 22 de abril ─ há 34 dias ─ com +633 Infetados) ─ no Algarve +18 Infetados ─ e um índice de transmissibilidade R(t)=1,07 (o mais elevado neste período de 73 dias),
Portugal
Covid-19 2021
Evolução Infetados/dia e R(t)
E sabendo-se o índice R(t) ser inferior no Algarve (um dos memores a nível nacional) apenas ultrapassando R(t)=1 devido à região de Lisboa e Vale do Tejo ─ muitos indicando a causa de tal, os festejos em Lisboa doo adeptos do SCP ─
Questionando-nos dada a evolução destes dois importantes parâmetros de identificação/evolução da atividade do vírus SARS CoV-2 (responsável pela Covid-19), qual será o cenário da “Covid-19 em Portugal” daqui a umas semanas (poucas).
Tendo (pelo lado do coronavírus) o índice R(t) crescido neste período de mais de 10 semanas quase 15% (1,07-0,93=0,14) e simultaneamente (pelo lado do Homem) com a testagem meio lenta a ser de novo acelerada (no Algarve, como em Lisboa),
Albufeira
Covid-19 2021
E se regredisse no Desconfinamento?
Mas mantendo-se ainda alguma confusão sobre que grupos vacinar primeiro (jovens/Algarve, trabalhadores/Lisboa): tendo-se que intensificar as testagens (nem sequer se ouvindo falar das testagens a iniciar nesta quinta-feira 27 ─ sendo a véspera ─ nas secundárias),
Como obviamente até pelas férias dos jovens e do aumento do fluxo no setor do turismo (com mais vias de comunicação/transporte a cruzarem-se), acelerar a vacinação (dos grupos de estudantes/trabalhadores mais jovens).
Globalmente com os EUA, o Brasil (este no Hemisfério Sul, seguindo-se daqui a poucas semanas o Inverno) e a Índia a liderarem em todas as tabelas Covid-19 (negativas), pelas 21:25 TMG (de 26.05) e globalmente registando-se 168.976.769 Infetados e 3.509.771 Óbitos.
(dados: dgs.pt ─ imagens: Produções Anormais)
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Covid-19 PT/25.05 ─ Preocupante ─ R(T) a Subir
Entre o 1º e o 14º dia deste último período (de 12/25 maio) com o nº de Infetados/dia a registar uma variação de 485/375 (-23%) e com o índice de transmissibilidade R(T) a subir de 0,93/1,06 (+14%). Com o nº de Infetados/dia (apesar de baixo) a continuar instável (subindo/descendo) e mantendo-se simultaneamente a tendência de subida do índice R(T),
Esta terça-feira 25 de maio de 2021 pelas 17:00 de Lisboa, tendo-se já ultrapassado globalmente os 168 milhões de Infetados (2% da população mundial) e estando-se perto dos 3,5 milhões de vítimas mortais (taxa de mortalidade sobre a amostra de 2%), sendo os maiores contribuidores para estes números os EUA, o Brasil e a Índia (só estes três registando, entre mais de 220 estados/territórios, 2/5 das vítimas mortais globais).
─ Não descendo há 18 dias (desde 7 maio) e hoje estando em R(T)=1,06 (tendo-se de recuar a 15 abril para ter um valor igual) ─
Mantendo-se a preocupação e o alerta não só para Portugal como para toda a região do Algarve, iniciado o regresso dos turistas e sendo agora impensável recuar (com um novo recuo, podendo significar o fim deste importante setor económico).
Nada se fazendo, entretanto,
─ Ou seja, ignorando as promessas repetidas de testagens maciças (só para inglês ver como o sucedido nas escolas, fazendo-se uma vez e de seguida nunca mais aparecendo) ou nem sequer as iniciando/impondo (veja-se os casos das estufas e dos estaleiros) e utilizando um plano de vacinação feito à pressa e em cima do joelho (não tendo culpa quem por solicitação hierárquica, tomou conta dele) responsabilizando por tal não um profissional da Saúde mas um Militar (colocando-o no comando de um operação tão delicada como necessária) ─
Prestes a entrar no mês em que se inicia a época alta turística na região do Algarve ─ a 21 de junho, iniciando-se a estação do Verão ─ a considerada capital turística desta região a cidade de Albufeira ─ tendo como capital da região Faro ─ como centro da maioria do investimento algarvio (no mínimo 40/50%), encontra-se desde já preparada (como na questão da segurança/dos serviços) para receber todos os viajantes.
E com os responsáveis da Saúde continuando a não definir claramente (sendo da sua inteira responsabilidade/decisão) quem vacinar primeiro (conforme as idades, conforme os sectores, conforme o grupo/estado de saúde, etc.), deixando-se arrastar no tempo (inativo) por “opiniões vindas de fora, por vezes contrárias” (veja-se o caso do uso da máscara),
Questionando-nos como ainda há tantas pessoas por vacinar em determinados setores da nossa atividade económica (mais expostos), não sendo poucos nem tão pouco influentes assim, pelo contrário (na propagação da doença, com jovens e trabalhadores constantemente a circular), agora ainda acrescidos dos turistas por cá passando.
Ficando-se (preocupados e na expetativa) a aguardar que finalmente (antes que seja tarde demais) o “Governo reaja", já que o R(T) não para (de subir) nem para tal consulta o Governo.
Dentro de cerca de 4 semanas, iniciando-se em todo o Hemisfério Norte a estação do Verão.
(dados: dgs.pt ─ imagens: Produções Anormais)
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Covid-19 PT/21.05 (e Algarve)
Ao fim do 5º dia desde a abertura do nosso espaço aéreo aos “viajantes turísticos” (maioritariamente ingleses) e com a época alta do Verão aí a bater à porta (falta um mês), tendo-se que dedicar e a nível externo uma especial atenção a esta nova abertura acrescentando mais uma Via de Comunicação (não só aos indivíduos que vão chegando, como àquilo que “os mesmos transportam”), assim como e simultaneamente a nível interno controlar os estaleiros, as estufas e as diversas migrações de mão-de-obra (incluindo obviamente a turística). No que diz respeito ao Algarve e dada a sua “monocultura turística” (por quase única e intensiva) uns ─ estaleiros/estufas/migrações internas ─ podendo fazer implodir o outro, o sector do Turismo. Nem vale a pena pensar o que seria, sem dúvida uma tragédia, dado estar muito em jogo (e em suspenso há mais de um ano).
Fig. 1
Nos gráficos elaborados através de dados fornecidos pela DGS/INSA, verificando-se (Fig. 1) a continuação da instabilidade na evolução do nº de Infetados/dia (subindo, descendo e assim sucessivamente), uma situação começando a ser preocupante (incomodando) dada a coincidência com a subida desde há alguns dias do índice de transmissibilidade, situado a nível nacional já acima de 1, hoje com R(T)=1,03 (subindo de 0,92 em 11 de maio para 1,03 em 21 de maio, uns 12%). Podendo significar nada ou talvez não, mas confiando-se (sobretudo) nas testagens e nas vacinas ─ apesar da maior parte da gente nova, talvez agora a maior transmissora mesmo aparentemente não desenvolvendo a doença/ou sendo assintomática, não tendo sido vacinada. Um caso ainda mais agravado no Algarve tendo (aí residindo ou em visita) muita gente jovem.
Fig. 2
Neste último gráfico (Fig. 2) apresentando-se os vinte concelhos de Portugal com maior incidência de infetados por cada 100.000 habitantes (um índice importante, mas nas condições em que se efetua com conclusões/decisões muito discutíveis ─ uma estufa/um estaleiro. um caso limitado e pontual, podendo fechar uma localidade) com os casos mais importantes e problemáticos (no continente) a localizarem-se em Montalegre (a norte, distrito de Vila Real) e Odemira (a sul, litoral alentejano), mas com quatro concelhos do Algarve a terem que se precaver (se não quiserem recuar no Desconfinamento): Vila do Bispo, Lagoa, Albufeira e Tavira (assinalados na fig. 2 a vermelho). Não sendo muito difícil de adivinhar as consequências que daí adviriam (encerrando-se muitos espaços e serviços), se por exemplo o concelho de Albufeira recuasse.
(dados: dgs.pt ─ imagens: Produções Anormais)
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Covid-19 PT/19.05
Desde o início desta Pandemia Covid-19 (contagem iniciada em março de 2020) tendo-se registado 843.278 infetados e 17.013 óbitos em Portugal, começando a ser preocupante ainda mais agora que se abriu o espaço aéreo ao turismo (britânico e não só, externo e com várias proveniências), a instabilidade do nº de Infetados/dia (subindo/descendo alternadamente) e o crescimento do índice de transmissibilidade, hoje com o R(T)=1,02 (ou seja > 1).
Preocupante
Recuando a 10 de maio quando os valores conjuntos Infetados/R(t)
eram dos mais baixos,
com o nº de Infetados/dia a mais do que duplicar
e com o índice R(t) a crescer (igualmente) mais de 10%
Para já não se notando o mínimo estado de preocupação dos nossos governantes e autoridades responsáveis (logo aí focando-se o Ministério da Saúde) com a instabilidade/crescimento destes tão importantes parâmetros de evolução Covid-19, podendo-nos indicar se o vírus está a recuar na sua atividade/infeção ou não, continuando tudo e para já como se nada se passasse e desejando-se que “com a chegada do calor o bicho, finalmente desapareça”: se tal acontecer (o que todos ansiamos) não o impedindo de reaparecer (mais cedo ou mais tarde) dependendo das medidas e das estratégias ─ e se se lembrarem de tal ─ escolhidas.
(dados: dgs.pt ─ imagem: Produções Anormais)
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Algarve ─ Segunda Quinzena de Maio 2021
Iniciada ontem a “invasão” britânica com os seus 5.500 turistas a chegarem a Portugal (+2.000 vindos de outras origens) e destes com a maioria dos aviões a aterrarem no aeroporto de Faro, podendo-se afirmar que já começou a nova época balnear do Verão de 2021 em Portugal, nela se incluindo a maior região turística nacional o ALGARVE (e a sua capital turística ─ para além da capital da região, Faro ─ Albufeira): onde trabalha a maioria dos trabalhadores da Hotelaria/Restauração, onde é feito o maior investimento em todo o Algarve e onde como consequência da Pandemia (agravando ainda mais a crise que se fazia sentir, antes do início deste surto pandémico) é maior a taxa de desemprego.
Observando a evolução da Pandemia Covid-19 em Portugal nas últimas duas semanas, persistindo a instabilidade do nº de infetados/dia (apesar do seu baixo valor) e a subida do índice de transmissibilidade R(t), já igual a 1.
Mas tudo parecendo ir-se resolver a partir do início desta semana, com muitos hotéis a encherem-se, outros iniciando-se na sua atividade e os restantes, preparando-se com o mesmo objetivos (outros mesmos e tendo “maior poder de encaixe” ─ ligados a cadeias internacionais ─ não baixando e mantendo os preços anteriores): para tal chamando de novo os trabalhadores (e ainda outros como reforço) para os seus locais de trabalho, diminuindo de imediato e rapidamente a taxa de desemprego e como efeito, melhorando as condições de vida dos mesmos, há meses inativos e com os seus rendimentos muito reduzidos.
E se os números nacionais de infetados/dia e índice de transmissibilidade preocupa ─ sobretudo a subida do índice R(t), subindo numa semana de 0,92 para 1,0 (quase 9%) ─ os números da região do Algarve também o fazem, com o seu R(t) a ser o maior de Portugal.
Cumprindo as regras sanitárias básicas a que todos estamos obrigados (afastamento, máscara, higiene, etc.), cumprindo o Estado a sua obrigação de defender e proteger os seus cidadãos (com testagens frequentes e rápido processo de vacinação) e cumprindo as autoridades inglesa e portuguesa responsáveis por tal processo (de abertura do espaço aéreo) com normalidade e eficácia este período de “viagens de férias”, desde que o coronavírus colabore e nos dê tréguas nestes meses de calor que aí vem (o Verão), podendo-se atingir este ano e na área do turismo uma boa resposta por parte dos turistas (em quantidade e qualidade, com dinheiro) e um bom retorno financeiro.
(dados: dgs.pt ─ imagens: Produções Anormais)
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Algarve e Covid-19
“Restando-nos esperar pela próxima sexta-feira para se ver o que sucede, esperando-se que entre as autoridades políticas e a estratégia do vírus, alcancemos de novo e de vez o nosso objetivo: para tal e estando entre ambos devendo-nos prevenir, cumprindo as regras básicas e ainda testar/testar/testar e não se esquecer de se vacinar.”
Evolução Infetados e R(t)
Algarve 2021
(incluindo 17 de abril)
À medida que o nº de Infetados se estabilizava (num máximo) ─ atingido a 27 de janeiro de 2021 com 500 Infetados ─ iniciando então a sua tendência de descida, simultaneamente sendo acompanhado no mesmo sentido e decisivamente pelo índice de transmissibilidade R(t) ─ arrancando um pouco antes e de uma forma contínua de descida, lá por 18 de janeiro de 2021 ─ criando-se a convicção (cada vez mais forte) de que dados estes números (aqui apresentados) e no caso da Região do Algarve (logo, de Albufeira), o prolongamento do Estado de Emergência estará por dias (talvez tenha sido o anterior, o último) assim como o período de Desconfinamento (se não terminar no fim da próxima semana, sendo-o provavelmente a meio do mês de maio): no que nos diz respeito (habitando-se no concelho) tendo-se apenas de melhorar os números (Covid-19) ─ respeitando as regras, testando, vacinando ─ de Albufeira (hoje ainda acima dos 120 casos/100.000 habitantes). Nos últimos 8 dias (18 de abril a 25 de abril) no Algarve, com a média do nº infetados/dia a fixar-se nos 27/dia e registando-se “apenas” 1 Óbito (há mais de 5 semanas registando-se maioritariamente zero óbitos, ou 1/2 óbitos por semana). Pelo que se tudo correr bem e os espanhóis e os ingleses o quiserem (cumprirem o prometido), em meados de maio e abrindo as suas fronteiras terrestres podendo começar a chegar (além dos portugueses, estando já por cá) os espanhóis (entre outros, à “boleia”) ─ caso abram as suas fronteiras terrestres (com Portugal) ─ e no início de junho e abrindo as suas fronteiras aéreas (já com os voos, de regresso) os ingleses (e com eles, outros): desde já e certamente, refletindo-se (com um aumento) nas reservas.
(dados: DGS/INSA ─ imagem: Produções Anormais)
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Covid-19 PT/20.04
[Velha Vaga/Nova Vaga]
Esta terça-feira mantendo-se inalterável o índice de transmissibilidade ─ R(t) = 1 (significando que cada infetado, infeta 1 outra pessoa) ─ e subindo de novo o nº de Infetados (hoje +424 infetados).
Podendo-se estar a percorrer um caminho semelhante ao ocorrido o ano passado ─ entre o fim da 1ª vaga (pelo meio, tendo o Verão) e o início desta última ─ continuando-se a registar infetados/óbitos (mas em menor nº) perspetivando uma nova vaga, ou talvez não
Ainda se registando -25 doentes internados (num total atual de 429) e +1 em estado grave/crítico em UCI (num total atual de 113). Mesmo com os parâmetros tendencialmente em descida vivendo-se ainda tempos de incerteza.
(dados: dgs.pt ─ imagem: Produções Anormais)
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Vírus Sim, Vírus Não?
“Parecendo terem finalmente acabado com a “Vida-do-Bicho”, com o Povo antecipando-se e já este sábado a sair em peso para a rua ─ como que se estivesse a comemorar alguma vitória ─ a encher esplanadas, praias e areais. Enquanto logo ali ao lado centenas ou mesmo milhares de pessoas, aguardavam pela vacina. Onde estão os nossos pedagogos ou serão todos demagogos?”
Albufeira
Praia dos Pescadores
(11.04.2021)
No último relatório (semanal) do INSA (Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, tutelado pelo Ministério da Saúde) publicado a 16 de abril (no mesmo dia em que o Governo definiu as regras de Desconfinamento para o período que vai de 19.04 a 30.04), verificando-se a nível Nacional (e referido a 14 dias) uma taxa de incidência de 71,6 e um índice de transmissibilidade R(t) = 1,05: colocando assim Portugal “dentro dos limites aceitáveis da Covid-19” com menos de 120 casos/100.000 habitantes e um índice de transmissibilidade perto de R(t) = 1.
Das sete regiões de Portugal e quanto à taxa de incidência, com o Algarve e as ilhas a ultrapassarem o limite (Algarve → 131,4; Açores → 148,7; Madeira →169,9); no índice R(t) com os valores mais elevados a registarem-se nos Açores (1,41), na Madeira (1,22) e no Alentejo (1,13) ─ com o Algarve nos 1,07. No gráfico nacional sendo visível a descida do índice R(t) cada vez mais próximo de 1. E com as regiões mais perto do vermelho ─ aparentemente em pior situação ─ a serem as Madeira, dos Açores e do Algarve.
Numa vista de olhos muito rápida pelas 7 regiões e respetivos gráficos ─ sobre a evolução do índice R(t) ─ constando-se a tendência de descida em quase todas (5 em 7), com exceção de duas o Alentejo e a Madeira (subindo/mantendo-se); e para já com tendência descendente e cada vez mais próximo de R(t) = 1 e valores cada vez menores (assim esperamos todos) estando, a região Centro, a região Norte, a região do Algarve e a região dos Açores; e com a região de Lisboa e Vale do Tejo a ter o melhor desempenho já com R(t) < 1.
Albufeira
Pontão da Praia dos Pescadores
(11.04.2021)
E chegando-se ao sul do país, à Região do Algarve e à cidade de Albufeira (onde resido, concentrando 40% a 50% dos investimentos/receitas do turismo e pelo menos com 20% do total do desemprego da região), com a taxa de incidência a continuar a revelar alguma instabilidade (subindo/descendo) e com o índice R(t) apesar de em descida ainda sendo R(t) > 1: “A média do R(t) para os dias 06-04-2021 a 10-04-2021 foi de 1,07, estando o seu verdadeiro valor compreendido entre 1,03 e 1,12 com 95% de confiança.” (insa.min-saude.pt)
A partir destes dados do INSA, em conclusão e depois da decisão do Governo (tomada ontem), com as piores consequências a refletirem-se em dois concelhos do Algarve Portimão e Albufeira (safando-se da “lista negra” Lagoa e Vila do Bispo): traduzindo isto tudo (em miúdos) e aplicando-se à nossa região, com 14 dos seus concelhos a avançarem (já se podendo ir ao café e restaurante), 1 ficando estacionado ─ Albufeira (apenas esplanadas e takeaway) ─ e 1 outro regredindo ─ Portimão (regressando ao postigo).
Já quanto à Educação e à frequência presencial nas escolas ─ a verdadeira alteração e com bastante impacto deste novo período de Desconfinamento (o resto sendo treta, mas podendo prejudicar/liquidar outros sectores) lançando quase + 1 milhão para as ruas (secundário e superior) ─ como pelos vistos o Ministério da Educação é uma secção autónoma e independente do Governo (não lhe devendo satisfações), com o Super-Ministro (salvo-seja, Nossa Senhora de Fátima nos proteja) não reconhecendo o “poder-do-bicho” e sem critério que se conheça, simples e graciosamente (já que nem se viu, talvez segunda-feira, rodeado de testes e de vacinas) abrindo tudo.
(imagens: Produções Anormais)