ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Limpeza periódica do Rei-Sol
Neste seu 25º Ciclo Solar (desde que há registos) e a caminho de um pico máximo de atividade previsto para meados de 2025 (cada ciclo solar durando em média aproximadamente 11 anos),
Deste modo confirmando nestes últimos tempos o seu aumento de atividade através da emissão de chamas solares e de CME’S,
Posteriormente e atingindo o nosso planeta originando a formação de tempestades geomagnéticas (em geral provocando blackouts em ondas curtas e mais ou menos intensas Auroras),
Com uma CME a 13 de março e oriunda da superfície do Sol,
a afastar os nocivos raios cósmicos do nosso planeta (Terra).
O Sol demonstra já no presente (neste 1º trimestre do ano de 2022) todo o seu fantástico poder, graças às suas CME’S e aos seus raios solares emitidos para o Espaço (em seu redor),
Inundando como consequência todo o seu Sistema (Solar) e limpando do cenário os extremamente nocivos e exteriores (para o Homem e para a Vida)
Raios cósmicos (estes de origem Extrassolar, como tal invasores):
E se em todo este mecanismo, contando com a contribuição do campo magnético terrestre e envolvendo a nossa fina, mas estabilizadora camada atmosférica,
Esta última nos protege não só dos raios solares, mas igualmente dos raios cósmicos,
No entanto, tendo de se considerar a situação que,
Sendo os raios cósmicos mais nocivos e penetrantes que (nas suas ações) os raios solares, para a preservação da Vida e de todo o nosso Ecossistema Terrestre (podendo-nos num extremo “esterilizar”, condenar-nos como espécie),
Exercendo o Sol todo o seu poder (na total extensão do seu Sistema Planetário) e inundando todo esse conjunto do seu centro até ao seu mais distante limite (atingindo e ultrapassando a Nuvem de Oort),
E com os seus próprios raios sobrepondo-se aos restantes para no final os expulsar,
Surgindo então a FORBUSH DECREASE,
Um momento em que os raios solares se sobrepõem (em intensidade) aos raios cósmicos, fazendo-os desaparecer e assim limitando as nefastas consequências estando-se exposto abertamente aos mesmos (aqui com os raios solares fazendo uma ação de proteção) às suas radiações.
Mancha Solar AR2965 explodindo num pulso de radiação (ultravioleta),
a 15 de março e numa chama da classe M (intensidade média).
Neste caso com a CME de 13 de março (e devido à intensidade e “pressão” exercida pelos raios solares) a afastar os raios cósmicos das proximidades do nosso planeta
Com as CME’S que, entretanto, se lhe seguiram certamente que continuando esse mesmo procedimento de limpeza (de raios cósmicos), numa sequência que se prolongará ainda por cerca de três anos, altura em que o Sol atingirá o seu pico máximo de atividade (deste ciclo) com um Céu bem limpinho de raios cósmicos.
Sendo bom ─ a eliminação progressiva da ação dos raios cósmicos, levada a cabo pelos raios solares (limpando a atmosfera) ─ não só para quem percorre topografias elevadas (como por exemplo escaladores/alpinistas), como para todos os que viajam utilizando meios aéreos (jatos comerciais de passageiros) e como tal,
Até para os astronautas viajando em redor da Terra, indo à Lua ou até pretendendo alcançar Marte: num período de atividade máxima solar a única preocupação vindo dos raios solares, estes despachando os raios cósmicos, como se sabe (nas consequências para nós) sendo bem piores (a função do Sol) e até podendo vir de todos os lados (maior trabalho),
Ao Homem restando proteger-se com um escudo dos raios solares, sabendo-se a sua origem e de onde vêm (uma tarefa muito mais simples): para se ir a Marte devendo-se ainda escolher a altura de viagem com a menor distância a percorrer (menor distância Terra/Marte), se possível coincidindo com o período rodeando um pico solar (máximo), momento esse onde a radiação cósmica será mínima.
Hoje dia 17 de março de 2022 iniciando-se a viagem Terra/Marte e tendo-se como velocidade de referência máxima a velocidade atingida pela sonda solar PARKER pouco mais de 160Km/s ─ a Terra encontrando-se a cerca de 283 milhões de Km de Marte (e ainda em aproximação) ─
Se a viagem fosse efetuada em linha reta demorando-se cerca de três semanas, nada mau sabendo-se que Marte se aproxima de um ponto de maior aproximação à Terra pouco mais de 0.5UA (situação ideal para se viajar), quando num máximo poderá mesmo ultrapassar as 2.5UA.
Em 31 de agosto de 2082 Marte atingirá o seu ponto de maior aproximação à Terra neste século XXII, estando então a apenas 55.884.640Km da Terra: boa altura para Elon Musk então com 111 anos de idade e depois de STARMAN, fazer a sua tão ambicionada (e por muitos desejada) viagem a Marte.
(imagem: spaceweather.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Radiações Mortais
Que nos queimam o corpo e o cérebro, acabando por nos fundir a cabeça.
Relação radiação/altitude
(Dez2014/Ago2016)
“Segundo o Site spaceweather.com (ao analisar os dados recolhidos sobre a presença de raios cósmicos na estratosfera, mas também por altitudes frequentadas por aviões), com os gráficos relacionando as radiações com a altitude (ao longo de vários meses) a apresentarem taxas com valores a variarem entre 10X e 50X às registadas ao nível do mar (respetivamente a 7,5Km e a 12Km de altitude), observando-se um aumento na radiação estratosférica de cerca de 12,4% (nesse mesmo período).”
Numa experiência interessante levada a cabo pela NASA sobre as radiações que atingem a atmosfera terrestre oriundas do Espaço exterior (radiações solares e cósmicas), a equipa liderada pelo investigador Dr. Chris Mertens do Centro de Pesquisas de Langley (Hampton/Virgínia), tomou a iniciativa de a partir do lançamento de um balão (cheio de hélio) na atmosfera terrestre (no cumprimento da missão RaD-X), estudar os efeitos dessa mesma radiação ao ser aplicada sobre os seres humanos – e da sua evolução em altitude.
“They found a steady increase in the rate of radiation higher in the atmosphere.”
Aumento dos valores de radiação para altitudes mais elevadas
(assim como por diminuição da proteção do campo magnético nos polos)
Um estudo não só interessante como também extremamente importante, visto como uma grande contribuição para a investigação desses parâmetros (radioativos), influência dos mesmos no nosso comportamento/saúde e forma de nos protegermos eficazmente deles (em casos necessários ou extremos) – e dos seus efeitos nocivos (senão mesmo por tóxicos e mortais). E podendo ser utilizado em terra (já usamos óculos-de-sol e creme protetor-solar), no ar (em aviões), em órbita (na Estação Espacial) ou mesmo no Espaço (nas viagens espaciais).
“Earth's magnetopshere acts as a magnetic shield and blocks most of the radiation from reaching the planet.”
Chegando-se à conclusão de se estar a verificar um aumento continuado da radiação atmosférica a maiores altitudes, podendo mesmo esta chegar a valores na proporção do dobro das registadas sobre o solo. E se pensarmos no caso dos astronautas viajando pelo exterior e podendo passar longos períodos de tempo no Espaço (completamente desprotegidos por não usufruírem do manto protetor da nossa atmosfera), então se perceberá o perigo que essas partículas (em decadência e extremamente radioativas) poderão representar para a saúde.
Evolução da radiação estratosférica
(Fev2015/Out2016)
“But particles with enough energy can penetrate the magnetosphere and the atmosphere.”
Com este estudo a abranger altitudes entre os 8Km e os 37Km (valores aproximados). E com a Organização Mundial de Saúde a informar do perigo dessa radiação ionizante ao atingir o ser humano (aumentando esse perigo com a intensidade e com o período de exposição), podendo provocar cancro (de diversos tipos) e problemas reprodutivos (como abortos espontâneos e malformações congénitas). Deixando-nos desde logo agradecidos ao Campo Magnético Terrestre – o nosso Escudo Protetor: e que ao contrário de Marte mantem a Terra ainda Viva.
“They collide with molecules of nitrogen and oxygen, which cause the radiation particles to into different particles through processes called nucleonic and electromagnetic cascades.”
No Futuro da História da Terra (e da Humanidade) e caso se concretizem as já há tanto tempo imaginadas viagens espaciais (a única eventualmente a ser real foi à Lua) – como o será a já pré-programada missão liderada por Elen Musk, tendo como destino Marte e como objetivo a sua colonização – desde logo uma grande preocupação para todos (já que os raios cósmicos estão em todo o lado), que certamente acompanhará constantemente os seus tripulantes e passageiros nas suas viagens pelo Cosmos (à aventura e à descoberta).
Comparando valores de radiações entre dois voos
(um América/China outro América/Europa)
“Cosmic rays are also a concern for crew aboard the International Space Station and future astronauts journeying to Mars, which has a radiation environment similar to Earth’s upper atmosphere. Learning how to protect humans from radiation exposure is a key step in future space exploration.”
Podendo-se já afirmar com grande percentagem de certeza (para mim 99.9%) que a permanência prolongada no Espaço na concretização das suas missões poderá provocar demência e perda de memória permanente. Com os sintomas (ou as manifestações mais evidentes) a serem ansiedade, depressão, paranoia e no final descontrolo total: tudo provocado pelo bombardeamento intenso e ininterrupto do nosso cérebro ao ser atravessado pelos raios cósmicos – danificando-o e queimando-o irreversivelmente.
(texto/itálico: Cecile Borkhataria/dailymail.com/28.01.2017 – imagens: spaceweather.com e dailymail.co.uk)