ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
E As Galinhas Deram Cabo Da Raposinha
Chickens 'gang up' to kill intruder fox on French farm
(bbc.com/13.03.2019)
“Chickens are close relations of dinosaurs, and genetic patterns in the brains of birds that learn new calls, show remarkable similarities to humans.”
(Elizabeth Lopatto/mslopatto/theverge.com/11.12.2014)
Como extremamente viciosas e hierarquizadas que são – as Galinhas − um extenso e bem organizado grupo dessas aves (ditas domésticas) assassinou a sangue-frio uma jovem raposinha (dita selvagem) de apenas seis meses, caída inadvertidamente (ou de uma forma inconsciente, seguindo o cheirinho) num grande galinheiro (ou aviário): mal sabendo o sarilho onde se tinha metido (afinal de contas as galinhas são descendentes dos dinossauros) e acabando por cair numa armadilha (mortal) podendo comportar até 3000 galináceos em histérica fúria assassina.
Com a jovem raposa ao fim do dia e sorrateiramente (aproveitando o escurecer) a introduzir-se no galinheiro (localizado no noroeste da França) e já no seu interior a ser surpreendida pelo ligar automático das luzes (no interior do grande habitáculo) deparando-se repentinamente com uma multidão de pares-de-olhos para ela direcionados (e como que injetados de uma forte e inata motivação): e aí (e então) com as Galinhas a exteriorizarem o seu interior Tyrannosauros Rex lançando-se violentamente sobre o intruso, atacando-o e acabando por lhe provocar a morte.
"There was a herd instinct, and they attacked him with their beaks. It had blows to its neck, blows from beaks."
(Pascal Daniel/Le Gros Chêne)
Esclarecendo-se assim e mais uma vez que por mais burra que seja uma espécie (por exemplo a galinha que dizem ter um cérebro pequenino), posta perante um perigo podendo-lhe provocar a morte (sendo o caso de um predador), se sozinhas tentam fugir e se em grupo atacam (mesmo sendo elas definidas como as presas). Da Galinha ao Homem (e com algo em comum).
(imagem: Getty Images)
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Caça à Raposa
A Raposa do Ártico
Curious Arctic Fox Pups Destroy Hidden Camera In The Most Adorable Way
The camera didn’t stand a chance
(Dominique Mosbergen)
Numa apresentação da RAPOSA do ÁRTICO publicada por Dominique Mosbergen (reporter do HuffPost) a partir de uma reportagem da revista científica NATURE (em 12/10/2017) transmitida na FOX TALES (website PBS), podemos usufruir com delícia e prazer (pois a vida também se faz de coisas bonitas) o evoluir de uma ninhada de pequenas crias surpreendidas pela presença (no seu meio ambiente familiar) de uma máquina de filmar.
Aí colocada propositadamente devido à presença nesta região de tundra (vegetação baixa constituída essencialmente por musgos e líquenes) do Ártico destas raposas dos polos (neste caso Polo Norte) ‒ não só dos pais mas por esta altura também das suas jovens crias ‒ capazes de resistir a condições meteorológicas extremas e temperaturas atingindo os 58⁰C negativos.
Num cenário bem mais ameno e ainda com o Inverno à distância (com as crias a nascerem no Verão estando agora no Outono) com uma data de raposinhas encontrando um brinquedo (a máquina de filmar cumprindo a sua função) e atirando-se a ele num polo da diversão de divertimento e da destruição (e pelo meio exploração e lógica aprendizagem) ‒ tal como faríamos se ainda fossemos crianças.
E pela força da vontade e de toda a ingenuidade (só possível nessas idades) com todo o poder das Raposas recordando a nossa Infância (e a de Todos os Seres Vivos nas suas próprias particularidades).
(imagens: HUFFPOST/NATURE/FOX TALES/PBS)
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Toupeiras
A raposa, a toupeira e algumas das vítimas
A Toupeira da Fox é um caso confuso e curioso que envolve Obama, interesses republicanos e agências noticiosas trabalhando sem qualquer tipo de escrúpulos – como é hábito no caso da Fox – para os opositores às políticas do presidente norte-americano (democrata e negro).
Neste caso as notícias parecem indicar que a Fox foi vítima de uma toupeira infiltrada na própria estação e que agora parece querer divulgar os métodos nada corretos da mesma na sua atuação jornalística, pelos vistos nada deontológica.
A Toupeira – há anos a trabalhar para a Fox e cansada de toda esta situação – diz-se agora incomodada com as sucessivas suspeições contra os critérios noticiosos da Fox, que o têm prejudicado fortemente na procura de emprego noutro lugar.
E é aí que surge a Gawker com a criação de uma nova coluna escrita posta à disponibilização deste empregado anónimo da Fox, de modo ao mesmo poder dispor de um canal seguro de comunicação para o exterior e poder publicar tranquilamente as suas “novidades”.
Tudo isto é uma confusão, talvez para encobrir outros detalhes. Veja-se esta troca de correspondência, entre o porta-voz da Fox e o porta-voz da Gawker:
Fox: Nós encontramos a pessoa e estamos a explorar opções legais a tomar neste momento.
Gawker: Se a Fox me pôs na rua, isso é novidade para mim. Ainda aqui estou, de volta ao trabalho.
Fox: Nós já sabemos quem é.
Neste episódio jornalístico americano – próprio de uma novela luso/brasileira – a Gawker acaba ainda por informar que a Toupeira é um produtor associado, suspenso, mas pago, enquanto a Fox, após identificação do culpado, anuncia a sua imediata suspensão. Pois!