ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Tal como Alice, à Porta do Mundo das Maravilhas
[Para já, com um ralo na mão.]
Um fenómeno que eu já observei montes e montes de vezes, quando abro a torneira de água e vejo-a dirigir-se como se estivesse a ser puxada, em direção do ralo de escoamento do lavatório:
Caindo devido à força da gravidade, acumulando-se à entrada do buraco, movimentando-se em redemoinho em torno do mesmo e finalmente sendo engolida pelo ralo e desaparecendo no interior da canalização ─ e saindo do outro lado, noutro meio ambiente qualquer.
Buraco-Negro Vs. Ralo-de-Lavatório
Como um saco pelo buraco sendo carregado,
ficando cheio ou saindo tudo do outro lado.
E pertencendo à mesma projeção, inseridos no mesmo holograma e oriundo do mesmo molde, de base sendo uma réplica (daí a parecença, daí a semelhança, daí a familiaridade).
Num processo simplificado e através duma observação comparada (entre duas situações aparentemente distintas), replicando-se visualmente o aspeto de um buraco-negro, incluindo como seria sempre obrigatório um centro (a origem, o fim, o percurso), uma parte relevante de matéria-prima (e a sua alma, a energia/eletromagnética), com tudo girando entre eles e engolindo-se/sendo engolidos (dependendo do ponto de vista).
Tal Buraco-Negro, tal Ralo-de-Lavatório
Engolindo e distorcendo (a Luz/propagação, a Água/forma),
reforçando face à realidade a nossa imaginação
Recorrendo a teorias alternativas até podendo proporcionar (os buracos-negros) Viagens Fantásticas e Mundos Paralelos:
Num futuro ainda distante e dado o nosso “processador” ─ necessitando de nova atualização, de um novo “Salto Tecnológico” (talvez por indução/intrusão, mas vinda do “exterior”) ─ podendo ter a sua função como porta instantânea (como se dobrando o espaço/tempo fizéssemos coincidir dois pontos), um segundo estando-se aqui o outro lá bem distante.
(imagem: NASA ─ ESA ─ D. Coe, J. Anderson e R. van der Marel ─ STScI)
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Relâmpagos em Marte
“ZZZZZT!
MARS MIGHT BE SPARKY.”
(Phil Plat/syfy.com)
DUST DEVIL
(um redemoinho com 30m de comprimento)
Um aviso mais para quem não sendo marciano e sabendo do ambiente infernal que o espera ─ no Planeta Vermelho e por apresentar tons semelhantes (por não tão carregados, enferrujados) fazendo lembrar o Diabo ─ ainda pretende migrar e instalar-se neste desértico, árido e tóxico Mundo exterior (em distância o 4º a partir do Sol, com órbita exterior à da Terra), para além de não possuir água (visível, existindo possivelmente subterrânea) nem oxigénio (necessário para nossa respiração) e mesmo sem atmosfera (por rarefeita), ainda nos podendo atingir (tempestades de areia) como no nosso planeta produzindo relâmpagos. Sendo um planeta extremamente árido e praticamente sem atmosfera, com um fenómeno como os relâmpagos (sua criação) nem sequer devendo existir, mas por outro lado talvez podendo ocorrer considerando algumas exceções (já detetadas e registadas): num planeta maioritariamente apresentando-se aos nossos sentidos como estático ─ morto, sem movimento, logo sem vida ─ aparecendo por vezes aqui e ali algo (nem que temporariamente) desmentindo em parte esta ideia (dando ainda uma hipótese a Marte), conjugando movimento e ações/reações e dando origem a fenómenos (de menores dimensões),
TEMPESTADE DE AREIA
(aproximando-se e originando relâmpagos)
Como os DUST DEVIL ─ compreendendo-se aí melhor os seus mecanismos de formação ─ ou como as (de maiores dimensões) TEMPESTADES DE AREIA ─ interiorizando-se então do que estas dependem, de como evoluem e finalmente de como se dissipam e desaparecem (regressando de novo no mesmo ou noutro dia marciano e até podendo ser em dias sucessivos, por vezes bem extenso: por semanas ou meses, neste último caso e durante uma Tempestade de Areia Global tendo já inutilizado/morto, o velhinho mas na altura e apesar das mazelas, ainda bem ativo ROVER OPPORTUNITY). Um planeta desmentindo-nos e apresentando como prova os relâmpagos: apenas se tendo que pensar na Terra e em fenómenos muito semelhantes por cá ocorridos e observados e envolvendo relâmpagos ou se quiserem (sendo o mesmo) descargas elétricas, por exemplo nas erupções vulcânicas terrestres envolvendo o choque de partículas eletricamente carregadas e originando (entre outros, por fricção) as visíveis e brilhantes descargas. No fundo sendo (talvez) tudo devido, à presença (de pequenos grãos de areia, chocando na atmosfera de Marte) de eletricidade estática. Pelo que um dia ao chegarmos a Marte e não querendo ter surpresas, tendo que ter sempre em atenção (em Marte como na Terra ou noutro planeta qualquer) ao estado do tempo: neste caso as “Trovoadas Marcianas”, tal como algumas por cá, sendo secas originando descargas (elétricas/perigosas): e se na Terra levando com um relâmpago e morrendo (de seguida por vezes chorando-se e no final enterrando-se), em Marte sendo ainda pior (morrendo-se longe de casa, sem o berço de descanso e de uma forma tão habitual, tão terrestre).
(imagens: NASA/JPL-Caltech/University of Arizona e NASA em syfy.com)