ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
São Nicolau e a Trilateral (envolvendo renas, Harry e Krampus)
Aproveitando para apresentar KRAMPUS,
no Natal o terror das criancinhas.
“Para além da problemática das renas (as suas fezes contribuindo para o aumento do Efeito de Estufa e para o Aquecimento Global) e do seu problema existencial (descobertas as suas tendências homossexuais), com o Pai Natal tendo que contar como sempre (devido à imposição do contraditório) com a presença do seu contrário Krampus. Aí sentindo mesmo a falta da companhia e da solidariedade do seu companheiro gay Harry.”
Renas
(e o Pai Natal)
Perseguido pela modernidade e tendo já no seu encalce (não só da lata da Coca Cola, com o seu retrato) ─ e como notícia recente de caixa, pelo menos na TV ─ o seu amigo norueguês e notoriamente gay Harry,
Recordando a poucas horas da chegada do Pai Natal aos nossos lares, tradicionalmente entrando pela chaminé à procura das nossas meias e sapatinhos (supostamente para lá colocar as nossas prendas),
O colega de viagem acompanhando desde sempre e lado-a-lado toda esta época de Natal conjuntamente com São Nicolau (o nome verdadeiro por original do Pai Natal) ─ alguns definindo-o como uma criatura mitológica ─
Mesmo sendo pouco conhecida e divulgada, talvez por uma obstrução mental imposta e deliberada tentando fazer-nos esquecer de pormenores importantes, mas por outro lado talvez perigosos da nossa infância,
Harry
(e o Pai Natal)
─ E talvez daí derivando este nosso “pequeno” lapso no nosso arquivo de memória, ao processar o tema, recuando cronologicamente a um determinado ponto (temporal), nada se encontrando, como se tivesse sido apagado (reciclado, feito um reset) ─
Tendo entre os grandes conhecedores da sua existência (como a parte mais interessada) as crianças, tendo-se portado bem entrando no Clube do Pai Natal, mas por outro lado tendo-se portado mal sendo punida e desviada para o Clube de Krampus.
Uma criatura, dizem que muito semelhante de aspeto a um demónio (estilo, uma cabra-diabólica e com chifres), segundo a lenda sendo-lhe apontada uma criança malcomportada e como castigo, servindo-se de um chicote batendo-lhes e chegando mesmo a comê-las.
“No folclore de alguns países europeus há a figura da 'sombra' do Papai Noel,
o demoníaco Krampus que pune as crianças malcomportadas.”
(bbc.com)
Krampus
(e o Pai Natal)
Assim e se ainda fores criança (cada vez mais raro de o ser hoje em dia, sendo-se depositado ao fim de apenas uns poucos meses e logo aí instruídos) ou se o bloqueio já não funcionar como deveria (a senilidade, sendo um dos problemas dos mais velhos),
Durante este mês de dezembro e se ainda estiveres à espera do Pai Natal de verdadeiro nome São Nicolau, tem a certeza de ao receberes a encomenda e olhares para o remetente (o destinatário sendo tu), lá vem indicado e escrito “Pai Natal”,
Ou então e isso sendo mau, o nome do demónio que o acompanha sempre por esta altura de nome Krampus, sempre pronto a não deixar escapar uma pessoa/uma criança má comportada, tão ruim como ele.
(imagens: theconversation.com ─ today.com ─ Storied/yourtube.com)
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Emoções
Suécia – Pastores de Renas – Tradição Sami
Renas no meio da neve, à procura de comida
As renas deslocam-se em grupo seguindo o trilho do chefe, movimentando-se por largas extensões de tundra, á procura da sua comida, escondida por debaixo de camadas extensas de neve. Lá ao fundo no horizonte e traçada uma linha de luz, o céu limita a visão, do mundo imaginário restante.
Momento de descanso, sob a protecção de uma tenda
Dormitando sob um céu estrelado numa noite fria de inverno, o pastor retempera as suas forças, preparando-se para mais um dia de trabalho, nestas zonas longínquas da Escandinávia. A solidão tranquila e acolhedora, de locais ainda sagrados. Ainda fixa no planeta Terra, a nave-cone aponta ao Universo expansionista, o código de uma antiga e sábia fonte de vida, nómada, ainda persistente e por vezes resistente.
Tábuas erguidas de um fumeiro, num pátio típico de uma casa
A casa é o nosso lugar no mundo. Ela revela todas as nossas fragilidades de integração directa no meio ambiente que nos rodeia, mas protege-nos sempre do oportunismo ocasional que circula no exterior desse círculo, projectando-nos na altura própria e com melhores possibilidades de sucesso, contra todas as incertezas da vida. A vida é um conjunto indecifrável de testemunhos, que nos são apresentados consecutivamente como factos e repetidos até ao dia da nossa morte: e aí, quando resolvemos pensar no assunto, já nada há a fazer, como já o suspeitávamos anteriormente e nos vinham sempre a avisar. Estávamos ocupados com o tempo!
Verão – Johan, Cammu e a tradição
A tradição é mais uma prova que a sustentabilidade da nossa existência só será garantida plenamente, quando assumirmos a importância fundamental da nossa dedicação exclusiva à preservação patrimonial da nossa cultura e da nossa memória. Aos jovens terá que ser exigida a confirmação deste objectivo de culto e a elaboração de novos conteúdos baseados na sua experiência de recolha e tratamento de informação e expectativas, com a finalidade de rompendo com o passado, respeitá-lo como primeiro precursor do futuro.
(imagens do NGM)