ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Retrato de OMICRON
Numa notícia de caixa, típica de prime-time e já se tendo estendido pelo Mundo ─ graças às autoestradas da Web, utilizadas pelas redes sociais (aqui sendo o Twitter) ─ uma informação deveras relevante, que muitos poderiam considerar como de mera propaganda ─ vindo de onde vem, a Rússia de Vladimir Putin ─
Omicron
(500 nm)
Apresentando-nos pela 1ª vez e em alta-resolução (tal como o Lobo-Mau, tendo os olhos grandes, para ver melhor) o 1º retrato de OMICRON, o último e mais conhecido descendente do coronavírus original, chegado no início de 2020 e mundialmente conhecido como SARS CoV-2.
“Russian scientists published these unique high-resolution pictures of the Omicron virus variant that is quickly spreading around the world. In Omicron studies in Russian labs Sputnik V demonstrated robust neutralizing antibody response, strengthened by Light booster.” (Sputnik V/@sputnikvaccine/twitter.com)
Omicron
(200 nm)
Nos ensaios levados a cabo na Rússia ─ no Centro Nacional de Investigação de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya (localizado em Moscovo) ─ tendo como objetivo testar a efetividade da vacina russa Sputnik V, na luta contra esta nova variante Omicron (oriunda da África do Sul), para além da confirmação da resposta eficaz da mesma (vacina) com os seus anticorpos produzidos neutralizando a ação deste descendente do coronavírus, ficando-se agora e simultaneamente a conhecer melhor o seu “ar e aspeto”, de como ele se apresenta neste Mundo e de como ele se introduz em nós.
Omicron
(500 nm)
Proteção contra a variante OMICRON oferecida pela vacina russa SPUTNIK V, reconhecida cientificamente e em todo o Mundo como tão eficaz como todas as outras vacinas (ocidentais/orientais) ─ mas ainda não tendo sido aprovada pela nossa EMA (agência do medicamento da Europa Ocidental), para a sua Europa (e dos EUA) ─ bastando-se dar a dose de reforço para uma luta eficaz contra Omicron.
[Durante esta semana (e em Portugal) pensando-se que a variante OMICRON tomará a liderança nos contágios/infeções provocadas por este coronavírus, superando em proliferação e densidade o seu “familiar/ascendente” e concorrente Delta (esta semana com Omicron podendo chegar aos 80%, tornando-se maioritário), espalhando os seus efeitos (e consequências) e podendo arrastar-se com mais evidência, pelo menos até meados de janeiro (de 2022) ─ podendo adiar um pouco mais o reinício das aulas.]
(imagens: Sputnik V/@sputnikvaccine/twitter.com)
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O SOL "faz hoje" 4,6 BA
Comemorando-se no espaço-tempo os 4,6 biliões anos (de idade) da nossa estrela ─ o SOL (uma estrela da classe espectral G2V) ─ aproveitando-se para recuperar duas primeiras imagens do Astro-Rei, (1) uma o seu mais antigo registo, (2) a outra o primeiro (registo) no interior da sua COROA SOLAR.
O Sol em 1845
Podendo-se observar a presença de manchas solares
(Louis Fizeau e Leon Foucault)
Na imagem (1) apresentando-nos o SOL, com o registo fotográfico a ser obtido (note-se) com uma exposição de apenas 1/60, tendo como seus autores os físicos Louis Fizeau e Leon Foucault: sendo (que se conheça) o 1º retrato do Sol datado de 1845 (já lá vão 176 anos).
Na imagem (2) e avançando sobre a imagem (1) no mínimo umas seis gerações, com a mesma a não se resumir a um registo distante e global da nossa estrela, mas dada a sua grande proximidade (do Sol), a oferecer-nos (em pormenor) a “atmosfera” eletromagnética que a rodeia.
A Coroa Solar em 2018
Numa viagem às regiões adjacentes ao Sol de uma sonda automática
(Solar Parker Prove/NASA)
No “1º retrato” do SOL com o mesmo a ser feito a partir da superfície da Terra a uma distância de 150 milhões de Km e já no “2º retrato” da sua COROA SOLAR com o mesmo a ser obtido a partir da SONDA SOLAR PARKER (NASA) quando a mesma se encontrava a pouco mais de 27 milhões de Km do Sol (pouco mais de 1/6 da distância Terra/Sol).
[BA: Biliões de Anos]
(consulta e imagens: mymodernmet.com)
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A Lua Impossível de se ver
Há praticamente meio século sem regressarmos presencialmente à LUA (a pouco mais de 380.000Km da TERRA),
Nem sequer se voltando à Lua e
(negando uma, negando outra)
já se pensando em Marte
Entretendo-nos nesse período com uma data de viagenzinhas de ida e volta até à ISS (a cerca de 400Km de nós) ─ suprimidos os voos tripulados e substituídos estes nas missões seguintes por sondas automáticas ─ presos no nosso planeta e sem outros instrumentos de exploração e de pesquisa (que não os telescópios), entretendo-nos dentro do possível em obter imagens mais perfeitas (com maior resolução e detalhe) já que outros por qualquer tipo de motivo e não os dando (incompreensivelmente) a usufruir, não o fazem:
E assim depois de duas semanas de trabalho intenso tentando obter o melhor “retrato”, surgindo esta nova imagem da Lua segundo o seu autor “impossível” de capturar ─ no sentido que dada a “perfeição” da mesma (dedicada à observação com a melhor resolução e contraste da sua superfície) seria provavelmente impossível observá-la.
E quando se anuncia a descoberta do “Buraco-Negro” localizado mais perto da Terra ─ a cerca de 1.000 anos-luz de distância ─ ficando-se para já com mais uma imagem do nosso único satélite e vizinho mais próximo de nós e bem visível:
Utilizando uma nave espacial como a APOLLO 11 deslocando-se a uma velocidade próxima dos 10Km/s, demorando-se apenas a chegar à Lua pouco mais de 10 horas ─ e logo nos questionando porque nunca mais lá voltamos.
Será que os ET’S não nos deixam?
(imagem: Andrew McCarthy/Instagram)
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Beleza de Mármore Exótico
[ Em Júpiter]
EXOTIC MARBLE
Um retrato retocado (pelo cidadão-cientista Prateek Sarpal) do maior planeta do Sistema Solar – a partir de uma imagem original, obtida pela câmara da sonda automática JUNO (NASA/JPL) – registada a 12 de setembro de 2019 durante a 22ª passagem da sonda na sua aproximação ao (atrás) referido planeta – JÚPITER: com o Polo Sul (de Júpiter) para cima.
JÚPITER
(PIA23605)
“Para quem comparando olha para a Terra e para Marte
− E até pelo vivo e movimentado, colorido apresentado –
Achando talvez um pouco estranho, não existir Vida em Júpiter.
Para já talvez numa das suas luas (mais de 80), EUROPA.”
E tal como o cidadão-cientista (assim os trata a NASA, a quem embeleza as imagens) afirma, ao apropriar-se da imagem dada a usufruto público pela câmara da sonda norte-americana (JUNO) − "A mind of limits, a camera of thoughts" logo sublinhado pela NASA – com os sentimentos gerais e extremamente penetrantes (intrusivos/arrepiantes) a serem a beleza do cenário (só mesmo visto em sonhos) e o contraste de cores (num mármore de cores nunca visto, “exótico, infantil, feliz” (NASA).
(imagem: Prateek Sarpal/photojournal.jpl.nasa.gov)
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O Elo (Umbilical) Entre a Terra e Marte
“Ao olharmos para Marte no Presente
(que num determinado Espaço/Tempo poderia ser como a Terra),
poderemos estar a ver a imagem
(nem se necessitando de Espelho)
da Terra
(tal como a deixaremos)
no Futuro.”
Em 30 de Julho de 2019 tendo já ultrapassado os 21Km percorridos na superfície do planeta MARTE (aí tendo aterrado em 6 de Agosto de 2012) – tomando em consideração os sete anos, a uma velocidade média de 0,35m/h – o ROVER CURIOSITY inicialmente estando sediado numa das muitas crateras existentes no planeta − a cratera de GALE – oferece-nos no seu 2534º dia de estadia mais uma fotografia do meio ambiente e geológico envolvente, num registo bem característico do 4º Planeta do SISTEMA SOLAR (o 2º mais pequeno depois de Mercúrio, localizado a 200/250 milhões de Km do Sol) entalado entre a TERRA e a CINTURA DE ASTEROIDES.
Marte
Um Mundo Seco, Árido, Desértico, Queimado, tal como se tivesse sido, Calcinado
(daí a ânsia dos Descarbonizados, na realidade os Calcinados, em migrarem para esse Inferno)
Proposto pela Elite Terrestre como Terra 2.0
MARTE
CURIOSITY ROVER − SOL 2534
(22.09.2019)
Num Retrato do que poderia ser atualmente um deserto terrestre
Cintura de Asteroides para muitos uma região do nosso Sistema (Solar) onde num passado já bem distante (de uns biliões de anos) teria (hipoteticamente) existido um outro planeta, devido a algum tipo de Fenómeno Astronómico-Catastrófico (Extraordinário) − um Evento ao Nível da Extinção − explodindo e fragmentando-se e originando como consequência esta multitude (aglomerado) de pequenos objetos, a que na generalidade chamamos asteroides, mas que até se poderão apresentar como luas (suponhamos como as de Júpiter e de Saturno) e mesmo como planetas (ou pelo menos planetas-anões como o recentemente despromovido “planeta” PLUTÃO). E na sequência desse Grande Evento Solar mais expectável de ter ocorrido nas primeiras etapas evolutivas do Sistema Solar (sabendo-se a idade dele, perto dos 5 biliões de anos), com Marte a ser uma das vítimas sofrendo um impacto direto e extremamente brutal: existindo Água e Vida desaparecendo de imediato e não deixando qualquer rasto (pelo menos sendo visível mas existindo sinais − talvez mesmo vestígios − mas confirmando-se o facto sendo estes subterrâneos).
Como poderia ter sido arrasado por uma TEMPESTADE SOLAR (intensa e bem dirigida) tipo Bombardeamento Nuclear.
(imagem: NASA/JPL-Caltech/nasa.gov)
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Retrato Parcial de Família
Recordando a defunta e mundialmente conhecida (dupla) sonda CASSINI-HUYGENS, entre outras das suas inestimáveis proezas sendo a responsável (e a Pioneira):
Saturno – Anéis e 5 Luas
(Sonda Cassini – PIA 12797)
- Pelo primeiro contacto estabelecido (não presencial mas concretizado indiretamente e à distância) com a superfície da maior lua do planeta SATURNO (e 2ª maior de todo o SISTEMA SOLAR),
– TITÃ –
(com o seu módulo HUYGENS a aterrar sobre esta lua entre as mais de 60 já confirmadas do planeta)
- Assim como pelo seu estudo bastante extensivo do mais próximo de nós (da Terra) e seu vizinho (de Saturno) planeta JÚPITER – e das suas quase 80 luas (levado a cabo pelo módulo CASSINI),
– Sendo estes (Júpiter e Saturno) os dois maiores planetas do Sistema Solar integrando o grupo dos Planetas Gigantes (exteriores à Cintura de Asteroides e sendo gelados/gasosos) e dotados de curiosos Anéis –
A NASA vem agora presentar-nos com uma foto de 29 de Julho de2011 (fez domingo 7 anos) apresentando-nos o que diz chamar,
“Um Retrato de Família”:
Capturada ainda em vida (ativa e em movimento) pela descontinuada sonda CASSINI (terminando a sua missão em 15 de Setembro de 2017, entrando e desintegrando-se na atmosfera de Saturno) e no Menu (da mesma sonda) referindo-se a Saturno, no que toca aos seus ANÉIS e a 5 das suas LUAS.
E com estas últimas a serem, salientados os ANÉIS,
– Centrados e associados ao planeta SATURNO –
(e da esquerda para a direita)
JANUS (d = 179Km), PANDORA (d = 81Km), ENCELADUS (d = 504Km e talvez a mais interessante), MIMAS (d = 396Km) e RHEA (d = 1528Km).
[Júpiter & Saturno – Uma família (uma Região) abandonada desde o suicídio planeado da sonda terrestre CASSINI (sem Alternativa Visível), agora apenas entregue a uma outra sonda terrestre mas mais nova e limitada – neste caso a sonda JUNO.]
(imagem: nasa.gov)
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Retrato da Terra e da Lua a mais de 60 milhões de Km
Uma imagem muito semelhante se observada por um Marciano, já que relativamente ao nosso planeta, Marte tem o seu periélio a apenas 54,6 milhões de Km de distância (afélio a 225 milhões de Km).
A Terra e a Lua
Fotografadas por OSIRIS-REx
(imagem: nasa.gov)
Imagem centrada no planeta Terra e no seu satélite natural a Lua ‒ obtida em 17 de Janeiro de 2018 a partir da sonda da NASA OSIRIS-Rex (lançada a 8 de Setembro de 2016 de Cabo Canaveral) ‒ quando a mesma se encontrava a 63,6 milhões de quilómetros de distância (do nosso planeta).
Com a Terra ao centro da referida imagem (e a Lua à sua direita) e num momento em que a sonda se afastava da Terra a uma velocidade de 8,5Km/s: numa missão tendo como objetivo o estudo e a recolha de amostras de um asteroide (101955 Bennu) e o seu transporte para a Terra.
Num retrato mostrando simultaneamente:
(1) A nossa imensa pequenez face à Infinidade do Universo em que nos inserimos (Sistema Solar/Terra/Homem),
(2) Elucidando-nos de como a noção de distância entre dois pontos é tão relativa (se compararmos as distâncias/tempos de viagem antes/depois de certos saltos civilizacionais, com a razão Tempo/Espaço ‒ para um determinado percurso ‒ estreitando-se rapidamente tendendo para zero) e adicionalmente,
(3) Revelando a nossa já apreciável capacidade científica e tecnológica (atual) tornando o Homem capaz de atingir um Mundo Estranho (recolhendo amostras do mesmo) e regressar de novo a casa. Um facto comprovado já lá vai quase meio século (com as naves tripuladas Apollo durante a década de 70 tocando a superfície da Lua) agora reiniciado mas sem a presença (no veículo espacial) do elemento principal o Homem.
Dando sempre que pensar, na busca de uma explicação aceitável (e já agora credível para justificar a ida Lua e o seu posterior abandono) ‒ quando tudo se iniciou em 20 de Julho de 1969 com o primeiro Homem (Neil Armstrong) a pisar a Lua (até aí um Mundo Desconhecido e Estranho).
Dois pontos impercetíveis para lá do Sistema Solar
Mas com um dos impercetíveis, sendo bem peculiar
(a Terra)
A Terra vista como um pequeno ponto (pelo que dizem predominantemente azul) integrando um conjunto mais vasto com cerca de 4,6 biliões de anos (o Sistema Solar) e que ao contrário dos outros componentes desse mesmo conjunto (integrado por sua vez num ainda mais vasto, a galáxia da Via Láctea) apresenta uma característica única e deveras extraordinária (porque nunca observada noutros parâmetros ou mundos): Vida. E para um extraterrestre nunca lhe passando pela cabeça (não sendo um caso de projeção incorreta) “A regra na Terra ser a Morte”, num contributo para a Extinção da espécie mais organizada (e dita inteligente e superior) do nosso (para já único e por habitado) planeta.
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Um (ainda atual) Retrato de Portugal
De um trabalhador manual (como Catarina Eufémia a Camponesa), como poderia ser de um trabalhador intelectual (como Aquilino Ribeiro o Escritor).
Retrato
Catarina Eufémia. O coração que “batia comunismo” vai-se apagando aos poucos.
(ionline.sapo.pt)
“Chamava-se Catarina/ O Alentejo a viu nascer/
Serranas viram-na em vida/ Baleizão a viu morrer”.
Pela voz de Zeca Afonso, a história de Catarina Eufémia foi ficando guardada nas memórias do comunismo alentejano. A camponesa que deu a vida pela revolução dos trabalhadores, se fosse viva, faria hoje 90 anos.
…
Uma geração sem Catarina Eufémia
Para muitos portugueses, nomeadamente os mais jovens, o nome de Catarina Eufémia não passa hoje de uma rua ou de um largo. “A Catarina tem uma importância enorme, basta ver a quantidade de ruas, praças, pracetas, largos que há em Portugal – especialmente no Alentejo e na zona industrial de Lisboa [para onde vieram grandes comunidades do Alentejo rural nos anos 60] – para ver a importância que teve”, diz o autor (Pedro Prostes da Fonseca autor do livro O Assassínio de Catarina Eufémia). No entanto, entre as pessoas, a história está a perder-se. “Eu fiz o lançamento do livro em Baleizão, na sociedade filarmónica”, conta Prostes da Fonseca. “Disseram-me, ‘atenção que Baleizão não vai ligar nenhuma’, mas eu quis ver com os meus olhos a força que a Catarina teria ainda, neste momento, em Baleizão. Foi uma coisa terrível porque estavam sete ou oito pessoas a assistir à apresentação do livro – uma delas era a filha de Catarina – e cá fora estava imensa gente a beber cerveja e a fazer barulho.”
“Ela continua com a sua estátua no largo central de Baleizão, continua lá a foice e o martelo no local onde supostamente foi abatida”, agora, “a malta mais nova – a sensação com que fiquei – é que não, não tem qualquer interesse.”
Quando questionado sobre a importância desta parte da história, Prostes da Fonseca não tem dúvida de que“faz sempre sentido recuperar a memória histórica”. “É uma pena a história da Catarina ter desaparecido aos poucos, várias pessoas a cantaram, a escreveram – como Sophia de Mello Breyner [no poema “Catarina Eufémia”] –, ela foi muito importante culturalmente. No fundo, é a nossa história. O Estado Novo não tem assim tantas histórias de pessoas que resistiram para Portugal se poder dar ao luxo de passar quase uma esponja por cima desta figura”, critica.
(excertos do texto: Catarina Eufémia. O coração que “batia comunismo” vai-se apagando aos poucos/13.02.2018/ionline.sapo.pt ‒ imagem: ionline.sapo.pt)
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Descubra as Diferenças
Retrato Robot
Este retrato robot de um pretenso criminoso foi produzido por um perito norte-americano após descrição do suspeito. Apesar de ter sido considerado o pior retrato até agora criado e de ter sido insistentemente gozado na Web, o que é certo é este desenho levou à identificação e captura do suspeito.
(a partir de notícia CM)
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Memória de Elefante
Elefantes – Quénia
Ainda há quem leia um retrato, como se de um livro se tratasse.
Na beleza perdida deste retrato, vem-nos à memória as paisagens da nossa infância, o poder e a força dos nossos antepassados, a amizade ainda sentida e partilhada, entre nós e a natureza, as promessas não cumpridas de um novo mundo, apenas destinado a tornar-nos todos felizes.
Gosto de olhar e mesmo sem chorar, desentupir os canais lacrimais e senti-los um pouco mais. Ainda temos alguns órgãos dos sentidos!
Hoje o betão, o asfalto, as armas, a droga, o dinheiro, a corrupção, os políticos, a moral, os eruditos e toda a outra podridão que invade todos os nossos sentidos, espalha-se por todos os pontos cardeais que formam este mundo, cobrindo-o com um manto negro de esperança, não nos deixando sequer sonhar com o dia de amanhã, porque já ontem, nos entregaram com responsabilidade, a nossa certidão de óbito.
À medida que morremos e trocamos a nossa postura natural – vendendo pelo melhor preço a nossa memória e a nossa cultura – por um manual, um diploma, um maço de notas e alguma segurança, negamos a nossa existência, repudiamos as novas gerações e caminhamos para o nosso extermínio definitivo.
Comecemos por nos olharmos ao espelho, sem recurso a novas máscaras de vida.