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Morte de Doente na Urgência era Inevitável

Sábado, 17.01.15

Aquilo que mais nos indigna e revolta além de nos revolver as nossas mais profundas entranhas, é a brutalidade bestial do argumento Administrativo:

 

Sem hesitação e pelo doente Administração demitida!

 

É que chefes e filhos da puta são o que não falta por aí.

 

Garcia da Horta vs. Vítima Mortal

 

TRIAGEM MAL FEITA B.jpg

 

O doente padecia de uma doença grave...
Com vários dias de evolução...
Esta sexta-feira...
O seu agravamento súbito...
Pelo carácter fulminante...
Tornou impossível qualquer procedimento...
Em tempo útil que evitasse a morte.

O tempo de espera não influenciou o desfecho final.
(administração do Hospital Garcia de Orta)

 

Um homem com cerca de 60 anos...
Recebeu uma pulseira amarela na triagem...
Morreu no dia 11 de Janeiro...
No serviço de urgência do Garcia de Orta...
Depois de ter estado três horas à espera de atendimento médico...
Mas a administração do hospital assegurou logo...
Que foram prestados todos os cuidados...

Que numa situação deste tipo são considerados adequados.
(administração da Família da Vítima)

 

Lembram-se?
Já na altura a guerra pela triagem estava instalada entre médicos e enfermeiros
Com o Ministro e como sempre irresponsavelmente a assistir

TRIAGEM MAL FEITA.jpg

Este caso aconteceu no Verão de 2013
E no entanto tudo se mantém

 

De quantas vítimas divulgadas pelos órgãos de comunicação social estão as autoridades responsáveis pela nossa Saúde à espera, para responsabilizarem de vez e se necessário FOR criminalmente, todos aqueles que com conhecimento de causa e por omissão deliberada têm pactuado com esta situação?

 

Para finalizar não interessa aqui considerar a consulta da ficha clínica do doente (atitude oficializada por ausência de resposta), já que se por um lado os leigos (a família) não a mencionaram, por outro lado os eruditos (o Hospital) limitaram-se a ignorá-la.

 

Pelos vistos somos todos Charlie!

 

(texto em negrito/itálico retirado de: RR – imagem retirada de: JN)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:15

A Bandalheira Política Portuguesa

Sexta-feira, 07.03.14

A Caminho da Restauração – Da Idade Média

 

Porque será que Portugal tem como destino único ser governado por oportunistas egocêntricos e incompetentes e que nunca trabalharam?

 

Até a Segurança do Estado os odeia: e eles riem-se porque são Governo

 

A República é o Povo e a Assembleia um mero edifício – poderoso e simbólico é certo, mas apenas o local de trabalho daqueles que deveriam ser os representantes do Povo. Quanto à escadaria ser o limite, perdoem-me: a segurança dos representantes não se pode sobrepor à liberdade dos seus eleitores. Sem eleitores livres nunca poderia existir democracia (e os representantes do povo) e como prova temos o Estado Novo e a ANP (e os representantes dalguns): eliminavam-se os eleitores protegendo os “seus representantes”. Só que agora os “representantes do povo” – comportando-se como abutres – alimentam-se dos seus, não vá a crise tecê-las e transformarem-se em eleitores.

 

Por vezes só resta a revolta. E se assim procedermos, ainda “levamos mais”.

 

E aí percebemos a opção dos nossos líderes sociais: só que – duma forma ou de outra – já estamos mortos. Como um zombie ou um morto-vivo.

 

PS – E o problema até era de fácil resolução, passando por uma limpeza que teria de passar pela Presidência e pela criminalização dos actos ditos políticos, mas apenas particulares e pessoais – e deliberadamente anti-sociais: para eles no fundo convêm manter o medo, para assim controlarem as multidões. E é nisso que querem transformar as polícias: de protectores do povo, em cães (tão mal os tratam) do Governo.

 

(imagem – SAPO)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:54

Vila Nova de Paiva

Quinta-feira, 01.12.11

Respeito e Dignidade

 

Preservar a vida e as nossas origens, oferecendo condições dignas de subsistência

 

Conheço aquelas terras do interior da Beira Alta e o seu clima bastante agreste no Inverno, como uma zona de exploração agrícola e de pequena indústria, estendida à volta das margens do despoluído Rio Paiva e das suas famosas trutas de escabeche. Trata-se de um concelho que foi envelhecendo ao longo dos anos, por emigração dos seus naturais para o litoral de Portugal ou para o estrangeiro, tendo como destino países como a França, a Alemanha e o Brasil, idos à procura de melhores condições de vida para si, para os seus e para a sua terra. Por isso quando lá ia, especialmente durante as férias de Verão, tinha a sensação que por onde andávamos toda a gente nos conhecia e nós conhecíamos toda a gente, já que todos pareciam conviver bem, com a terra e os modos em que viviam. Parecia uma grande família. Em tempos mais para trás, era habitual deixar as chaves na fechadura da porta da rua, talvez para avisar as visitas que nos ausentáramos por uns instantes. E as pessoas à nossa volta eram boas de vista, muitas avozinhas à espreita, com os filhos dos emigrantes sempre irrequietos, as festas à noite no parque, junto aos Paços do Concelho e no quente quentinho do Verão, os banhos no Rio Paiva. Todas as pessoas tem o direito aos mais elementares cuidados de saúde e respeito pela sua vida e dignidade, ainda mais num concelho envelhecido do interior e no decurso de uma crise vergonhosa, para a qual estas pessoas nada contribuíram, mas que muitas vezes ajudaram anteriormente o seu país a superar, noutras situações de igual gravidade ou muito pior cenário, como o foi com os dinheiros enviados do estrangeiro por este povo, durante muitos e muitos anos a fio de trabalho e sofrimento. E o deprimente é que muitos dos nossos ditos políticos, afirmam ser do interior de Portugal. O povo merece respeito!

 

Saúde sem respeito e nada saudável

 

Utentes de centro de saúde exigem mais médicos

 

Utentes do Centro de Saúde de Vila Nova de Paiva voltam a exigir na quarta-feira a colocação de mais médicos, durante uma concentração junto àquela unidade de saúde.

O centro de saúde tem actualmente três médicos para mais de seis mil  inscritos. "Há mais de um ano houve um médico que saiu e não foi tomada qualquer  medida”.

 

Utentes exigem médico no Centro de Saúde

 

O tempo de espera "chega a ser superior a um mês o que não pode ser" diz o presidente da Câmara que fez questão de estar ao lado dos manifestantes.

Os manifestantes, como Maria Alcina relatam que é preciso "ir de madrugada para o Centro de Saúde para obter uma consulta de clínica geral que muitas vezes acaba por não se concretizar".

 

Revoltados contra a falta de médicos

                                                                               

O intenso frio não esmoreceu a força do protesto por parte de pessoas que consideram ter cuidados de saúde dignos "de um País do terceiro mundo", disse Maria Rodrigues, 61 anos.

Entoando gritos de revolta, os populares queixam-se de que têm de "esperar dois meses por uma consulta" e ir a médicos dos concelhos vizinhos.

 

(fotos e notícias – CM e DN)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:07