ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Petróglifos de Marte
Símbolos descobertos numa rocha de Marte, representando um caçador de animais e respectiva arma. Realidade ou Ilusão?
Caçador
(petróglifo terrestre)
Como no nosso Hemisfério Norte se inicia dentro de pouco tempo a estação do Verão e sendo habitual a partir dessa altura o país entrar em sonolência quase que absoluta, é natural que aqueles que não se contentam unicamente com a banalização dos seus tempos livres e de lazer, procurem outras coisas e outras pessoas. E como na Terra só temos assistido a mortes e destruição por todo o lado, a nossa melhor opção será olhar para o outro lado: para o nosso interior (individual e colectivo), para o interior da Terra (líquido e sólido) e para o espaço exterior (próximo ou longínquo).
SOL 993
(rocha de Marte ampliada)
Olhemos então para o espaço exterior que rodeia o planeta Terra e considerando o Sistema Solar onde estamos incluídos e um dos seus mais destacados corpos celestes interiores (como o é o planeta Marte), tentemos reconstruir mesmo que seja a partir do nosso imaginário uma possível teoria para a sua história passada. Uma dessas hipóteses centra-se na descoberta de possíveis vestígios na superfície marciana, que possam indiciar a existência de antigas civilizações agora definitivamente extintas (ou talvez não).
CURIOSITY ROVER – SOL 993
(rocha situada na parte superior direita da imagem)
Daí o aparecimento de novos comentários (Ufo Sightings Hotspot) sobre mais uma imagem fornecida pelas câmaras a bordo do veículo motorizado da sonda Curiosity (NASA), integrando mais um conjunto de imagens enviadas para a Terra no seu 993º dia de estadia (e viagem) sobre a superfície de Marte. Talvez induzidos pelos efeitos nocivos provocados pela crescente radiação oriunda do Sol, assim como pela não colocação do respectivo e aconselhável protector solar, estes curiosos do espaço se tenham deixado entusiasmar e ultrapassar mais uma vez (vemos aquilo que queremos); no entanto não deixando de ser um contraponto por vezes necessário à aparente prepotência da NASA, arranjando sempre uma explicação pontual e estratégica para as suas dúvidas (iniciais) e certezas (finais).
(imagem – UFO SIGHTINGS HOTSPOT e NASA)
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Agora são Cogumelos, Amanhã serão Medronhos
- Descubra a diferença fundamental entre as duas imagens situadas no mesmo local (antes/depois) e candidate-se a um menos que provável cargo de “fazedor de opiniões alternativas”, trabalhando em exclusivo para a NASA.
O mesmo local:
Antes
“Os objectos só se movem – em termos relativos – se forem excitados”
Depois
Um mistério que começa a alastrar rapidamente por toda a comunidade científica e que envolve o visionamento dum mesmo ponto da superfície marciana, mas efectuado em momentos distintos. Entre o primeiro e o segundo visionamento (do mesmo cenário) verifica-se a introdução dum elemento estranho à composição inicial, facto que os técnicos da NASA justificam como tendo sido muito provavelmente provocado pelas rodas do rover, que ao moverem-se sobre o solo marciano de um lado para o outro o terão transportado para um novo local, acabando-o por aí o depositar. No entanto existem cientistas que não têm a mesma opinião dos responsáveis da NASA, como é o caso do astrobiologista Dr. Rhawn Joseph e da sua interpelação a Charles Boden sobre o referido caso.
- E já que estamos em tempos de efectuar comparações, que tal adivinhar o que haverá de comum entre as duas imagens situadas em locais diferentes (Marte/Terra) e assim poder imaginar-se como candidato a outro cargo virtual e suplementar na NASA.
Locais diferentes:
Marte
“Por associação real e intuição imaginária, de imediato percepcionamos a ligação”
Terra
A hipótese aqui lançada substitui a explicação conservadora da NASA, que se limita a afirmar e a confirmar tratar-se apenas de mais uma rocha descoberta sobre a superfície de Marte, ignorando por outro lado que o artefacto poderia ter outra origem que não a exclusivamente mineral, muito provavelmente ligado a alguma espécie de ser vivo animal ou vegetal. E se compararmos (sem limitações) o aspecto geral e a forma específica da suposta “pedra” marciana, encontraremos de certeza uma semelhança curiosa e extraordinária com um ser vivo terrestre: a Apothecia, uma espécie de fungo/cogumelo. A conclusão seria imediata, mas em contrapartida a dúvida aumentaria (exponencialmente): poderia existir vida em Marte, mas a NASA não estava interessada.
(imagens – huffingtonpost.com e Web)
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Paisagens
Esfinge – Egipto
Com a nossa língua húmida conseguimos comer a mais seca das areias, enquanto perdemos a nossa face em troca de um espectáculo sem alma e sem nada e com a presença mínima, de alguns homens e de alguns cavalos.
Vale das Dolomites – Itália
São dois mundos em confronto na partilha de um espaço em transformação. Provavelmente dois eventos complementares de uma transformação do espaço, mais vasta e mais profunda, da qual não distinguimos os limites, mas na qual estamos inseridos, observando e participando. A profundidade insere-nos na paisagem, puxando-nos para o seu interior, o ventre da terra-mãe. A altura da rocha e o verde da terra fazem o resto!
(Fotos National Geographic)