ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Rota da Seda Recarregada
[Uma Matrix Reloaded ─ “SILK ROAD RELOADED” ─ não sendo da “Loja dos 300”/EUA com mais de 300 milhões de habitantes, mas da “Loja dos 1.400”/CHINA com mais de 1.400 milhões de habitantes ─ um nível nitidamente superior (quase 5X).]
Utilizando as Rotas do Norte
(trilhos comerciais)
E se não for por baixo sendo por cima (centro da Europa/região do Ártico), com o Império Chinês querendo recuperar momentos passados de glória (recuando-se às origens, a 200 AC), na sua expansão já em curso (iniciada em maio de 2017 pelo presidente chinês Xi Jinping com um investimento de 70 biliões de dólares) e podendo-se já antecipar no presente o futuro (entre eles o nosso), a ressuscitar a ROTA DA SEDA: um desejo já partilhado há mais de 500 anos por Portugal desejando ligar comercialmente a China à Europa (ultrapassando-se pela 1ª vez e com o navegador português Bartolomeu Dias o Cabo das Tormentas em 1488 e aí abrindo-se as portas a Vasco da Gama e à descoberta da Índia em 1500) ─ querendo ligar os continentes por via marítima ─
Unindo dois Continentes
(Ásia e Europa)
Anteriormente tendo sido revisitado por Marco Polo (por terra e com todas as dificuldades inerentes) dando origem ao seu extraordinário relato de viagem à Ásia (“As Viagens de Marco Polo”) e às cortes do imperador mongol Kublai Khan (entre 1271 e 1295), no presente e face à indiferença do Mundo (esperneando com a crise instalada nos EUA, na credibilidade do Dólar e nos seus aliados Ocidentais) ─ unindo-se à Rússia e formando um bloco alternativo (aos EUA) e igualmente poderoso ─ com o novo “Império em Ascensão” podendo deslocar num futuro próximo o eixo e o centro do Mundo de EUA/Washington para China/Pequim (e face aos constantes ataques a tudo o que é russo ou chinês), a aproveitar apenas o momento (proporcionado por alguém) regressando ao palco global e demonstrando continuar tudo bem e em andamento.
Ligando Terra e Espaço
(da Terra até Marte)
Virando progressivamente ─ China e Rússia (apesar do imenso dinheiro investido pelos mesmos, continuando sob ordens norte-americanas, a Europa persistentemente ao ataque) ─ as costas à Europa. E assim como numa história básica e de desfecho previsível, com a China a atirar-se para a “Polar Silk Road” (“Rede da Seda Polar”) ─ não sendo por baixo (com os adiantamentos avultosos distribuídos pelo Ocidente) sendo por cima (entre amigos partilhando fronteiras) ─ colocando mais uma vez em alerta (terrestre & marítima) o Ocidente e extrapolando o conflito (estrategicamente, pois quando se está a perder, é aproveitar tudo) para uma outra dimensão: antes da vez do Espaço (com sondas russas/chinesas, depois da Lua, a caminho de Marte), lidando-se já com o Ciberespaço.
[Enquanto o Globo Terrestre estiver económico-militarmente dividido em três partes distintas ─ o Hemisfério Norte Ocidental (os poderosos dominando), o Hemisfério Norte Oriental (os poderosos querendo dominar) e o Hemisfério Sul (os dominados) ─ nunca teremos sossego: nem os pobres morrendo de fome/doenças/guerras, nem os ricos digladiando-se/matando-se/entre si e no caminho inevitavelmente esmagando-nos. Daí o desprezo pelos independentes ─ uma praga atual ─ tentando colocar-se (estrategicamente/em seu benefício) entre ambos (ricos e pobres).]
(imagens: Unsplash.com/Vidar Nordli-Mathisen
- Pixabay.com – Pixabay.com/Gerd Altmann → rt.com)
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A China de Xi Jinping − A Nova Rota da Seda e a Ascensão do Império do Sol
[Em simples trocos, com alguma carência de órgãos, num ensaio (não sobre a cegueira, mas) incidindo sobre nós.]
Seguindo-se ao
“Investimento em Espiral”,
o
“Investimento em Linha Reta”
− Nesta nova fase visto como
“A Curva-Perfeita”.
O Cinturão Econômico da Rota da Seda (E a Rota da Seda Marítima do Século XXI) |
Hoje, a recriação desta antiga rede de comércio tornou-se um dos maiores desenvolvimentos infra-estruturais, econômicos, políticos e de integração de povos que acontecem no mundo. Os países da massa terrestre euro-asiática, do leste da China para o oeste da Europa, estão sendo gradualmente reunidos em um mercado contíguo que abrange 60 países e 60% da população, 75% dos recursos energéticos e 60% do PIB no mundo. E onde há cooperação, comércio e contatos entre diferentes povos e culturas, a guerra e a destruição são mantidos longe do horizonte imediato. (Thoth3126.com/03.07.2018) |
Depois de anos e anos de investimento chinês em “ESPIRAL” (século XX) estrategicamente inserido e aplicado − de uma forma aparentemente indiscriminada e sem critério (pelo menos para nós, os capitalistas ocidentais, católico-romanos e súbditos da única grande potência Global os EUA) − um pouco por todo o Mundo (por todos os cinco Continentes incluindo até os países Árabes produtores/como a Arábia Saudita ou não produtores/como o Egito de petróleo), eis que a China cumprindo os desígnios das suas chefias políticas (e ideológicas) e os desejos das mesmas em se tornarem e afirmarem como a grande alternativa Comunista-Capitalista (“Um País Dois Sistemas”) ao sucessor (ainda presente mas já e inevitavelmente em processo de decadência) do grande “Império Romano” – o grande “Império dos Excecionais” ou “Império Norte-Americano” – opta pelo cumprimento da distância que ainda lhe falta para finalmente concluir “O seu Destino e o Desígnio dos Seus Líderes” (numa caminhada iniciada nos tempos da China Imperial, prosseguida nos tempos de Mao Tsé-Tung e chegando ao presente com o presidente Xi Jinping), no percurso restante para a concretização desse “Grande Feito” seguindo (para alguns, mais adormecidos) surpreendentemente o caminho mais curto (entre dois pontos), erguendo-o e implementando-o agora não em curva (para numa 1ª fase se dispersar e comunicar) mas em clara linha reta (para numa 2ª fase se introduzir e transportar): vendo a linha RETA e agora (nesta fase evolutiva da Expansão Económica Chinesa, já seguida e acompanhada pela sua cada vez mais forte expansão Financeira, baseada não só no Dólar como sobretudo no Ouro) como a CURVA PERFEITA e (depois da proliferação da Loja dos 100/200/200/…) iniciando (ou reiniciando) a construção da sua “ROTA da SEDA”.
Treacherous Trading: Dangers of the Silk Road (What is the Silk Road?) |
In spite of its name, the Silk Road was not one single road, but rather, a network of roads that connected the East and the West. It may be remarked that this name was only given quite recently, as it was coined in 1877 by the German historian and geographer, Ferdinand von Richthofen. ‘Officially’, the Silk Road was established when the Han Dynasty of China began to trade with the West, commonly said to be in 130 BC. This overland route continued to be used up until AD 1453, when the Ottoman Empire, which had conquered Constantinople in that year, decided to stop trading with the West, and therefore closed the routes. (ancient-origins.net/01.03.2018) |
Rota da Seda ligando logo dois extremos − a Ásia à Europa – atravessando o Médio-Oriente (territórios árabes alguns deles produtores de petróleo), tocando ainda África (por vias laterais e secundárias já com presença e investimento chinês) e desse modo face ao “Mundo e aos Poderes então Vigentes” reclamar o seu Lugar face ao seu crescente Poder: simbolizando um grande país (em território/população) como o já é a China, já grande potência Económico e Financeira Global (no futuro obviamente militar) anunciando a todo o Mundo a chegada do novo império o “IMPÉRIO do SOL” − com centro na Ásia e “epicentro em Pequim”. Com a Rússia de Putin − de uma forma inteligente, sabendo da importância para a Rússia e olhando para o Futuro do Mundo (como uma grande potência que é) − a juntar-se à China (ou não partilhassem ambas o mesmo Continente a Ásia) deixando a Europa a Pensar e os EUA (do Alto da sua “Sabedoria” e como se verifica a nível interno) perdidos (entre imbecilidades) e nem sequer a olhar.
Sendo esperto e inteligente e reconhecendo o valor do dinheiro, com o nosso Presidente (Marcelo, “só com um L”) não podendo ignorar todo o poder dos chineses (Xi Jinping á grande), a virar-se para o espelho (connosco logo atrás) dizendo “Toma e Embrulha”:
Com o investimento chinês a atravessar energia, banca, seguros, saúde, etc.; Só em 6 anos (2010/16) com a China a investir em Portugal mais de 7000 milhões de dólares (8% do total investido na EU e mais de 3% do nosso PIB um valor elevado/perigoso);
E finalmente com a China progressivamente a tomar conta de toda a EDP e da REN e a atirar-se às Seguradoras (Fidelidade), à Banca (Millennium/BCP) e até à Saúde (grupo Luz Saúde).
Daí a opção de Marcelo “nada digas, deixa andar” aproveita para passear. |
Uma rota desde há cerca de 10.000 (8 milénios antes do nascimento de Jesus Cristo) começando a ser estabelecida entre a Ásia e o Ocidente (ligando-os pelo Extremo-Oriente) − usada para o comércio da seda – mais tarde e pela diversificação de investimentos e partilha de outros trilhos comerciais, tocando e como que por “contágio” levando ao desenvolvimento de territórios próximos e ao florescimento de grandes Civilizações (como por exemplo e entre várias, a do Antigo Egito). Tendo sido já proposta no passado recente (2005) e na sua versão marítima como “Património da Humanidade” e agora no presente (2019), em toda a sua totalidade e com projeção no futuro (tão próximo), podendo-se materializar como o marco histórico da declaração universal (e em chinês) da Nova Ordem Mundial (com tradução num Manual de Instruções, mas não em inglês, certamente que em chinês, não sei se em português).
Belt and Road brings positive changes to the world (Building bridges: Constructing new infrastructure is one way to improve the trade situation) |
I often ask my students: imagine your day if there were no electricity. The iPhone would be useless; there might be difficulties getting to the university; the lecture theatre would be plunged into darkness; there would be insufficient light to study and no TV in the evening. At a second level, a whole range of consumer goods, including books and newspapers, would disappear. The Belt and Road Initiative’s (BRI) investment in electricity provision literally empowers the people whose lives are transformed as a result. The second effect I would highlight is trade facilitation. In the United Kingdom there is a saying that “time is money”. The more time it takes to move goods, the more costly they will be, and less trade will be the result. Building new infrastructure is one way to improve the situation, but the China-Europe freight trains point to another way to achieve the same result. By improving logistics and smoothing customs procedures, China and its trading partners have demonstrated a less costly way to achieve the same result. (Richard Griffiths/ telegraph.co.uk/01.05.2019) |
Dez mil anos depois do início desta Aventura com o atual Presidente Chinês (XI JINPING) a reinventar a rota anterior com a “NOVA ROTA DA SEDA” convidando todos à festa (os outros) − realizada na sua “inauguração” em 14 de Maio de 2017 − estimada só no projeto (inicial) em 70 biliões de dólares (talvez mesmo em papel de origem norte-americana): ficando para eles (a China) o Ouro para o que for mais importante. E como seria de esperar até pelo nível de investimento chinês em Portugal (antes com as pequenas Lojas dos 100, hoje com grandes Áreas Comerciais, antes comercializando Pilhas agora sendo donos da nossa Eletricidade) – em toda a EU o país onde o investimento tem mais peso no total da sua economia (e desse modo podendo-o mais facilmente “influenciar”) − e pelas particularidades pessoais (e ditas pró-liberais) de Marcelo Rebelo de Sousa (um político situacionista, como a palavra indica adaptando-se muito bem a qualquer situação, seja o observador ou o observado ou uma mistura de ambos) − um verdadeiro Camaleão – com o nosso Presidente e representante em Pequim a “sair muito feliz” (da sua curta visita) com o “grau máximo” atingido nas relações Luso-Chinesas (no consulado de Portugal em Macau, certamente que para “gáudio” dos chineses aí residentes), visitando Tiananmen e ainda um Templo Budista (não falando para não perturbar, mas enviando/mesmo que em código morse um sinal) – “uma no Cravo, outra na Ferradura” – para no final apontar tal como um forte e dedicado Dirigente de Estado (um Líder Carismático) − além do mais sendo um expert máximo na manipulação e conquista dos Média e sobretudo na arte de difundir essa dependência (mantendo-a e reforçando-a entre o seu próprio público toxicodependente) – a direção a seguir-mos dando ainda maior prioridade aqueles que já dela usufruem: sem sequer se questionando sobre outra direção ou sem mesmo se incomodar sobre qual será a nossa opinião (como desde sempre fizeram no Antigo/Novo Regime).
(textos/imagens: Thoth3126.com – ancient-origins.net − telegraph.co.uk)
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A Rota da Seda – vestígios
A Rota da Seda contribuiu na sua época para o desenvolvimento de todo o mundo. Desde a China, passando pelo Egipto ou pela Mesopotâmia e chegando até ao Ocidente, ela deu início ao mundo tal e qual hoje o conhecemos. Até que Vasco da Gama descobriu a Índia e os oceanos a substituíram.
Figura dum veado
(originalmente pintado)
Quando olhamos para estas imagens de construções edificadas há mais de 1.700 anos em pleno continente asiático, perguntamo-nos frequentemente se somos nós que não nos desenvolvemos ou se eles existiram mesmo. Como assim uma lenda pode ser uma história e os adereços poderão ser sempre implantados.
Neste caso particular as construções descobertas fazem parte de um cemitério localizado na região chinesa de Kucha, atravessada no passado pelas extensas caravanas da Rota da Seda, que ligavam através de milhares de quilómetros a civilização da imensa China à Europa do Império Romano.
Túmulos construídos em tijolos
(orientados na direcção norte)
Quando as caravelas portuguesas se lançaram sobre as ondas do oceano Atlântico, o que os seus comandantes pretendiam resumia-se simplesmente ao cumprimento de duas referências fundamentais (comuns a qualquer sociedade ou cultura em expansão): a aventura (cultural) e a descoberta (económica).
No caso da Rota da Seda o processo cultural e económico é muito semelhante ao período dos Descobrimentos portugueses, só que concretizado por terra em vez de o ser pelo mar. Que o diga Marco Polo o mais conhecido europeu a ter viajado pela China, utilizando os intrincados caminhos que constituíam a Rota da Seda.
Ocupantes enterrados nos túmulos
(únicos sobreviventes de roubos sucessivos)
E no meio deste grande acontecimento foram os portugueses através de Vasco da Gama e da descoberta do caminho marítimo para a Índia, que acabaram por contribuir com o passar dos anos para o abandono progressivo desta lendária rota terrestre – onde o Oriente contactava o Ocidente.
Poderíamos imaginar grandes caravanas de camelos partindo da longínqua e misteriosa China, carregados de mercadorias maravilhosas e nunca vistas por cá e dirigindo-se para os confins da terra – até as embarcações se verem e com o mar a lá estar: transportando para o lado de cá um mundo até aí desconhecido por nós e construindo nos dois sentidos a maior rede de trocas do Mundo Antigo.
(imagens – livescience.com)