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Dinossauros-Voadores (c/Apêndice)

Sexta-feira, 10.05.19
  1. “MORCEGO”

 

[Um já extinto (o “Morcego”), o outro ainda andando por aí (o Albatroz).]

 

“A new Jurassic scansoriopterygid and the loss of membranous wings in theropod dinosaurs”

(Min Wang, Jingmai K. O’Connor, Xing Xu & Zhonghe Zhou/08 May 2019/nature.com)

 

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“Morcego”

Ilustração da vida e do meio ambiente do animal-voador e extinto

Ambopteryx longibrachium

(Min Wang)

 

Dos 7 aos 77 anos (como diria a revista TINTIN) sempre na procura incessante da concretização dos nossos “SONHOS de CRIANÇA (numa possível manifestação de Memórias/Culturas Ancestrais, potencialmente sendo-nos inatas e por algum tipo de transmissão hereditária revelando-se ao longo da nossa Vida), eis que um grupo de investigadores e cientistas liderados pelo Dr. MIN WANG (Academia Chinesa de Ciências) descobre o que poderá ser um descendente dos DINOSAUROS THEROPODA entre os quais se incluem as AVES: não sendo como poderíamos pensar ser (“à primeira vista e de longe”) um ALBATROZ uma ave-marinha da subordem dos Dinossauros bípedes – mas de uma outra espécie certamente com alguns traços familiares e comuns relativamente à anterior (elementos de ligação), mas tendo a parir de uma determinada fase (da sua Transformação) sofrido uma evolução diferenciada.

 

E aí entrando em cena (vista não como um exemplo de evolução efetiva/depois de adaptada sendo adotada, mas sendo um exemplo de evolução provisória/por algum motivo interrompida e ficando-se por um nível experimental) o “AMBOPTERYX LONGIBRACHIUM”, uma criatura de cerca de 200 gramas, assemelhando-se a um MORCEGO e tendo vivido há mais de 160 milhões de anos no sítio onde os seus FÓSSEIS foram agora descobertos − na CHINA.

 

“Its membrane wings, supported by a long, pointed wrist bone, make this species unique among theropod dinosaurs, and its existence shows that feathered wings were not the only way to go airborne during the period of dinosaur-bird transition.”

(Sarah Slote/inverse.com/08.05.2019)

 

Ambopteryx-longibrachium.jpg

“Morcego”

Um Dinossauro capaz de voar

Utilizando Asas semelhantes aos dos Morcegos

(Min Wang)

 

Levando MIN WANG − assim como os seus outros colegas deste grupo de pesquisa e investigação desta instituição de Ciência chinesa, “Jingmai K. O’Connor, Xing Xu & Zhonghe Zhou” – e depois da concretização da descoberta destes fósseis, a afirmarem que este “Morcego” seria o exemplo pratico e verificado (agora que finalmente confirmado, pela descoberta dos seus fósseis) de uma rutura (com os seus Antepassados Comuns) verificada na linhagem comum dos THEROPODAS dando origem ao aparecimento do AMBOPTERYX LONGIBRACHIUM (e mais tarde à sua extinção):

 

E se agora se começa a falar deste exemplar (o tal Morcego) mesmo que há muito tempo (milhões e milhões de anos) já extinto − não tendo ao contrário da AVE sobrevivido ao Impacto do Asteroide (ocorrido há uns 66 milhões de anos em Chicxulub no México)− sendo conveniente recordar até para o SALVAR (aproveitando a História da passagem deste Morcego-Dinossauro pelo Ecossistema Terrestre) que relativamente ao outro descendente de Dinossauros ainda presente por cá e igualmente com capacidades de voar (a tal ave) o ALBATROZ, o mesmo poderá estar a acontecer com ele e com as suas diversas famílias/exemplares, continuando a diminuir (em quantidade pela crescente falta de qualidade dos Oceanos cada vez mais abandonados e poluídos) e desaparecendo de vez um certo dia.

 

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“Morcego”

Como visto de cima um descendente dos DINOSAUROS THEROPODA

Surgindo de uma rutura na sua linhagem comum

(Min Wang)

 

  1. “APENDICITE”

 

[Enquanto que por cá e por este cantinho (no Algarve e pelo “meio envolvente”, convidando a trabalhar ou então e como única alternativa a passear) depois de dominados pelos JUSTICEIROS e pelos CONTABILISTAS (todos doutores-especialistas-certificados, uns sem-nada-na-cabeça/com boa memória-fotográfica/mas sem eficácia visível e no entanto nota 20, outros sem-nada-na-cabeça/sem memória-fotográfica/e cálculos minimamente-satisfatórios e eventualmente nota 10), nos vemos agora (e pelos vistos definitivamente) enredados na teia (cada vez mais emaranhada e confusa, por mera incompetência educacional/cultural profunda e crescente) montada por esta Nova Espécie de POLÍTICOS (neste caso para além de portugueses sendo profissionais − por mais capazes − e como tal, tendo empregos de preferência público-privados, em muitos lados e desde que pertencendo dado direitos entretanto adquiridos ao Arco-da-Governação) combinando o que há de pior da dupla Justiceiros (juízes, advogados, etc.)/Contabilistas (gestores, economistas, etc.), proporcionando-nos sucessivamente e ao “mais alto nível” espetáculos no mínimo insultuosos e deprimentes (para já não falar na revolta instalada desde há muito tempo e de alto-a-baixo em muitas classes profissionais, constantemente utilizadas por estes “POLÍTICOS” atuando em seu único benefício, neste caso eventualmente e pela proximidade eleitoral − e podendo originar como resposta a essa ação para a maioria extrema, reações sociais e a vários níveis e interligações, violentas),

 

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“Apendicite”

Apesar dos sinais e alertas, não se notando diferença-política

Entre um Dinossauro com Asas e um Outro com Membrana

(guiadacidade.pt)

 

Como o concluído e registado hoje na  (nossa) Assembleia da Republica tendo como protagonistas (ou Predadores) esses ditos (e assim se afirmando defensores da Causa Pública) “POLÍTICOS” e como vítimas da ocasião (sendo vilipendiados apenas por exigirem o cumprimento do contrato legal e oficialmente registado, no fundo e por associação da mesma forma e com o mesmo método com que PPC, sem vergonha, sem remorso e no seu interesse e do seu Governo, “virava novos contra velhos”) um sector profissional os PROFESSORES (como poderia ser outro sector qualquer e como pelos vistos será de novo, ao fim de apenas alguns dias e ao serem de novo atraiçoados, os MOTORISTAS), meramente utilizados pelos partidos ditos do Arco-da-Governação (PS/PSD/CDS) e sem nada poderem fazer em contrário os outros não pertencendo a esse Arco, pelos visos só servindo (por hereditariedade, herança ou direitos adquiridos) nas mãos de alguns (BE/PCP/VERDES/PAN) − levando um SIM e horas depois um NÃO: confirmando-se que tal como no Futebol (de onde por acaso alguns destes dirigentes políticos têm vindo)  na Política e para Eles “O que Hoje é Verdade Amanhã poderá ser Mentira” e que  simultaneamente e para nós (os restantes, os excedentes) “No Final quem se Lixa será sempre o Mexilhão”. Estando-se portanto na presença de “Outro Tipo de Dinossauros”, não Evoluindo e no entanto tal e qual como Zombies, recusando-se a aceitar estarem já mortos e extintos.]

 

(imagens: eurekalert.org − discovermagazine.com − discovermagazine.com − guiadacidade.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:40

O Coelho

Sábado, 17.03.12

A confiança de todos era total e as brincadeiras não tinham fim

 

O meu amigo coelho sempre foi um animal muito estimado por todos os outros habitantes da terra onde vivia desde o seu nascimento, tendo para além disso um grande espírito de ajuda e de solidariedade, para com todos os seres que o rodeavam e que ele achava serem todos muito importantes, não só para a sua felicidade como para a preservação da natureza que a todos protegia sem distinção. Gostava muito de passar horas a fio a passear pelos campos, observando o mundo irrequieto que o rodeava e a vida saltitando entre os vales, planícies e serras, que formavam num conjunto para ele inconfundível, o retrato do seu belo e apaixonante percurso de vida.

 

As recordações de infância são a luz que nos ilumina no nosso caminho

 

Em criança era um coelho muito atrevido, divertido e que gostava muito de viajar. Os seus pais não o largavam na sua educação, acompanhando-o em todos os seus episódios mais importantes da vida e participando nas suas aventuras como se de seus colegas se tratassem. Como qualquer outro animal, o gosto pela aventura e pelo desconhecido misterioso, levava-o muitas vezes a sonhar com terras fantásticas, onde tudo era belo e natural e onde todos os seres viviam em paz e harmonia, mantendo sempre e sem hesitar, um espírito forte e sem cortes e no entanto puro e juvenil, com amizade, amor e partilha. Ainda recordando em imagens profundas de memória e de cultura de grupo, o seu pai partindo para mais uma viagem, a sua mãe companheira de brincadeiras com as amigas preparando o almoço e ele feliz com a sua presença, nesta bela paisagem oferecida: os sentimentos são como que uma aragem que percorre levemente o nosso corpo, acariciando-nos sempre que acha importante assinalar a sua presença e voltando de novo, sempre que nós queremos e precisamos dela.

 

Os momentos de rutura fazem parte da consolidação da nossa personalidade

 

Na vida do coelho aconteceram coisas boas, más, outras nem tanto como isso, momentos dos quais já nem se lembrava e aqueles intervalos que mesmo sem noção de tempo e de espaço, o moldaram para a vida e para a compreensão do mundo que o rodeava. Qualquer episódio da sua vida poderia ser interpretado como uma fase da sua caminhada de aperfeiçoamento e adaptação ao meio ambiente que com os outros partilhava e deste modo compreender muito mais facilmente, que tudo isto não passava de uma sucessão de acontecimentos imprevisíveis, que ocorrem por acaso e por necessidade na vida de todos e que devemos aceitar por respeito aos outros, mas sempre com a certeza de que só uma atitude de diálogo e compreensão, nos pode oferecer tudo o que o mundo põe à nossa disposição: mesmo um espetáculo imprevisto e negativo – como a destruição do nosso refúgio permanente – pode transformar-se numa nova festa de iniciação e na criação de um novo mundo, como se de um renascimento se tratasse. E disso precisa a alma de todos, mesmo as do coelho.

 

As regras até poderão ser importantes mas não podem ser anteriores ao facto ocorrido

 

Um dia de brincadeira infantil e irresponsável, é um momento de felicidade para qualquer animal, que ficará registado para sempre na sua memória e que terá repercussões importantes na sua relação com as outras espécies, também partilhadas pela natureza. Mas porque será? A partilha de espaços postos à disposição de todos na reprodução de momentos de ócio e de prazer – sem a intervenção de regras exteriores a essa atividade – só pode proporcionar o aparecimento de polos de desenvolvimento e inovação comportamentais, que podem levar a um envolvimento societário progressivo e à criação de novos elos de convivência e compreensão, opondo-se deste modo a um mundo descaracterizado e crescentemente egocêntrico. Ora o coelho não era burro e imediatamente compreendeu na sua inconsciência juvenil – ainda desprovida de ética e de moral – que todos os momentos postos à nossa disposição devem ser sofregamente aproveitados, pois só das emoções fortes, é que resultam os sentimentos profundos. A convivência informal e sem objetivos predefinidos é fantástica e fundamental – como o movimento e o nomadismo são sintomas da presença de vida!

 

O comportamento num espaço depende da interpretação dos sonhos

                                

Os coelhos também sonham, mesmo quando estão a dormir. Os sonhos são um alimento importante para a nossa alma e o nosso corpo é o primeiro a reclamar a sua presença. Sem eles, os sonhos da nossa vida acordada não teriam qualquer interesse, pois o nosso ego não teria a indicação necessária para uma correta escolha do caminho a percorrer, no nosso quotidiano coercivo e por vezes aviltante – pela negação da nossa infância – mas dito real – pela opção do mercado pelo cliente adolescente, pós-armário. Mas os coelhos também pertencem aos sonhos. E este é um dos fatores mais importantes na concretização dos anseios de todas as coisas existentes à face da Terra, face aos acasos da vida, que só o são, porque ninguém os pretende compreender, nem integrar na história verdadeira da sua evolução – o mundo é um Universo Vivo em constante transformação e de aplicação não definitiva.

 

A vida proporciona-nos emoções coletivas como complemento ao vazio solitário da morte

 

A vida dos coelhos passa por diversas etapas. Essas etapas indicam fases de adaptação da vida desse animal, ao meio ambiente que o irá alimentar e socializar. A mais variada graduação da oferta vivencial, é-lhes oferecida como um bem escasso e difícil de reconstruir. Por isso é que alguns afirmam que tal estado e dimensão económica se irá forçosamente sumindo como o nosso prazo de validade, à medida que o tempo vai passando e o nosso corpo se vai desvalorizando. A teoria de mercado poderá estar correta, mas a natureza não é um desses mercados em crise ou expansão, conforme os gostos e intenções, mas e somente o espaço onde tal transação decorrerá: se eu adquiro algo transformo imediatamente esse sujeito de desejo, num mero objeto decorativo e dispensável.

 

(Ilustrações – O Livro das Histórias do Coelho – Tom Seidmann-Freud – Berlim – 50 Watts)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:11