ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Areias da Terra, Areias de Marte
“Com as Tempestades de Areia sendo fenómenos atmosféricos suscetíveis de ocorrerem em vários objetos rochosos circulando no interior do nosso sistema planetário (Sistema Solar), acontecimentos como os ocorridos em Marte com o planeta a ser quase que completamente envolvido por uma espessa e impenetrável camada de poeiras (em maior, igual ou menor extensão), poderão igualmente suceder noutros objetos semelhantes e até próximos, como o será o caso do planeta Terra.”
Olhando para o planeta Marte (um corpo à nossa medida, tão perto ele está de nós) muitas vezes com o único objetivo de ao olharmos para o mesmo (e como se fosse um espelho) podermos estar a recolher provas (sinais, vestígios) de que alguma vez na sua história poder lá ter existido Vida (podendo o aspeto do Planeta Vermelho ser uma consequência do passado e um retrato do nosso futuro),
Fig. 1
Deserto do Sahara
Tempestade de Areia
Julho 2018
Em 31 de julho de 2018 e observada a partir da Estação Espacial Internacional (ISS), com uma grande Tempestade de Areia (fig. 1) a atravessar todo o deserto do Sahara (o maior deserto da Terra) ─ fazendo-nos lembrar a última grande Tempestade Marciana (como aquela que pôs definitivamente KO o Rover Opportunity), aí cobrindo quase todo o planeta. |
Por vezes no meio da nossa neblina mental (provocada por um quotidiano monótono e extremamente tóxico) orientada numa única direção e como se nada as interligasse (fazendo tudo parte de algo mais), desprezando todas as restantes opções (direções), não reparamos não ser necessário olhar para os outros nem neles tentar encontrar uma nossa possível projeção, para de uma forma ou de outra mas de acordo com a maioria encontrarmos a nossa alternativa (opção de Vida):
Fig. 2
Niamey, Níger
Tempestade de Areia
Maio de 2020
Em 6 de maio de 2020 com uma Tempestade de Areia oriunda do deserto do Sahara e com centenas de metros de altura ─ “Cool, Weird & Scary” (rt.com) ─ a envolver com um tom vermelho/alaranjado a capital do Níger (Niamey): com uma impressionante muralha maciça de areias (e de poeiras) avançando sobre a capital e ameaçando todos os seus residentes. |
Bastando olharmo-nos de cima-a-baixo (tanto o Homem como a Terra) para sem recorrermos ao espelho (seja-o literalmente ou noutra projeção Marte) ─ e já que temos a patente exclusiva do Centro ─ compreendermos definitivamente que o que ali e acolá se passa é apenas mais um dos muitos produtos da mesma linha de montagem, sendo neste caso a Terra e Marte réplicas derivadas (diferenciadas e complementares) de um mesmo molde.
Pouco importando o Espaço/Tempo e integrando um mesmo conjunto (o Sistema Solar) tudo o que se passasse em Terra se passasse igualmente em Marte (e vice-versa):
Fig. 3
Niamey, Níger
Tempestade de Areia
Maio de 2020
Tempestade de Areia (em Niamey/Níger) engolindo todos os edifícios aparecendo no seu caminho ─ e como que transformando o dia em noite ─ aparentemente não causando danos materiais nem vítimas humanas, mas podendo transportar consigo partículas/agentes infeciosos (como a bactéria da meningite) dando origem a outros surtos (perigosos) epidémicos. |
Tal como acontece com as Tempestades de Areia ocorrendo num planeta aparentemente do passado e (para já) declarado oficialmente morto, ocorrendo igualmente num planeta ainda considerado do futuro pois comprovativamente (mesmo visto à distância, com todas as suas texturas e os seus coloridos) possuindo Vida.
E existindo Tempestades de Areia em Marte ─ por vezes envolvendo quase todo o planeta ─ existindo as mesmas na Terra ─ para já muito menos intensas.
(texto: apoiado em artigos rt.com ─ imagens: 1/Ricky Arnold/Twitter
e 2/3/Francesco Strazzari/Twitter em RT)
Autoria e outros dados (tags, etc)
O Poder da Terra
Observando o poder da NATUREZA (apenas um entre muitos, com muitos mais por identificar) exercido sobre o sudoeste da costa de ÁFRICA (zona fronteiriça entre a Namíbia e a África do Sul) − com um intruso meteorológico vindo de terra (movimentando-se por via aérea) a invadir uma região do sudeste do oceano ATLÂNTICO (separando o continente africano do continente americano) – deparando-nos com uma imagem por satélite (SUOMI NPP da NOAA/NASA) obtida do Espaço (exterior à Terra), mostrando-nos uma extensa e espessa camada de nuvens, constituída por poeiras e areias, cinzentas e a altas altitudes e dirigindo-se de terra (sentido este/oeste) para o mar.
Fronteira Namíbia/África do Sul
(envolvendo o Rio Laranja)
25 setembro 2019
(Suomi NPP)
Um fenómeno tendo ocorrido ontem por volta das 14:25 (locais) e estendendo-se por uma área bastante extensa rodeando a norte e a sul o Rio Laranja (Orange River) − separando a Namíbia da África do Sul – com o vento levantando e transportando consigo pequenas partículas (de areias e de poeiras), circulando e flutuando (suspensas) no ar e provocando (como consequência visível/sentida) a nível da estratosfera (mais afastada da superfície) uma grande Tempestade de Poeira e a nível da troposfera (mais perto da superfície) poluição atmosférica (causando problemas respiratórios) e fraca visibilidade. Levando ao encerramento dos aeroportos (da região afetada).
Fronteira Namíbia/África do Sul
(envolvendo o Rio Laranja)
21 outubro 2018
(Suomi NPP)
No entanto e para descanso dos residindo a sul (no Hemisfério Sul) − salvo raras exceções − mas não tanto pelos residentes a norte (no Hemisfério Norte), com as areias & poeras levantadas nesta região fronteiriça entalada entre os territórios da Namíbia e da África do Sul (H.S.) a ser considerada insignificante (mesmo negligenciável) face às originadas no Deserto do SAHARA (H.N.) − uma das maiores fontes em todo o Mundo de produção de poeiras. Num Evento semelhante já anteriormente observado (21 outubro 2018) precisamente na mesma zona e com uma espessa camada de nuvens (de areias e poeiras) a formar-se na atmosfera. Com os céus a ficarem temporariamente vermelhos sobre a Baia Alexandre (África do Sul).
(imagens: earthobservatory.nasa.gov)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Tempestade Vermelha ataca a ISS
“À medida que a Tecnologia se desenvolve a um ritmo acelerado e surpreendente, em contramão e incompreensivelmente o Homem parece regredir mentalmente e exponencialmente.”
Na passada segunda-feira (dia 26 de Março) e enquanto alguns (mais interessados) observavam a transmissão em direto oriunda da Estação Espacial Internacional (figura 1/ISS) – orbitando o nosso planeta a cerca de 400Km de distância – algo de estranho (por não devidamente esclarecido) se passou em seu redor (como se pode ver pela alteração de tonalidade) sendo registado pelas câmaras deste (grande) satélite artificial (e além do mais tripulado).
Fig. 1
Estação Espacial Internacional
(ISS)
Num momento em que na Terra (já com mais de 4,5 biliões de anos) ainda se discute se devemos ou não pensar em partir do nosso planeta – à procura de Outros Mundos e de Outras Terras, como o fizeram os Navegadores na sua Conquita dos Oceanos – de modo (único) ao Homem poder garantir desde logo o seu Futuro (já que a Terra como o Sol não duram para sempre), por cá nada se passa senão a inquietante, progressiva e acelerada degradação mental do Homem (bem espelhadas nas sua Elites e no seu puro e dedicado oportunismo) deixando-nos prever Tempos (talvez mesmo a muito Curto-Prazo) no mínimo preocupantes: (1º) ficando-se muito admirado (agora e com este último incidente) pelo Facebook nos ver meramente como um Produto/uma Coisa (não pagam logo de que é que estavam à espera?) – falando-se para nos entreterem/enrolarem em falhas (de seguranças) – (2º) e verdadeiramente siderado (como animais ditos racionais) por todas as Ideias e Ações (propostas e levadas a cabo) se basearem apenas no ACREDITO porque foram ELES que disseram!
Figs. 2-3-4-5
ISS sob Ataque Vermelho
(Março 2018)
“Num Mundo cheio de Mentes Brilhantes, mas onde são os Idiotas a deterem o Poder.”
Como se pode constatar pela sequência de imagens anterior (2/3/4/5) com a ISS a ser subitamente invadida por um clarão de luz avermelhada (antes não visível) parecendo dirigida e como que envolvendo a estação espacial: aparecendo e desaparecendo pouco tempo depois (e por mera curiosidade/coincidência originando um corte temporário na transmissão) num fenómeno de origem desconhecida e entre outros entretanto ocorridos e não completamente esclarecidos sugerindo as mais diversas explicações e (até) associações – podendo até ser um fenómeno natural (de origem/associação terrestre) ou então artificial (com intervenção externa afetando a Terra e recuperando de novo as Teorias da Conspiração/ entre outras o sempre previsto, presente, mas nunca concretizado, Planeta X).
Fig. 6
A Terra também sob Ataque?
(Março 2018)
Em Terra (e apesar da desvalorização e não divulgação do incidente alegadamente ocorrido no Espaço) com outros fenómenos um pouco estranhos (pelo menos para nós os leigos) a ocorrerem (na mesma semana e nas proximidades), pelo período de tempo em que ocorreram e por algumas similitudes entre eles (contestáveis) sendo por alguns associados ao ocorrido na ISS: atingindo aqui países europeus (da Europa Central/Leste como a Bulgária, a Roménia, a Rússia e a Ucrânia/figura 6) – depois de um outro fenómeno simultâneo e associado (a tempestade de areia oriunda do Sahara) ter atingido a região do Mediterrânico (Oriental).
(imagens: nasa.gov – John/youtube.com/nasa.gov/ISS – Margarita Alshina/Instagram/eventregistry.org)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Tempestade de Areia
Um cenário numa tonalidade mais marciana do que terrestre
(tendo em comum as areias)
Numa clara demonstração do imenso poder detido (e exercido) pela Atmosfera (e pelas suas diversas camadas constituintes e sobrepostas) sobre a evolução do nosso Ecossistema Terrestre (onde todos vivemos),
‒ para além da presença e da intervenção da Litosfera (ex: sismos/vulcões) e da Hidrosfera (ex: inundações/tsunamis) ‒
Um fenómeno atmosférico originado no norte de África (no deserto do Sahara) e atravessando o Mar Mediterrânica (em direção à Europa) atingiu intensamente (na passada quinta-feira 22) toda a parte leste dessa região, especialmente (e como se pode ver pelas imagens) a ilha grega de Creta (localizada do sul do Mar Egeu e tendo como capital Heraclião):
Com uma Tempestade de Areia oriunda da Líbia a impactar violentamente sobre a 2ª maior ilha da região (e 5ª no Mar Mediterrâqnico), mesmo de dia impedindo a observação do Sol, carregando o ar de uma espessa (e por vezes irrespiravel) camada de poeira e dando ao céu uma tonalidade bem estranha (apesar de já por diversas vezes observada mas com menor intensidade ‒ como no sul de Portugal): em Albufeira com episódios semelhantes (e recentes) a limitarem-se às poeiras observadas (dando-lhe uma tonalidade acastanhada/avermelhada) cobrindo carros e outras estruturas (naturais ou artificiais).
Pelas 16:00 da passada quinta-feira com as areias do deserto do Sahara oriundas e compartilhando território líbio (África), após transporem a fronteira litoral e asvançarem sobre o Mediterrânico em direção a Norte (Europa), a atingirem violentamente e no seu trajeto a ilha grega de Creta, com as suas nuvens carregadas de uma espessa camada de poeiras (areias) a reduzirem drasticamente a visibilidade tornando o ar irrespirável.
E com esta Tempestade de Areia (Severa) vinda do Sahara (Reino dos Nómadas) e objetivamente dirigindo-se para cá (certamente cumprindo um plano da Natureza) ‒ como se tratasse de um Ataque oriundo da Líbia (em Guerra Civil) contra a Europa (tendo-a posto num ato ilegal e criminoso neste trágico estado) utilizando uma Arma Biológica (dadas as possíveis consequências negativas associadas) – a atingir (mais intensamente) não só a ilha de Creta como outras regiões da Grécia, Chipre, Turquia e Egito.
(imagens: severe-weather.EU/Noé Zufferey/kbrin/severe-weather.EU ‒ twitter.com ‒ watchers.news)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Mais a Sul já se vê o Deserto
“Somos nós que gerimos a nossa zona de conforto: nunca por sugestão mas sobretudo por nomadismo”.
Sair da nossa zona de conforto abandonando mesmo que temporariamente o nosso sedentarismo não natural, poderá ser um momento marcante da nossa vida e evolução neste fantástico e ainda misterioso planeta Terra: pelo menos alargando os nossos (até aí) limitados horizontes do conhecimento e da compreensão (levando-nos a assumir o nosso destino nas nossas próprias mãos), reconhecendo simultaneamente em todos os outros o seu papel fundamental e colectivo a desempenhar (no Universo).
Via Láctea – Sistema Solar
(Planeta Terra – Deserto do Sahara)
Neste caso o astronauta alemão Alexander Gerst aproveita alguns momentos livres da sua presença a bordo da ISS, para ir recolhendo a partir do espaço algumas imagens interessantes do nosso planeta – que até nos fazem pensar. Ou recordar?
Curiosamente os pensamentos do astronauta vão para o trabalho gigantesco senão mesmo utópico que seria irrigar com o nosso líquido mais precioso (a água), regiões desérticas e imensas como esta.
(imagem – livescience.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Sahara
O deserto fascina pela sua extensão, pela sua clareza de expressão e por todos os mistérios que encerra debaixo das suas dunas, móveis e impenetráveis. Aí o Homem limita-se apenas a ser uma parte do mundo e não em tentar dominá-lo. A paisagem esmaga pela sua beleza e vastidão, sendo cruel para quem, um dia pensar saber tudo sobre ela. A partilha é o segredo.
Tuareg
Timbuktu
Fezzan
A proliferação de vida num deserto como o do Sahara, não pode ser ignorada apenas por falta de visibilidade: o deserto já foi leito da vida e antes de florir de novo em toda a sua grandeza, é hoje um leito natural de segredos e de futuro. Apenas temos que o compreender e à sua imensa vastidão. Talvez então se compreenda melhor, o nosso papel neste mundo.
(fotos: NGM)