ALBUFEIRA

Que eu saiba em Portugal um criminoso só o é se assim se manifestar

(ou seja, se reclamar com o apoio de testemunhas, flagrante delito)

“Ricardo Salgado não tem nenhum bem em seu nome”

(SIC Notícias)

Carolina Salgado

O português (como um cobarde que é) só diz mal de quem pode ou de quem (apesar de todo o sofrimento às suas mãos) ainda gosta dele

Os mesmos democratas liberais que fizeram fortuna com a Revolução – destruindo as antigas empresas onde trabalhavam (por dentro) e não reconhecendo os seus antigos e adorados patrões (por fora) – são os mesmos que hoje em dia renegam o seu antigo Deus (através da figura do Espírito Santo posteriormente socializado), enquanto que ao mesmo tempo nos tentam convencer que nada têm (coitados/injustiçados). É que todos os oportunistas sabem que a história (deles) se repete e que aqueles agora caídos em desgraça amanhã poderão de novo recuperar a consciência e retomar de novo as rédeas do poder: como assim (afinal de contas estamos a falar da nossa elite e dos seus intelectuais à cobrança) têm bastantes conhecimentos e um curriculum deveras apreciável.

“Cada vez é mais evidente a enorme injustiça praticada: nem bens imobiliários têm”!

E o Circo lá vai continuar montado no seu lugar de sempre, apesar de todos os seus animais já terem morrido ou estarem em vias de facto.

(imagem – Web)

Ricardo Salgado proibido de falar com três pessoas

Ricardo Salgado

(antes e depois)

“Ricardo Salgado está proibido de falar com três pessoas, entre as quais o construtor civil que alegadamente lhe ofereceu um presente de 14 milhões de euros, em troca de informações de negócios em Angola. Detido na passada quinta-feira para interrogatório, o ex-presidente do Banco Espírito Santo chegou a pedir uma caução que não excedesse os 500 mil euros, mas vai ter de pagar três milhões”. (sicnoticias.sapo.pt)

Com a ajuda dos cinco dedos da mão de Deus

Poster

(The Keep Calm-O-Matic)

• Três pessoas? Pensei que eram mais!

• Mas afinal não o pronunciaram antes baseando-se nuns meros 6 milhões e agora querem-no levar a tribunal por 14 milhões e com uma ridícula caução de 3 milhões (como se a caução não fosse menos que 6 milhões, menos que 14 milhões e além disso com os milhões em causa vindos dum único negócio)?

• Mas afinal o estado de Angola é ou não uma pessoa de bem? Se eu fosse o José Eduardo dos Santos pedia desde já explicações ao governo português sobre o sucedido e dava início a um processo indemnizatório por difamação e danos causados – ao próprio e a Angola!

• Demonstrando inteligência superior a qualquer um dos representantes do Estado português Ricardo Salgado propôs 0,5 milhões pela sua liberdade condicional – no fundo a mesma situação em que todos nós basicamente vivemos – obtendo como resposta a ridícula contraproposta (senão mesmo deliberadamente provocadora) de 3 milhões.

• Entretanto vão-nos tentando convencer que o grupo Espírito Santo não tem nada a ver com o grupo Espírito Santo: na realidade quem acreditou no BPN bem que pode acreditar noutros milagres!

(imagens – blogs.sapo.pt/keepcalm-o-matic.co.uk)